sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Hotel secreto para encontros amorosos secretos do presidente Hollande não era tão secreto assim

por Eli Halfoun
A imprensa francesa não tem dúvida de que o presidente François Hollande não foi muito criativo e discreto na hora de escolher o hotel para os encontros com a atriz Julie Gayet. O casal botava para quebrar em um hotel na Rue du Cirque, utilizado também para outros encontros secretos, mas nem tanto. Quem fez a revelação no livro “A Saga dos Amantes” foi o historiador Jean des Cars que conta ainda no livro que era nesse mesmo hotel que Napoleão, que seria o imperador Napoleão III, fazia tudo em 1848 com sua amante, a milionária inglesa Miss Howard. A revelação de digamos aventuras sexuais de famosos transformou o livro em um sucesso que já está na quarta edição. Falou em sexo falou de uma forma u de outra em dinheiro. (Eli Halfoun)   

Por essa ninguém esperava: Tiririca está entre os 25 melhores deputados do país

por Eli Halfoun
Quem achava que a eleição de Tiririca com esmagadora soma de votos transformaria a Câmara dos Deputados numa palhaçada ainda maior do que sempre foi, está tendo de abrir mão da descrença pelo menos em relação ao deputado Tiririca, que tem desempenhado seu trabalho com esforço seriedade e competência, o que costuma ser raro, muito raro, na casa. Segundo jornal oficial “Congresso em Foco”, Tiririca está entre os 25 melhores parlamentares do país. Para chegar aos melhores o “Congresso em Foco” pesquisou o trabalho e a presença dos 533 integrantes da Câmara. Tiririca está desmentido a velha máxima segundo a qual de quem não se espera nada não vem nada mesmo. No caso de Tiririca de quem não se esperava nada é que está vindo tudo. 

Só para lembrar a candidatura de Tiririca pelo PL São Paulo foi lançada por seu então presidente e deputado Waldemar Costa Neto com a finalidade de puxar votos para o partido. Tiririca puxou, mas Waldemar está se encarregando de tirar votos e filiados. No momento ele aguarda a sentença final do julgamento do mensalão e ao que tudo indica dessa vez não terá mãos para puxar nada já que ao que tudo indica estarão algemadas. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Fotomemória: a EleEla nos anos 80...

Lincoln Martins, que dirigiu a revista EleEla, envia para o blog a foto acima. Mostra parte da redação da revista nos anos 80. Da esq. para a dir., Alexandre Raposo, Leo Borges Ramos (o Barão), Rosana Pereira, Lincoln Martins, mestre Gualter Mathias Neto, diretor de arte Nicolas López e Jorge (Joca) Carvalho. Registro afetivo de uma época. Foto: Arquivo Pessoal.

Fogos de artifício são armas e não podem ser vendidos para qualquer um. Muito menos para black blocs

por Eli Halfoun
A morte do cinegrafista Santiago Andrade, assassinado enquanto cumpria sua missão profissional, levantou muitas questões, especialmente sobre a participação criminosa dos black blocs nas manifestações e colocou novamente em pauta uma antiga discussão que é a venda de fogos de artifício fabricados para alegrar e iluminar festas e não para matar como tem feito muitas vezes. Existem regras para adquirir qualquer tipo de artefato fabricado com pólvora, mas ainda assim é muito fácil comprar em qualquer estabelecimento especializado caixas e mais caixas de rojões. É como comprar legalmente e literalmente armas de fogo.
É preciso mais rigor na venda de fogo de artifício. Existem regras para que qualquer consumidor possa adquirir esse tipo de “brinquedo” mortal em uma loja, mas são regras nunca cumpridas: sabemos que em qualquer estabelecimento dito especializado é possível comprar qualquer tipo de fogos de artifício (busca-pé, bombinhas, estrelinhas, “cabeça de nego”, foguetes) sem nenhuma dificuldade - até porque existem muitas fabriquetas de fundo de quintal que produzem fogos de artifício e explodem levando pelos ares casas vizinhas e vidas inocentes.
A venda quase liberada de fogos de artifício já provocou muitos danos e não faz muito tempo deixou presos torcedores que mataram um menino. Médicos que fazem plantões de hospitais em festas juninas estão cansados de atender jovens que perdem dedos, a mão e outros órgãos do corpo brincando com fogos de artifício que está provado, matam mais do que divertem: não são brinquedinhos explosivos. São como se viu muitas vezes armas mortais.
É verdade que a população não sai por aí comprando rojões e mirando contra outras pessoas como fizeram e fazem os black blocs assassinos. Como é proibido proibir ninguém quer ou espera que a venda de fogos de artifício seja definitivamente proibida, mas nada impede que sejam feitas regras mais duras sejam feitas para que qualquer tipo de bombinha possa ser vendida para qualquer um. Esse qualquer um pode ser um black bloc e, portanto, um assassino que quer brincar de matar. (Eli Halfoun)

P. S. - Vale a pena ler e guardar essa frase que retirei de um artigo da jornalista Eliane Catanhede, na Folha de São Paulo. Diz aí Eliane: “Jogar um rojão em pessoas, sejam jornalistas, transeuntes, policiais contrapõe o legítimo e saudável direito de manifestação e doentia ação de vândalos” 

Overdose de rejeição faz Renan e Collor desistirem de apoio em Alagoas

por Eli Halfoun
Os eleitores alagoanos não correm mais o risco de ver os senadores Renan Calheiros e Fernando Collor juntos no mesmo palanque. A dupla sinistra pretendia unir-se em apoio a um candidato. O próprio Renan sugeriu deixar a idéia de lado argumentando que sua rejeição unida à de Collor derrubaria qualquer candidato: seria uma overdose de rejeição. Pesquisas mostram e que Renan não transferiria votos nem para o filho, que deve estar aliviado sem o apoio do pai. (Eli Halfoun) 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sindicato convoca todos os jornalistas do Rio para reunião de emergência hoje, às 20h

O Sindicato convoca todos os jornalistas do Rio de Janeiro para uma reunião de emergência hoje, às 20h, para discutir uma reação da categoria à escalada da violência contra os profissionais de imprensa em manifestações na cidade, que resultou na morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade.
O sindicato repudia veementemente qualquer violência praticada contra jornalistas em pleno exercício da profissão, independentemente da origem, e espera que os autores destas ações sejam devidamente responsabilizados, como neste caso que ocorreu na manifestação da última semana. 
A plenária dos jornalistas acontece hoje, às 20h, para discutir as condições de trabalho e ações para cobrar a responsabilidade de manifestantes, das empresas jornalísticas e do Estado na violência sofrida pelos jornalistas durante a cobertura de manifestações.m mártir.

Vamos todos para a rua em manifestação contra os black blocs

por Eli Halfoun
Não é de agora que a população vem mostrando repulsa contra os vândalos que se intitulam black blocs. Não passam de um bando de arruaceiros que, na maioria das vezes, não sabe o que faz e muito menos o que diz e quer. Agora são assassinos - não só pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, mas também pelas de outros pacíficos cidadãos (já que o próprio grupo fala em mais mortes em sua página na rede social). São mortes que o black bloc lamenta (pelo menos diz isso) sem perceber que tem a responsabilidade por essas mortes e que nenhuma demagogia barata será capaz de tirar das costas do black bloc. São assassinos sim e não deviam andar pelas ruas, muito menos covardemente mascarados ao lado do povo que quer sim manifestar-se, mas com gritos de paz acima de tudo. O black bloc tumultua e não permite que os verdadeiros manifestantes possam continuar manifestando-se: virou um perigo literalmente mortal participar de qualquer manifestação e dar de cara com mascarados que fazem o jogo sujo de quem não quer que o país proteste democraticamente.
Talvez a próxima manifestação do bem deva ser contra o black bloc assassino. Aposto que a população estará na rua em massa. A população não aguenta mais o black bloc. Resta saber até quando o black bloc continuará matando em nome de uma democracia que eles não sabem respeitar. (Eli Halfoun)
P. S. Há no coração de cada jornalista e de cada cidadão um sentimento de dor e de revolta. Estamos chorando mais uma vez a morte do povo. (E. H.)


Macaco olha o teu rabo: argentinos culpam o Brasil pela violência no país

por Eli Halfoun
O jornal argentino La Nación usou na maior cara-de-pau e desrespeito o Brasil como exemplo para falar da onda de assaltos e golpes que cresce no país que não cresce. O jornal diz que os golpes e assaltos praticados agora na Argentina, principalmente os que ocorrem em Buenos Aires “já fazem parte do cotidiano dos brasileiros de São Paulo e Rio de Janeiro”. A reportagem mostra que na Argentina no começo eram apenas punguistas que atuavam nas plataformas de metrô e depois começaram os furtos de bolsas de mulheres nas ruas da cidade. Agora, segundo o jornal a novidade são os telefonemas simulando sequestros. O jornal escreve que “são novos golpes exportados pelo Brasil”. Os argentinos devem estar morrendo de raiva: nem isso eles tem para exportar. (Eli Halfoun)

Roberto Carlos promete contar em livro todas as emoções que viveu

por Eli Halfoun
“Estou escrevendo minha biografia. Ninguém vai contar melhor minha história do que eu. Pensam que por ser escrita por mim vou esconder algo, mas não: vou escrever tudo o que sofri e as minhas alegrias. Essa biografia provavelmente vai virar um filme ou uma peça” - a declaração é de Roberto Carlos que prometeu e vai cumprir a promessa de escrever sua própria biografia, que pode até ser o depoimento mais completo, mas ainda assim não terá o mesmo valor literário e documental do que uma biografia terá escrita por um profissional que não tem a emoção envolvida na história e que por isso mesmo enxerga histórias com uma visão mais descomprometida do que a do biografado. No fundo o que Roberto Carlos está fazendo é permitir uma biografia autorizada mesmo que esteja escrevendo de próprio punho, mas sem dúvida com a colaboração de profissionais do digamos ramo. Roberto Carlos não é exatamente o que se pode chamar de um escritor e por isso mesmo deve ter em sua equipe pelo menos um fundamental profissional da área. Talvez RC esteja iniciando um novo ciclo de biografias e fará com que muitos outros artistas decidam colocar no papel suas próprias histórias. O único problema é se nessa inversão de papéis os biógrafos profissionais (geralmente bons jornalistas) também decidam cantar e gravar CDs, Aí será um duplo horror: escrito e sonoro. (Eli Halfoun)

Madonna é sucesso até no banheiro e sem cantar

por Eli Halfoun
Madonna continua sendo aos 55 anos a campeã de faturamento do showbiz. Segundo a revista Forbes no ano passado ela faturou 305 milhões de dólares, incluindo a turnê do show MDNA. A cantora também faz sucesso em dupla (cantou com Miley Cyrus No programa especial da MTV em versão acústica: Madonna e Miley cantaram juntas ”Don’t Tell me” (do repertório de Madonna) e “We Can’t Stop” (do repertório de Miley). Madonna também aparece no Instagram fazendo pose no banheiro ao lado de uma banheira e perguntando: “banheira ou chuveiro?”. Na foto ela está vestida. Certamente o clic foi feito antes do banho. (Eli Halfoun)

Oposição inventa até briga entre Lula e Dilma que nem se preocupam com isso

por Eli Halfoun
Parece que a oposição está convencida de que não tem a menor chance de derrotar Dilma Rousseff nas urnas e está partindo nos bastidores para uma antiga jogada política, que na verdade nunca funcionou. Agora resolveram espalhar que Lula e Dilma já não se bicam com tanta sintonia quanto antes, o que sempre aconteceu mesmo foi entre os opositores. Estão espalhando que o descontentamento de Lula, que, aliás, nunca mostrou isso, estaria sendo causado por uma digamos desobediência de Dilma em não atender algumas de suas recomendações que nem foram feitas. A derrotada oposição espalha que Lula acha que a candidata Dilma pode ser prejudicada por conta do apagão, da mentirosa denúncia de trabalho escravo no Mais Médicos e da falta de estrutura turística para a Copa. A oposição diz o que quer e a situação faz questão de mostrar que está tudo bem na campanha de Dilma mesmo como também espalha a oposição com juros altos e inflação. Dilma não pretende rebater essas intrigas: acha que seu governo tem mostrado que não existe realmente nada que não possa ser resolvido para desespero da oposição. (Eli Halfoun) 

Sindicato dos Jornalistas emite nota de pesar pela morte cerebral do repórter cinematográfico Santiago Andrade

"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do

Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte cerebral do

repórter cinematográfico Santiago Ilídio de Andrade,

internado desde a quinta-feira (06/02) após ser 

gravemente ferido por um rojão durante protesto na Central

do Brasil. Estamos unidos no luto, prestamos solidariedade 

à família e aos amigos e nos colocamos à disposição para 

qualquer ajuda que seja necessária. 

O falecimento de Santiago, que trabalhava na TV 

Bandeirantes, provoca indignação em todos nós, jornalistas 

que lutamos pela segurança dos que trabalham nas ruas e, 

sobretudo, contra a violência nas manifestações. Exigimos 

uma apuração rigorosa por parte do Estado em busca dos 

culpados pela morte do nosso colega e também a adoção 

de regras claras de segurança do trabalho nas empresas 

jornalísticas.

Esse momento de dor exige a união da nossa categoria - e 

da sociedade, de forma ampla - pelo fim da violência contra 

os jornalistas e todos os demais trabalhadores que atuam 

em situações de conflito".

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município

do Rio de Janeiro

Rio em dia triste: a cena final do cinegrafista da Band

Foto da Agência O Dia, reproduzida do site da Folha de São Paulo
(da redação da JJcomunic) 
A CBN acaba de confirmar a morte cerebral do cinegrafista da Band, Santiago Andrade, 49 anos, atingido por um rojão lançado por um manifestante. Um dia triste para o Rio e para os jornalistas. Como todos os profissionais da imprensa designados para cobrir as manifestações (infelizmente, ações cada vez mais violentas marcam os protestos convocados por redes sociais - onde cada um age por sí e as bandeiras e palavras de ordem vão da direita à esquerda passado pelo anarquismo, fascismo e o indefinido), Santiago cumpria sua função de levar ao telespectador imagens de mais um desses violentos protestos. Profissional experiente, ele certamente adotava toda a cautela possível. Filmava, e olhava, para a frente, buscando a panorâmica do fato nas imediações da Central do Brasil. Mal sabia que o perigo fatal estava logo atrás. Naquele momento, um manifestante acendia o estopim da tragédia.
O mais surpreendente é que mesmo com a população chocada com a cena terrível que correu o mundo, instituições de classe e "especialistas" talvez movidos por política eleitoral atribuem a culpa, hoje, nos jornais, à própria polícia por tratar "como guerra" as manifestações. A polícia de fato demonstrou falhas na contenção da violência? Sim, principalmente no início da onda de protestos, quando as forças de segurança de vários estados, como o governo e a sociedade, foram surpreendidos por "táticas" de pequenos grupos que se apoderaram dos protestos legítimos e transformaram um recurso normal da democracia em quebra-quebra, intimidação, saques, assaltos e agressões. Mas vê-se na TV que no começo de cada protesto - como esse que resultou na morte cerebral de um jornalista - a polícia limita-se a acompanhar os grupos. Os black blocs assumem publicamente que estão lá, por "tática", para destruir "símbolos" da "opressão". Daí, aguardam geralmente apenas o momento que consideram certo para detonar a violência. É a regra. Isso passou a independer da ação da polícia ou da ausência da polícia, como tem sido fartamente demonstrado nos últimos protestos. 
A tragédia era anunciada. Parecia questão de tempo. Houve casos de jornalistas atingidos por balas de borracha da polícia (no mais grave, um fotógrafo perdeu a visão em um dos olhos). Em São Paulo registrou-se o caso de um manifestante em fuga que teria atacado com estilete um policial e acabou baleado. E a TV havia já mostrado outra tentativa de assassinato por parte de manifestantes, crime que não se consumou apenas pela intervenção de um soldado armado (que sacou uma pistola e teve o bom senso de não atirar) que afastou os agressores. Foi, lembra?, o espancamento de um oficial da PM, em São Paulo, durante um quebra-quebra. Por outro lado, houve até a futilidade da "badalação" da violência: "celebridades" participaram de um movimento para glamurizar os mascarados em grotesca demonstração de "militância no "espaço vip" e uma revista colocou na capa a "musa" dos mascarados, de belos olhos verdes, sensualizando o ativismo e dando um "charme" extra á "tática" black bloc. E há partidos políticos que apoiam e desfilam nas ruas de braços dados com mascarados. Até a liderança de uma greve como a dos professores do Rio, no ano passado, considerou normal, publicamente, render-se ao apoio da "milícia" de máscara.  
Por tudo isso, não é previsível que a morte do cinegrafista detenha a onda de violência: os manifestantes adeptos da "tática" demonstraram ontem ainda que consideram adequados e corretos os seus métodos. Tanto que mesmo diante da tragédia, black blocs e integrantes de mídias alternativas voltaram ao local do crime em ato de apoio a um dos participantes do homicídio que está preso. Na ocasião, houve conflito com cinegrafistas que estavam no local e um deles foi ameaçado ("Você será o próximo", gritou um manifestante). Um cinegrafista acabou atingindo um manifestante com a câmera. Uma ativista chamou os profissionais de "mídia carniceira".
Diante de tanta violência, o que esses grupos minoritários estão fazendo, na prática, é puro fascismo: cassam dos manifestantes legítimos o direito de protestar democraticamente, em paz, sem fogo e sangue.

Da internet para as bancas: Gisele Bundchen inaugura revista impressa de e-commerce com reforçada dose de sensualidade

por Eli Halfoun
Um ensaio com reforçada dose de sensualidade é o que Gisele Bundchen está mostrando em seu novo ensaio fotográfico. Nossa modelo maior é atração da primeira edição da revista bimestral Porter, do e-commerce Net-a-porter. Na capa, Gisele mereceu um título que mostra sua força financeira: “A vida privada de uma mulher de US$ 300 milhões”.  Gisele inaugura a primeira edição impressa da loja virtual, que traz outra bossa: disponibiliza a possibilidade das leitoras tirarem fotos das roupas (são enviadas para o site) e depois escolher no site de comprar os objetos de desejo.  No texto que acompanha as fotos a revista conta a história da brasileira que é sem dúvida a mais famosa e valorizada modelo do mundo em todos os tempos. Essa é poderosa mesmo. (Eli Halfoun)

Liberdade de imprensa é papo furado que acaba na mesa do patrão

por Eli Halfoun
Por mais que se procurem motivos para entender e explicar a variação de comportamento do jovem em qualquer época, a única certeza é a de que a em todos os tempos a busca maior da juventude foi (é) encontrar a total liberdade, que é o mais importante bem da humanidade. De tanto ouvir falar em “liberdade de imprensa” fui motivado a escolher o jornalismo como profissão. Não foi preciso muito tempo para descobrir (já trabalhando como repórter) que liberdade de imprensa não passava (continua não passando) de mais uma ilusão juvenil. Rapidamente descobri que a “liberdade de imprensa” acaba na mesa do patrão, que é quem mais cerceia a opinião profissional no veículo do qual é o dono e pode fazer o que bem entender, inclusive com a opinião dos profissionais. Essa constatação não me fez deixar de continuar lutando pela liberdade total e da tão sonhada liberdade de imprensa. Por isso não me admira que autores de novelas como Manoel Carlos e Gloria Perez declarem que sofrem sim intervenção da Globo na trama das novelas. Ou seja: só escrevem o que o “seu mestre mandar” que, aliás, sempre foi uma brincadeirinha estúpida e ditatorial que só permitia fazer o que “o seu mestre mandar” e como cordeirinhos respondíamos com um “faremos todos". Mudou: qualquer profissional pode reagir e até vencer mesmo que seja mais fraco do que os patrões que têm a mais poderosa arma do mundo para qualquer arranjo ou negociação: o dinheiro. No caso o dinheiro que paga (quando paga) nossos salários. (Eli Halfoun)

Agredir a imprensa é jogar no lixo o mais forte dos aliados

por Eli Halfoun
Nunca foi muito fácil para os profissionais de imprensa trabalhar nas ruas para a cobertura de grandes acontecimentos mesmo que fossem apenas apresentações artísticas. Repórteres e fotógrafos sempre foram alvos de agressões e ofensas. Como repórter do jornal Ultima Hora senti na pele as dificuldades que os profissionais de imprensa enfrentaram para deixar a população informada. Entre tapas e empurrões sem contar dedos na cara de soldados fardados que se sentiam o máximo até porque não sabiam o mal que ajudavam a implantar no país. Foi difícil, mas a imprensa livre superou todos os obstáculos e noticiou o que podia e muitas vezes o que não podia. O tempo de enfrentar a pancadaria nas ruas parece que jamais passará para a imprensa: as manifestações têm feito da imprensa não uma aliada, mas uma inimiga. Manifestantes não entenderam ainda que ao agredirem a imprensa através de seus profissionais ou bem materiais é jogar para escanteio o mais forte dos aliados. Sem a presença da imprensa qualquer manifestação perde força e perdendo força perde o sentido. Além do mais com absurdas agressões à imprensa o que se faz é tentar valer outra vez a mordaça de uma ditadura da informação que só serviu para atrasar o Brasil no rumo das mudanças democráticas. Portanto deixemos que as manifestações sejam absolutamente pacíficas e aí sim totalmente democráticas.  (Eli Halfoun)

“Em Família!” já faz funcionar o alerta vermelho na Globo

por Eli Halfoun
Embora a Globo saiba que nos capítulos iniciais a audiência das novelas é pequena, já há uma evidente preocupação com os apenas 28.0 pontos de audiência conquistados nos recentes capítulos de “Em Família” e se não houver umas boa reação nos próximos capítulos a Globo pode intervir na novela, ou seja, indicar (ou seria nomear?) colaboradores para atuarem ao lado de Manoel Carlos. Maneco não está preocupado: experiente novelista Maneco sabe que quando “Em Família” iniciar sua digamos fase adulta as coisas melhorarão muito. Depende é claro da reação dos telespectadores até agora desanimados com a novela. (Eli Halfoun)

Vida agitada provocou a tuberculose que matou D. Pedro I

por Eli Halfoun

Perigo pessoal, ansiedade no comando e violentas contrariedades políticas fizeram perceber rela primeira vez os assustadores sinais desta tão grave moléstia" - essa é a análise de vida que faz parte da autópsia da tuberculose que matou D. Pedro I aos 36 anos em Portugal. A autópsia está escrita com a ortografia da época: exemplos: anciedade com C; fizeram (como fizerão) e sinais como signaes. O texto está na nova edição da Revista de História da Biblioteca Nacional. Se fosse hoje certamente diriam que a culpa foi do cigarro. Cigarro mata sim, mas não é só ele que provoca problemas pulmonares. De qualquer maneira jogue o cigarro no lixo. De preferência apagado. (Eli Halfoun)

Câmara dos Deputados paga salário dez vezes maior do que a Marinha

por Eli Halfoun
Trabalhar ou apenas frequentar como funcionário a Câmara dos Deputados em Brasília é sempre maior garantia de bom salário em relação a quase todos os outros empregos pagos pelo governo com nossos impostos. O exemplo mais recente da enorme diferença salarial é esse: a Marinha está oferecendo salário de R$ 1.435,00 aos 1860 candidatos que passarem por concurso para fuzileiros navais. Já na Câmara e sem concurso estão sendo abertas 50 vagas para agentes de segurança com salário inicial de R$ 12.386,61. A Marinha exige que o candidato tenha ensino fundamental completo. Já a Câmara exige que o futuro agente de segurança tenha ensino médio, o que muitos deputados provavelmente nem tem. É por isso que não podem exigir nada.  (Eli Halfoun)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

"Foda-se a União Europeia": Sub-secretária de Estado americana inaugura a sinceridade na diplomacia...

A linguagem diplomática nunca deve ter sido lá grandes coisas. Apenas, a franqueza dos embaixadores, presidentes, ministros e funcionários menos votados ficava restrita ao bate-papo de fim de expediente. Atualmente, com celulares, redes sociais vulneráveis, emails espionados, computadores devassados, frases lapidares vêm à tona. Achando que estão imunes aos aparatos que captam até pensamentos, diplomatas falam no privê o que na verdade gostariam de dizer em público. O problema é que a fronteira entre o público e o privado já era. Foi o que aconteceu com a  subsecretária de Estado de Obama para a Europa, Victoria Nuland que, descontente com a forma como a União Europeia cuida da crise na Ucrânia, mandou um sonoro "Foda-se a União Europeia". Só que a conversa ao celular vazou e o desabafo virou incidente diplomático. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para manter a linguagem, ficou puta. Dona Angela é aquela de quem Berlusconi disse também em telefonema vazado que é "uma bunduda incomível". Mas segue o caso: a divergência entre os Estados Unidos e a União Europeia em relação à crise da Ucrânia está em um ponto crucial:  os americanos, com Victoria Nuland à frente, querem (de novo, para manter a linguagem)) botar pra 'fuder' e aplicar sanções econômicas pesadas à Ucrânia até que o país resolva entrar para a UE na base da porrada. Já a UE acha que é mais prudente negociar sem pressões que estão mais para táticas dos tempos da Guerra Fria. Enquanto não chegam a um acordo, os líderes baixam o nível. E é bom ficar atento à linguagem gestual deles nas próximas semanas. São sinais que falam mais do que mil acordo diplomáticos assinados.
Victoria Nuland mandou a União Europeia "se fuder". E parece acusar alguém não identificado ainda de ter um instrumento pequeno para cumprir o ato implicado na sua frase. Foto Reprodução Internet

A ONU não entrou na briga ainda mas o Secretário Geral Ban-Ki-Moon já mostrou o tamanhinho do seu problema. Foto Reprodução Internet

Obama diz que a (opinião) dele é maior Foto Reprodução Internet

Angela Merkel sinaliza que a Nuland deve cuidar da dela e deixar que a Europa dê pra quem quiser. Foto Reprodução Internet

Cena animada do clip de Shakira e Rihanna... "eppur si muove", como diria Galileu

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Deu no Estadão: custo de Jogos de Sochi equivale a cinco vezes a Copa no Brasil. E daí? Putin reuniu em uma só cidade as mais belas atletas do mundo. Isso não tem preço...

Reproduzido do Estadão
por Omelete
O Estadão publica matéria sobre os Jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, e afirma que as instalações custaram cinco vezes mais do que os investimentos da Copa do Mundo no Brasil. Sochi custou o equivalente a 121 bilhões de reais. A Copa de 2014 aponta um custo total de pouco menos de 26 bilhões de reais, incluidos os gastos com estádios, mobilidade urbana, aeroportos, portos, comunicações, segurança e turismo, além do que foi gasto na Copa das Confederações.
Mas os bilhões da Rússia foram muito bem aplicados na Olimpíada de Inverno. Reunir tantas mulheres bonitas em uma só cidade, não tem preço.
Veja a galeria de fotos de belas atletas no site do Estadão. Clique AQUI
Ana Sidorova, atleta do time de curling da Rússia. Reproduzida do Estadão

Aline Prado, ex-Globeleza, é capa da Playboy e vai desfilar na Grande Rio

Aline Prado na capa da Playboy de fevereiro e...

...em foto de divulgação do ensaio da revista. 

Aline nos tempos de Globeleza. Foto TV Globo/Divulgação

por Omelete
A Globo resolveu trocar de Globeleza e Aline Prado, a titular até o ano passado, ficou livre do contrato de exclusividade e partiu para vôos solo. Posou para a Playboy, o que é vetado à musa do carnaval da Globo enquan to for titular, e vai desfilar na Grande Rio.

Biografia em quadrinhos é o novo filão do mercado editorial de celebridades. Editora americana lança a história da atriz Jennifer Lawrence

por Omelete
O meio (quadrinhos) é tradicional. Mas o filão (biografias de celebridades) é novo. A editora americana Bluewater já lançou revistas com a vida de Justin Beiber, Lady Gaga, David Beckham, o rapper 50 Cent e Beyoncé. Agora chegas às bancas a biografica em quadrinhos da atriz do momento, Jennifer Lawrence, como parte da coleção Fame. Outros títulos virão.

Amanda Gontijo, a musa ruiva do BBB14

Amanda Gontijo. Reprodução site Paparazzo

por Omelete
É a ordem natural das coisas. As belas meninas do BBB14 quando vão para o paredão e e perdem a vez de ganhar os milhões de prêmio do reality encontram as porta de saída que leva ao Paparazzo, antes e, depois, à Playboy ou à Sexy. A ruiva Amanda Gontijo já está na primeira etapa em ensaio fotografado por Marcos Serra Lima. O próximo passo é a Playboy, mas Amanda diz que só faz se o cachê valer a pena.
CONFIRA AS FOTOS NO PAPARAZZO, CLIQUE AQUI

Bomba no cinegrafista: um dos participantes do caso já apareceu.....o rapaz conta que está recebendo ameaças de grupos que querem que ele assuma a culpa sozinho

LEIA A MATÉRIA E VEJA O VÍDEO NO G1. CLIQUE AQUI



ATUALIZAÇÃO: DELEGADO DIZ QUE VERSÃO DE MANIFESTANTE É "FANTASIOSA" E QUE O BLACK BLOC QUE SE APRESENTOU TEM HISTÓRICO REGISTRADO DE VIOLÊNCIA EM PASSEATAS. 
LEIA NO G1 - CLIQUE AQUI

Sheherazade, a musa da direita radical é a voz poderosa do SBT, E tem as costas quentes



VEJA O VÍDEO "ADOTE UM BANDIDO", POR RACHEL SHEHERAZADE. CLIQUE AQUI

(da redação da JJcomunic)
Depois das polêmicas opiniões da apresentadora Rachel Sheherazade, âncora da rede de Silvio Santos, o SBT tenta dizer que aquele monte de imundície ideológica vomitada pela jornalista não é a "opinião" da emissora. Como assim? O SBT se encantou pela Sheherazade exatamente pela repercussão de falas semelhantes e conteúdos iguais que a jornalista pronunciou em telejornais do Nordeste, onde atuava. O SBT tomou a decisão de importá-la e transformá-la em musa nacional do jornalismo colonial. E passou a assinar embaixo das suas opiniões. O mais surpreendente é que o velho Silvio Santos tem um DNA que registra largamente o que é ser vítima de preconceito. Poderia levar em consideração que em uma certa época, em um certo país (seria a Alemanha pré-guerra?), âncoras de rádio, o meio de comunicação então mais poderoso, também incitavam a "lei do cão". Não acabou naquele tempo, não acabaria bem hoje. 


Leia na Carta Capital uma análise interessante sobre esse assunto, clique AQUI


(abaixo, o texto transcrito da Carta Capital, de Lino Bocchini, com colaboração de Bia Barbosa, da Intervozes))

"Esqueça Sheherazade. A culpa é de Silvio e do governo"

"Foi Silvio Santos quem criou Sheherazade e abriga outros âncoras fascistas Brasil afora. O governo, por sua vez, permite o uso criminoso de uma concessão pública"

"Sheherazade é um alvo menor. A moça é uma mera testa-de-ferro, uma boneca de ventríloquo. A verdadeira voz dos discursos diários pregando o ódio, a violência, o preconceito e a intolerância é a de Silvio Santos. Foi ele quem decidiu trazer a jornalista da TV Tambaú, afiliada de sua emissora na Paraíba, para o palanque nacional do Jornal do SBT. É o empresário quem a mantém intocada e lhe protege para que siga discursando no horário dito nobre. É Silvio quem a segura para que, ao noticiar a polêmica em torno de suas declarações, ela possa zombar de nossa cara e bravatear que não abrirá mão de seu “direito de liberdade de expressão”.
E tem mais. Sob o comando ou conivência de Silvio, outras vozes semelhantes ganham força nas afiliadas do SBT. É o caso, por exemplo, de Paulo Martins. Comentarista do Jornal da Massa, veiculado toda noite pela afiliada do SBT do Paraná, Martins passeia pelos mesmos temas de sua colega Sheherazade, como por exemplo o rolezinho:
“Aposentaram a cinta, essa é a geração mãozinha na cabeça. Ninguém tem direito de se organizar em bando e tumultuar uma propriedade privada, atrapalhar a vida de quem é responsável e honrado, tem compromissos e não tem tempo pra perder com rolezinho”.
O jornal da Massa faz parte da programação da Rede Massa, o maior grupo de comunicação do Paraná. O conglomerado é de propriedade de Carlos Massa, o Ratinho, que tem seu programa na grade nacional do SBT.
Em seus comentários diários Martins já afirmou, por exemplo, que os presidentes do Brasil, do Equador, da Argentina e da Venezuela formam “a gangue do Foro de São Paulo”. Ao ver que seu parceiro de bancada assustou-se com a palavra “gangue”, emendou: “Os caras são parceiros das Farc, você quer que eu chame eles do quê?”. Há coerência com a forma que ele refere-se à atual administração federal: “a ditadura Dilma Roussef”.
Em Santa Catarina, o SBT de Silvio Santos mantém um outro apresentador-comentarista que cerra fileiras com Sheherazade e Martins. É Luiz Carlos Prates, que todo dia fala o que bem entende na bancada do SBT Meio Dia, levado ao ar pela afiliada catarinense do SBT, propriedade do Sistema Catarinense de Comunicação.
Prates tem 50 anos de carreira e é figura conhecida no estado. Passou por diversas emissoras antes de instalar-se no SBT e tem uma longa lista de frases, digamos, de destaque. É o tipo de comentarista que, ao falar do trânsito em Florianópolis, lamenta que “hoje em dia qualquer miserável tem um carro”. Ou, ao analisar o drama das meninas que têm sua intimidade escancarada em fotos ou vídeos na internet, diz que “só uma débil mental se expõe promiscuamente desse jeito”.
E o governo com isso?
Por mais antipatia de uma parcela da população que uma revista Veja ou um jornal O Estado de S. Paulo possam despertar, faz parte do jogo democrático a sua existência. São negócios como outro qualquer e, por mais que incomodem, têm todo o direito de existir e publicar o que bem entenderem, dentro dos limites da Constituição.
No caso de uma rádio ou televisão, contudo, a história é outra. Eles operam por meio de outorgas concedidas pelo Ministério das Comunicações com o aval do Congresso. E aí há regras. Afinal, é uma autorização de uso de um bem público, não é uma mera iniciativa privada, como querem nos fazer crer.
Pela legislação em vigor, é o Ministério das Comunicações o órgão responsável por fiscalizar o conteúdo veiculado pelas emissoras e responsabilizá-las se houver violação da lei. No caso de Sheherazade, por exemplo, há uma lista de violações. Foram desrespeitados os direitos humanos assegurados pela Constituição Federal, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e há violação explícita do Código Brasileiro de Telecomunicações, que determina que o serviço de radiodifusão não pode ser usado para humilhar pessoas e expô-las a condições degradantes, "nem que seus fins sejam jornalísticos".
Ou seja, está tudo muito explícito. É só o Ministério das Comunicações, comandado por Paulo Bernardo, começar a agir e multar as empresas. Só não o faz porque não quer.
É importante sublinhar também que Carlos Massa ou o proprietário de qualquer outra emissora brasileira tem o mesmo direito de usufruir daquele espaço do que qualquer universidade, ONG, empresa ou pessoa física. São eles os donos unicamente por acordos políticos.
E é no mínimo questionável o uso de tais concessões para enriquecer bispos de igrejas suspeitas, faturar bilhões a cada ano com a venda de publicidade ou colocar no ar comentaristas como Sheherazade, Martins e Prates, que diariamente desrespeitam as leis, deseducam e pregam a violência e o preconceito para milhões de brasileiros.
Só o governo, por meio do Ministério das Comunicações, pode mudar isso. E só a sociedade civil organizada pode pressionar o governo e o Congresso para que isso aconteça.
Continuemos criticando Sheherazade, ela merece. Até gosta. A apresentadora estava se deliciando ao noticiar a polêmica em torno do seu nome na noite de quinta-feira 6. O sorrisinho constante era o retrato da confiança de quem está sendo não apenas protegida pelo patrão, mas também sendo beneficiada pela omissão de quem poderia fazer algo em Brasília. Ela e Silvio estão rindo da sua cara."

Fazer justiça com as próprias mãos é uma violência tão cruel tão cruel quanto a violência que sofremos

por Eli Halfoun
Há anos os moradores de Copacabana viveram uma estranha e desaprovada experiência: um grupo de jovens (todos lutadores de artes marciais) decidiu criar uma patrulha de vigilantes para acabar com os constantes roubos que aconteciam nas ruas bairro. Os tais vigilantes andavam em grupo pelas ruas do bairro, especialmente a Avenida Atlântica, não para executar um ilegal trabalho policial, mas para preservar o bairro e evidentemente seus familiares que ali habitavam. Não lembro de ter visto (eu morava em Copa e já era repórter) nenhum cruel ato de violência contra qualquer ladrão que era apanhado em ação. A intenção não parecia ser a de agredir ninguém, mas apenas de trazer paz ao bairro, o que o grupo de vigilância conseguiu afugentando os ladrões do pedaço assustados como o que lhes poderia acontecer caso fossem apanhados em flagrante.
A violência da época era menos cruel do que a atual (os bandidos ainda não matavam inocentes sem dó nem piedade). Talvez por isso os ladrões de ontem tenham saído do caminho da vigilância em Copacabana. Não sei se isso aconteceria nesse momento. Agora os ladrões se acham (e são) mais poderosos do que a polícia: a bandidagem está mais e melhor organizada e armada do que a polícia que deveria nos defender.
O fato é que o gritante aumento da violência está deixando a população desnorteada sem saber exatamente o que fazer para se defender, já que não acredita mais no sistema de segurança que o estado insiste em dizer que funciona bem. Naquela época o grupo de Copacabana foi desfeito rapidamente porque os moradores do bairro não toparam a tal da “justiça pelas próprias mãos”: fazer justiça pelas próprias mãos é cometer um ato tão criminoso quanto aqueles dos quais somos vítimas. Pode ser que alguém ainda acredite que é preciso acabar com os bandidos de qualquer maneira e até torça por execuções sumárias no meio da rua que pode até parecer, mas ainda não é uma aberta praça de guerra.
A população não quer de jeito nenhum que se formem grupos de justiceiros que acabam sendo tão bandidos quanto s bandidos que querem eliminar.
É inevitável que o pensamento de fazer justiça para defender-se esteja presente muitas vezes e ele só acontece porque a população se sente totalmente desamparada e desprotegida, mas nem por isso aceita execuções sumárias como atos de segurança.
A apresentadora Rachel Sheherazade exagerou em sua opinião, mas acabou refletindo de forma errada a opinião de muita gente que não aguenta mais ser vítima de violência e do medo. A apresentadora falou demais, ou seja, não pensou duas vezes para fazer sem hipocrisia um desabafo que no fundo é o desabafo da população - mesmo da maioria que não aceita a justiça pelas próprias mãos simplesmente porque ela também é uma violência muito grave e desumana. A opinião da apresentadora do Jornal do SBT não é o que pensa a emissora que fez questão de em nota oficial deixar clara suas posição contra qualquer tipo de reação popular violenta. Todos repudiamos atos de covardia mesmo no combate sãos que vivem cometendo atos covardes contra pessoas que só querem amor e paz. 

Não há dúvidas de que apesar de seu exagerado desabafo a apresentadora Rachel Sheherazade só quer como todos nós amor e paz. Só que ainda não sabe como dizer isso. De qualquer maneira sua maneira sua agressiva opinião acabou nos fazendo refletir sobre a necessidade de jamais permitir que a violência se apodere de nós de em nome de uma suposta justiça. Violência é violência mesmo quando acreditamos que é justiça. Nunca foi e nunca será. Justiça é paz e amor. (Eli Halfoun)

Mais jornalismo para negociar com as emissoras de televisão

por Eli Halfoun
Com comando geral da apresentadora (Jornal da Band) Ticiane Villas Boas surge uma nova produtora de conteúdo jornalístico para ser comercializado no Brasil e no mundo. É a Tanajura Filmes, que também tem como dono o milionário Joesley Batista (marido de Ticiane e chefão da holding J&F (dona da Friboi). A idéia da nova produtora é gerar conteúdo jornalístico, mas não está descartada a produção de material de campanha eleitoral. Nesse segmento, o primeiro cliente pode ser o próprio cunhado, José Batista Junior, o Junior Friboi, que é pré-candidato ao governo de Goiás. No segmento jornalístico, que é o principal, Ticiane conta com a colaboração da irmã Mariana Villas Boas. Não tem como dar errado, principalmente por falta de recursos. (Eli Halfoun) 

Romance feminino de “Em Família” nasceu com a vida real

Taina Muller e Giovanna Antonelli na novela "Em Família". Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Pelo menos em relação ao amor vivido pelas personagens de Giovana Antonelli e Tainá Muler a novela “Em Família” não poderá dizer que qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. Não é: embora o autor Manoel Carlos não confirme, sabe-se que as personagens nasceram com inspiração do badalado envolvimento de Daniela Mercury com Malu Verçosa. Assim como aconteceu com Daniela e Malu na novela também haverá uma terceira envolvida: uma assistente (interpretada pela atriz Maria Eduarda) e que morrerá de ciúmes da nova relação da patroa. A verdade é que por mais que se alerte na ficção não existe a tal de “mera coincidência”. Nunca é. (Eli Halfoun) 

Deputados condenados querem manter seus empregos. São uns caras-de-pau pau

por Eli Halfoun
São mesmo uns caras-de-pau: o deputado João Paulo Cunha, o mais novo hóspede da Papuda em Brasília, diz sem nenhum constrangimento ou vergonha que mesmo preso quer manter seu mandato. Em português claro e sem rodeios: quer continuar recebendo o salário mensal (e se bobear também as gratificações e os “por fora”) sem trabalhar. Não é novidade: ele como quase todos os deputados federais e estaduais do país sempre receberam muito para não fazer nada. Se qualquer um de nós mortais sem imunidade parlamentar for apanhado cometendo falhas e roubos será sumariamente demitido sem direito as indenização ou possibilidade de negociação que os deputados-condenados querem fazer. A lei da vida nos ensina desde dedo que para funcionário ladrão só existe um caminho: o caminho da rua. No caso dos mensaleiros as celas da Papuda, que pelo visto eles andam curtindo de montão e pensando em como roubar as grades das celas e desviar outros objetos. É só o que sabem fazer. (Eli Halfoun)

Atualização – Na tarde de ontem o agora ex-deputado João Paulo Cunha renunciou ao mandato. Ele  apenas  fez o que faria qualquer profissional ameaçado de perder o emprego:pediu demissão antes de ser demitido. (E. H.)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Manifestações: a escalada da violência


Foto reproduzida da Folha de São Paulo on line
(da redação da JJcomunic)
Como previsto, as manifestações e passeatas "contra tudo o que está aí" entram em uma escalada de violência. Ontem, no Rio, além do quebra-quebra e destruição de equipamentos públicos, um grupo numericamente não muito expressivo (embora convocado para a hora de saída do expediente comercial, quando há um aumento natural do fluxo de pedestres, o protesto não reuniu, segundo informações de ambos os lados, mais do que mil pessoas). O número foi suficiente, contudo, para marcar presença no centro da cidade, não só em termos de reivindicações (o foco principal era o aumento do preço das passagens) mas em relação à destruição. Houve vários transeuntes feridos. O caso mais grave foi o de um cinegrafista da Band atingido por uma bomba. Segundo um repórter da BBC, a bomba foi lançada por manifestantes. Já um jornalista da Globo News garantiu no ar que a polícia lançou a bomba. Investigações reúnem vídeos do local. Um fotógrafo do jornal O Globo revelou que viu um homem de calça jeans, blusa preta e máscara tentando abrir um artefato. Em certo momento, ele conseguiu acionar o objeto e correu. A bomba ou foguete explodiu pouco depois atingindo cinegrafista. A polícia analisa vídeo e tenta identificar o homem. O fotógrafo será ouvido pelos investigadores. As roupas do cinegrafista, que está em estado grave, serão analisadas em busca de vestígios químicos. Um perito independente ouvido  pelo RJTV afirmou que fogos de artifício atingiram o profissional. Foi levantada também a possibilidade de que era uma bomba caseira. Todas as hipóteses estão sendo consideradas. Independentemente do resultados das investigações, a violência está em alta nas ruas. O governador Sergio Cabral afirmou que a polícia fará todo o esforço para identificar quem lançou a bomba ou foguete. Se policial ou manifestante, será punido, diz ele. Se for caracterizado o uso de uma bomba por parte de um manifestante, o fato acionará mais um alerta nos setores responsáveis pela segurança durante a Copa. Nesse caso, a utilização de explosivos assusta e preocupa. Como está em curso a campanha "Não vai ter Copa", possíveis atos similares a terrorismo constituem um temor entre os órgãos nacionais e estrangeiros responsáveis pela segurança das suas delegações em grandes eventos.  

Atualização: A TV Globo, na edição do Jornal Nacional de ontem (7/2), desmentiu a Globo News que havia afirmado categoricamente que o rojão havia sido lançado pela polícia. Profissionais de outros veículos testemunharam a cena em que um manifestante mascarado manipula a bomba. O sequência foi registrada em vídeo por pelo menos duas agências internacionais e a TV Brasil.

Bruna Marquezine: cenas de nudez na TV repercutem na Euroipa





por Omelete
Bruna Marquezine é assunto internacional. Pelo menos na Espanha, onde joga o namorado da atriz, Neymar, repercute em sites o vídeo que mostra cenas da novela "Em Família" onde ela deixa cair uma toalha. E vem mais por aí: o que se diz é que, Helena, a personagem da Bruna, tem no roteiro cenas ainda mais quentes.
VEJA A CENA NO YOU TUBE. CLIQUE AQUI

ARY BARROSO: 50 ANOS DE SAUDADE DE UM CRAQUE DA MÚSICA BRASILEIRA. A palavra ainda não existia mas Ary era "multimídia': músico, compositor, locutor esportivo, apresentador, redator, advogado, boêmio... Relembre alguns sucessos...




Ary Barroso. Reprodução

Carmen Miranda e Ary Barroso. Foto reproduzida do livro "Carmen Miranda", de Cássio Emmanuel Barsante (Editora Europa). O saudoso Cássio, pesquisador e jornalista (foi repórter e redator das revistas Manchete, Fatos & Fotos e Geográfica), é autor da mais completa obra sobre a cantora. 

Ary mostra a Carmen, nos Estados Unidos, a partitura de "Aquarela do Brasil". Foto reproduzida do livro "Carmen Miranda", de Cássio Emmanuel Barsante. 

Ary e Carmen. Reprodução

Estátua em homenagem a Ary Barroso. Fica no calçadão do Leme, bairro carioca onde ele morou. 
por Alberto Carvalho
Há 50 anos, no dia 9 de fevereiro de 1964, em pleno domingo de carnaval, morria o compositor Ary Barroso. Naquele mesmo dia, a escola de samba Império Serrano entrava na passarela da Avenida Presidente Vargas apresentando o enredo "Aquarela do Brasil", um dos títulos da sua mais famosa composição. O enredo não era uma homenagem ao Ary Barroso. Exaltava as belezas do Brasil de norte a sul, como fazia o compositor em suas músicas. A Bahia era o tema preferido de Ary. Canções como "Na Baixa do Sapateiro", "Brasil Moreno". "No Tabuleiro da Baiana" e outros, atravessavam fronteiras e faziam o maior sucesso no exterior. Em 1944 foi convidado pelo próprio Walt Disney para musicar o desenho animado "Você Já Foi à Bahia?", o que foi feito na voz de Carmem Miranda. Além de compositor, Ary Barroso foi vereador, pianista e radialista. Ele apresentava um programa de calouros e narrava partidas de futebol. Na "Hora dos Calouros", saíram cantores como Elizeth Cardoso, Dolores Duran, Elza Soares, Zé Kéti e muitos outros. Nos estádios de futebol, anunciava o gol tocando uma gaitinha de boca. Sua narração era escandalosamente parcial em favor do Flamengo. Nos programas de calouros, fazia questão que os candidatos, ao anunciarem, as musicas a serem apresentadas, dissessem o nome do autor. Caso não soubessem, eram "gongados". Certa ocasião um calouro ao se referir a musica que iria apresentar disse: - "Vou cantar um sambinha". Ao ser perguntado qual "sambinha", disse: -"Aquarela do Brasil". Imediatamente foi expulso do auditório antes mesmo de começar a cantar. No início do movimento da "Bossa Nova" era um ferrenho crítico. Não gostava do estilo e fazia várias restrições. Aos poucos foi aderindo ao movimento e passou a dar o valor merecido. Imagina se ele fosse vivo nesses dias, se deparasse com as Anitas e Naldos da vida? Sai de baixo!!!



COM CARMEN MIRANDA ("EU DEI"). CLIQUE AQUI


NO CINEMA. CLIQUE AQUI


PARA OUVIR "RISQUE" NA VOZ DE SILVIO CALDAS, CLIQUE AQUI


NO FILME "VOCÊ JÁ FOI À BAHIA?", MÚSICA "OS QUINDINS DE IAIÁ". CLIQUE AQUI

Na TV uma viagem pelo mundo com gente como a gente. Isso é turismo de verdade

por Eli Halfoun
Programas sobre turismo costumam ser cartões postais animados e muito bem financiados pelas secretarias de turismo das cidades focalizadas. Nenhum programa sobre turismo é realmente uma agenda para ser copiada e seguida pelos viajantes. Esses programas costumam indicar o que o que as secretarias de turismo (no caso clientes) entendem como interessante. São viciadas dicas e visitas que na maioria das vezes nada acrescentam nem mesmo como passeio. Essa batida fórmula de fazer programas sobre turismo encontrou em “O Mundo segundo os brasileiros” uma maneira independente que indica (sem nenhum apresentador para atrapalhar) o que o turista certamente curtirá até porque são dicas de pessoas que não tem o menor interesse em promover os pontos turísticos oficiais: os “brasileiro-estrangeiros” nos mostram o que curtem de verdade que é o que qualquer visitante gostará de conhecer e usufruir. O programa “O Mundo segundo os brasileiros" exibido às segundas feiras no final da noite da Bandeirantes é de longe o melhor e mais interessante programa sobre turismo que a televisão já exibiu. Os brasileiros que mostram os países e cidades que escolheram para viver e que conhecem muito bem não são parte de um frio cartão postal. São pessoas que aprenderam a conhecer as cidades que escolheram e agora podem mostrá-las com conhecimento e sem nenhum interesse turístico oficial. Assim o que nos mostram nas maioria das vezes não são um catálogo oficial. Por isso mesmo as dicas segundo os brasileiros são as melhores e mais sinceras. São especiais. (Eli Halfoun)

Quem não deve não teme. Quem teme prepara fuga

por Eli Halfoun
A notícia de que o mensaleiro Henrique Pizzolato estaria preparando sua fuga do país desde 2007 não deixa nenhuma dúvida de que ele, que se diz inocente (todos “são”) sabia estar cometendo erros gravíssimos pelos quais poderia ser condenado e preso. Ninguém prepara fuga (muito menos do país e em consequência da família) se não tiver consciência de sua culpa no cartório. Pizzolato sabia perfeitamente que cometia crimes e como todo o criminoso experiente e esperto deixou aberta a porta de saída. A mesma porta pela qual estará voltando para pagar o que roubou do país. (Eli Halfoun)