por Eli Halfoun (*)
Não foram muitos os contatos
profissionais que tive com Paulo Goulart, mas mesmo assim guardo dele um
momento de carinho que me mostrou sua grandeza humana: ele quis me ajudar para
livrar-me de um problema que na época me angustiava muito. Insistiu ara que eu
fosse ao seu encontro em um endereço em Copacabana onde me apresentaria a pessoa
que com força espiritual poderia me auxiliar. Desencontramos-nos, mas jamais
esqueci a sincera preocupação de Paulo Goulart em querer me ajudar: seu gesto
o fazia anda maior como homem e era um gesto que se ampliava para todos os lados
sempre querendo ajudar as pessoas. O Paulo Goulart que eu conheci deve ter nos
deixado sorrindo e feliz para ir ao encontro de um novo tempo no qual acreditava
com entusiasmo e emoção. Não tenho dúvidas de que o grande (e não só no
tamanho) Paulo Goulart morreu tão feliz como viveu e fez viver a todos que
tiveram o prazer de conviver com ele. (Eli Halfoun)
* Observação da redação; O jornalista Eli Halfoun dirigiu a revista AMIGA, editada pela extinta Bloch Editores