Com o cada vez
maior alcance da internet qual é o futuro da mídia impressa e da televisão? Essa
é uma interrogação que tem provocado muita discussão entre profissionais e
especialistas em
comunicação. Um grande grupo de jornalistas acredita e até
afirma que jornais e revistas estão com os dias contados, mas outro grupo acha
que a mídia virtual jamais terminará, por vários motivos, com a necessidade e a
força da mídia impressa. Para os que apostam na derrocada da imprensa e perda
de audiência da televisão aberta, a jornalista Suzana Singer, da “Folha de São
Paulo”, mostra que as coisas não estão tão definidas quanto se pensa. Com base
em pesquisa feita com 18 mil entrevistas em 848 municípios pelo governo
federal, a jornalista mostra que o domínio da televisão ainda beira o absoluto:
97% dos brasileiros assistem TV, 65% todos os dias numa média diária de três
horas e meia. A pesquisa também quis saber qual telejornal o público prefere e
os números não tiveram nenhuma surpresa: a liderança ainda é do “Jornal Nacional”
da Globo para 45% dos entrevistados. Os outros telejornais citados foram o ”Jornal
da Record (16%) e o “Cidade Alerta" (8%) também da Record.
A pesquisa reforçou
um dado pouco discutido: rádio continua firme e forte: 60% dos brasileiros
ouvem rádio e desse total 21% ouvem rádio todos os dias durante três horas em média. Ao contrário do
que se supões nem todos os brasileiros vivem ligados na internet: 53% nunca acessa
a internet, “o que não diminui o potencial de crescimento quando se olha para
os mais jovens: na faixa entre 16 e 25 anos 48% navegam pela web todos os dias.
A mídia impressa resiste e vai bem: jornais impressos são lidos por um quarto
da população adulta, especialmente pela parcela de alta escolaridade. Segundo
Suzana Singer e com base na pesquisa
“a força do impresso não está na abrangência,
mas na confiabilidade: 53% dos entrevistados confiam sempre ou muitas vezes nas
notícias dos jornais enquanto só 28% tem a mesma confiança nos sites e blogs. Para
a experiente jornalista Suzana Singer “o fundamental é não perder o voto de
confiança do leitor”. Suzana escreve que “a luta pele sobrevivência consiste em
garantir um espaço relevante na internet, onde está a audiência do futuro,
mantendo o prestígio da marca do impresso.”.
Sempre haverá
espaço para os jornais, mesmo que diminua as oportunidades de emprego para
jornalistas. A história tem mostrado que jornalistas e jornalismo também resistem
a tudo. Melhor para o povo e a democracia que queiram ou não se faz
fundamentalmente a com presença e participação da imprensa. (Eli
Halfoun)
2 comentários:
Para mim, acho que jornais ainda vão durar muito.Mas não crescem mais. A rapaziada lê notícias na internet, para eles é natural, por isso é que está crescendo muito.
Sou estudante de jornalismo, no primeiro período, na minha turma a maioria passou a ler algum jornal de papel só agora por insistência do professor. A galera da mesna idade que faz medicina, engenharia, ler jornal de papel? Negativo
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