segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Autor de “Avenida Brasil” quer um altar para Adriana Esteves em sua casa

por Eli Halfoun
O Brasil odeia a personagem Carminha, mas ao mesmo tempo está apaixonado pelo trabalho de Adriana Esteves - paixão também compartilhada e declarada publicamente pelo autor João Emanuel Carneiro. Em entrevista a O Globo, ele não esconde seu entusiasmo e diz que erguerá um altar para Adriana Esteves em sua casa. Diz aí João: "Adriana Esteves foi a alma dessa novela, é um animal da atuação. As caras que ela faz... É muito carismática e humanizou essa vilã. E nem era a minha primeira opção para o papel. Mas, depois, fui eu quem a escolheu. Graças a Deus". João Emanuel promete um final surpreendente para Carminha que pode resultar em mais um encontro entre Adriana Esteves e Deborah Falabella para quem o autor também não economiza elogios: "Não vejo outra atriz fazendo uma Nina tão perfeita"

O trabalho de Adriana Esteves tomou conta de todos os elogios e acabou fazendo esquecer outras presenças importantes e fundamentais em "Avenida Brasil" como, por exemplo, os diretores Amora Mautner e José Luiz Villamarin que conduziram a trama deixando atores à vontade e por isso mesmo com cenas que acrescentaram muito ao texto do autor e a representação quase real dos atores. (Eli Halfoun)

 

Deu no G1: Praia do Flamengo animada nesta manhã de segunda-feira

Uma turista, bela turista, por sinal, resolveu tomar banho nua no amanhecer na Praia do Flamengo, no Rio. A foto é de Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo) e está aí reproduzida do portal G1. Segundo a PM, ninguém reclamou. Reclamar de que? 

domingo, 14 de outubro de 2012

Sucesso de “Avenida Brasil” deixa o mundo com inveja

por Eli Halfoun

Enquanto muitos brasileiros torcem o nariz para as nossas novelas (como, aliás, também resistem em reconhecer que temos muitas coisas boas), a mídia estrangeira se rende ao sucesso de "Avenida Brasil", a novela de João Emanuel Carneiro, que virou assunto obrigatório. Nos Estados Unidos, o "Wall Street Journal" dedicou um bom espaço para falar do sucesso da novela. O jornal destaca que em recente capítulo "Avenida Brasil" deu 48 pontos com picos de 52.2 de audiência, o que é de fazer inveja aos mais populares programas da televisão mundial entre os quais "American Idol" (Estados Unidos), "Wetten, das" (Alemanha), "Dowton Abbey" (Inglaterra) e "The Voice" (França e China). São os programas de maior sucesso nesses países, mas não chegam nem perto da audiência conquistada pelas novelas brasileiras, especialmente da fantástica aceitação de "Avenida Brasil" que pelo visto pode correr o mundo. Como muitos outros produtos brasileiros, artísticos ou não. É o Brasil mostrando que sabe fazer e faz.    (Eli Halfoun)

Diretoria paulista trabalha por baixo dos panos para tirar a CBF do Rio

por Eli Halfoun

Tradicional e historicamente a CBF sempre teve sua sede funcionando no Rio, mas os paulistas que agora comandam (supostamente) a Confederação estão empenhados em transferi-la para São Paulo. Em surdina, começaram a esvaziar a sede no Rio. Nos bastidores todos comentam abertamente que já foram tomadas duas medidas: concentrar a Copa das Confederações em Goiás e boa parte da Copa do Mundo em Curitiba, o que poderia deixar de lado até o histórico Maracanã. O jornalista paulista Giba Um é quem melhor define a atual situação na CBF: "José Maria Marin, o presidente, não manda, o vice Marco Polo del Nero dá palpites que valem R$130 mil mensais de salário e o dono da bola é Andrés Sanches, que manda, desmanda, dá entrevistas e faz o que quer". Enquanto isso a seleção brasileira amarga um vergonhoso 14º lugar no ranking das melhores seleções de futebol do mundo. Do jeito que vai não demora muito seremos o lanterninha. (Eli Halfoun)

Marcos “Leleco”Caruso casou virgem e sem conhecer a camisinha

por Eli Halfoun
"Casei virgem e passei 20 anos transando sem camisinha. Fui conhecer prostituta aos 42 anos, quando me separei, para ver se sabia botar camisinha". "Eu não bebo cerveja, não luto boxe, não uso camiseta regata, tenho vergonha do meu corpo, sou muito magro". "Não tenho nada a ver com o subúrbio carioca, não gosto de queijo coalho e nem de coração de frango. Experimentei e não gostei". Esse é o Marcos Caruso que, como se vê, é o oposto do personagem Leleco que interpreta em "Avenida Brasil" . Caruso fez as declarações para a revista Playboy e acha que o personagem levantou a auto-estima dos veteranos, por contas da Tessália. Leleco é um dos personagens mais populares de "Avenida Brasil", segundo recente pesquisa feita pela Globo, o que prova que o ator está fazendo um trabalho irretocável. (Eli Halfoun)

Perdemos o melhor diretor de programas ao vivo: Wilton Franco

por Eli Halfoun
Um encontro casual no centro do Rio foi o último que tive há anos com Wilton Franco. Magro e elegante (fazia questão de estar sempre de calça social, camisa bem passada e blazer), Wilton, que já estava afastado da televisão fazia um bom tempo,  me falou de novas idéias e de seu plano de voltar a dirigir programas. Wilton falava de televisão com uma paixão entusiasmada quer foi a marca registrada de sua carreira como diretor. Nos muitos anos em que acompanhei de perto o trabalho de Wilton Franco criando e dirigindo programas me veio a certeza de que ele era (foi) o melhor diretor de programas de televisão ao vivo: tinha criativas e rápidas soluções para tudo e o tempo exato de manter cada quadro no ar sem perder o interesse ou ficar repetitivo. Wilton Franco soube adquirir com seu trabalho a sensibilidade de enxergar com perfeição os profissionais que podiam fazer carreira e que renderiam tudo o que ele esperava nos programas que dirigia. Foi assim com Renato Aragão e a turma dos Trapalhões e com a equipe de Aqui Agora que lançou muitos apresentadores entre os quais Sergio Mallandro, que já tinha feito uma participação no Programa Flávio Cavalcanti, e com Wagner Montes, que pelas mãos de Wilton saiu do rádio para a televisão. Quando um programa ao vivo capengava em audiência surgia Wilton Franco para lhe dar a dose certa de entretenimento e verdade. Wilton Franco morreu longe de sua maior paixão, longe da televisão, mas mesmo assim duvido que em seus últimos anos de vida e mesmo distante das mesas de corte e dos estúdios e das câmeras que não tenha continuado a  'dirigir' os programas que apenas via de longe.Todos os programas ao vivo, especialmente os de auditório, têm a marca registrada do timing com que Wilton Franco marcou seu tempo e sua passagem pela televisão. (Eli Halfoun)

sábado, 13 de outubro de 2012

"Realidade aumentada": a nova arma das revistas para conquistar leitores

A revista VIP inova. Com smartphones, tablets ou câmeras, você mesmo pode "tirar" a roupa de algumas das belas modelos que a revista publica. Para isso, é preciso baixar gratuitamente o aplicativo “Raio-X VIP” na Play Store (sistema operacional Android). O leitor direciona a câmera do dispositivo para a foto da modelo e aguarda que o app focalize automaticamente. Logo depois a imagem da mulher sem roupa pode ser visualizada no telefone. A previsão da fri.to, parceira da VIP no projeto, é que este seja o primeiro de diversos aplicativos de realidade aumentada na publicação.

Quer largar um pouco a "boiada"? Leia artigo da Barbara Gancia sobre o julgamento do mensalão...

 
Clique AQUI (ou leia a transcrição abaixo, da Folha de São Paulo)
 
Barbara Gancia - Bem x Mal
Seria uma lição de democracia se do julgamento do STF constassem não só PT, mas Democratas, PSDB etc.Está tudo muito bom, está tudo muito bem. E o "New York Times", o "Financial Times" e o "Times" de Londres po­dem estar certos de que o julga­mento do mensalão representa um avanço brutal para a democracia tapuia, como bem notou o nosso monumental Clóvis Rossi em sua coluna de ontem, mas esta "bastian contraria" (a expressão é piemon­tesa) que vos fala veio posar na sua sopa para discordar. É claro que quem tem culpa que pague o que deve. E eu também, co­mo todo o resto do Ocidente (excluindo talvez o Suriname, Cuba e a Cristina Kirchner -que deve sentir coisas por ele), não vou com os cornos do Zé Dirceu. O homem escondeu a pró­pria identidade da mulher, vive de amassos com os Castro, não é exatamente exemplo de democrata e blá-blá-blá-blá-blá.
Acontece que não consigo disso­ciar a imagem de Joaquim Barbosa de Torquemada e o julgamento do mensalão da Inquisição. Estamos assistindo a um massacre e há mui­to ainda a considerar.
Diziam que o julgamento seria parcial porque Lula havia escolhi­do os juízes. Não aconteceu. Aliás, essa desconfiança preconceituosa me faz lembrar o terceiro mandato de Lula, que não houve.
Enunciavam também que o men­salão ia dar a vitória a Russomanno em primeiro turno. Não aconteceu. Por sinal, a economia nem vai tão bem e Haddad lidera as pesquisas.
E Lula, ora, Lula foi o grande ven­cedor do primeiro turno (tadinha da Martoca) e vai levar São Paulo de enxurrada, né não? Fica claro tam­bém que a classe média alta que se diz informada, mas que raramente acaba obtendo colocação profissio­nal fora do âmbito familiar, quer ver o PT ser varrido do mapa. Essa é a turma que torce como nunca no Fla-Flu do julgamento do STF.
Nos últimos tempos, até a Dilma eles têm tratado com um desdém que antes não havia ali. Já para o zé povinho, tanto faz. Para a perifa, obviamente não só despida de pre­conceito contra o Lula como iden­tificada com ele até a alma e beneficiada pelas mudanças sociais, escândalo de compra de votos da reeleição, anões do Con­gresso, Sivam, Zé Dirceu, Collor... é tudo a mesma lasanha.
Eu até concordo que a gente quei­ra ver canalhas ricos o bastante pa­ra contratar advogados top na ca­deia. Mas, vem cá: o Genoino, gen­te? Todo mundo conhece o Genoi­no, sabe que ele não vive no luxo. E não merece o que está acontecen­do.
Nesta semana vi gente com san­gue nos olhos dizendo que queria vê-lo atrás das grades. Isso não po­de ser sede de justiça. É outra coisa. É preconceito puro. E olha que o Muro de Berlim já caiu há mais de 20 anos!
É uma deturpação das mais dano­sas ao país colocar na capa da maior revista semanal tapuia uma crian­ça negra e pobre que subiu na vida pelo próprio esforço como se ela fosse o novo Pelé.
É como se a classe dominante dissesse: "Os nossos pretos pobres são melhores do que os deles". Os negros pobres do Lula precisam do Bolsa Família e de cotas para chegar lá. Joaquim Barbosa (que, note, se declara eleitor do PT) venceu sozinho, não precisou de "política assistencialista", não é mesmo? Pessoal ainda não enten­deu que não é muleta, mas repara­ção por séculos de apartheid social.
Seria lição de democracia se do julgamento do STF constassem não só PT, mas PSDB, DEM etc. Julgar ignorando garantias, sem direito a recurso e partindo da cer­teza de que quanto menos provas, maior o poder do réu e, portanto, hipoteticamente, maior sua culpa, é inver­ter a lógica. Isso não pode ser coisa boa, viu, "Times" de Londres?
FOLHA DE S.PAULO
12/10/2012


Apertem o cinto: turbulência da internet provoca "barriga' em jornal. É o micomídia da semana

O Globo de hoje, sábado 13, corrige informação publicada...
 
...no Globo de ontem, sexta, 12. "Entrevista" de passageiro francês dada como inédita era...  
 
antiga, referia-se a outro vôo da TAM que teve problemas. O Globo assume a falha mas não explica como a matéria de uma rádio francesa, de janeiro, foi parar na edição de ontem.
por JJcomunic
Pelo jeito, dá até para criar uma seção: Micomídia. A facilidade que a internet oferece como fonte de pesquisa aliada à pressa tem feito com que jornais e revistas embarquem em furadas. Ontem, o Globo publicou uma "entrevista" de um francês que teria estado a bordo do avião da TAM que há poucos dias teve problemas em uma turbina logo após decolar de Paris rumo ao Rio. Houve algum pânico entre os passageiros mas o avião pousou a salvo no aeroporto Charles De Gaulle. O francês "entrevistado" deu detalhes e revelou que algumas pessoas rezaram etc etc. Na edição de hoje vem a correção vexatória. A "entrevista" do francês não foi dada ao Globo mas a uma rádio francesa. Mas com um detalhe: é de janeiro de 2012, quando o passageiro relatou outro problema sofrido por um avião da TAM. O jornal não explica como uma entrevista antiga e referente a outro fato foi contrabandeada para uma cobertura de uma nova falha técnica, atual, em outro vôo da TAM. Tudo indica que pode ter sido "capturada" no Google. É o micomídia da semana.  

Grupo de comunicaçaõ perde assessoria de José Dirceu


por Eli Halfoun
O grupo português On Going não atravessa boa fase nos investimentos de comunicação que fez (prometia fazer mais) no Brasil: o jornal de negócios lançado faz algum tempo não emplacou e está trabalhando no vermelho, o que aumentaria a possibilidade de sair de circulação. O grupo também não conseguiu fazer sociedade com a Rede TV e diante dos prejuízos começaria a rever seu projeto no Brasil, agora sem a participação de José Dirceu que teria sido  principal assessor do On Going na intermediação de negócios. (Eli Halfoun)

Livro: "Maneira de Ser" de Marina Lima

por Eli Halfoun
“Maneira de Ser”, nome da primeira música composta pela cantora e compositora Marina Lima, é também o título de seu novo livro, uma coletânea de artigos, entrevistas, partituras, letras de músicas e fotos. Tem também um CD com duas músicas. Quem quiser relembrar da canção “Maneira de Ser” pode conferir a primeira gravação está no do LP “Simples como Fogo”, que Marina gravou em 1979. Ainda não li, mas acredito que o livro tenha muitas revelações e verdades: Marina não é de esconder o jogo e suas entrevistas sempre foram muito mais do que uma coleção de frases feitas ou uma maneira de divulgar seus discos. Marina é uma das cantoras que me deu mais prazer de entrevistar: justamente porque em uma época em que as cantoras ainda faziam questão de esconder o jogo, ela assumiu com coragem e franqueza sua opção sexual. Sorte das mulheres. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Embrulhando peixe...

Reprodução
O povão não diz que jornal de ontem é útil para... embrulhar peixe? A expressão popular ganhou imagem na novela Avenida Brasil. O jornalista Mauricio Stycer registrou em seu twitter. Clique AQUI

Outra opinião 6: pra não ficar só no "pensamento único"

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O melhor programa humorístico da TV, ontem, foi o jogo Brasil x Iraque

Comemorando gol ou rindo da piada? Foto CBF/Divulgação
...e parte da mídia levou a sério, discutiu atuação de Kaká, elogiou o "quadrado mágico". Só se for de magia negra. Não é ético mas entende-se que para agradar patrocinadores, em alguns casos os mesmos da seleção, telejornais exaltem até encontro de peladeiros. Mas a torcida nos bares, ontem, diante da TV, achou que a "escolinha do professor raimundo" ganhou versão esportiva piorada. Mano Menezes agora vai assistir o jogo da França contra o poderoso Japão para não se deixar surprender por mais uma 'galinha morta' no seu caminho até o desastre de 2014.

Outra opinião 5: pra não ficar só no "pensamento único"

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No filme "Hitchcock", Scarlett Johansson refaz cena de Janet Leigh

Scarlett Johansson recria no filme "Hitchcock", que estreia no Brassil em março de 2013, cenas do filme Psicose.
Veja o trailer. Clique AQUI

 

Outra opinião 4: pra não ficar só no "pensamento único"

Leia o artigo. Clique AQUI

Outra opinião 3: pra não ficar só no "pensamento único"

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Outra opinião 2: para não ficar só no "pensamento único"

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Outra opinião 1: para não ficar só no "pensamento único"


Leia o artigo completo no portal R7,
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Mila Kunis em três tempos...

Mila Kunis na antiga série de TV.
CCom Justin Timberlake (Foto:Divulgação) no filme "Amizade Colorida" e...
...na Esquire de outubro
Atriz de "Amizade Colorida" e namorada de Ashton Kutcher, Mila Kunis, 29, está na capa da "Esquire". Entre 1998 e 2006, ele atuou com Kutcher no seriado "That '70s Show". No filme "Amizade Colorida" ela contraccena com Justin Tinmberlake.
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É revista mas o anúncio vem em vídeo

A edição de outubro da Playboy holandesa inova: vem com página de anúncio com vídeo integrado. Ou seja, você poderá ver no celular a versão do comercial em som, imagem e movimento. 

Nanda Costa: uma nova Juliana Paes na TV

Nanda Costa em Istambul (Foto:TV Globo/Divulgação), onde gravou "Salve Jorge" e...
por Eli Halfoun
Não dá para dizer que o tempo de Juliana Paes passou: ao contrário, ela se impõe cada vez mais como uma atriz de talento e mesmo os poucos que a criticaram em “Gabriela” não podem deixar de reconhecer seu talento assim como não dá para não concordar com a opinião geral de que ela é uma das mais belas, brasileiras e sensuais (além de boa gente) atrizes do país. Se o tempo de Juliana Paz ainda não passou, um novo tempo se apresenta para uma nova “Juliana”: podem apostar (sem medo de errar) no sucesso que a também bela Nanda Costa fará a partir da estréia de “Salve Jorge”, a nova novela de Glória Perez que substituirá “Avenida Brasil”. Nanda Costa será em tudo uma nova Juliana e não tivesse potencial e beleza para assim ser a Globo certamente não apostaria suas fichas nela como protagonista de uma novela do mais importante horário (comercial e de audiência). Portanto, vamos nos preparar para receber com entusiasmo o talento e a beleza de Nanda Costa. (Eli Halfoun)

...na capa da Trip, quando fazia a novela "Viver a Vida".

Jackie Kennedy e Grace Kelly: vidas que chegam ao cinema

por Eli Halfoun
Finalmente duas mulheres que encantaram o mundo terão suas biografias contadas no cinema e interpretadas por duas atrizes que também encantam o mundo: Natalie Portman será Jaqueline Kennedy no filme que se chamará apenas Jackie. Nicole Kidman terá a responsabilidade de reviver na tela a beleza e o charme de Grace Kelly, a atriz que foi também a inesquecível princesa de Mônaco. Hollywood está em fase de preparativos das duas novas produções. É dinheiro em caixa. (Eli Halfoun)


Ronaldo quer driblar dieta

por Eli Halfoun
“A Dieta do Dr. Atkins” e “A Dieta de South Beach” são as novas “bíblias que Ronaldo Fenômeno Nazário deixa em sua mesinha de cabeceira para ler todas as noites. A escolha dos dois livros tem um motivo especial: em nenhum dos dois é proibida a ingestão de carne vermelha, a preferida de Ronaldo, e que o preparador físico Márcio Atalla, que faz o acompanhamento de Ronaldo, eliminou da nova e balanceada dieta do ex-jogador. Agora o Fenômeno quer ter argumentos para tentar convencer Atalla a ser menos rígido em relação ao consumo de carne vermelha. Ta certo sim: a chamada carne branca o pode até ser melhor para a saúde, mas é bem menos apetitosa do que a vermelha. (Eli Halfoun)

Slogans na calcinha: frases de (muito) efeito...

por Eli Halfoun
“Obrigada. Volte sempre”, “Enjoy”, ”Entre sem bater”, “Olá! Prazer em revê-lo”, “Que bom que você veio” - essas e muitas outras frases poderiam estar em pára-choques de caminhões, mas agora desfilam em outras estradas e curvas: são frases que enfeitam (insinuam?) as lingeries da moda e estão estampadas na frente e atrás de calcinhas criadas por jovens estilistas. Chato é que pra lê-las primeiro é preciso convencer suas usuárias a abrirem o sinal vermelho. (Eli Halfoun)
Reproduções

Vera Fischer não quer saber dos homens maduros

por Eli Halfoun
“Homem da minha idade é casado ou galinha. Então, prefiro ficar sozinha. Não quero, dá trabalho, atrapalha, a gente tem que dar muita explicação” - a declaração é de Vera Fisher e deixa claro que se ela seguir pensando assim continuará sozinha por longo tempo, embora ainda seja uma mulher muito bonita. Se não quer “homens problemas”, Vera aceita o desafio de enfrentar o quase sempre cansativo e problemático trabalho na televisão: está no elenco de “Salve Jorge” para interpretar uma cafetina, vilã, ligada ao tráfico de mulheres. Com uma personagem assim tem tudo para mostrar que ainda está também em plena forma artística. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

E la nave va...

A teoria da conspiração


por deBarros
Com o julgamento do “Mensalão” a “teoria da conspiração” contra o governo petista volta a renascer fortemente. Onde está essa  conspiração se esse governo nunca teve oposição? Onde está essa conspiração contra o governo se toda administração pública está aparelhada pelo partido governista? Todos os cargos dos escalões administrativos foram preenchidos por sindicalistas, parentes de políticos e militantes partidários, sem mencionar que 8 ministros do STF foram nomeados pelo governo petista. Onde está essa conspiração contra o PT, partido todo poderoso, que com o governo da dona Dilma Rousself completa 10 anos no poder? Agora, de repente, depois de poderosos políticos militantes deste partido terem sido  condenados pelos ministros do STF por Corrupção Ativa, protagonistas do escândalo do governo passado, esses mesmos protagonistas vem a público gritar por reformas no Poder Judiciário e pela regulação da mídia no Brasil?
Mas o Partido teve oito anos para executar as reformas que poderiam mudar os rumos do país no sentido de seu crescimento e atualização no mundo moderno que estamos vivendo, mas não o fez e agora, casuisticamente, quer  proceder essas reformas?
Reformar o Poder Judiciário porque os ministros – estranhamente nomeados ministros pelo governo petista – do STF condenaram por corrupção ativa seus melhores lideres? A regulação da mídia é um desejo antigo dos políticos do Partido, porque entendem que com a regulação poderão controlar  e censurar a imprensa no Brasil  o que seria a ressuscitação do antigo DIP da ditadura Vargas.
Com a imprensa censurada, garroteada nas mãos do Partido, o crime do Mensalão seria o menor ato de corrupção que poderia ocorrer. As portas estariam abertas para a prática de escândalos sem que a sociedade brasileira viesse a tomar conhecimento.
Um dos jornais do país entrevistou alguns cidadãos perguntando a sua opinião sobre o julgamento do mensalão e um deles declarou que se achava sob um “ato institucional” e que hoje “se sente ameaçado pela jurisprudência do disse me disse” além de declarar que: “Hoje não tenho as garantias individuais da presunção da inocência até que se prove o contrário”. Ora, está muito claro que esse cidadão não ouviu a aula de Direito Penal que o decano do STF deu ao proferir o seu voto ao condenar os réus do Mensalão seguindo o voto do Relator. É uma pena que não tenha ouvido pois tenho certeza que não teria feito essas declarações se tivesse acompanhado o voto de tão eminente jurídico e ministro do STF.

Estamos soltando a voz com talento e dignidade. Canta Brasil

por Eli Halfoun
O rádio com seus programas de calouros foi responsável pela descoberta e lançamento de muitos cantores (Ângela Maria, Cauby Peixoto e Aguinaldo Timóteo, entre tantos outros). Programas radiofônicos de calouros ("A Hora do Pato", de Jorge Cury ou o Congo do Ary Barroso, na Nacional) abriram portas para novos artistas e para nos mostrar que somos realmente um país que gosta, sabe e precisa cantar. Foi também no rádio que a televisão buscou o esquema de programas de calouros, assim como tantos outros programas. No início os quadros de calouros se prestavam apenas para fazer desfilar em uma televisão sem muitas atrações um punhado de personagens que só tinha mesmo vocação para o ridículo.

Hoje e felizmente os programas de calouros aprenderam a respeitar o artista que se submete as críticas de todo o tipo de jurados apenas para conseguir a oportunidade de mostrar ao público que sabe fazer bem aquilo a que se propõe, ou seja, cantar e cantar afinado e bem, ao contrário do que acontece com muitos profissionais de sucesso. Raul Gil, por exemplo, tem feito desfilar em seu programa artistas da melhor qualidade. Agora é o "The Voice" (porque não o chamaram de "A Voz"?) que tem mostrado aos domingos na Globo um verdadeiro festival de talentosas vozes brasileiras. A impressão que fica é a de que todos os brasileiros sem exceção são musicalmente perfeitos e assim como sabem sobreviver a tudo sabem soltar a voz cantando com uma qualidade de fazer inveja ao mundo. Somos sem dúvida um país de artistas. Pena que não haja espaço para que todos façam o sucesso que merecem. (Eli Halfoun)

E agora? Passada a "euforia" a exceção vai virar regra?

 
 
Um pensata sem maiores pretensões para esta manhã de quinta-feira. Passada a "euforia", anote: o custo institucional do julgamento seletivo da corrupção, com foco dirigido para apenas um dos chamados mensalões, pode resultar alto. Juristas avaliam que foram muitas as exceções oportunamente abertas pelo STF rumo ao veredito anunciado. Há quem tema - tímidas opiniões que o Globo de hoje registra -, que juízes de primeira instância passem a condenar cidadãos com base apenas em indícios. Há quem espere que o STF adote os mesmos procedimentos - cancelar férias de funcionários, impôr agenda e rituais inéditos, suspender demais processos para se concentrar em um julgamento em precisa coincidência com campanha eleitoral etc - para acelerar processos como o do pioneiro mensalão tucano, o mineiro, ou o escândalo de igual porte do DEM, de Brasília, ou, ainda, quando for a hora, o Caso Cachoeira, aquele com as digitais do PSDB, entre outros partidos. Haverá frustração nacional se tal não ocorrer, se não for aplicada nos futuros casos as mesmas jusrisprudências que estrearam na atual temporada. Ficará a impressão de que houve casuísmo. Mas prara provar isso, o STF nem precisa correr. O tribunal, como diria Shakespeare, é honrado, tudo fará a seu tempo e hora e, por exemplo, poderá julgar o mensalão tucano às vésperas das eleições presidenciais de 2014. 
Há quem avalie que a condenação foi baseada mais em indícios do que em provas concretas. Apenas como exemplo: se tal entendimento estivesse em vigor anteriormente alguns notórios e poderosos empresários envolvidos por indícios em recentes e ruidosos escândalos não teriam conseguido do mesmo STF tantos e repetidos habeas corpus já que suas culpas estariam devidamente... indiciadas. Resumindo: fique esperto. E se algum juiz dos grotões condenar um cidadão não exatamente por cometer um crime mas também por "parecer" que o sujeito o cometeu? É a impressão que fica para nós, leigos, que vivemos por aqui na planície e longe dos ares do planalto, cansados da corrupção histórica que assola o país e que não aguentam mais ouvir falar em compra de votos para emenda de reeleição, privataria, banestado, cachoeira etc etc. Mas há uma esperança: o  juiz Joaquim Barbosa assumiu a presidência do STF. O país pode ganhar com essa coincidência. Certamente Barbosa será rigoroso e marcará encontro com outros mensaleiros ou assemelhados, assim como montará esquema especial para reabrir casos que estão em vias de prescrição, sem levar em conta sigla partidária, claro. A mídia que com seu jornalismo investigativo sabe de todos esses casos certamente o apoiará com matérias diárias e coberturas especiais. É apenas uma pensata. Mas há indícios, ou esperança, de que isso ocorra. Não custa pensar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

“Programa da Tarde” da Record está em todas as emissoras

por Eli Halfoun

Chacrinha costumava dizer com muita certeza que "na televisão nada se cria, tudo se copia". Não era (como não é) uma frase só de efeito: significava e significa a experiente visão que o criativo Velho Guerreiro tinha da televisão. Não estava errado. Até hoje a digamos fórmula criativa é a mesma: se um esquema dá certo todos os canais passam a utilizá-lo e adaptá-lo como bem entendem. É o recente caso do "Programa da Tarde" na Record. É bom que a Record tenha enfim entendido que a audiência vespertina pode ser conquistada e que para isso precisa mais do que reprises de filmes ruins. Só que o "Programa da Tarde" tem sido até agora só uma colcha de retalhos de tudo o que se faz em programas do gênero e nos de auditório de uma maneira geral: a transformação da empregada doméstica de um artista é cópia descarada do "Um Dia de Princesa" que Netinho de Paula apresentou em seu programa na própria Record. O mesmo acontece com o quadro em que o programa homenageia um artista: o esquema é idêntico ao "Arquivo Confidencial" que o "Domingão do Faustão" também apresenta há anos. Que dizer de novo o programa só tem mesmo o nome e o horário. Pode até ser que funcione, mas o público das tardes merece sem dúvida muito mais. (Eli Halfoun)

Eleições melhoram a credibilidade dos institutos de pesquisa

por Eli Halfoun

Por mais que acertem e sejam importantes as pesquisas serão sempre desacreditadas simplesmente porque podem ser dirigidas e até manipuladas sem que se perceba. Mesmo com todo o descrédito, os institutos de pesquisas foram vencedores na recente eleição. Todos os números divulgados antes da eleição e até na fatal boca de urna se confirmaram quando o resultado oficial foi anunciado pelo TSE. Não é a primeira vez que as pesquisas acertam em cheio na política o que sem dúvida melhora a credibilidade dos institutos em qualquer tipo de pesquisa. Tudo indica que os institutos não aceitam mais participar de jogadas complicadas e muito menos de manipular os números. Pelo menos nas eleições não dá mais para fazer isso: qualquer manipulação é categoricamente (e vergonhosamente) desmentida pelos imediatos resultados oficiais e aí sim os institutos ficariam completamente desmoralizados nos números e com a população. Nesse aspecto pesquisa é igual ao jogo do bicho: se perder a credibilidade o jogo acaba. (Eli Halfoun)

Quer um técnico para seu time? Procure o Tufão. De galho em galho

por Eli Halfoun

Até o próximo dia18, quando será exibido o ultimo capítulo de "Avenida Brasil", serão muitos os finais que surgirão na mídia e nos papos (hoje quase obrigatórios em qualquer reunião até de botequim) sobre o final de cada personagem da trama de João Emanuel Carneiro. Se valer o que se diz nos bastidores as duas únicas coisas certas para o último capítulo são:
1) Tufão ficará com Monalisa e será técnico de futebol, que tem sido na vida real o destino de muitos jogadores quando não viram comentaristas ou empresários esportivos;
2) Jorginho e Nina irão morar na Argentina (como se lá também não existissem lixões) que acreditam ser a única maneira de deixar o passado para trás.

Para os outros personagens, o final deverá ser mesmo o que todos supõe, mas ninguém se arrisca a apontar final reservado para Carminha. Há quem acredite que ela será internada em um sanatório para doentes mentais e há os que acham que ela voltará a viver no lixão, o que me parece pouco provável: uma vilã esperta como Carminha jamais se permitiria ficar novamente no lixo porque isso seria humilhar sua capacidade de fazer maldades e de dar a volta por cima. Ou por baixo como ela sempre fez com seu corpinho. (Eli Halfoun)

Paes promete não jogar fora as boas idéias dos concorrentes

por Eli Halfoun

Quando a propaganda eleitoral ainda corria solta na televisão e nos enchia de promessas e também enchia a outra coisa postei aqui (lembra?) que não entendia o motivo dos bons projetos apresentados pelos candidatos que viessem a ser derrotados não fossem utilizados pelo prefeito eleito em benefício da população Parece que se não for só conversa jogada fora, o prefeito Eduardo Paes finalmente fará isso. Em entrevista ao jornal O Globo, o vascaíno (bom gosto) Paes diz que pretende conversar com Aspásia Camargo (a candidata derrotada do PV) para tênar viabilizar as boas propostas que ela tem sobre sustentabilidade. Fará o mesmo com o também derrotado Otávio Leite (PSDB) em relação as propostas que facilitarão a vida dos deficientes físicos. Não dá para garantir que haverá entendimento entre o eleito e os derrotados, mas dá para garantir que Eduardo Paes iniciará seu novo mandato bem e felizmente não só de olho nas Olimpíadas e na Copa do Mundo. Se em todas as eleições tivesse sido assim certamente as cidades e municípios estariam bem melhores em todo o país. (Eli Halfoun)

O cinismo como "duplipensar" (*) e a ditadura financeira que ameaça a Europa e o mundo...

por Gonça
Você certamente leu e ouviu nas últimas décadas, centenas ou milhares de vezes, professores-doutores, comentaristas e colunistas de economia, ortodoxos na sua grande maioria, defenderam rigor fiscal, saldos bilionários em balanças, cortes de direitos trabalhistas, achatamento salarial etc, tudo em nome da saúde do sistema financeiro e sempre em detrimento dos avanços socials, especialmente, do resgate de milhões de pessoas de uma inadmissível faixa de pobreza. Potr aqui, nos últimos anos, o governo Lula ousou enfrentar esses dogmas, elevou o nível de vida de importantes faixas de cidadãos e levou e leva muito pau pela ousadia. A Europa em crise vive no momento um dilema político: opta de vez pela política de "terra arrasada" da alemã Angela Merkel - que, aliás, tem despejado bilhões de dinheiro público em instituições financeiras privadas, com o atoleiro persistindo mesmo assim - ou reforma e regula profundamente o sistema financeiro, impede que Estados permaneçam reféns dos especuladores e privilegia o crescimento. É simbólica a situação da Irlanda. Durante duas décadas, o país apertou o cinto e seguiu a cartilha ortodoxa para reduzir a dívida pública à custa de forte compressão do bem-estar. Tudo isso foi pro lixo. A política de redução da dívida pública sacrificou a população, foi dramaticamente reduzida mas agora voltou a níveis estratosféricos simplesmente porque o governo foi obrigado a injetar dinheiro público em bancos privados. Resultado: a dívida pública da Irlanda, depois de anos de "equilíbrio fiscal",  ultrapassa hoje os 100% do PIB do país.  A "receita" então é essa? Sacrificar toda uma população, como a da Grécia que, no momento, parece ser cobaia de experiências economicidas, para mais adiante injetar o produto desse enorme esforço em bolsos e cuecas de banqueiros especuladores? Há alguma coisa, ou muita coisa, de podre nesse reino e naqueles que propagam uma  especie de "solução final", que não passa de uma "blitzkrieg" financeira privada sobre fundos públicos. Ao fundo, a democracia passa a ser tratada como um ativo indesejável a ser devidamente contingenciado.
São nuvens negras em um horizonte que vai muito além de uma crise meramente financeira.  
(*) Duplipensar: Já dizia George Orwell, no livro "1984", é "ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras". Ou. ainda, "induzir conscientemente a inconsciência".
      

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Publicitárias posam para a revista Trip: o meio é a mensagem

Reprodução Blue Bus
 
Reprodução Blue Bus
Muito além da criação e arte, Priscila Navarro, recepcionista de uma agência, Sabrina Monteiro,  executiva de contas, Patricia Moreira, profissional de atendimento, Debora Finamor, recepcionista e Patricia Braga, gerente de marketing, posaram para a Trip que chega às bancas na sexta-feira.
Deu no Blue Bus. Clique AQUI

Primeira crítica: Interpretação de Carminha pode trazer sequelas

Adriana Esteves: interpretação brilhante. Foto: TV Globo/Divulgação
por Nelio Barbosa HortaA personagem Carminha, interpretada pela atriz Adriana Esteves na novela Avenida Brasil, me faz suscitar dúvidas sobre até que ponto sua eloquência interpretativa poderia afetar sua saúde. É um desempenho espetacular, cheio de nuances e divagações inesperadas. Há muito tempo não se vê na televisão um personagem tão autêntico, tão forte, que, em alguns momentos, parece que vai ter um"troço" qualquer diante das câmeras.
Estamos acostumados a ver nas novelas grandes atuações, quando a capacidade de cada ator ou atriz nos faz pensar que é tudo verdadeiro e não apenas um roteiro do autor, que deve ser seguido com a maior fidelidade possível. Nesta mesma novela, a personagem Nina, interpretada pela Débora Falabela, também merece registro, mas que não chega a ser tão empolgante como a de Carminha. Ela chora, ri, agride verbalmente, sofre e parece que está cheia de razão, quando defende seus pontos de vista.
Um médico, um psicólogo, poderiam analisar esta interpretação, visto que para os espectadores nada mais é do que a eloquência de uma grande intérprete acostumada com a carreira que abraçou e que estará sempre pronta para novos desafios. Acho que a Globo poderia, na próxima novela em que Adriana for escalada, dar-lhe um papel mais "light", menos instigante, sem os apelos tão dramáticos a que ela está vivendo em Avenida Brasil. Nota 1000 pela sua interpretação! Com a palavra, os especialistas... (
Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Na São Clemente presença de artistas não agride o desfile

por Eli Halfoun

Na maioria das vezes a exagerada presença de atores e atrizes de televisão nos desfiles das escolas de samba não tem a ver com o enredo e por isso mesmo só serve para tirar o lugar de destaque que pertence (ou deveria pertencer) aos passistas. No próximo desfile a São Clemente poderá usar e abusar da presença de artistas em suas alas e carros alegóricos sem ser acusada de estar querendo aproveitar-se da fama dos artistas. O enredo da São Clemente contará a história da teledramaturgia e a presença de qualquer ator ou atriz será bem-vinda. Sabe-se inclusive que a escola tenta trazer para o desfile a atriz Vida Alves, 84anos, que protagonizou com Walter Foster o primeiro beijo na televisão. Aliás, beijos de todos os tipos não faltam hoje no Sambódromo. (Eli Halfoun)

Demora na liberação de genéricos aumenta preço dos remédios de marca

por Eli Halfoun

Se no início eram vistos como uma solução para os cuidados da saúde os medicamentos genéricos estão ficando praticamente invisíveis nas farmácias de todo o país. Não exatamente por culpa das farmácias, mas sim das autoridades responsáveis pelos medicamentos que têm demorado mais de um ano para permitir a fabricação e comercialização dos medicamentos genéricos. Com muitos genéricos praticamente fora do mercado a indústria farmacêutica impõe preços para medicamentos de marca que costumam sofrer baixa nos preços quando concorrem com os genéricos. O doente resultado é que a população está cada vez mais impedida de adquirir medicamentos a preços compatíveis com os salários brasileiros. É sempre assim: o pró-álcool também começou com muitas promessas e esperanças, mas hoje custa praticamente (quando se encontra) o mesmo preço da gasolina. Não custa lembrar que remédio é combustível para a saúde e que, portanto, não pode faltar.  (Eli Halfoun)