por Eli Halfoun
Levar vantagem é, como sempre, o único
objetivo da renúncia de qualquer político que possa ser julgado por corrupção.
Nada de arrependimento ou confissão de culpa: esse foi o motivo que levou o
hoje ex-deputado Eduardo Azeredo a renunciar. Na verdade ele quer retardar o
processo e uma possível condenação. Deu
certo: agora seus advogados estão convencidos de que por conta da renúncia
pedida antes do julgamento do mensalão mineiro ele poderá ser beneficiado pelo prazo,
ou seja: é provável que a ação volte para a primeira instância porque ainda
está na fase de instrução. Como essa tem sido a jurisprudência do Supremo ara
os casos de foro privilegiado Azeredo ganhará mis tempo para ficar livre de uma
condenação. Política é sempre um jogo de enganar o eleitorado e como se vê até
a Justiça. (Eli Halfoun)
2 comentários:
Parece uma grande pizza. E a mídia caladinha. Vale lembrar que Joaquim Barbos foi até 2012 o relator do mensalão mineiro. O processo não andou antes, não andou naquela época e não está andando até hoje. Embora tenha acontecido bem antes, o STF preferiu fazer o famosos julgamento político da ação penal 470 às vésperas das eleições. A grande vergonha para o STF e para a justiça e que o crime do mensalão tucano já está livrando acusados por decurso de prazo, está tudo prescrevendo. E, repido, a mídia partidária fica caladinha.
Tudo armação, desde a demora no julgamento que já leva anos. É a prova definitiva de que o STF fez política e não justiça.
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