quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Médico italiano reabre a polêmica Ronaldo+convulsão+final da Copa de 1998

por Gonça
Curiosamente, o Brasil praticamente esqueceu o que aconteceu com Ronaldo na final da Copa de 1998, na França. Mas a Itália, não. Recentemente fiz aqui um comentário sobre um livro de um jornalista italiano (La Bibbia dei Mondiali, de Stefano Barbeta) que mergulhava na polêmica e revelava que o jogador brasileiro, apesar de ter sofrido uma convulsão, foi escalado para jogar, visivelmente sem condições, por pressão dos patrocinadores. Agora, o site italiano Mediaset lança uma bomba: Ronaldo correu risco de morte pouco antes de entrar em campo. O médico Bruno Caru, que na época era cardiologista da Inter de Milão, afirma que Ronaldo teve um sério problema cardíaco após a convulsão. A pedido do clube italiano, que era dono do passe do Fenômeno, Caru foi para Paris e examinou laudos do hospital que atendeu o brasileiro. "O eletrocardiograma mostra que Ronaldo estava  com freqüência cardíaca de 18 batimentos por minuto. Na hora do ataque havia pouca atividade mecânica ou elétrica do coração ", garante. Se confirmada a versão - o médico italiano teria exames e laudos - fica ainda mais difícil entender a posição da cúpula da seleção brasileira naquela Copa ao liberar o camisa 9 para jogar a final em ritmo de "zumbi". Barbetta o definiu como um "ectoplasma" em campo.
Leia a matéria no Mediaset. Clique AQUI

A logomarca da Copa das Confederações 2013


A Fifa apresentou o logo da Copa das Confederações 2013, que será aberta no dia 15 de junho de 2013.
A imagem um sabiá-laranjeira, da fauna brasileira, domina o logo em meio a cores verde e o azul, os dizeres 'Brasil 2013' e uma bola de futebol. A Fifa nãp informou quem foi o autor do símbolo dsa competição.


Mulher mais desejada do mundo tem 39 anos e é colombiana

por Eli Halfoun
O ano mal começou e já tem gente papando prêmio de melhor em 2012 (antes essas listas que enchem espaços na mídia só saíam no final do ano). O primeiro prêmio de 2012 é da atriz colombiana Sofia Vergara (39 anos), uma das atrações do seriado "Modern Family". Não foi por sua atuação artística que ela conquistou o prêmio, mas sim por conta de seus atributos físicos: Sofia foi eleita a mulher mais desejada do mundo em votação realizada pelo site masculino Ask Men. A lista é generosa e entre as dez primeiras estão Miranda Kerr, Ema Thompson, Rihanna, Scarlet Johanson e Kim Kardashian. Nenhuma de se jogar fora. (Eli Halfoun)

Produto que não cumpre o que promete não pode ser anunciado

Rachel Weisz como aparece no anúnio anti-rugas e em close de vida real. Reprodução 
por Eli Halfoun
Não é só no Brasil que anúncios veiculados em jornais, revistas e televisão têm merecido restrições dos órgãos controladores, mesmo que não tenham autoridade oficial para controlar nada. No Brasil, a preocupação maior costuma ser é com o excesso de sensualidade e não se o que se anuncia será realmente cumprido em benefício do consumidor. A exagerada e enganosa forma de anunciar foi o que levou a Autoridade de Padrões Publicitários da Inglaterra a pedir a retirada dos anúncios de um creme anti-rugas da L'Orèal. O anúncio estrelado pela atriz americana Rachel Weisz prometia o que não cumpria e foi motivo mais do que suficiente para a proibição da veiculação de novas peças publicitárias do produto. Se no Brasil tirassem de circulação os produtos e pessoas que não cumprem o que prometem não ia sobrar um único político e haveria poucos, bem poucos, produtos (de qualquer tipo) nas prateleiras. (Eli Halfoun)

Chaplin comanda a nova cena teatro americano

por Eli Halfoun
A boa aceitação de "O Artista", filme mudo que está entre os favoritos do Oscar, pode devolver ao teatro o gênio do cinema mudo e precursor do cinema falado. No embalo do sucesso de "O Artista", a Broadway promete estrear até o final do ano o espetáculo "Becoming Chaplin", sobre a vida do imortal Carlitos. É uma merecida homenagem a Chaplin que é considerado o mais importante artista americano da primeira metade do século 20. "Becoming Chaplin" é um musical com canções de Chistopher Curtis e Thomas Meehan, os mesmos que fizeram "The Producer" e "Hairspray") e coreografia de Warren Carlyle, que foi o coreógrafo de "Follies". Quanto mais o tempo passa mais os americanos são obrigados a reconhecer a genialidade de Chaplin e se envergonharem do que fizeram com ele no passado. (Eli Halfoun)

Hugh Hefner quer playmates penduradas em seu pescoço no carnaval

por Eli Halfoun
Se Hugh Hefner (86 anos), o dono da revista Playboy, vier mesmo para o carnaval no Rio terá de se contentar em comer pizza, tomar copinhos de caldo verde com vodca ou de caldinho de feijão com cachaça, além de muita cerveja Devassa, que é quem está bancando a festa do playboy mor, que quer trazer a tiracolo (se a Devassa bancar é claro) no mínimo seis playmates para se pendurarem em seus pescoço na hora das fotos. É bom trazer playmates do primeiro time porque as peitudas americanas não dão nem para a saída quando comparadas com as nossas "mulatas prato cheio" que enfeitam as escolas de samba (Eli Halfoun)

A restauração do Teatro Adolpho Bloch: deu na coluna de Scarlet Moon Chevalier, no Globo

Reprodução/Revista Zona Sul/O Globo
por Gonça
Doze anos após a falência da Bloch Editores e com as obras de reforma do prédio que foi sede da  Manchete quase finalizadas (o edifício receberá escritórios de grandes empresas), é anunciada a restauração do Teatro Adolpho Bloch. Segundo a jornalista Scarlet Moon Chevalier, colunista da revista Zona Sul, do Globo, as características originais serão preservadas. Instalações elétricas, camarins, rede hidráulica e ar condicionado serão modernizados. As poltronas já foram forradas com veludo vermelho igual ao original. João Niemeyer, sobrinho de Oscar Niemeyer, que projetou o Teatro cuida da restauração. Boa notícia.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Daniel Filho: uma aula de talento, de coragem e de televisão

por Eli Halfoun
Sempre que se fala na qualidade e no sucesso que colocou a Rede Globo entre as melhores e mais respeitadas emissoras de televisões do mundo, o nome que aparece no topo é o de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Ele foi sim a principal peça do mecanismo de um projeto audacioso e vitorioso, mas para isso contou com a importantíssima colaboração de vários profissionais, o que, aliás, ele nunca esconde. Pelo menos no que diz respeito a dramaturgia, em especial a qualidade de nossas novelas, não se pode deixar de atribuir méritos ao trabalho competente, pioneiro e audacioso de Daniel Filho. Daniel é sem dúvida um dos mais importantes nomes nas conquistas da nossa televisão e embora ultimamente esteja mais dedicado ao cinema continua dando aos telespectadores séries (podemos chamá-las tranquilamente de cinematográficas) de excelente qualidade. Como é depois de "As Cariocas", a série "As brasileiras" na qual o velho mestre das novelas, homenageia as fantásticas (e não só em beleza) mulheres desse país de belos exemplos femininos. É por isso que Daniel deixará como o último episódio a participação de Fernanda Montenegro interpretando uma Maria. É a homenagem de Daniel Filho para todas as muitas Marias desse país. Talvez em um futuro não muito distante, Daniel pudesse fazer um seriado sobre sua própria trajetória artística. Seria uma aula de talento e de televisão. (Eli Halfoun)

Hebe pode ficar sem convidados para seu programa

por Eli Halfoun
Mesmo com as mudanças que estão sendo feitas na equipe e na estrutura do programa, que pena cada vez mais em busca de audiência, tudo indica que Hebe Camargo terá dificuldades para encontrar atrações para seu horário na RedeTV: está começando em São Paulo um movimento em diversos setores do showbiz para que os convidados desconversem e evitem ir ao programa. O movimento acredita que essa é (e é) uma forma de prestar solidariedade aos funcionários demitidos e aos que estão com salários atrasados (três meses) na emissora. Pelo visto Hebe acabará tendo de entrevistar repetidas vezes o presidente da emissora, Amilcare Dallevo e sua mulher, a apresentadora Daniela Albuquerque que, aliás, adora aparecer. (Eli Halfoun)

Presidência da República veste melhor (e mais caro) os seus funcionários

por Eli Halfoun
A grande turma que cerca e atende a Presidência da República ficará mais elegante. Pelo menos é o que se supõe diante do dinheiro que está sendo investido na aquisição de um novo e exagerado guarda-roupa.  A Presidência da República (nada a ver com a presidente que, aliás, nem se envolve diretamente nisso) está comprando 501 pares de sapatos de couro por (R$ 24 mil), 249 cintos (R$ 4,4mil), 786 pares de meia (R$ 3,4 mil), 492 ternos masculinos e oito terninhos femininos (R$ 61,3 mil), 429 gravatas (R$ 3,7 mil) e 900 camisas (R$ 32,7 mil). São os "uniformes" mais caros do país (total de R$129 mil) e não estamparão nossos nomes nas camisas como patrocinadores. (Eli Halfoun)

“Aquele Beijo”: bilionária entra em cena com vestidos caríssimos mas a Globo não desembolsa nenhum tostão

Quem pode, pode: para fazer uma participação na novela "Aquele Beijo" a hoje bilionária ex-modelo Bethy Legardère (viúva de Jean Luc Legardère que possuía um império de US$ 17 milhões) mandou confeccionar seu próprio e milionário guarda roupa. Participará da novela (atendendo ao convite de seu amigo, o autor Miguel Falabella) usando seis vestidos de alta-costura, todos de Jean Paul Gautier. Além de não pagar cachê a Globo também não terá qualquer custo com as roupas de Bethy: ela está bancando tudo para deixar a personagem Maruska (Marilia Pêra) no chinelo em matéria de elegância. Nem precisava tanto. (Eli Halfoun)

As mulheres que não estão com nada, mas acham que estão com tudo

por Eli Halfoun
Nem mesmo a, na maioria das vezes, negativa repercussão do programa "Mulheres Ricas" (a idéia original era chamá-lo de "Mulheres Finas", mas realmente não combinaria com as participantes) fará a Rede Bandeirante desistir de uma provável segunda edição desta baixaria endinheirada. A briga de "lavadeiras", como se diz popular e injustamente e como o programa mostra, não se limita ao que acontece diante das câmeras. As mulheres ricas (podem até ser ricas de dinheiro, mas de resto são falidas) andam ocupando espaço precioso na mídia com suas digamos performances. Há dias, por exemplo, o empresário (dono do frigorífico Big Frango) Evaldo Olinski, tido e havido como ex-marido de Val Marchiori (o ex-casal briga na Justiça pela guarda dos filhos gêmeos) rasgou o verbo em entrevista ao portal IG e entre outras coisas mandou na lata: "Val não passa de uma prostituta de luxo". O empresário negou o casamento e garantiu que sua relação com a loura exibida foi "apenas sexo". As participantes do programa têm merecido críticas contundentes de todas as mulheres da chamada sociedade granfina de São Paulo e a arquiteta Brunete Fraccaroli, aquela que nem o cachorrinho de estimação parece agüentar, reagiu: "Se essas mulheres se irritam é porque a carapuça serviu". Todas as mulheres se irritam porque o comportamento  das mulheres ricas do programa é uma ofensa às conquistas das mulheres que foram à luta para a valorização do sexo feminino. Talvez fosse até o caso da Bandeirantes falar das mulheres que estão mudando o mudo em uma provável segunda edição do programa. As atuais participantes são apenas um atraso de vida. (Eli Halfoun)

Apelou...

A mídia pressionou para que a presidente Dilma Rousseff apoiasse dissidentes durante a visita a Cuba. Pode, claro, ser criticada por não ter feito o que jornais e revistas esperavam dela. Mas o título da Folha é falso: Dilma falou sobre a prisão de Guatánamo, não a base de Guatánamo. Anote aí, Folha, são duas coisas diferentes.

Demolição do Maracanã: a política da picaretagem (no sentido ferramental)

por Gonça
Há alguns anos, João Havelange, andou pregando em colunas de jornais a idéia da demolição do Maracanã. Pôr tudo abaixo, era a palavra de ordem do ex-presidente da Fifa e hoje acusado de ter recebido propina da ISL, empresa com interesses suspeitos e atualmente investigados no futebol mundial. O Maracanã era, segundo ele, irremediavelmente obsoleto. Na época, cariocas mais preocupados com a cidade, o futebol e sua memória, reagiram com indignação. Não se falou mais nisso e o Maracanã foi até reformado. Agora, no embalo da Copa de 2014, que é o pretexto pra tudo, os defensores da destruição do estádio, levaram a melhor. E ainda divulgam uma mentira. Dizem que atendem a exigências da Fifa. Não há um só documento da entidade que dirige o futebol em que esteja expressa a exigência de demolição do Maraca. Que fique claro: o Maracanã só foi ao chão por interesses do governo do estado na futura privatização. O presente de mais de 1 bilhão de reais que o poder público prepara para um sortudo a caminho. Claro que a Fifa exige modernização, detalhes como acomodação para a imprensa, visibilidade do campo igual para todos os lugares etc. Mas não obriga a destruição total.  Sabe-se que o Maracanã é (era) tombado. Conclui-se, então, que as instituições de defesa do patrimônio tomaram uma tremenda bola nas costas. Ou compactuaram com o jogo jogado. Fico pensando no que diz o pai e xará do atual governador em conversa familiar na mesa de jantar em um fim de domingo. Ex-cronista esportivo, jornalista competente, pesquisador musical, com o nome ligado ao Rio nas suas maiores expressões, o samba e o futebol, será que Sérgio Cabral, pai, foi convencido pelo Sergio Cabral, filho, de que a picaretagem, no sentido ferramental, era a melhor solução para o Maracanã? Sei não. Em 2006, a Alemanha sediou a Copa. O jogo final foi no histórico Estádio Olímpico de Berlim, de 1934, que foi reformado mas não destruido. Ao contrário, foram preservadas e ressaltadas suas características arquitetônicas. E olha que o velho estádio foi construido por Hitler, o que já seria um excelente pretexto para passar o trator. Só que a opção foi guardar a memória de um complexo que sediou as Olimpíadas de 1936 e que viu um atleta negro, o americano Jesse Owens, derrotar na cara do "Führer" a  propagada "supremacia ariana". Por aqui, como dizia um ministro da ditadura, "às favas com os escrúpulos". Uma autoridade até admite que os conjuntos esportivos Júlio Delamare e Célio de Barros, que ficam ao lado do Maracanã, também devem ser demolidos para "tornar maias atraente" a privatização anunciada. Ou seja: o gol contra da picareta no Maracanã, hoje, é apenas a preliminar do martelo do leilão, amanhã. A Fifa não é vestal mas não tem nada a ver com isso.
E o Rio, bom, o Rio é apenas a vítima.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Corruptos à todo vapor

deBarros
Senhores, confesso que levei o maior susto em toda minha vida ao ler na Folha de São Paulo que o presidente de uma Instituição do atual governo foi demitido do cargo por suspeita de ter recebido propina de fornecedores do órgão. Esse servidor indicado por um partido para o cargo em questão veio do governo anterior e mais um susto levei quando o jornal informava que esse servidor teria criado no exterior duas agências “offshores” uma delas em seu nome e a outra em nome de sua filha. Mas, os sustos não pararam nesses aí. Esse último foi bem maior. Diz a reportagem que em três anos seguintes dessa gestão as “offshore” teriam recebido 25 milhões de dólares de operações financeiras no exterior. Esses valores são apontados como oriundos de pagamentos de comissão feitos por fornecedores exclusivos desse órgão. Ora, essa revelação me leva a pensar, aterrorizado, assustado em estado de pânico até, se um presidente de um órgão institucional, apenas um, é capaz de cometer tal ato de corrupção com tal volume financeiro, imagina outros presidentes, indicados por partidos políticos, ocupando órgãos de tal importância no contexto político-administrativo do país seriam capaz de fazer até, porque não, estimulados pela coragem e ousadia desse servidor corrupto e, no caso, corruptor também. Senhores, essa é a cara do Brasil do momento em que casos como esse são revelados e escancarados publicamente deixando o povo brasileiro perplexo e desanimado com tamanha corrupção lavada e escrachada cometida por políticos desonestos que invadiram o governo. O Brasil espera que esses corruptos sejam presos e punidos severamente para servirem de exemplo à sociedade brasileira.

O fotógrafo Marcelo Horn capta luzes e cores da fé e religiosidade cubanas

O caminho da fé. Foto de Marcelo Horn

A Sinagoga Beth Shalom. Foto de Marcelo Horn

Kipá na terra da guayabera. Foto de Marcelo Horn

Nas fotos de Marcelo Horn, o judeu solitário e...

...a multidão católica.

Na Igreja de Nossa Senhora da Caridade do Cobre... 

...a oração dos fiéis. Fotos de Marcelo Horn.

por José Esmeraldo Gonçalves
Dilma em Cuba, Cuba é notícial. Na comitiva estão muitos jornalistas brasileiros e, nos próximos dias, certamente veremos na mídia a ilha sob análise. Investimentos do Brasil, reformas econômicas, direitos humanos, dissidentes, Fidel, Raul Castro e as relações internacionais com um país que sofre um bloqueio econômico decretado pelo presidente americano John Kennedy há exatos 50 anos (a operação que visava estragular Cuba economicamente começou em 3 de fevereiro de 1962, meio século na próxima sexta-feira). Haverá muito assunto. Mas o fotógrafo Marcelo Horn, que atuou na revista Manchete, captou um ângulo especial e, de certa forma, pouco focalizado. A expressão da religiosidade local. Marcelo visitou uma sinagoga, uma igreja católica e flagrou uma procissão nas ruas de Santiago. Viu que a comunidade judaica de Cuba é pequena mas ativa. Seriam menos de 2 mil judeus. Em 1959, antes da revoluçao cubana, eram cerca de 15 mil. Alguns historiadores afirmam que entre os judeus que aportaram em Cuba estavam grupos que escaparam de Recife ao fim da ocupação holandesa em 1654.
Há sinagogas em Havana, Santiago e Camaguey. Marcelo fotografou o interior da Beth Shalom, em Havana. Em uma cidade onde há ruas inteiras com prédios em precária conservação, o fotógrafo conta que ficou impressionado ao se deparar com um espaço tão bem cuidado. "É impecavelmente conservada. Não vi nada em Cuba daquele jeito", diz.
A câmera "ecumênica" de Marcelo Horn também flagrou uma procissão católica, religião que, em Cuba,  é marcada  por um forte sincretismo à semelhança daquele que se verifica na Bahia. Centenas de cubanos acompanhavam, em Santiago, a imagem de Nuestra Señora del la Caridad del Cobre, considerada a padroeira do país e que seria a representaçaõ de Ochún (Oxum). A santa, segundo os devotos, teria sido encontrada no mar boiando em uma tábua onde estava escrito: "Sou a Virgem da Caridade".
Um Encontro Internacional de Estudos Sócio-Religiosos realizado em Cuba, há alguns anos, divulgou que cerca de 85 por cento da população teria "algum sentimento religioso".
Marcelo capturou luzes e cores dessa discreta expressão da alma cubana.

Bloco Carnavalesco Orphãos do Adolpho vai animar a Rua do Russell


 



Ex-funcionários da Rede Manchete promovem uma bem-humorada versão carnavalesca do "Occupy Wall Street". É  uma espécie do "Occupy o Russel" em nome da alegria. Será no sábado, 11 de fevereiro, das 14 às 20 horas. Edson de Souza, um dos fundadores do Orphãos do Adolpho, avisa que o bloco é do tipo concentra-mas-não sai e toma posição na praça em frente ao Color Bar, na Rua do Russel. É diversão e folia mas com espaço para lembrar a nebulosa venda da TV Manchete, que deixou seus funcionários às voltas com questões trabalhistas intermináveis já aque a compradora, a RedeTV, se recusa a arcar com as indenizações contratuais e, embora já tenha perdido em algumas instâncias, entra com sucessivos recursos na Justiça. 
O enredo do bloco, A Saga do M Voador, conta a rotina dos funcionários e relembra a qualidade da programação da extinta emissora. Segundo Edson, "o reencontro de velhos amigos é a evolução do grupo que começou nas redes sociais, por articulação da jornalista Raquel Boechat, e conta hoje com 728 membros. Mas é para reforçar o megafone sobre a nossa luta pelos direitos trabalhistas. Recentemente tivemos a notícia de que a justiça ordenou esta semana o pagamento do Fgts dos ex da Manchete num prazo de 10 dias. Estima-se em 100 milhões de reais - só de passivo com o Fgts dos "ex".
A turma da Rede Manchete abre alas para a alegria sem deixar de lutar pelos seus legítimos direitos.
Todos lá!!!!.

Confira a letra da marcha-enredo do bloco

“A saga do M voador ”

Hoje não tem choradeira
Tô cheio de amor para dar
Vamos descer a ladeira
Da Manchete ao Colorbar


Pendura, Manéu, pendura
O meu porre é todo seu
Dá cabo da minha secura
O “Orphãos do Adolpho” deu


Entramos no ar, vem meu amor
Não pode deixar o M dar bode
Venha pegar o elevador
Sobe Pinto, Pinto sobe


Deixa de lado a nostalgia
Vamos seguir essa corrente
Dessa saudade nasce a alegria
Se liga e fique com a gente!



Obs- 1- Colorbar era o botequim pé-sujo que os funcionários frequentavam e Manéu o seu dono.
         2- Pinto era o acensorista da TV Manchete, com mais de 30 anos de casa.
         3- A ladeira em questão, é a Ladeira da Glória, perto do prédio da TV.

Jéssica Amaral fotografada por Victor Stupakoff


A ganhadora do Preferência Nacional 2011, Jéssica Amaral,  é capa de PLAYBOY de fevereiro. A modelo ga[ucha foi fotografada por Victor Stupakoff, no Pico do Jaraguá, em São Paulo. A edi;'ao chega {as bancas no dia 7 de fevereiro.

Pelé só quer conversar sobre Messi depois que ele fizer mais de mil gols

por Eli Halfoun
O mundo sabe que em matéria de futebol (para eles soccer) não são bons de bola nem em capo e nem fora dele. Acabam de mostrar isso mais uma vez em enquête realizada pela revista (americana é claro) “Sports Illustrated” que quis saber quais os melhores jogadores de futebol de todos os tempos. Talvez porque estejam mais atualizados com o futebol de agora ou porque não tem muito interesse em informar-se sobre o esporte os americanos elegeram Messi o maior craque de todos os tempos. Deixaram Pelé, o atleta do século, em quarto lugar e inda por cima atrás de Maradona e de Cruyff. Outro pecado cometido na pesquisa foi deixar Pusk as, considerado um fenômeno da bola em todos os tempos em décimo lugar. Como americano não entende e não gosta de futebol essa não é evidentemente uma pesquisa para ser levada a sério. Se americano entendesse de bola não praticava seu esporte preferido usando uma bola oval. Afinal, craques mesmo batem uma bola redondinha. Como Pelé sempre mostrou.
Messi conquistou a capa da respeitada revista “Time”. Com o título “King Leo”, a “Time” afirma que Messi é o maior jogador do mundo, “possivelmente de todos os tempos”. É claro que o entusiasmo da publicação americana chamou a atenção de outras revistas do mundo: a francesa “Le Monde” fez questão de ouvir Pelé, o atleta do século, que mesmo reconhecendo em Messi um craque sintetizou sua opinião em uma declaração: “Quando ele tiver marcado 1285 gols e ganhado três Copas do Mundo, conversamos”. Falou pouco e disse tudo. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Deu galho no chope...

Deu na página do Globo, seção Eu Repórter: árvore centenária desaba sobre a varanda do restaurante Planalto, na Praça José de Alencar, no Flamengo. Nos anos 80 e até meados dos 90, o Planalto era uma espécie de extensão da redação da Manchete e da Fatos & Fotos. A turma tinha mesa cativa lá, mais ou menos no caminho da árvore que tombou. Ao fim do expediente diário, a pergunta que mais se ouvia era se alguém se habilitava a "subir a rampa" (do Planalto). Parte dos mais graves problemas do mundo e do Brasil foram discutidos e perfeitamente resolvidos ali entre chopes e caipirinhas. Pena que os líderes daqui e de lá não deram bola para as soluções apontadas. A árvore gigantesca caiu na madrugada, provocou danos mas não machucou ninguém. Acho que lá de cima colegas como Sérgio de Souza, Henrique Diniz, Sérgio Riff, entre outros "planalteiros" que já tomaram a saideira da vida, agiram para proteger os biriteiros. Amém
Veja a matéria no Eu Repórter. Clique AQUI

domingo, 29 de janeiro de 2012

Deu na Época: a moda do retrô


Leia no site da revista Época matéria sobre a atração que músicas, filmes, objetos, design, roupas do passado recente exercem sobre jovens que não viveram esses tempos.
Clique AQUI

A arte de Sebastião Barbosa, ex-fotógrafo da Manchete

Sebastião Barbosa, exposição no Oi Futuro Ipanema. Foto Joana Luz/Divulgação
por Gonça
A partir de hoje, no espaço Oi Futuro, em Ipanema, está aberta a exposição "Sebastião Barbosa, fotógrafo", que reúne a produção dos últimos dez anos de um proffisional que começou sua carreia aos 13 anos de idade, em Manaus. Sebastião Barbosa trabalhou na Manchete duarnte dez anos. No Rion e na sucursal de Paris. En entrevista a Mauro Ventura, do Globo, ele conta que inventou para a secretária que tinha um recado de um político do Pará para Adolpho Bloch. Foi o recurso que utilizou para pedir emprego diretamente ao dono da empresa. "Mas tu é fotógrafo mesmo ou é essas merdas que aparecem sempre", perguntou-lhe Adolpho. "Foi um relacionamento maravilhoso", diz Sebastião.
Leia a matéria completa em O Globo. Clique AQUI

Lagoa, madrugada...

sábado, 28 de janeiro de 2012

Tragédia no Rio: junto com o prédio, a ética e a fiscalização foram ao chão

Boa matéria no Globo de hoje acrescenta mais um fato às investigações sobre as causas do desabamento do Edifício Liberdade na Av. 13 de Maio, no Rio. Fotos mais antigas mostram que foram abertas janelas ilegais na "parede cega" do prédio, alterações que, somadas as obras clandestinas que estavam em andamento no momento da queda, podem ter comprometido a estrutura. O mais estarrecedor é constatar que foi construido um "puxadinho", na verdade, um "puxadão" na parte frontal do Liberdade. Sobre a abertura de janelas ilegais no seu andar, um dos sócios da empresa TO, justificou candidamente, segundo o Globo: "É uma irregularidade estética. Já que muitos no prédio faziam, também fizemos". Precisa falar mais alguma coisa? Precisa: já que as pessoas fazem o que querem e a fiscalização é omissa, fique ligado: se tem obra pesada e clandestina no seu prédio, se derrubam colunas e paredes, defenda-se, ligue para o Disque-Denúncia. A tragédia da 13 de Maio mostra que essas "irregularidades" podem acabar um crime. 

Você já ouviu falar... Mas sabe mesmo o que é meme? Matéria do IG explica muito bem

Reprodução
Uma boa matéria de Verônica Mambrini, no Portal IG, tira as dúvidas sobre o fenômeno avassalador das memes.
Leia no IG, clique AQUI

Luana Piovani, a grávida mais fotografada do ano

Luana Piovani e Nana Moraes. Reprodução/Twitter
Grávidas se recolhem e ficam calmas e dóceis obrigatoriamente? Negativo. A bela Luana Piovani agita em textos (seus comendários no twitter são demolidores) e em imagens (tem postado fotos sensacionais e reveladoras. Mas essa aí, que mostra a atriz e apresentadora em bastidores de ensaio fotográfico no Copapacabana Palace foi divulgada no twitter no maquiador Ton Reis. Quem abraça a grávida do ano é a fotógrafa Nana Moraes.

Raquel Zimmerman na capa da Status

A modelo Raquel Zimmerman na capa da Status de fevereiro. Reprodução

A modelo Bar Rafaeli entra numa fria...

Bar Rafaeli postou no Facebook fotos de um ensaio que acaba de fazer on the rocks. Reprodução



Reprodução Facebook
(Em comentário postado, o leitor Gilberto corrige: a modelo israelense Bar Rafaeli não posa sobre pedras de gelo mas blocos de sal no Mar Morto. O blog agradece a reparação) 


Para autoridade do governo tucano de SP, pobre atrapalha


Reprodução/R7
por JJcomunic
Se você acha que não se surpreende mais com a arrogância dos partidos elitistas e neoliberais, leia este artigo de Ricardo Kotsho. Eles sempre se superam. Depois de demonstrar no Pinheirinho que problema social se resolve com bombas de gás e porrada, autoridades paulistas partem para o deboche.
Leia este artigo no R7. Clique AQUI  

FHC prefere Aécio para enfrentar Dilma Roussef e deixa José Serra irritado

por Eli Halfoun
Em política não dá para dizer extamente o que se pensa porque existe sempree o risco de deixar um intregrante do mesmo partido magoadinho. É o que está acontecendo na relação entre os antes inseparáveis Fernsdo Henrique Cardoso e José Serra do PSDB. A relação teria esfriado desde que FHC declarou para a edição eletrônica do “The Economist” que prefere Aécio na corrida eleitoral de 2014 para a Presidência da República.  O ex-presidente acredita que “será muito complicado" enfrentar Dilma Roussef se ela realmente vier a tentar a reeleição e que com Aécio candidato seria mais fácil. E embora oficialmente Serra diga que a declração de FHC  "é apenas a opinião de um amigo”, sabe-se que ele ficou tão irritado ques estaria até pensando em mudar de partido. O que demonstra que parece mesmo decidido a concorrer outra vez ao cargo de Presidente da República mesmo que o Brasil já tenha demonstrado  que não o quer. (Eli Halfoun)

STJ volta ao trabalho com planos de saúde e teste do bafômetro

por Eli Halfoun
Agora que está retomando o trabalho o Superior Tribunal de Justiça tem duas importantes decisões para tomar até março. A primeira pode enfim fazer justiça aos idosos que padecem com os preços exorbitantes dos planos de saúde. O STJ decidirá se as operadoras de planos de saúde podem aumentar o valor das prestações quando o associado muda de idade, ou seja, quando mais necessita de atendimento. Em outro julgamento o STJ dirá se o teste do bafômetro pode ser substituído por outra prova no caso do motorista recusar-se a fazer o exame. Devia isso sim é não beber (nem socialmente) quando precisa dirigir. Assim não põe em risco a própria vida e nem a dos outros. (Eli Halfoun)

Lula fala mais pausado, mas não perde a voz. Nem a rouquidão

por Eli Halfoun
A rouquidão que sempre foi uma das características mais marcantes (principalmente para imitações) do ex-presidente Lula não será mais a mesma, mas não desaparecerá totalmente como se temia. Lula não perderá a voz por causa da radioterapia e o tratamento de foniatria a que vem se submetendo tem sido fundamental para isso. O ex-presidente está falando mais pausadamente, mas ainda diz tudo o que pensa. Aliás, mesmo com a fala sonoramente mansa ele está disposto a subir no palanque ao lado de Fernando Haddad em quem está apostando todas as fichas na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Como estamos cansados de saber que Lula não entra em nenhuma luta para perder, incluindo a luta contra o câncer da qual sairá sem dúvida vitorioso. Está felizmente, quase lá. (Eli Halfoun)

Conar não quer sensualidade exagerada nos anúncios de bebidas

por Eli Halfoun
Se as agências de publicidade seguirem à risca as recomendações do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) o verão dos comerciais não será com a exibição de belezas femininas botando para quebrar. O Conar enviou para as agências a sugestão de evitar “apelos de sensualidade que constituam o principal conteúdo nos comercias de bebidas”. Usar as mais abundantes belezas femininas tem sido comum para incentivar o paladar através dos olhos. Se os anúncios desse tipo não forem veiculados nem por isso estão deixando de ser criados: parece existir uma disputa nos bastidores para saber qual agência apela melhor. Para os que acham que o avantajado “de costas” nos anúncios de Jennifer Lopez para os comerciais da Brahma poderão sofrer restrições a desculpa está prontinha: a atriz estaria apenas aprendendo a sambar e tem sem dúvida um belíssimo material (já foi considerado o mais bonito do mundo) para rebolar com perfeição. Principalmente depois de algumas cervejinhas geladas. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Otto Maria Carpeaux: tempos de Manchete...

por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
Otto Maria Carpeaux está de volta com uma nova edição de sua monumental História da Literatura Ocidental, publicada há 65 anos. Antes de falar do meu Carpeaux, algumas pinceladas sobre o homem: imaginem nascer na Viena de 1900, a cidade de Freud, Klimt, Kokoshka, Kraus, Mahler, Schönberg, Schnitzler, Wittgenstein e Zweig... E de um medíocre pintor de cartões postais chamado Adolf Hitler. Filho de pai judeu e mãe católica, Otto Karpfen formou-se em química pela Universidade de Viena, mas nunca exerceu a profissão. Estudou Filosofia (doutorou-se em 1925), Matemática (Leipzig), Sociologia (Paris), Literatura Comparada (Nápoles) e Política (Berlim). Em 1930, casou-se com Helena, companheira de toda a vida. A música cercou Carpeaux por todos os lados: o pai, advogado, era também pianista; a mãe, violinista; a mulher, cantora lírica. Em 1933, abandonou o judaísmo, converteu-se ao catolicismo e acrescentou ao seu nome Maria e (por pouco tempo) Fidelis. Jornalista, tornou-se homem de confiança dos dois últimos premiês da Áustria. Com a anexação do país à Alemanha nazista, Otto e Helena escaparam em 1938 para a Bélgica. Com o início da guerra, em 1939, mudou o sobrenome de Karpfen (“carpa” em alemão) para o afrancesado Carpeaux e veio para o Brasil. Curiosamente, seu primeiro destino, na condição de imigrante, foi Rolândia, no Paraná, para trabalhar no campo. Longe de ser a salvação da lavoura, Carpeaux encontrou um espaço para escrever sobre literatura no Correio da Manhã, do Rio. Já conhecia inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, flamengo, catalão, galego, provençal, latim e servo-croata. Em um ano aprendeu português e começou a escrever na língua, com desenvoltura e verve. Em 1950, tornou-se redator-editor do jornal, mas a Revolução de 1964 atropelou Carpeaux e o Correio e praticamente calou sua voz libertária.
(...)
Convivi com Carpeaux na redação da Manchete entre 1972 e 1977, quando ele foi o colaborador mais assíduo da série As Obras-primas que Poucos Leram (lançada em 2005 por Heloisa Seixas, numa antologia de quatro volumes para a editora Record). No prefácio, Heloisa comenta: “O leitor talvez se pergunte como era possível uma revista popular de informação, famosa também por suas matérias sobre concursos de fantasias e bailes de carnaval, abrir toda semana cinco ou seis páginas para artigos sobre literatura – de tal categoria e profundidade”. Esse foi um dos muitos paradoxos da Manchete, que usava o slogan “todas as revistas numa só.” A série publicou 200 artigos, dos quais pelo menos 30% foram assinados por Carpeaux (que precisava daquele dinheiro).
Leia a matéria completa no site da Gazeta do Povo. Clique AQUI

"Brado Retumbante": ficção ou um toquezinho meio debi & loide de campanha política?

Folha de São Paulo/Reprodução
Será? A Folha de hoje publica uma matéria sobre a minissérie "Brado Retumbante", da Globo, cuja trama é política, com direito a presidente, tramóias em Brasília, heróis, vilões, e até sutis ou não tanto referências a fatos reais. Mas a polêmica que invadiu a internet é em relação a um provável canditado real a presidente,  Aécio Neves. Diz-se que o presidente da ficção é inspirado no mineiro. Se for, a minissérie inaugura um tipo de campanha presidencial que entra no terreno da ficção-realidade, ou reality, como apelida a Folha. Em "Brado Retumbante" o presidente é um "herói" que combate a corrupção. Seria uma reedição atualizada do mito do "Caçador de Marajás", aquele mesmo, o desastrado Collor de Mello fortemente apoiado pela Globo em 1989? Ou os autores, entre eles um jornalista claramente identificado com a oposição, estariam usando a ficção para fazer bombar o presidenciável que será mais adiante ungido pela mídia? Vá saber. A Globo argumenta com o chavão de que a obra é de ficção e qualquer semelhança com figuras reais terá sido mera coincidência. Bom, mas como dizem por aí, o povo não é bobo...

Tecnologias à parte, onde foi parar a verdadeira memória das redações?

por JJcomunic
Circula no Facebook um relato sobre uma matéria que foi ao ar na TV Globo. A propósito dos motivos que levaram ao desabamento dos prédios da Av. 13 de Maio, no Rio, uma senhora fez uma revelação à repórter. Ela conta que, há cerca de 30 anos, o prédio maior, aquele que na queda arrastou os outros, sofreu uma inclinação de um palmo durante as obras do metrô. Segundo a mulher, na época, a construtora  optou por apenas encher de cimento o vão que separa o prédio em risco do edifício vizinho. Ou seja, não teriam escorado as fundações. "E a imprensa devia saber de tudo porque vocês estavam lá", finalizou diante de uma repórter que ficou sem resposta. As redações modernas estão equipadas com  bancos de dados e mecanismos de buscas. Certamente, as matérias feitas na época estão lá, digitalizadas. Mas e aí? Quem lembrou de buscar essa informação crucial em um momento que se especula sobre as causas do desastre? Ninguém. Nessa caso, a redação dependeria da memória e dos neurônios de um velho repórter ou editor que, tal como a senhora moradora do Centro da cidade, lembrasse do fato. Velhos jornalistas são espécies raras em muitos veícuos. Políticas de RH, como a que vigora em O Globo, por exemplo, mandam para casa profissionais que completam 60 anos. Aqueles que eventualmente permanecem trabalhando o fazem como "colaboradores", deixam a rotina das redações. Trata-se de um comportamente empresarial mais frequente no Brasil do que em redações americanas ou europeias, onde é comum a atuação rotineira de profissionais acima dos 60.
A informatização é eficiente mão não toma a iniciativa de relembrar um fato que pode ser esclarecedor durante uma cobertura crítica como essa da tragédia carioca. O computador precisa ser acionado por alguém. Faltou, nesse caso,  o"alguém: o experiente repórter que trabalhou na época. Há muitos, ainda, por aí, na faixa dos seus 60 anos, alguns em assessorias, outros em atividades diversas. Mas os jornais os dispensaram cedo demais. Preferem adotar um jornalismo exclusivamente de "calças curtas", quando mesclar os bons, jovens ou velhos, seria o caminho mais inteligente.        

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tragédia no Rio: imagens impressionantes do momento do desabamento dos prédios

Reprodução TV Brasil

PARA VER A CENA, CLIQUE AQUI

De prédio em prédio...

deBarros
Que me perdoem os nacionalistas extremados. Os "progressistas" de mesas de bares de Ipanema. De rodas de boêmios nas baladas noturnas, de reuniões em "aparelhos" políticos mas, até hoje, nunca vi em nenhum noticiário da mídia falada, escrita e televisiva de prédios que tenham desabado em Paris, Londres, Berlim, Moscou, Prada, Roma a eterna, Varsóvia, New York, San Francisco, Washington, Miami e até mesmo em Buenos Aires.  Alguém leu alguma notícia que prédios tenham desabado em Melbourne, Austrália? Se tiverem conhecimento dessas tragédias em outras capitais do mundo que  as relatem sem medo, porque me arrependerei de ter levantado "falso testemunho".
Logo que comecei a trabalhar na imprensa escrita, um prédio caiu em um suburbio do Rio de Janeiro. O interessante é que esse prédio não desabou ele caiu para trás. Inteirinho. Na verdade, ele virou de costas. Daí por diante não parou de cair prédios no Rio. Até em Niterói, perto de onde moro um prédio, simplesmente, sumiu do visual virando um monte de entulhos. 
Hoje na TV, vi uma entrevista do presidente do CREA, declarando que o prédio que caiu e provocou a queda de mais dois edifícios era ilegal.  E daí? Se ele sabia que a obra do prédio era ilegal por que não denunciou à Prefeitura. Só ele sabia da ilegalidade do edifício? A Prefeitura, através dos seus fiscais não sabia de nada? Como dizia a minha velha avó: "Debaixo desse angu tem carne". Olha gente e bota carne nisso aí. O pior nessa história macabra, porque pessoas morrem nesses desabamentos, sem tocar no lado econômico de perdas irreparáveis de pessoas que ficaram sem nada com a vida destruida. Será que essas ilegalidades não vão acabar nunca?. Talvez entenda o que a presidente Dilma quer quando fala em preencher cargos vagos por técnicos nesses setores. Talvez seja esse o caminho da moralidade a ser percorrido pelo o país para não mais ser campeão das audiências de noticiários trágicos. Talvez, não sei.

O calote acabou? Justiça reconhece que RedeTV é obrigada a indenizar ex-funcionários da extinta Rede Manchete

Deu na coluna de Lauro Jardim, (Veja): "Uma decisão judicial publicada ontem azedou ainda mais o clima pesado na Rede TV!. A 28ª Vara Cível de São Paulo determinou que a responsabilidade pelo pagamento do FGTS de funcionários da antiga TV Manchete é da emissora de Marcelo de Carvalho e Almicare Dallevo.O valor, estimado em 100 milhões de reais, terá que ser depositado em no máximo dez dias “sob pena de bloqueio de contas bancárias ou diretamente junto aos anunciantes”. A Rede TV! afirma que uma decisão judicial já transitada no STJ é capaz de reverter esta e outras decisões recentes que a coloca como sucessora de débitos da Manchete."

Hermanos, hermanos, negócios à parte

por Gonça
A Argentina enche o saco com esses rompantes de fechamento e regulação extemporânea das importações. E o governo brasileiro é meio mané nessas negociações. O Mercosul, que nunca disse a que veio, praticamente acabou. Se não fosse a disposição brasileira de sustentar essa ficção, nem existiria. E pensar que em algum momento economistas e políticos desavisados chegaram a cogitar uma moeda única para o tal Mercosul. Aliás, até nos nossos passaportes essa besteira está gravada. Não é à toa que josé Sarney está na origem dessa babaquice lá atrás. Com a crise do euro, acho que a idéia de moeda única, pura imitação, foi pro espaço. Falta detonar o próprio Mercosul, que só prejudica o Brasil e nos tira empregos. Quanto à marra Argentina, boa decisão é a dos exportadores brasileiros de carne suína que preferem suspender as remessas a ter que se submeter aos humores dos hermanos. As montadoras de carros argentinas, por exemplo, só existem por causa desse mercadão brasileiro aqui ao lado. É hora de o Brasil pensar mais em comércio do que em política quando tratar com a Argentina. Já passou a hora de dar atenção a esse tango individual dos portenhos. O Brasil está de "otário" nessa pendenga. Que tal denunciar esse tratado de araque e regular com mais autodeterminação as fronteiras do sul?