(da Redação)
Um dos representantes da direita americana, o investidor Ken Langone, considerado um dos maiores doadores do Partido Republicano, diz que o topo da pirâmide social, a parcela do 1% dos mais ricos, sofre no momento uma "perseguição", coitados, que é comparável à ação de Hitler contra os judeus nos anos 30. Langone considera que há em curso uma "retórica populista contra os ricos". Mais uma vez, coitados. Ele acredita que os governos estão se voltando muito para as classes mais baixas e gastando muitos recursos com tais políticas. A comparação com a era nazista repercutiu mal em vários setores da política dos estados Unidos, mas trata-se de uma posição não difere muito, por exemplo, da que se lê na mídia brasileira. E o Partido Republicano americano também, como aqui, se opões a certos programas sociais de Obama. Recentemente, outro bilionário, que, aliás, obtém grandes contratos em estados governados por republicanos, reclamou do direcionamento de verbas federais para os mais pobres e escreveu que a "demonização racial" de Hitler repete-se agora como "demonização de classe". Não seria surpresa se Langone fosse convidados para escrever em algum jornal brasileiros defendendo a instituição da "bolsa bilionário" para ajudar ricos que estão recebendo menos verbas públicas do que acham que merecem.
terça-feira, 18 de março de 2014
Eleitor não quer que políticos eleitos interrompam obras dos adversários derrotados
por Eli Halfoun
Substitutos de governadores,
prefeitos e presidentes têm um ponto em comum: jamais valorizam o trabalho do
antecessor e costumam deixar inacabadas varias obras. Fazem isso para como se
diz popularmente não botar azeitona na empada do outro. Prejudicam a
população e se prejudicam porque o eleitor percebe que o que estava sendo feito
e podia ser bom não terá seguimento e, portanto, ficará muito pior.
Em seu discurso pré-eleitoral Lindbergh
Farias, o nome do PT para o governo do Rio, adotou o discurso de promessa uma de
continuidade e de reconhecimento do que de bom foi feito com a promessa de
seguir em frente com mais, muito mais, do que o antecessor fez. Como discursos e
promessas políticas não podem ser levados a sério, o eleitor acredita apenas na
esperança de um estado melhor, mas como em política esperança também não é nada
só nos resta esperar que alguém, um dia, aprenda que melhor do que começar uma
obra e concluir as que estão inacabadas e que não são poucas. (Eli Halfoun).
O comércio da fé
por Eli Halfoun
E na religião que a maioria da
população mundial busca a tábua da salvação e a maior esperança. Historicamente
tem sido assim, mas será que continuará sendo no futuro? A interrogação se faz
maior quando se toma conhecimento de “religiosos” que deveriam praticar o bem e
aumentar a fé e a esperança dos fieis, mas muitos as utilizam que utilizam apenas como
uma arma para extorquir e praticar todo tipo de crimes. Em recente reportagem o
jornal O Dia do Rio denuncia a participação de pastores e reverendos evangélicos
em crumes que vão de exploração financeira à violência sexual infantil.
Evidente que crimes religiosos não acontecem só em algumas igrejas evangélicas, mas é em algumas delas que, segundo a imprensa, está o maior numero de malfeitores que agem em nome de um Deus no qual certamente
não acreditam tanto como costumam pregar.
Do jeito que andam as religiões, é provável, muito provável, que um futuro não muito distante a fé na religião
passe a ser apenas uma utopia. Como acreditar em tudo o que as religiões preconizam
se há quem apenas as utilize para enganar e cometer pecados, pecados mortas. E
claro que a culpa não é das religiões, mas sim de quem as utiliza para cometer
absurdos. Afinal eles são a voz das religiões, mas felizmente não a voz de
Deus. Nesse caso o melhor e que ficassem calados. De preferência atrás das
grades. (Eli Halfoun)
Acordar cedo é preciso, mas dormir cedo a televisão não deixa
por Eli Halfoun
A televisão está mudando mais um
hábito dos telespectadores: parece que não existe mais a preocupação de exibir
programas em horários permitidos ao chamado grande público. Antigamente (e não
tão antigamente assim) dizia-se que os programas deviam ser exibidos mais cedo
porque a maioria do público precisava
dormir para acordar cedinho e ir trabalhar. O grande púbico continua acordando
cedinho para trabalhar, mas se quiser acompanhar os programas de entrevistas ou
telejornais dos finais de noite precisa ficar acordado até mais tarde, bem mais
tarde.
O fim de noite passou a ser início da
madrugada. Parece também que não existe mais a preocupação com a audiência dos finais
de noite porque é medida no dia seguinte. Assim os programas continuam indo ao
ar cada vez em horário mais avançado.
Nem todos merecem que se perca o sono: na mesmice que são as entrevistas noturnas
Danilo Gentili continua fazendo o programa mais descontraído: acabou com a formalidade
que esse tipo de programa de impunha.
O noivo “The Noite’ não mudou muito em
relação ao “Agora é Tarde” que o mesmo
Gentili apresentava na Bandeirantes: ele continua sendo o mais informal
apresentador e fazendo das entrevistas
um papo ágil e bem-humorado, o que
Rafinha Bastos, que tem um tom arrogante ( não é uma pessoa arrogante) quando conversa
com os convidados ou simplesmente faz uma piada. Essa semana Gentili recebeu a
jornalista Rachel Sheherazade que recentemente foi alvo de muitas críticas ao
dizer que o povo devia adotar um bandido um bandido, o que ela desfez com extrema simpatia ao dizer que é contra fazer
justiça com as próprias mãos e estar
absolutamente consciente de que suas opinião refletia o que a população
tem engasgado na garganta. A jornalista do SBT
revelou com Gentili seu lado simpático e feminino, o que sem dúvida fará
com que suas opiniões sejam melhor aceitas e discutidas. Sem que para isso ela
precise ser crucificada pelas mídias
sociais. Quanto ao “The Noite” desde as chamadas ficou claro que Danilo Gentilli não
mudaria seu estilo brincalhão, que é o
que o faz a melhor atração do final de noite. Entrevistas sisudas no final da noite só fazem com que o telespectador
adormeça. (Eli Halfoun)
É preciso estar atento e forte...
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Reprodução Internet |
(da Redação)
Fantasmas têm vida eterna. Ou não é a foto acima uma prova disso? Um nazista chileno abriu na cidade de Anacud, no sul do Chile, a Escola de Arte Augusto Pinochet, em homenagem ao assassino e corrupto que governou o país. Não satisfeito, adotou a suástica como logotipo da instituição. Ele ( o nome da peça é Godofredo Rodríguez Pacheco) diz que não se importa que o rotulem de nazista e seu objetivo e criar um partido político. A direita latino-americana - vide as sangrentas ditaduras do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, El Salvador, Chile, Nicarágua , República Dominicana, Bolívia, Haiti etc - é responsável por verdadeiros genocídios na região. E dá mostras de que não está inerte. No Brasil, grupos tentam relançar um partido político, a Arena, que foi, ao lado do MDB, o braço político da ditadura. A moda agora é o "golpe legislativo" ou o "golpe jurídico" , como o do Paraguai, de Honduras, o que estão tentando aplicar na Venezuela e, mais distante mas não menos importante, o da Ucrânia. Agora mesmo, o cordão fascista refaz a "Marcha da Família", que, há 50 anos, foi financiada e divulgada como uma das senhas para o golpe e que abriu espaço para a tortura, os assassinatos e a corrupção que vieram em seguida. Na grande mídia, especialmente nos últimos anos, instalou-se uma ala da direita raivosa que se expressa nos principais jornais, revistas, emissoras de rádio e de TV. Basta ser da direita ensandecida e até fanática para ganhar bons espaços. Praticamente não há nos grandes grupos de comunicação espaço para analistas democráticos. Os destaques e a presença diária vão para quem dá demonstrações rotineiras de racismo, elitismo, de ódio às políticas sociais, de extremo preconceito social, fascismo e golpismo. É só conferir na banca mais próxima. Há também um aparato de "!institutos" financiados - com semelhança ao Ibad e Ipes da década de 60 (instituições que recebiam milhões de dólares para "plantar" "denúncias" e artigos antidemocráticos na mídia)- agindo contra os interesses da maioria do povo brasileiro. Não demora, estarão inaugurando escolas em homenagem aos seus ídolos.
segunda-feira, 17 de março de 2014
Melhores do Domingão mostra que o telespectador sabe o que quer
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Mateus Solano. Foto Divulgação TV Globo |
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Faustão. Foto Divulgação TV Globo |
por Eli Halfoun
Todo ano quando Fausto Silva começa a
fazer chamadas para o premio “Melhores da Televisão fica moleza prever entre os
três indicados (também considerados vencedores) quem levara para casa o troféu entregue
no palco. Mais uma vez o publico mostrou que sabe o que e bom e sabe o que quer
pelo menos na hora de eleger trabalhos na TV, o que infelizmente ainda não se
repete nas urnas políticas. A entrega do premio do Domingão do Faustão virou
uma espécie de Oscar da nossa televisão e a festa de entrega dos prêmios não devem
nada a cerimônia do Oscar. A produção ´´e caprichada, os números musicais bem produzidos.
A reação da com perfeição a dimensão
dos artistas premiados Tata Werneck e Mateus Solano foram aplaudidos de pé, o que mostrou o reconhecimento do publico aos dois melhores de 2012, o que não
significa que os outros premiados também não tenham importância, mas confere
importância maior aos trabalhos de Tata e Mateus. Pena que o premio de melhores distribuído por
Fausto Silva só tenha olhos pra os trabalhos realizados na Globo, que precisa
olhar melhor para suas concorrentes em todos os aspectos. Do contrario o premio
também vira um monopólio. (Eli Halfoun)
Daniela Mercury pode receber premio internacional na luta da causa gay
por Eli Halfoun
Pela primeira vez o Brasil tem uma
indicada ao premio Glaad Media que homenageia ativistas que contribuíram para a
causa gay. Nossa representante é Daniela Mercury que ao assumir sua homossexualidade
abriu caminho para muitas outras uniões entre mulheres. Daniela concorre com
outros dez indicados: o ator britânico Charlie Condou, a jornalista Janet Till
da BBC, o ator indiano Yuran Khan, o padre ugandês Christopher Senyonjo, o ator
filipino Boy Abuda e a transexual chinesa Jin Xing. Daniela leva muita chance:
foi realmente uma guerreira ao assumir seu amor por outra mulher e mostrar um
amor intenso como todos os amores verdadeiros e inteiros. (Eli Halfoun)
A Crimeia decide seu destino
(da Redação)
As potências ocidentais usam em retórica o nome da democracia enquanto, na vida real, praticam políticas de apoio a golpes de Estados. Assim foi em Honduras e Paraguai, por exemplo, países onde a direita pôs em prática a nova fórmula do "golpe constitucional" que resulta de conspirações de bancadas do Legislativo ou de intervenções do Judiciário. O modelo golpista foi aplicado na Ucrânia. Não vale, portanto, a argumentação de que o referendo da Crimeia - ao qual compareceram mais de oitenta por cento dos habitantes, com mais de noventa por cento apoiando a reintegração á Rússia - foi "ilegal". Ilegal, antes,. foi o golpe fascista que destituiu um governo legitimamente eleito..
As potências ocidentais usam em retórica o nome da democracia enquanto, na vida real, praticam políticas de apoio a golpes de Estados. Assim foi em Honduras e Paraguai, por exemplo, países onde a direita pôs em prática a nova fórmula do "golpe constitucional" que resulta de conspirações de bancadas do Legislativo ou de intervenções do Judiciário. O modelo golpista foi aplicado na Ucrânia. Não vale, portanto, a argumentação de que o referendo da Crimeia - ao qual compareceram mais de oitenta por cento dos habitantes, com mais de noventa por cento apoiando a reintegração á Rússia - foi "ilegal". Ilegal, antes,. foi o golpe fascista que destituiu um governo legitimamente eleito..
domingo, 16 de março de 2014
Cony: tremendo gozador
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Alberto Carvalho e Carlos Heitor Cony na redação da Manchete. Foto: Acervo Alberto Carvalho |
Carlos Heitor Cony está completando 88 anos. Pelo andar da carruagem, vai chegar aos 98, 108 e até aos 118 anos. Vai ficar famoso no mundo todo por ser o homem mais velho do planeta - quiçá, da galáxia (como diria o ex-Presidente JK). Estará lúcido e ainda escrevendo suas memórias. Vai escrever o "Pilatos - Parte II", "Quase Memória, o Livro" e a "Revolução dos Caranguejos (O Ato e o Fato)". Isto tudo coçando a orelha no local onde foi atingido pela chapinha de cerveja atirada pelo Noel Rosa: - "Lá vem o filho do padre!" Ouvia sempre essa frase quando passava, de batina, na frente do bar, em Vila Isabel, onde o compositor e seus parceiros de cachaça se reuniam diariamente. Cony vai continuar escrevendo as previsões, psicografadas, do astrólogo Allan Richard Way, assinando o nome do repórter Robert MacPherson.
Cony é tudo que o Roberto Muggiati escreveu e eu acrescento mais: É um tremendo gozador e autor de "peças" dirigidas aos colegas de trabalho. Entre elas, a história da Mega Sena: " Numa segunda-feira, bem cedo, antes de vir para o trabalho, Cony passou numa loteria esportiva e fez um jogo da mega sena. O prêmio estava acumulado em 25 milhões de Reais e havia saído para um ganhador. Cony repetiu o número sorteado e seguiu para a redação. Chegou e pediu ao contínuo para trazer os jornais, pois queria conferir o resultado da loteria. Simulando uma enorme alegria, declarou que havia ganho o grande prêmio. Todos correram para conferir se era verdade. Examinaram o comprovante e constataram que os números batiam com os dos sorteados. Só esqueceram de observar a data da aposta. A notícias se espalhou pela empresa. O telefone não parava de tocar para felicitar o mais novo milionário da praça. Cony recebia as congratulações e ficava na dele. Fazia até projetos para quando recebesse o prêmio.
Assim que o Sr. Adolpho Bloch chegou na empresa recebeu a notícia pelo Jileno, chefe da portaria, que o Cony havia ganho na loteria. Imediatamente ligou para o Cony pedindo a sua presença em seu gabinete. Cony desceu para o segundo andar e a conversa que teve com o chefão ele não revelou, mas ficou claro que não foi muito agradável. Será que o Adolpho esperava um empréstimo daquele fortuna?
Cony além de ser bem-humorado é um homem justo. Ajudava as pessoas, dentro de suas possibilidades, e não pedia nada em troca. Não havia ninguém na empresa que não gostasse do Cony. Trabalhando com ele durante mais de 30 anos, nunca vi o Cony mal-humorado, sempre alegre e sempre com alguma ideia para sacanear alguém, no bom sentido, é claro. E eu sempre compactuava com ele. Quando o Cony passava por mim dizia: "castra sunti in falcibus etrurias, não vides?" Não sei se a grafia do latim está correta e também não sei o que significa, mas respondia sempre "Ave, Cony". E também nunca perguntei pra ele o significado daquela frase.
Quanto ao Cony chegar aos 118 anos, claro que é uma brincadeira, mas em se tratando do Carlos Heitor Cony, tudo é possível. (Alberto Carvalho)
sábado, 15 de março de 2014
Racistas riem à toa
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Foto: Reprodução O Globo |
Não deu outra. Autoridades esportivas fizeram cena e puniram de brincadeirinha o clube responsável pelas ofensas racistas ao árbitro Márcio Chagas da Silva. O Esportivo, de Bento Gonçalvres (RS), recebeu um multa irrisória (30 mil reais) e perda de mando de campo por três jogos. Não se sabe se, na esfera policial, os racistas foram identificados ou se há investigação em andamento. As campanhas contra o racismo já mostraram que, apesar de bem intencionadas, não funcionam. Os racistas devem achar que são piadas ou coisa de quem quer parecer que está combatendo o preconceito. A falta de ação das autoridades esportivas e civis está na raiz do aumento dos casos de racismo dentro e fora dos estádios. Já nas delegacias, na hora do B.O, a polícia tenta desqualificar o crime, raramente registra como racismo mas sim como uma leve "ofensa moral". As agressões nos estádios jamais resultam em cadeia para os racistas ou em suspensão e até eliminação dos clubes. Tudo acaba em tapinhas, promessa de que não acontecerá mais ou em campanhas cenográficas. A impunidade está fazendo o racismo crescer no Brasil. A impunidade e uma resistência elitista de parte de mídia que condena editoriais programas de cotas e iniciativas semelhantes e criou até um rótulo - o "racialismo" - para atribuir aos movimentos que combatem o preconceito racial um "tentativa de implantar" o racismo no Brasil. Uma cínica inversão de papeis.
Elenco do seriado "Big Bang Theory" renova contrato para mais três temporadas
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Leonard, Penny., Howard, Amy, Bernadette, Raj e Sheldon, a galera do "Big Bang Theory". Foto Divulgação |
Há sete anos no ar, um dos campeões de audiência nos Estados Unidos, o seriado "Big Bang Theory" (no Brasil, exibido pelo canal por assinatura Warner e pelo SBT) acaba de garantir mais três temporadas. As aventuras dos nerds Sheldon (Jim Parson), Leonard (Johnnu Galecki), Howard Hollowitz (Simon Helberg), Rajesh Koothrappali (Kunal Nayyar), Amy Farrah Fowler (Mayim Bialick), Bernadete Maryann (Melissa Rauch) e da lourinha Penny (Kaley Cuoco) são acompanhadas por cerca de 20 milhões de americanos. Para renovar o contrato, os atores do elenco principal pediram 1 milhão de dólares por episódio. Os nerds são cômicos - os roteiristas Chuck Lorre, Steve Molaro são excepcionais - mas ninguém duvida de que a lourinha Penny atrai boa parte da audiência.
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Kaley Cuoco em fotos reproduzida da revista Maxim... |
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...e na Esquire, em foto reproduzida pelo site Egostatic. |
Filme "Jogos Vorazes em Chamas" copia cenário do Sambódromo carioca...
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A "avenida", arquibancadas, frisas e camarotes. Reprodução |
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O recuo da bateria. Reprodução |
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A Praça da Apoteose. Reprodução |
(da redação da JJcomunic)
Os arquitetos romanos desenhavam seus grandes e pioneiros estádios em ovais ou em formato redondo. Nunca em linha reta. Houve até um estádio, o Circo Máximo, que tinha duas longas retas paralelas acompanhadas por arquibancadas, mas aquele também era um grande oval. Não havia nada parecido com o Sambódromo. Ao criar a chamada passarela do samba, Oscar Niemeyer simplesmente seguiu a tradição e a cultura. As escolas desfilavam historicamente nas ruas, em linha reta, o que estabeleceu o desenvolvimento linear dos seus enredos, assim como faziam, antes, as Grandes Sociedades. O Sambódromo apenas reproduziu a "avenida". Tanto que a única inovação, a Praça da Apoteose, não "pegou". Continua lá, é palco de shows, mas não da "evolução" especial das escolas como Darcy Ribeiro imaginou. As linhas do Sambódromo carioca foram reproduzidas em São Paulo e em Manaus. E agora, em Hollywood. Quem viu o filme em cartaz "Jogos Vorazes em Chamas" percebe que o apresentação dos competidores ao público, na "Capital", acontece em um estádio em tudo igual ao Sambódromo do Rio. Observe: estão lá a grande reta, as arquibancadas, as frisas, essas na parte de cima, camarotes abertos, recuos de bateria (que o filme nem precisa) e até a Praça da Apoteose, onde as bigas circulam à frente do "presidente". O "presidente", que aparece de costas, tem a sua tribuna oficial exatamente onde Niemeyer colocou a "tribuna oficial" da Praça da Apoteose. Um palco que raramente é usado, a não ser no dia da apuração dos resultados dos desfiles. Uma diferença é que o sambódromo hollywoodiano é cercado por altos edifícios. Mas no futuro, a "avenida" carioca também será assim. O primeiro espigão colado nas arquibancadas já está em construção. É o novo prédio da Brahma.
Não há dúvida, algum cenógrafo de Hollywood já desfilou em ala de gringo em uma das nossas escolas.
Os anormais: BBB sem sinais vitais de atividade cerebral
(da Redação)
Racismo, homofobia, referência debochada à tragédia de Santa Maria, "pena de morte" para vítimas da aids... Essas são apenas algumas "tiradas" das altas conversas dos tais confinados no indigente BBB. Certamente, tal nível não deve ser a média da juventude brasileira. Melhor acreditar que tal conservadorismo doentio é apenas a média mental dos jovens que se inscrevem para participar de um programa. Bom, mas liberdade de expressão está aí para que aqueles que sentem afinados com o nível da "casa" possam acompanhá-lo devidamente e enriquecer seus conhecimentos
E o pior é que o apresentador Pedro Bial vai lançar, dizem, um livro com todos os "discursos" que faz sobre os eliminados de cada paredão do programa. Cada leitor que se arriscar a comprar tal Big Book Brasil ganhará do SUS um eletroencefalograma para saber se o respectivo cérebro ainda registra impulsos vitais.
Racismo, homofobia, referência debochada à tragédia de Santa Maria, "pena de morte" para vítimas da aids... Essas são apenas algumas "tiradas" das altas conversas dos tais confinados no indigente BBB. Certamente, tal nível não deve ser a média da juventude brasileira. Melhor acreditar que tal conservadorismo doentio é apenas a média mental dos jovens que se inscrevem para participar de um programa. Bom, mas liberdade de expressão está aí para que aqueles que sentem afinados com o nível da "casa" possam acompanhá-lo devidamente e enriquecer seus conhecimentos
E o pior é que o apresentador Pedro Bial vai lançar, dizem, um livro com todos os "discursos" que faz sobre os eliminados de cada paredão do programa. Cada leitor que se arriscar a comprar tal Big Book Brasil ganhará do SUS um eletroencefalograma para saber se o respectivo cérebro ainda registra impulsos vitais.
Unidades pacificadoras não perderão a batalha contra os bandidos
por Eli Halfoun
O assassinato de policiais militares
que atuam em Unidades de Policia Pacificadora instaladas em várias comunidades cariocas não significa de maneira alguma que as UPPs não deram certo. Pelo contrário: é
a confirmação do acerto e só por isso a bandidagem está agindo: quer recupera o
espaço que perdeu para voltar a dar ordens como se fosse dona das favelas do
Rio. É claro que a política de segurança do Rio ainda não é a que esperamos e
precisamos, mas não se pode negar que pela primeira vez o Rio tem uma real política de segurança que está fazendo os marginais saírem das tocas porque
sabem que estão perdendo cada vez mais áreas de ação. Não é necessário ser
especialista em segurança para perceber que a atual estratégia da bandidagem é
desestabilizar, provocar e desacreditar as UPPs que são uma realidade instalada
no Rio e que serão aprimoradas cada vez mais até que nenhum bandido tenha voz
de comando em qualquer lugar da cidade. Evidente que se faz necessária uma ação
extrema para tirar do caminho da paz os bandidos que já ouvem o “perdeu”. Pois
é bandido, perdeu. E vai perder cada vez mais. O Rio ganhará essa guerra. (Eli
Halfoun)
Maluf só não vota em Kassab para o governo de São Paulo
por Eli Halfoun
Por enquanto o deputado federal Paulo
Maluf quer ficar bem na fita com quase todos os candidatos ao governo de São
Paulo e tem dito que embora ainda não tenha decidido seu voto pode
tranquilamente votar em
Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha
(PT). Maluf só não cita o nome de Gilberto Kassab (PSB), de onde se conclui que
para ele a candidatura de Kassab é carta fora do baralho, mas em se tratando
de Maluf a opinião pode mudar rapidamente e de acordo com seus futuros
interesses políticos. (Eli Halfoun)
Vamos olhar o racismo de frente. Chega de mentiras
por Eli Halfoun
“O racismo boleiro é uma irrupção do
racismo maior enraizado e disseminado na sociedade brasileira” - frase do texto
do jornalista Élio Gáspari sobre as
manifestações racistas que aconteceram recente no futebol denuncia que
precisamos promover una nova e ampla discussão em torno do racismo para que
aprendamos que não é mais possível´ que continuemos a nos enganar. Sabemos que
o racismo existe (e não apenas contra negros) e vivemos fingindo que não é real
desde que passe longe de nós. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 14 de março de 2014
Inventor de si - Carlos Heitor Cony comemora hoje 88 anos
Carlos Heitor Cony. Foto de J. Egberto |
Não
passa um dia sem que o leitor, ouvinte ou telespectador tope com uma opinião de
Carlos Heitor Cony na mídia. Aos 88 anos e com 40 livros publicados, contador
de histórias compulsivo, é jornalista, cronista, escritor, pintor bissexto,
pianista idem e “imortal”
por ROBERTO MUGGIATI (texto especial para a revista Contigo, publicado na seção Gente & Histórias)
O Cony salvou a minha vida. Ou, pelo menos, minha carreira. Em 1970,
incorri na ira do Adolpho Bloch porque deixei passar um texto do Magalhães Jr
que dava JK como nascido em 1900. O ex-presidente — amigo do peito do dono da Manchete — se dizia nascido em 1902.
Adolpho queria demitir sumariamente a mim e ao Magalhães. Cony, que eu mal
conhecia, veio em meu socorro: “Muggiati, mude sua mesa, esconda-se atrás de
uma coluna.” As pilastras de mármore da redação da Manchete ofereciam amplo refúgio. Escapei assim do olho do Adolpho
(e da rua) e continuei no prédio do Russell para me tornar o mais duradouro
diretor da revista Manchete. E,
ironicamente, para me tornar o “chefe” do Cony. Antes disso, fui chefiado por
ele na redação de EleEla, revista
mensal “masculina” — um oásis de paz em meio às outras redações, sempre à beira
de um ataque de nervos. Não tínhamos nem a angústia de procurar mulheres nuas
maravilhosas para esgotar cada edição: a censura só deixava publicar mulheres
em biquínis largos. Vivíamos uma bela rotina: às cinco e meia Cony fechava as cortinas da
redação e lotava seu carro de caronas para Copacabana, com direito a uma parada
no Chuvisco do Leme para comer doces. Foi nos intervalos de ócio da EleEla que Cony escreveu seu romance
mais transgressor, Pilatos. Foi lá
que comecei meu Rock: o grito e o mito,
cujo título ecoava O ato e o fato, o
livro de Cony que foi o primeiro berro de protesto contra a ditadura.
Aquela dolce vita não podia
durar. E voltamos à rotina das crises e demissões. Cony logo se tornou a Madre
Teresa dos demitidos. As demissões na Bloch vinham em ondas, como os pogroms dos cossacos na Rússia, pogroms que a família Bloch sofreu,
antes de escapar para o Brasil. O alerta geral nas redações era: “O passaralho
está voando!” Cony conseguiu salvar 90% dos demitidos. Uma bela ação
humanitária para quem se professa desencantado do mundo. Em seu último livro, Eu, aos
pedaços, ele reitera: “Sou contra a exata compreensão dos meus direitos de
cidadão e contra o impostergável dever de solidariedade.” No fundo, Cony se
envergonha de ser um homem bom.
Volto a ficar cara a cara com Carlos Heitor quarenta anos depois que nos
conhecemos. Apesar de insistir nos últimos vinte anos em se dizer “terminal”,
continua com a saúde firme. Só foi levemente prejudicado recentemente por um
desgaste na cabeça do fêmur. Implantaram-lhe um pino de titânio e hoje nos
aeroportos e em outros locais com detetores de metais o Cony é uma festa, BIP!
BIP! BIP! sem parar. Aliás, a palavra “aeroporto” lembra a Cony outra
deficiência sua, que moldou muitos aspectos de sua vida:
— Não sei se você reparou, eu falo areoporto,
nunca consegui pronunciar corretamente a palavra. Esta e outras.
Como o monarca de O discurso do
rei, procurou até um terapeuta, o fonoaudiólogo Pedro Bloch, primo do
Adolpho. Cony explica:
— Fui mudo até os cinco anos, Não dizia nada. Também, não tinha nada
para dizer. Era uma criança que vivia debaixo da mesa, vendo o mundo como o Tom
e o Jerry, vendo os personagens humanos de desenhos animados só da cintura para
baixo. Não tinha vontade nem necessidade de falar.
Dois dias depois, vou com Cony ao chá das quintas-feiras na Academia
Brasileira de Letras. (ele é “imortal” desde 2000.) Falante e cordial, oferece um belo contraste
ao menino calado foi outrora.
Nos primeiros tempos de escola, com seu mutismo e as palavras
tartamudeadas, Cony sofreu a perseguição dos colegas, aquilo que hoje se
cataloga como “bullying”. E aí estaria
a explicação para outro comportamento seu. Todo jornalista que se preza odeia o
patrão. Cony foi quase sempre “o amigo do Rei”. Particularmente com Paulo
Bittencourt no Correio da Manhã e com
Adolpho Bloch na Manchete. Ele me diz
que sua intimidade com o poder foi uma compensação pelos traumas e perseguições
dos tempos escolares.
Mas Cony precisaria buscar compensações bem maiores pelo fato de não ser
o verdadeiro Carlos Heitor Cony. Trata-se de uma fantasia que ele alimenta há
muitos anos, mas que, desta vez, me garante, é um fato incontestável. Aos dois
meses de idade, aconchegado no berço na casa de Lins de Vasconcelos — bairro
carioca onde nasceu — ele vive a sua experiência transcendental: é levado por
uma cigana. Sua mãe saiu de casa e deixou a irmã para cuidar do bebê. Duas
ciganas batem à porta, querem ler a sorte da tia solteira de Cony, ela se
recusa, quando pedem um copo de água a tia não recusa. As ciganas entram na
casa, uma distrai a tia, a outra faz a troca dos bebês. Quando a mãe volta e
vai ver o bebê, grita espantada: ‘Mas esse não é o meu filho!’ O pai é chamado
às pressas, o desespero é geral, mas não há nada a fazer. Sequer foi registrado
boletim de ocorrência. Muito sério, ele me garante que “é tudo verdade.” Não é
difícil perceber traços de cigano no rosto de Cony, descendente de franceses de
origem marroquina.
Outra decepção traumatiza o menino aos doze anos. Seminarista no
convento de São José, no Rio Comprido, é um dos doze meninos escolhidos para a
cerimônia de lava-pés na Semana Santa. Seu pai é redator do Jornal do Brasil e manda o fotógrafo do
jornal, Ibrahim Sued, fotografar a cerimônia. A foto do pé de Cony beijado pelo
cardeal sai na primeira página do Jornal
do Brasil, mas com a legenda totalmente equivocada, chamando-o de “um
pequeno órfão do Asilo de São José.”
Todo santo sofre seu martírio. Ainda nos tempos de batina, passando por
um botequim a caminho da igreja num domingo de manhã, Cony topa com um bando de
boêmios que prolongavam ruidosamente a noite em Vila Isabel “De
repente, um cara sem queixo, tuberculoso notório, larga o violão, pega uma
chapinha de cerveja e joga na minha direção. A chapinha raspa com força pela
minha orelha, passo a mão e sinto o sangue escorrendo. Corri até a sacristia.
Ao chegar, sem fôlego, exibi aquele sangue ao vigário. Era o testemunho da
minha fé. O vigário confirma: eu era um mártir.” O nome do agressor: Noel Rosa.
O caso do lava-pés provou a Cony que o jornalismo é uma mentira. Mas
isso não o impede de ingressar nas ditas lides, aos 19 anos, depois de largar a
batina. Ciente de que é muito tênue a fronteira entre fato e ficção, ele parte
para o jornalismo. Sem grandes ilusões. Na adolescência, apaixonara-se pelos
romances de Eça, Machado, Flaubert e Zola. Publica em 1958 o primeiro romance,
o único escrito a mão, O ventre.
— Por que resolveu escrever romances, Cony?
— Por nada. Excesso de imaginação e falta do que fazer.
A partir daí escreve outros romances, batucados nas teclas de uma
Remington portátil. Em 1975 dá uma parada e fica vinte anos sem publicar
qualquer livro. Em 1995, volta triunfalmente com Quase memória, o primeiro romance escrito ao computador e dedicado
à cachorra “Mila, a mais que amada.” Enquanto Cony digitava suas lembranças,
Mila morria a seus pés.
Também não lhe faltaram romances na vida real, muitos deles
transformados em
casamentos. Filhos (porque qui-los?): Regina Celi e Verônica
do primeiro casamento; André, de um relacionamento alternativo no início dos
anos 70. Em meados dessa mesma década, Cony aquietou-se no departamento
conjugal: casou-se com Beatriz, até hoje sua mulher eleita e companheira de
todas as horas.
Insisto em cobrar dele um romance longamente anunciado, mas que não
escreveu até hoje: Messa pro Papa
Marcello. Arredio, Cony diz que não tem mais energia para escrever
romances. Vai continuar publicando outros livros, mas não romances. Por falar
em Papa, pergunto a Cony se já alimentou a ambição de reinar no Vaticano.
— Quando era seminarista, sim. Eu era do ramo, por que não almejar o
topo? Mas, quando viajei no avião do Papa, em sua primeira visita ao Brasil, vi
que não gostaria daquilo. Você deve ter reparado no meu sorriso sarcástico, na
foto em que estou conversando com João Paulo II...
A certa altura, cansado da literatura, Cony resolveu pintar. Pinceladas
abstratas de acrílico sobre papel. O único óleo sobre tela é um pequeno
auto-retrato que mostra Cony como Raskolnikov — o estudante de Crime e castigo que mata duas velhinhas
a machadadas.
— Por que Raskolnikov?
— Nunca cometi um grande crime, apenas pequenos delitos sem importância.
Aspirava a um grande crime como o de Raskolnikov para poder expiar todas as
angústias que sempre me perseguiram.
Cony apega-se à vida, sem motivo justo. E não tem ilusões em relação ao
mundo. Sintetiza esta sua visão no final do romance maldito Pilatos. Um grupo de jovens canta e dança
na praia diante do sol carioca que nasce. Um passante comenta com o narrador:
— Estão felizes, hein?
— Estão mal informados — respondi. E afastei-me.
Humanista que se renega, Cony é brilhante no labirinto de suas
contradições e, apesar de tudo, insiste em escrever. Como ele
mesmo diz: “Um gesto tão infantil
como o de escovar os dentes, sentir na boca o gosto da espuma crescendo. Um
rito infantil que talvez nunca tenha mudado, é sempre o mesmo.”
(Publicado na revista Contigo
nº 1857, 21/4/2011)
Paulo Goulart: um grande homem e um ser humano maior ainda
por Eli Halfoun (*)
Não foram muitos os contatos
profissionais que tive com Paulo Goulart, mas mesmo assim guardo dele um
momento de carinho que me mostrou sua grandeza humana: ele quis me ajudar para
livrar-me de um problema que na época me angustiava muito. Insistiu ara que eu
fosse ao seu encontro em um endereço em Copacabana onde me apresentaria a pessoa
que com força espiritual poderia me auxiliar. Desencontramos-nos, mas jamais
esqueci a sincera preocupação de Paulo Goulart em querer me ajudar: seu gesto
o fazia anda maior como homem e era um gesto que se ampliava para todos os lados
sempre querendo ajudar as pessoas. O Paulo Goulart que eu conheci deve ter nos
deixado sorrindo e feliz para ir ao encontro de um novo tempo no qual acreditava
com entusiasmo e emoção. Não tenho dúvidas de que o grande (e não só no
tamanho) Paulo Goulart morreu tão feliz como viveu e fez viver a todos que
tiveram o prazer de conviver com ele. (Eli Halfoun)
* Observação da redação; O jornalista Eli Halfoun dirigiu a revista AMIGA, editada pela extinta Bloch Editores
Música brasileira de exportação é de doer no coração
por Eli Halfoun
Dói no ouvido, no coração e no
orgulho saber que a música brasileira que faz sucesso atualmente no exterior (e
aqui é claro) nada tem a ver com a verdadeira Música Popular Brasileira. É até
compreensível que a “estrangeirada” se identifique com o ritmo alegre que a faz
dançar, mas não a faz cantar simplesmente porque não tem letra que diga ou represente
alguma coisa. O sucesso do momento no exterior
é a tal de “Lepo Lepo” que parece
seguir a mesma trajetória de sucesso internacional da também inaudível e inexplicável “Ai se eu te
prego”. Assim fica comprovado que a música brasileira atravessa uma de suas
piores fases e que pode até divertir o mundo, mas desqualifica a verdadeira e
excelente música brasileira que já mostrou ao mundo o talento de, entre outros,
Tom Jobim. O sucesso dos “lepo lepos” musicais mostra claramente que também no
exterior o público desaprendeu a gostar e a exigir música de verdade, ou seja,
de qualidade. Ainda bem que é apenas uma fase e vai passar não demora muito. Se
não passar rapidamente nossa audição sofrerá por muito tempo. Até não aguentar
mais. (Eli Halfoun)
Humanizar os ídolos é um novo caminho jornalístico para a televisão
por Eli Halfoun
Roberto Cabrini é um bom repórter e
no comando do jornalístico “Conexão” no SBT tem apresentado excelentes
trabalhos investigativos de reportagens com denúncias e motivos para reflexão. Não
tenho dúvidas de que depois do programa exibido na última quarta-freira com
Ratinho como tema, Cabrini encontrou até sem querer a fórmula ideal para fazer do
“Conexão Repórter” um sucesso em audiência. Humanizar
os ídolos é um caminho que encontra mais facilmente a identificação com o telespectador
que sempre quer saber mais sobre os ídolos, quer saber na verdade que a celebridade
que admira é uma pessoa absolutamente igual a ele, o fã. Mesmo mostrando uma
riqueza financeira que o público sabia existir, mas nem desconfiava como e quanto
era, Ratinho mostrou também uma riqueza humana que o fará ainda maior como
apresentador - um apresentador extremamente popular porque sempre buscou na
simplicidade o segredo par conquistar o público que tem um Ratinho guardado
dentro dele em admiração e esperança. Com a simplicidade que é continuará sendo
sua maior riqueza Ratinho mostrou mais uma vez que o dinheiro só muda realmente
as pessoas que precisam dele para se afirmar. Mostrou também o caminho
jornalístico que pode fazer do “Conexão” um programa jornalístico popular com o
qual o público e o SBT se identificam muito mais. Cada vez mais. (Eli
Halfoun)
Prende e solta já vale para todos os prisioneiros do país
por Eli Halfoun
Os programas policiais costumam dizer
que a polícia prende os bandidos e a justiça solta imediatamente. É uma verdade
que já não vale só para bandidos armados que assaltam nas ruas, matam sem dó
nem piedade e sabem que serão presos (chegam aos distritos policiais sorrindo
porque conhecem o mecanismo) e soltos horas depois. Parece que esse procedimento
está se tornando praxe na Justiça que se ainda não manda solta já diminuiu em
muito as penas e as acusações dos digamos culpados maiores. Primeiro livraram
meia dúzia de mensaleiros do crime de formação de quadrilha. Agora é o
ex-deputado João Paulo Cunha que fica livre da acusação de lavagem de dinheiro,
reduz a pena e terá o benefício de responder pelas outras condenações em regime
semiaberto. A velha pergunta está mais viva do que nunca: afinal, que país é
esse?
quarta-feira, 12 de março de 2014
Espionagem interna nos Estados Unidos: a criatura se volta contra o criador
(da Redação)
Alguém já disse que em uma ditadura, além do perigo que significa a ação de um ditador à integridade da cidadania, risco grande é o "guarda da esquina", que segue a onda e se torna um ditadorzinho na sua área. Isso acontece muito no Brasil dos anos de chumbo e sangue. Cada sujeito ligado à ditadura e detentor de um cargo qualquer, um chefete qualquer de uma repartição sentia-se acima do bem e do mal e perseguia pessoas e favorecia outras. Ou seja, criado o "monstro" fica difícil controlá-lo. Quando foi revelado o gigantesco aparelho de espionagem americano, houve quem o considerasse normal. Apesar de os espiões alvejarem o Brasil, colunistas de revistas semanais defenderam orgasticamente a ação ilegal americana e criticaram Dilma Rousseff. Consideraram que a reação dela era coisa de jeca-tatu.. Posteriormente, colonizados que são, surpreenderam-se com a adesão da primeira-ministra alemã Angela Merkel às condenações à espionagem politico-comercial. "Como assim, o primeiro mundo também é contra", perguntaram-se. Vários outros lideres manifestaram-se em seguida contra o estado policial paralelo montado nos Estados Unidos dando ainda mais legitimidade à iniciativa do governo brasileiro.
Só que, como não podia deixar de ser, verificou-se logo em seguida que os cidadãos americanos não estavam protegidos contra a invasão de privacidade oficial. Ao contrário. Foram tão devassados como qualquer estrangeiro ou talibã assumido.
Ontem, caso mais grave foi revelado. O aparelho de espionagem é acusado de invadir computadores do Senado e roubar informações sobre um investigação conduzida pelos senadores sobre um programa de prisão e interrogatórios de supostos envolvidos com terrorismo durante o governo George W Bush. A acusação da investida dos espiões ao Senado é da senadora Dianne Feinstein. É uma violação à Constituição, segundo o Senado.
Alguém já disse que em uma ditadura, além do perigo que significa a ação de um ditador à integridade da cidadania, risco grande é o "guarda da esquina", que segue a onda e se torna um ditadorzinho na sua área. Isso acontece muito no Brasil dos anos de chumbo e sangue. Cada sujeito ligado à ditadura e detentor de um cargo qualquer, um chefete qualquer de uma repartição sentia-se acima do bem e do mal e perseguia pessoas e favorecia outras. Ou seja, criado o "monstro" fica difícil controlá-lo. Quando foi revelado o gigantesco aparelho de espionagem americano, houve quem o considerasse normal. Apesar de os espiões alvejarem o Brasil, colunistas de revistas semanais defenderam orgasticamente a ação ilegal americana e criticaram Dilma Rousseff. Consideraram que a reação dela era coisa de jeca-tatu.. Posteriormente, colonizados que são, surpreenderam-se com a adesão da primeira-ministra alemã Angela Merkel às condenações à espionagem politico-comercial. "Como assim, o primeiro mundo também é contra", perguntaram-se. Vários outros lideres manifestaram-se em seguida contra o estado policial paralelo montado nos Estados Unidos dando ainda mais legitimidade à iniciativa do governo brasileiro.
Só que, como não podia deixar de ser, verificou-se logo em seguida que os cidadãos americanos não estavam protegidos contra a invasão de privacidade oficial. Ao contrário. Foram tão devassados como qualquer estrangeiro ou talibã assumido.
Ontem, caso mais grave foi revelado. O aparelho de espionagem é acusado de invadir computadores do Senado e roubar informações sobre um investigação conduzida pelos senadores sobre um programa de prisão e interrogatórios de supostos envolvidos com terrorismo durante o governo George W Bush. A acusação da investida dos espiões ao Senado é da senadora Dianne Feinstein. É uma violação à Constituição, segundo o Senado.
Boni quer um novo e moderno método de julgamento para as escolas de samba
por Eli Halfoun
Homenageado pela Beija Flor com um
bom desfile, José Bonifácio de Oliveira, o Boni, ficou insatisfeito com a
colocação da escola e está reclamando embora diga que “não é choro de perdedor”.
Em entrevista parta a coluna “Gente Boa” de O Globo, Boni diz que o resultado
foi uma “armação política” (é provável, mas é difícil de provar) para
prejudicar a Beija Flor. Ele levanta uma questão antiga que precisa ser
discutida com urgência: acha que o modo como é realizado o julgamento do
desfile das escolas está ultrapassado e dá ao júri formado por poucos
convidados um poder exagerado. Boni, que durante anos foi o comandante maior
das transmissões carnavalescas da TV Globo, acredita que é preciso dar uma
maior abrangência ao julgamento incluindo o voto popular através da internet.
O julgamento do desfile das escolas
de samba tem sido criticado desde que os desfiles se transformaram na atração
maior do carnaval brasileiro, mas nunca se fez absolutamente nada para pelo
menos discutir o atual método e critérios, ou seja, basta uma nota baixa dada
com má intenção para derrubar uma escola. Também é preciso levar em conta, como
alerta Boni, o fato do júri julgar apenas o que é mostrado em frente a cabine
em que os jurados se encontram e, portanto, a escola pode vir mal em todo o
trajeto e apresentar-se bem diante dos jurados, o que melhora a nota e
prejudica as escolas que fizeram um bom desfile durante os 80 minutos que lhe
são permitidos para mostrar um trabalho que exige um ano de esforço, dinheiro e
muitos, mas muitos mesmo, sacrifícios.
Mais do que achar que o alerta de
Boni é apenas o choro de um perdedor é preciso com urgência encontrar uma nova
forma de realizar o julgamento. Jamais será uma fórmula perfeita: as injustiças
continuarão sendo cometidas, a choradeira sempre terá vez, mas com um novo
método existe a esperança de que o trabalho das escolas será julgado com menos
imperfeições por parte dos jurados. Às vezes “jurados” até de morte. (Eli Halfoun)
Prostitutas aprendem inglês para usar na Copa
por Eli Halfoun
Os torcedores que vierem para a Copa
do Mundo deverão ser recebidos com o padrão Fifa, que, aliás, a Fifa incentiva,
mas não paga. Receber turistas com educação, carinho e atenção é o que movimenta
o turismo de qualquer país, inclusive o nosso gigante pela própria natureza. Se
depender das prostitutas o carinho e a atenção serão fartos e poliglotas não só
na pratica gestual, mas também na oral. Ancelmo Góis informou ontem em O Globo que um grupo de
prostitutas está recebendo aulas de inglês na rua (é na rua mesmo) Prado Júnior
em Copacabana. Talvez
fosse melhor se recebessem aulas de português.
(Eli Halfoun)
Campos de Jordão será a nova "cidade da mentira"
por Eli Halfoun
Entre os próximos dias 18 e 22, Campos
de Jordão, em São Paulo ,
será transformada em uma espécie de "cidade da mentira". É que será a sede para a
58ª edição do Congresso Estadual de Municípios quando se reúnem pré-candidatos
a todos os cargos, além de prefeitos e, é claro, um batalhão de lobistas. São
esperadas entre muitas outras as presenças
dos presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos. A presidente Dilma já comunicou
que por motivo de agenda não poderá comparecer. São esperadas também as presenças
dos pré-candidatos ao governo paulista: Gilberto Kassab (PSD), Paulo Skaf
(PMDB), Alexandre Padilha (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). (Eli
Halfoun)
Eike Batista monta "brechó" para vender sobras de escritório
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Reprodução |
por Eli Halfoun
O ex-bilionário Eike Batista está montando o que se pode chamar de uma grande banca de camelô: resolveu vender na base do “quem dá mais” cerca de mil objetos utilizados nos escritórios de uma de suas empresas que funcionava no edifício Serrador, no Centro do Rio. Entre os objetos que fazem parte do leilão estão notebooks, mesas, frigobares, cadeiras, telefones, sanduicheiras, cafeteiras, garrafas térmicas, copos, lixeiras, persianas e móveis de escritório. É um "brechó" metido a besta. (Eli Halfoun)
A VENDA DO MATERIAL DE ESCRITÓRIO DE UMA DAS EMPRESAS DE EIKE BATISTA É AO VIVO. VEJA NO SITE DA SOLD LEILÕES ONLINE. CLIQUE AQUI
terça-feira, 11 de março de 2014
Deu no Portal Imprensa: Globo passa o rodo na redação. Demite 12 profissionais experientes mas anuncia 22 novas contratações
por JJcomunic
Como foi publicado neste blog há cerca de dois meses, o "passaralho" voou sobre o Globo. Foram demitidos 12 profissionais experientes, que já haviam passado por várias editorias do jornal. Serão abertas 22 novas vagas que se concentram principalmente na área digital. Nos grandes veículos, desde o ano passado, persiste uma onda de cortes que parece não ter data para terminar. Normalmente, o objetivo, por trás de fórmulas de "reengenharia", "reformulação" ou até mudança de foco de investimentos de grandes grupos (que deslocam interesse do jornalismo para áreas comerciais) tem sido um brutal corte de custos. Na maioria dos casos, quem ficou passou a acumular funções ou foram multiplicadas vagas para estagiários como forma de suprir lacunas em dezenas de redações. O "passaralho" pós-carnaval já é uma espécie de tradição na mídia brasileira. Após guardar os tamborins, alguns jornalistas já esperavam, de certa forma, a degola. O pior é que há rumores de que o samba vai atravessar em outras redações. Vamos torcer para que mais empregos não sejam sacrificados.
O texto em destaque, abaixo, é do Portal Imprensa, cujo link encontra-se ao fim da matéria...
Na última segunda-feira (10/3), Ascânio Seleme, diretor de redação de O Globo, divulgou comunicado para anunciar o desligamento de 12 experientes profissionais da redação do jornal e 22 novas contratações para o Rio de Janeiro e sucursais. A mudança, que iniciará no próximo dia 24 de março, visa abrir espaço para novos blogs e colunas.
"Depois de 6 meses trabalhando sobre uma nova estrutura capaz de fazer o nosso jornal avançar ainda mais no mundo digital, chegamos ao ponto de tocar as alterações necessárias para a sua implantação", explicou.
Paula Máiran, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, lamentou a medida em sua página no Facebook. "Fica minha solidariedade aos colegas demitidos e certamente que o nosso Sindicato Jornalistas Profissionais Rio vai cobrar esclarecimentos à direção sobre esse triste momento da história do Globo", escreveu.
De acordo com o texto, deixam o jornal os editores Orivaldo Perin, Cristina Alves e Ricardo Mello. Também saem as editoras assistentes Nivia Carvalho e Leticia Helena, além de técnicos de tratamento de imagem da fotografia.
Luiz Antonio Novaes, ex-editor executivo do jornal, assume no lugar de Perin em SP. Maria Fernanda Delmas atuará em "Economia" no lugar de Cristina Alves. Ana Lucia Azevedo vai para o "Globo a Mais" em substituição a Delmas. Gustavo Villela deixa "Economia" e assume "Acervo", cargo ocupado por Letícia Helena.
O diretor aproveitou para anunciar a criação de uma nova editoria — "Sociedade" —, que será comandada por William Helal Filho e abordará as notícias de "Ciência", "Saúde", "Educação", "Digital e Mídia", "Religião", "Sexo" e "História".
Além disso, as áreas de cobertura da publicação já começaram a ser separadas por temas. "País", "Mundo", "Sociedade" e "Esportes" serão coordenadas pelos próprios editores. Já "Rio" e "Bairros" serão gerenciados por Gilberto Scofield. Fernanda Delmas também cuidará de "Carros". "Cultura", que abrange o "Segundo", a "Revista", a "TV" e o "Rio Show" será coordenada por Fátima Sá. E "Estilo", que reúne "Ela", "Gourmet" e "Boa Viagem", passa a ser coordenada por Ana Cristina Reis.
Como foi publicado neste blog há cerca de dois meses, o "passaralho" voou sobre o Globo. Foram demitidos 12 profissionais experientes, que já haviam passado por várias editorias do jornal. Serão abertas 22 novas vagas que se concentram principalmente na área digital. Nos grandes veículos, desde o ano passado, persiste uma onda de cortes que parece não ter data para terminar. Normalmente, o objetivo, por trás de fórmulas de "reengenharia", "reformulação" ou até mudança de foco de investimentos de grandes grupos (que deslocam interesse do jornalismo para áreas comerciais) tem sido um brutal corte de custos. Na maioria dos casos, quem ficou passou a acumular funções ou foram multiplicadas vagas para estagiários como forma de suprir lacunas em dezenas de redações. O "passaralho" pós-carnaval já é uma espécie de tradição na mídia brasileira. Após guardar os tamborins, alguns jornalistas já esperavam, de certa forma, a degola. O pior é que há rumores de que o samba vai atravessar em outras redações. Vamos torcer para que mais empregos não sejam sacrificados.
O texto em destaque, abaixo, é do Portal Imprensa, cujo link encontra-se ao fim da matéria...
Na última segunda-feira (10/3), Ascânio Seleme, diretor de redação de O Globo, divulgou comunicado para anunciar o desligamento de 12 experientes profissionais da redação do jornal e 22 novas contratações para o Rio de Janeiro e sucursais. A mudança, que iniciará no próximo dia 24 de março, visa abrir espaço para novos blogs e colunas.
"Depois de 6 meses trabalhando sobre uma nova estrutura capaz de fazer o nosso jornal avançar ainda mais no mundo digital, chegamos ao ponto de tocar as alterações necessárias para a sua implantação", explicou.
Paula Máiran, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, lamentou a medida em sua página no Facebook. "Fica minha solidariedade aos colegas demitidos e certamente que o nosso Sindicato Jornalistas Profissionais Rio vai cobrar esclarecimentos à direção sobre esse triste momento da história do Globo", escreveu.
De acordo com o texto, deixam o jornal os editores Orivaldo Perin, Cristina Alves e Ricardo Mello. Também saem as editoras assistentes Nivia Carvalho e Leticia Helena, além de técnicos de tratamento de imagem da fotografia.
Luiz Antonio Novaes, ex-editor executivo do jornal, assume no lugar de Perin em SP. Maria Fernanda Delmas atuará em "Economia" no lugar de Cristina Alves. Ana Lucia Azevedo vai para o "Globo a Mais" em substituição a Delmas. Gustavo Villela deixa "Economia" e assume "Acervo", cargo ocupado por Letícia Helena.
O diretor aproveitou para anunciar a criação de uma nova editoria — "Sociedade" —, que será comandada por William Helal Filho e abordará as notícias de "Ciência", "Saúde", "Educação", "Digital e Mídia", "Religião", "Sexo" e "História".
Além disso, as áreas de cobertura da publicação já começaram a ser separadas por temas. "País", "Mundo", "Sociedade" e "Esportes" serão coordenadas pelos próprios editores. Já "Rio" e "Bairros" serão gerenciados por Gilberto Scofield. Fernanda Delmas também cuidará de "Carros". "Cultura", que abrange o "Segundo", a "Revista", a "TV" e o "Rio Show" será coordenada por Fátima Sá. E "Estilo", que reúne "Ela", "Gourmet" e "Boa Viagem", passa a ser coordenada por Ana Cristina Reis.
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Reprodução |
Playboy divulga novas fotos do ensaio de Mari Silvestre
Perdeu, Neymar. Bruna Marquezine grava cenas na praia. E mostra potencial...
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Reprodução site Pure People |
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Reprodução site Pure People |
VEJA NO PORTAL PURE PEOPLE O ÁLBUM (FOTOS DE DILSON SILVA/AGNEWS) DE BRUNA MARQUEZINE EM DIA GRAVAÇÃO NA PRAIA, CLIQUE AQUI
por Omelete
Ela tem apenas 18 anos. Mas a cada dia chama mais atenção pela beleza. A atriz Bruna Marquezine gravou cena da novela Em Familia, na praia, de biquini. Foi o que bastou para atrair o foco do paparazzo Dilson Silva, da AGNews. As fotos acima foram publicadas pelo Pure People. Mas a sequência de imagens deve ter batido uma espécie de recorde já que foi reproduzida em centenas de portais.
Ao contrário das siliconadas, das bombadas e das anabolizadas, das anoréxicas e de "barriga negativa" (a passarela do samba estava cheia dessas meninas equivocadas que parecem feitas de isopor, como as alegorias), ela exibe curvas saudáveis e autênticas. Nesse doce balanço a caminho do mar, vai longe. Com a vantagem de que demonstra talento já no seu primeiro papel de maior densidade. Mas muitos dos sites que publicam a sequência praiana da Bruna têm destacado o que é impossível não destacar:. Com elegante sutileza, este cronista da beleza nem vai falar. Basta ver o foto destacada acima. Perdeu, Neymar. E talvez o craque nem tenha tido a chance de ver Bruna indo embora neste ângulo inenarrável.
Renúncia pode retardar o julgamento de Eduardo Azeredo
por Eli Halfoun
Levar vantagem é, como sempre, o único
objetivo da renúncia de qualquer político que possa ser julgado por corrupção.
Nada de arrependimento ou confissão de culpa: esse foi o motivo que levou o
hoje ex-deputado Eduardo Azeredo a renunciar. Na verdade ele quer retardar o
processo e uma possível condenação. Deu
certo: agora seus advogados estão convencidos de que por conta da renúncia
pedida antes do julgamento do mensalão mineiro ele poderá ser beneficiado pelo prazo,
ou seja: é provável que a ação volte para a primeira instância porque ainda
está na fase de instrução. Como essa tem sido a jurisprudência do Supremo ara
os casos de foro privilegiado Azeredo ganhará mis tempo para ficar livre de uma
condenação. Política é sempre um jogo de enganar o eleitorado e como se vê até
a Justiça. (Eli Halfoun)
Pesquisa mostra que a fundamental mídia impressa está longe de ser engolida pela internet
Com o cada vez
maior alcance da internet qual é o futuro da mídia impressa e da televisão? Essa
é uma interrogação que tem provocado muita discussão entre profissionais e
especialistas em
comunicação. Um grande grupo de jornalistas acredita e até
afirma que jornais e revistas estão com os dias contados, mas outro grupo acha
que a mídia virtual jamais terminará, por vários motivos, com a necessidade e a
força da mídia impressa. Para os que apostam na derrocada da imprensa e perda
de audiência da televisão aberta, a jornalista Suzana Singer, da “Folha de São
Paulo”, mostra que as coisas não estão tão definidas quanto se pensa. Com base
em pesquisa feita com 18 mil entrevistas em 848 municípios pelo governo
federal, a jornalista mostra que o domínio da televisão ainda beira o absoluto:
97% dos brasileiros assistem TV, 65% todos os dias numa média diária de três
horas e meia. A pesquisa também quis saber qual telejornal o público prefere e
os números não tiveram nenhuma surpresa: a liderança ainda é do “Jornal Nacional”
da Globo para 45% dos entrevistados. Os outros telejornais citados foram o ”Jornal
da Record (16%) e o “Cidade Alerta" (8%) também da Record.
A pesquisa reforçou
um dado pouco discutido: rádio continua firme e forte: 60% dos brasileiros
ouvem rádio e desse total 21% ouvem rádio todos os dias durante três horas em média. Ao contrário do
que se supões nem todos os brasileiros vivem ligados na internet: 53% nunca acessa
a internet, “o que não diminui o potencial de crescimento quando se olha para
os mais jovens: na faixa entre 16 e 25 anos 48% navegam pela web todos os dias.
A mídia impressa resiste e vai bem: jornais impressos são lidos por um quarto
da população adulta, especialmente pela parcela de alta escolaridade. Segundo
Suzana Singer e com base na pesquisa
“a força do impresso não está na abrangência,
mas na confiabilidade: 53% dos entrevistados confiam sempre ou muitas vezes nas
notícias dos jornais enquanto só 28% tem a mesma confiança nos sites e blogs. Para
a experiente jornalista Suzana Singer “o fundamental é não perder o voto de
confiança do leitor”. Suzana escreve que “a luta pele sobrevivência consiste em
garantir um espaço relevante na internet, onde está a audiência do futuro,
mantendo o prestígio da marca do impresso.”.
Sempre haverá
espaço para os jornais, mesmo que diminua as oportunidades de emprego para
jornalistas. A história tem mostrado que jornalistas e jornalismo também resistem
a tudo. Melhor para o povo e a democracia que queiram ou não se faz
fundamentalmente a com presença e participação da imprensa. (Eli
Halfoun)
Ex-ministro cuida da campanha de Dilma na internet e mídias sociais
por Eli Halfoun
O jornalista Franklin Martins será o
responsável pela internet e mídias sociais da campanha de Dilma Roussef.
Franklin Martins foi ministro da Comunicação Social no governo Lula e acredita
que possa novamente ocupar o Ministério das Comunicações com a provável
reeleição de Dilma, que, aliás, não lhe prometeu nada, nem a ele e nem a
ninguém. A presidente tem por norma não negociar cargos. Faz muito bem. (Eli
Halfoun)
Fabiana Karla quer escrever mais livros infantis com inspiração pernambucana
por Eli Halfoun
A atriz Fabiana Karla ficou tão
empolgada com o lançamento de “O rapto do galo”, seu primeiro livro infantil,
que pretende dedicar-se ao gênero com mais assiduidade. Como fez em seu primeiro livro inspirado no
maior bloco de rua do mundo (o pernambucano
Galo da Madrugada) Fabiana buscará inspiração em outros temas de seu estado
natal. Pernambuco é repleto de boas histórias. (Eli Halfoun)
Foliões acham que Monique e Bárbara Evans brilharam no carnaval
![]() |
Reprodução/Site EGO |
por Eli Halfoun
Mãe e filha dividiram brilho no
carnaval: enquanto Bárbara Evans foi escolhida como a presença feminina que
mais brilhou no desfile de domingo no Rio, a ainda em forma mamãe Monique Evavs
foi eleita a presença de maior brilho da segunda-feira. Aos 57anos Monique
recebeu 35% dos votos na enquete do site Ego que também registrou 32% de votos
para Sabrina Sato e 16% para Mariana Rios que estreou como madrinha de bateria
da Mocidade. Monique é uma musa eterna do carnaval desde que inaugurou em 1987
o topless, que hoje quase todas fazem, mas olhando bem não deveriam. (Eli
Halfoun)
segunda-feira, 10 de março de 2014
Deu na revista Piauí: Manchete lembrada em quadrinhos...
(da Redação)
O jornalista e escritor Roberto Muggiati, que dirigiu a Manchete por mais de duas décadas, costuma dizer que se impressiona com o fato de a revista, embora extinta, não sair da memória dos brasileiros. Fotos e textos da Manchete ganham referências frequentes na mídia, no cinema, na TV, no teatro e em livros. É compreensível: a revista testemunhou em quase meio século os fatos, as transformações e a vida cultural e comportamental do Brasil. Diz Muggiati ao blog: "Manchete continua referência da História do Brasil. A Piauí, de março, publica dez páginas de uma história em quadrinhos, do Caeto, "Peixes de Aquário". Lá aparece "a melhor das galáxias", no dizer "severiano" de JK".
Para quem não frequentou as redações da Manchete no Russell, vale a explicação de bastidores: "quiça a melhor da galáxia" foi como JK, exagerando na oratória, definiu a revista, certa vez, durante um discurso em homenagem a Adolpho Bloch, que aniversariava. Naquele dia, JK adotou um estilo "severiano", como diz Muggiati. Severino Silva era o chef de cozinha da Manchete. Em ocasiões festivas era dublê de orador, com estilo gongórico, e também caprichava nos elogios ao velho Adolpho Bloch.
ATUALIZAÇÃO: Roberto Muggiati envia algumas precisas correções de rumo no texto acima. O blog agradece. "A partir daquele dia (do discurso de JK), quando esperávamos quarta-feira de manhã a nova edição da Manchete, o Alberto (Carvalho, secretário de redação da revista) perguntava: 'Já chegou a melhor da galáxia?' Lembra a palavra que o Severino inventou num discurso de aniversário do Adolpho?
'Essa figura inevolúvel de Adolpho Blochi' (ele pronunciava assim). Apenas um reparo histórico: o discurso do JK foi na famosa feijoada (de consolação) que o Adolpho ofereceu ao Justino quando o tirou da Manchete, em 1975, e me colocou no seu lugar. A partir daí, oferecer uma feijoada a alguém na Bloch virou sinônimo de destituir alguém de um cargo importante. Tinha também aquela de quando o sujeito ia sair do prédio talvez para nunca mais voltar, 'dê o melhor carro a ele', também adolphiana,
Dava até para fazer um glossário da Bloch, de tanta palavra inventada lá para se aplicar a situações e métodos peculiares da firma... O nome da peça é SEVERINO ANANIAS DIAS (não é rima, nem solução, pois devia se chamar Raimundo, vasto mundo...). É isso aí, Um abraço, Muggiati.
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