terça-feira, 31 de agosto de 2010

JB, ultima edição impressa e capas históricas

A última edição, 31 de agosto de 2010.
O primeiro exemplar, há 119 anos.
O assassinato de Kennedy
O AI-5 da ditadura
A famosa capa que noticiou o assassinato de Salvador Allende. Impedidos pela Censura Federal de publicar fotos do episódio, o editor-chefe Alberto Dines e o editor de Arte Ezio Speranza, que também trabalhou na Fatos & Fotos, criaram esta antológica primeira página com o impacto, apenas, do texto do enviado especial Humberto Vasconcelos. Uma simbologia que, curiosamente, remete ao design dos primeiros anos do JB, ainda sem o recurso gráfico da fotografia. Dos três craques aí citados, tive a sorte de trabalhar com dois: Ezio, na F&F e Humberto Vasconcelos, no Segundo Caderno, do Globo.

No dia em que circula o último Jornal do Brasil...

Hoje, no anexo do restaurante Nova Capela, na Lapa, a partir das 18 horas, o jornalista Alfredo Herkenhoff lança o livro "Memórias de um Secretário do Jornal do Brasil - pautas e fontes". "O lançamento será na realidade uma grande confraternização, uma celebração para que todos possam expressar seu amor pela cidade, pelo jornal. Não temos a pretensão de apontar culpados ou fazer uma análise formal do fim de um jornal, que durante sua existência teve qualidades e defeitos: foi charmoso mas também foi elitizado, tomou e deu furos", explica Alfredo no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.

Palmas para Miriam Jabor e Arnaldo Leitão

por Gonça
Taí, gostei. Hoje, no Globo, as colunas de Miriam Leitão e Arnaldo Jabor são peças de campanha eleitoral. Podem ser lidas no horário eleitoral do PSDB/Demo. Sem ironias. Eu defendo que jornais, revistas, TVs, rádios, sites, blogs, twitters, o que seja, declarem seus candidatos em prova de honestidade com seus leitores, já que isenção e imparcialidade são ficções na mídia (quem trabalha em redação sabe disso). Por isso, aplaudo a franqueza do Jabor e da Leitão. Clap, clap, clap, clap, clap. Claro, pode-se dizer que as análises dos fatos políticos ou econômicos assinadas pelos dois ficam comprometidas, que as notícias são observadas apenas pelo olho direito, mas os seus leitores não podem se queixar de que estão sendo enganados. Melhor isso do que tentar vender uma imparcialidade impossível.     

Encontro bem carioca com música e picadinho

por Eli Halfoun
Só podia ser musical o encontro “Uma noite carioca” que acontecerá em outubro, provavelmente no Largo da Mãe do Bispo. Promovido pelo Instituto Ricardo Cravo Albin, o espetáculo terá direção de Luiz Carlos Miele, que também será uma das atrações ao lado de Ithamara Koorax e Pery Ribeiro. O IRCA promete muitos espetáculos agora que tem Miele como o novo diretor de eventos especiais. O acerto com Miele foi feito na última quinta-feira. Decidido também que, além de música, o encontro “Uma noite carioca” será bom para o paladar: depois do show será servido o picadinho carioca do chef Miguel, o Magnífico. O picadinho, que tem sua receita guardada a sete chaves, se fez famoso mundialmente depois de ter encantado a rainha Elizabeth, quando esteve no Rio em 1968. Depois de comer o picadinho, a rainha nem fez aquela cara permanente de quem está definitivamente de mal com a vida.

Revista Forbes mostra que escritores também podem ficar milionários

por Eli Halfoun
A velha história de que escritor morre de fome parece ser mais uma lenda brasileira. A revista Forbes fez um levantamento e mostra que existem muitos escritores ganhando muito bem com seus bons livros. Apesar do sucesso internacional de Paulo Coelho, a listra da Forbes não inclui nenhum brasileiro, nem mesmo o nosso mago. A relação de milionários da literatura aponta os 10 escritores mais bem pagos da atualidade: James Patterson (faturamento de U$70 milhões), Stephenie Meyer (U$40 milhões) e Stephen King (U$34 milhões). Com faturamentos menores, mas também milionários, aparecem ainda Ken Follet, John Grisham, Nicholas Sparks, Dean Koontz, e J. W. Rowlling, entre outros. Talvez os bons escritores brasileiros (e não são poucos) possam viver de livros quando toda a população estiver alfabetizada e os já alfabetizados aprenderem a ler livros. Esse aprendizado é que engrandece a cultura e a vida de qualquer país.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um emocionado abraço de despedida ao Jornal do Brasil

por Eli Halfoun
Na hora da despedida nada é mais carinhoso e emocionante do que um forte e sincero abraço. É isso o que os jornalistas farão nessa terça-feira (31 de agosto de 2010) na Cinelândia no encontro de abraço coletivo ao Jornal do Brasil que depois de 100 anos faz circular seu último exemplar impresso. O JB continuará em formato digital que pode até ser uma nova alternativa jornalística, mas jamais terá a emoção e o impacto do jornal de papel. O Jornal do Brasil está “vendendo” a mudança, que é apenas uma determinação financeira como um avanço para os novos rumos da mídia digital. Pode ser que esse chamado avanço até console o JB a se autodenominar pioneiro na nova era do jornalismo, mas sabemos que não é bem assim. O Jornal do Brasil bem que gostaria de poder continuar recheando, como fez ao longo da história do país, as bancas, mas sucumbiu diante de uma verdade incontestável; falta de dinheiro. De resto mesmo em momentos de crise financeira intensa nunca lhe faltou seriedade e competência jornalística. Assim mesmo não deu.
Nessa hora de agonizantes últimos momentos, que certamente estão fazendo chorar os profissionais que deixaram anos de suas vidas na redação do jornal, o JB se impõe com novos projetos a conquistar, entre os quais o de lançar breve também uma versão digital em língua estrangeira, “com base no ideal de ser o primeiro jornal sobre o Brasil feito por brasileiros e produzido nas línguas mais faladas do mundo”. O Jornal do Brasil está buscando parcerias promocionais “que permitirão aos assinantes adquirir a valores subsidiados seus primeiros leitores digitais”. Que não sejam também os últimos como estão sendo os leitores da edição de hoje da versão impressa que sem dúvida deixará saudades. Como o Jornal do Brasil está deixando também muitos ensinamentos. E não só jornalísticos.

domingo, 29 de agosto de 2010

Chorinho da melhor qualidade no quiosque Quase Nove em Ipanema

Sol em fim de expediente

Recomposição da vegetação de restinga na praia de Ipanema

Ipanema e sol... Tudo a ver

Guia turístico da cilada

por JJcomunic
A companhia aérea Safi, que faz a rota de Cabul, no Afeganistão, tem uma revista de bordo muito especial. Trata-se de um autêntico guia de sobrevivência para os visitantes. Há anúncios sobre carros resistentes a bombas, reportagens sobre viciados em heroina (o país é grande plantador de papoula), pontos turísticos crivados de bala, como evitar ruas e estradas intransitáveis por causa de crateras de bombas, redutos dos talibãs etc. (Na imagem reproduzida do site da Safi Airways, páginas da revista de bordo com anúncios de carros blindados)

Memoria da redação: Aconteceu no...


O JB registrou a tragédia do Elevado Paulo de Frontin...
...a bomba do Riocentro e...

... as primeiras trevas do golpe de 1964. A tomada do Forte de Copacabana. A ditadura nascia na madrugada, com a chuva viria a pesada névoa que encobriria o país por mais de duas décadas.
por JJcomunic
Faltam 48 horas. Na manhã de terça-feira, 31, chega ao fim uma tradição de 119 anos: os cariocas têm um encontro marcado, pela última vez, com a versão impressa do Jornal do Brasil. A partir do dia 1º de setembro, o título sobrevive exclusivamente na versão on line.
A reprodução acima (de famosa foto de Evandro Teixeira, na madrugada de 1º de abril de 1964) é de um dos muitos momentos decisivos da história do Brasil registrados pelo JB. Começava ali a era de chumbo da ditadura militar. Ironicamente, na mesma edição que publicava a foto da tomada do Forte de Copacabana, o JB marcava em editoral seu apoio entusiasmado ao golpe, de resto, uma posição seguida pelos concorrentes Globo, Folha de São Paulo, Estadão e outros. Um trecho do editorial: "Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas" (...).
Na década seguinte, a ditadura submeteria o jornal à censura, que persistiria até os anos 80, afetando a cobertura de episódios como o do ataque de terroristas militares ao Riocentro, em 1981 (foto não creditada), onde se realizava um show de música popular no Riocentro pelo Dia do Trabalho. O regime dava sinais de exaustão e a direita tentava manter o poder à base de bombas.
O JB abria suas páginas para a tensão, para a emoção (de conquistas esportivas, como na eufórica cobertura da Copa de 70) e para a comoção (como a queda do Elevado Paulo de Frontin, em 1971 - foto de Ronaldo Theobald). Nos últimos anos, apesar do esforço e do talento dos seus jornalistas, o jornal enfrentava dificuldades e perdia competividade no mercado. A cidade lamenta. O Rio sentirá falta do seu parceiro de todos os dias.

Dona devassa...

Paris Hilton sorri à Mona Lisa na delegacia (Foto: Reprodução/Las Vegas P.D.). E a imagem do site TMZ que mostra a socialite saindo do Cadilac-"bonde".
Deu no site TMZ´. Policiais pararam o carro de Paris Hilton e pediram à socialite que baixasse os vidros. Pedido feito, pedido atendido... e fumaceira de maconha na cara do xerife. Em seguida, ao revistar o Cadilac, encontraram cocaína. A polícia considerou que aquele já não era um carro mas um verdadeiro "bonde" e encanou a turma. Os paparazzi do TMZ flagraram a cena.

Memória da redação: Aconteceu na...


por Gonça
Durante um comício em Campo Grande (MS), na terça-feira, 24, Lula falou sobre o "preconceito da mídia", que não o considerava capaz de governar por não ter curso universirário e não saber falar inglês. Disse o presidente no palanque: "Uma vez eu estava almoçando na Folha de São Paulo e o diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: 'Escuta aqui, candidato, o senhor fala inglês?' Eu disse não . 'Como é que você quer governar o país se não fala inglês?'. Eu falei: 'Mas eu vou arrumar um tradutor'. 'Mas assim não é possível. O Brasil precisa ter um presidente que fala inglês'. E eu perguntei para ele: 'Alguém já perguntou se o Bill Clinton fala português?'. Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português. Era eu o subalterno, o país colonizado, que tinha que falar inglês. Teve uma hora que eu me senti chateado e levantei da mesa. E falei: 'Não vim aqui para dar entrevista, vim para almoçar. Se é entrevista, vou embora'. E levantei, larguei o almoço, peguei o elevador e fui embora."
A Folha (edição de 26 de agosto) confirma o episódio. Nega que a pergunta fosse sobre falar inglês mas conta que o diretor de redação, Otávio Frias Filho, indagou de Lula se ele havia "se preparado intelectualmente nos últimos 20 anos para credenciar-se a ocupar a Presidência". O então candidato negou-se a responder, considerou a pergunta preconceituosa. Pouco depois, após uma segunda pergunta sobre as alianças políticas, segundo a Folha, Lula acusou o diretor de estar a serviço de outra candidatura, no caso, a do PSDB.
E saiu, deixando Frias falando sozinho.

Para ler e pensar

por Eli Halfoun
De Contardo Calligaris, psicanalista italiano radicado no Brasil, em artigo para a Folha de São Paulo: “Quando a mídia é da massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, todo mundo pensa as mesmas trivialidades”.

sábado, 28 de agosto de 2010

Servidos?

Sábado, abrindo os trabalhos no Chco&Alaide...meio tarde

A vibração das brasileiras

Francesca Piccinini: a musa da seleção azurra
A seleção feminina de vôlei ganhou da Itália e, apesar das contusões de Mari e Paula Pequeno, continua com chances no Grand Prix de Ningbo, na China. Amanhã, enfrentam a seleção chinesa. No jogo, as meninas ganharam da Itália (3x0) mas do outro lado da rede havia uma musa imbatível: a italiana Francesa Piccinini.(Fotos: Divulgação/CBV)

Bob Dylan, pintor, retrata o Brasil

Vida real: "The Incident". Bob Dylan teria visto um homem ser baleado no centro de São Pauilo.
"Bahia": ruela e igreja de Salvador no olhar de Dylan
Bob Dylan, pintor. E, nas suas andanças tropicais, retratando cenas do Brasil. Já ouviu falar disso? O catálogo de um museu diamarquês mostra o que chama de "The Brazil Series" assinada pelo cantor, que admite que não é pintor mas "mexe" com as tintas.

Deu pânico... e não é programa de humor

por Gonça
Aparentemente, a campanha do Zérra entrou em modo desespero. Calma, falta muito ainda. Zérra já mudou de tom várias vezes. Já foi o "administrador experiente", o "continuador da obra do Lula", o "fofo", o "opositor construtivo", passou pelo "terrorismo" (insinuando, caso ele não vença, que vem aí pacote fiscal e que sindicalistas e petistas ocuparão "militarmente" o governo etc). Só não diz o que vai fazer se for eleito, não detalha programa de governo, não conta com quem vai governar. Moita total nesses importantes quesitos.
Agora, Zérra pendurou-se no caso do suposto vazamento de dados da Receita Federal. Se for provado que foi mesmo montado um dossiê com finalidade política, que o responsável seja punido. Por burrice, inclusive. Para recolher dados pessoais de qualquer um basta ir, por exemplo, nas imediações da rua 25 de Março, em SP, na Av. Rio Branco ou proximidades da Uruguaiana, no Rio, e comprar CDs ilegais com informações pessoais (CPF, conta bancária, números de documentos de identidade, bens, faixa salarial, documentos de carros, endereços etc). Vá no Google, há sites hospedados no exterior que vendem dados de milhões de pessoas. A própria Receita apura esse esquema de venda de informações sigilosas. Que todas as linhas de investigação sejam percorridas. E que nessa apuração rigorosa, algumas perguntas sejam respondidas: cadê o dossiê, qual o seu objetivo?, quem se beneficia?, quem se prejudica?, quem tentou vender?, quem comprou?, fez o que com os dados?, é fato ou factoide?
Disputa política, com armas éticas ou não, e acusações de todo tipo são comuns em campanhas (Lula mesmo teve um acontecimento famíliar usado como peça eleitoral, foi apontado como confiscador de poupança, diziam que viria o caos econômico se o operário fosse eleito...). Portanto, muita baixaria ainda virá à tona até a hora da urna. O que se espera é que candidatos usem o horário político, ou pelo menos grande parte dele, para dizer claramente o que pretendem fazer quando chegaram ao Planalto.
Teoricamente, campanha eleitoral é para isso.

Santos “enquadra” Meninos da Vila

por Eli Halfoun
Dentro da nova filosofia de virar um clube-empresa, o Santos resolveu dedicar especial atenção para algumas de suas, digamos, melhores mercadorias. De saída decidiu orientar seus craques, como Neymar e Ganso (este, rompeu ligamentos do joelho e será operado hoje), que em contrato ganham um salário de R$160 mil mensais mas recebem mais de R$ 500 mil com as cotas de patrocínio. De saída, o Santos decidiu que os dois jogadores receberão aulas de inglês e espanhol, além de sessões de fonoaudiologia. Como seus familiares, serão submetidos a um media training e passarão a receber também assistência profissional e administrativa. O Santos dará tudo isso, mas também fará exigências: os jogadores ficarão proibidos de fazerem comerciais para qualquer bebida alcoólica e passarão a ter suas saídas noturnas controladas (nada de baladas e más companhias). Assim o Santos quer evitar que os seu craque fiquem expostos e sejam protagonistas de escândalos. Os novos contratos incluem também rígidas cláusulas sobre comportamento. Uma lição para todos os clubes que também deveriam cuidar melhor de seu maior patrimônio que são os jogadores.

Brasileiras no festival de capas da revista britânica Love

por Eli Halfoun
Além de Kelly Brook, que este paniscumovum já mostrou, duas brasileiras estão nas capas especiais que a revista britânica Love preparou para a edição de setembro: são Alessandra Ambrósio e Gisele Bundchen. As modelos convidadas posaram em diferentes versões. Alessandra Ambrósio é um "anjo" e Gisele aparece como a "bombshell". Nas outras capas, Agynnes Deyn é a "rebelde", Lauren Hutton como a "heroína", Rosie Huntington Whiteley como a "dádiva" e Siena Muller como a "pin up". Uma boneca também ganhou capa: é Buela, classificada como a perfeição. Pudera: foi moldada pela mão do homem.

Uma revista aberta na mesa, uma câmera na mão

por JJcomunic
Tudo indica que as revistas ganharão novas perspectivas a partir da acelerada interação com os meios digitais. Muito além dos recursos do iPad, as possibilidades parecem infinitas. A edição de setembro da revista inglesa da Marie Claire oferece 27 de matérias com um conteudo usual e outro digital visível apenas para os leitores que focalizarem as páginas e acionarem a câmera do celular. Com a foto, virão informações extras sobre cada reportagem ou os produtos anunciados. A tecnologia que torna possível essa revista duas-em-uma é o soft Pong. (Reprodução: a atriz Drew Barrymore na Marie Claire inglesa)

E agora José?

deBarros
E agora José? Os aloprados – de um candidato ao governo de São Paulo – que aprontavam mais um falso dossiê estão soltos. Não foram presos.
E agora José? Sigilos bancários são quebrados e invadidos e nada acontece com esses marginais políticos de partidos do poder. E agora José? Mensalões vergonhosos são descobertos, praticados por partidos do governo e fica tudo por isso mesmo. E agora José? Como ficará o candidato do governo, sendo eleito, diante de tantos escândalos, falcatruas, atos de corrupção, desvios de verbas?
E agora José? Como ficará o caseiro, que identificou o Ministro da Fazenda como frequentador da casa da corrupção em Brasília e teve o seu sigilo bancário, quebrado e invadido? E agora José? Tudo será esquecido e perdido na poeira dos tempos? E agora José? Com tantos exemplos de corrupção, safadezas, roubos tudo sem punição como ficará a sociedade brasileira que tem como espelho um governo dessa ordem? E agora José? Dois capitães da PM do Rio de Janeiro foram presos por assalto e roubo a patrimônio privado em plena noite carioca, naturalmente diante dos exemplos, sem punição, resolveram entrar no jogo do: "Tambem quero o meu".
E agora José? Como nada acontece por acaso, esse país, seguindo o exemplo que vem de cima, resolveu a aderir a esse comportamento que varre o país de norte ao sul.
E agora José?

Informática criou um jornalismo veloz e mentiroso. Principalmente nas imagens

por Eli Halfoun
Mesmo as pessoas que ainda resistem a utilização da informática como ferramenta de trabalho reconhecem que os avanços tecnológicos do setor nos dão cada vez mais facilidades. A informática está servindo também para, via internet, abrir democraticamente um leque das mais variadas opiniões via blog, site, twitter e afins. A informação também ganhou maior velocidade fazendo com que a televisão e até o rádio passem a ser uma espécie de suíte do que a internet veiculou imediatamente. Os jornais impressos parecem jornais de ontem quando se limitam a dar apenas a mesma noticia nua e crua.
Talvez esse seja o momento do jornalismo impresso rever seus métodos, ou seja, fazer de qualquer informação uma seqüência da notícia, de preferência opinativa porque decididamente não dá mais para concorrer com a velocidade que a internet imprimiu aos acontecimentos. Se por um lado a informática modernizou e agilizou os veículos de comunicação, por outro ajudou a criar um jornalismo de mentira se não no noticiário certamente nas imagens. Hoje é possível juntar duas pessoas em uma mesma foto mesmo que elas jamais tenham se conhecido, publicar essa imagem, e fazer um falso fotojornalismo já que tal foto será apenas fruto da facilidade do photoshop. Não faz muito tempo (e eu sei bem disso) era uma dificuldade juntar, por exemplo, dois artistas da mesma novela em uma foto de capa. Ou os artistas se recusavam a posar ou os horários não combinavam. Agora é possível buscar um ator do elenco de uma novela e juntá-lo ao de outra novela como se tivessem posado para a foto. Não posaram e, portanto, a publicação da foto não deixa de ser um jornalismo mentiroso, assim como também é quando permite eliminar uma pessoa de qualquer foto como se simplesmente ela nem existisse. Nada contra o photoshop quando utilizado para melhorar a qualidade de uma foto, mas quando esse mecanismo passa a ser utilizado para deixar uma mulher gorda com corpinho violão ou qualquer atriz ou modelo sem nenhuma celulite ou outra marca que faz parte da vida, aí é uma foto falsa e, portanto, também um jornalismo de mentirinha. Jornalismo é coisa séria e, com ou sem informática, precisa ser tratado em todos os aspectos com seriedade.

Filmes mudos de Hitchcock ficarão novinhos

por Eli Halfoun
Alfred Hitchcock, o gênio do cinema de suspense e um dos mais importantes diretores ingleses, está tendo sua obra restaurada como parte da comemoração dos 75 anos do Instituto de Cinema Britânico. O Instituto já obteve doações no valor de US$ 1,7 milhões dos US$ 2,1 milhões que precisa para colocar toda a obra do diretor em dia, incluindo nove filmes mudos que Hitchcock dirigiu na década de 20. A restauração (cada filme gasta mais de US$ 200 mil) começou com “O Pensionista” (1926), “The Paleasure Garden” (1925), “Downhill” (1927), “Easy Virtue (1928) “The Famers” (1928), ”Champagne” (1928) e “Blackmail" (1929).

Revista People no iPad

Depois de muitas negociações com a Apple, a People adere ao Ipad. Funciona assim: quem assinar a versão impressa leva grátis a versão digital. A intenção da editora, futuramente, é a criação de assinaturas pagas no Ipad. A Time Inc., dententora do título, ainda criará versões digitais para as revistas Sports Illustrated, Fortune e Time.

Brigitte Bardot volta aos áureos tempos no NY Times

por Eli Halfoun
A modelo Laetitia Casta foi transformada na nova Brigitte Bardot em ensaio fotográfico para a T Magazine, revista que acompanha o jornal americano NY Times. O ensaio foi batizado de Retrofitted e presta uma homenagem a atriz francesa com fotos ao estilo da “Brigitte dos áureos tempos”. As fotos remetem à moda retrô. A modelo também posou com peças de grifes como Dolce & Gabana, Louis Vuitton, Nina Ricci, Prada, Stella McCartney e Valentino. (Nas reproduções, Laetitia Casta na T e Brigitte Bardot em cena do filme E Deus Criou a Mulher)
Para ver o ensaio da T Magazine clique AQUI

Grupo português de O Dia vai lançar revista de celebridades

por Eli Halfoun
Depois de ter adquirido o jornal O Dia e lançado a revista esportiva MarcaCampeão o grupo português Ongoing prepara o lançamento de uma nova revista semanal de celebridades pra concorrer com Caras, Contigo, Quem e Hola, que, aliás, ainda não emplacou. O grupo O Dia quer se desfazer também da rádio O Dia FM, que já foi oferecida para Alexandre Accioly e Luciano Hulk. Há quem garanta que a venda da FM O Dia pode ser concretizada nos próximos dias. Tem tudo para melhorar nas mãos de Luciano Hulk que é considerado uma espécie de galinha dos ovos de ouro do showbusiness: todos os negócios dos quais participa viram sucesso comercial.

Deu no Estadão...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Kelly Brook: um mês sem roupas






por Omelete
A própria modelo e atriz Kelly Brook - eleita a mulher mais sexy do mundo pela revista More - define o mês que está vivendo com o de "roupas, fora". Ela está, simultaneamente, no filme Piranha 3D, em um outdoor da Rebook, só de tênis, na capa das revistas Playboy e Love.

Um prêmio para a melhor capa de livro

por Eli Halfoun
Essa é uma boa para o craque da arte J. A. Barros (que, aliás, é o autor da capa de meu livro de "Contos Eróticos", que sai breve) e, é claro, para todos que trabalham com artes visuais: a Getty Imagens Brasil está recebendo inscrições para a 2ª edição do Concurso Melhor Capa de Livro. Só podem concorrer capas criadas com imagens da Getty. Quer saber mais? Clique AQUI

Mais uma pesquisa define a eleição presidencial e a do governo do Rio

por Eli Halfoun
Os institutos de pesquisa orgulham-se de nunca terem errado em pesquisas eleitorais. Talvez por isso estejam definindo com bastante antecedência o provável resultado da eleição presidencial e a do governo do Rio. Agora é o Instituto Informa que aponta as possíveis vitórias de Dilma Roussef e de Sergio Cabral. Quem tem acompanhado eleições no mundo inteiro sabe que as pesquisas realmente refletem a verdade que será mostrada na pesquisa final e oficial que é a da urna. Segundo o Informa, no Rio, Sergio Cabral seria reeleito hoje com 56,2% dos votos, contra 16% de Fernando Gabeira, seu principal concorrente (os outros candidatos não dão nem para a saída). Será ao que tudo indica a segunda derrota seguida de Gabeira, mas isso não significa um irreversível desgaste político e muito menos uma clara indicação de que ele deve desistir de querer governar em seu estado, ou seja, o Rio de Janeiro. Lula também perdeu três vezes a eleição presidencial, insistiu até ser eleito, reeleito e transformar-se no mais popular e bem sucedido presidente da história do Brasil. Certamente Gabeira, que tem competência para assumir qualquer cargo público, insistirá até, como Lula, acabar vencendo. A pesquisa do Informa revela também que Dilma Roussef seria eleita hoje com 40,1% dos votos contra 23,9% de José Serra. Na eleição para os senadores que representarão o Rio o Instituto aponta para as escolhas de Marcelo Crivella (39,1% dos votos) e César Maia (35,5%) ameaçados apenas e nem tanto assim por Lindberg Farias (19,8%) e Waguinho (7,9%). A pesquisa do Instituto Informa foi feita entre 14 e 17 de agosto com 2.003 eleitores e mostra que mesmo com a indefinição dos indecisos (9.6%) será difícil, muito difícil, acontecer qualquer mudança nesse panorama, mas como só se ganha realmente o jogo em campo é bom esperar até o apito final.

Como pedir desculpas à moda Schumacher

por Gonça
Essa é boa. Rubem Barrichelo comemora neste próximo domingo seu GP número 300. É recorde e não é pouca coisa. Menos de mil GPs foram realizados desde que a F-1 começou em 1952. Rubinho entrou na categoria em 1993. Não é campeão, mas é um vencedor. Há quem diga que o impressionante acidente que sofreu na véspera da morte de Ayrton Senna, quando seu carro capotou e girou 360º no ar, tornou o piloto excessivamente cauteloso. Mas não se deve lhe negar mérito. Ou não teria sobrevevido tanto tempo em uma categoria onde a rotatividade é tão alta quanto a performance dos carros na pista.
Mas é peculiar a maneira com que Schumacher pediu "desculpas" a Rubinho, ontemm, por tê-lo jogado contra o muro na última corrida. Mandou um torpedo com o seguinte recado: "Alguém me disse que você ficou com a impressão de que eu te joguei contra o muro. Se é assim, peço desculpas". Barrichelo respondeu: "Ok. Sem problemas". Traduzindo: "Alguém" significa a mídia mundial que repercutiu e criticou a manobra do alemão; "impressão" é o que o Barrichelo sentiu a  300km por hora ao ver o paredão de concreto se estreitando após a fechada.
Da qual, aliás, só escapou porque o muro acabou e ele puxou o carro para a direita aproveitando a área de saido dos boxes.  

Humorismo não tem nada a ver com falta de respeito. “Pânico” e “CQC” precisam aprender

por Eli Halfoun
Será que humilhar as pessoas com brincadeiras de mau gosto é realmente fazer humorismo? É esse tipo de “humor” que os programas “Pânico” e “CQC” acham muito engraçado. Não percebem que estão apenas sendo grosseiros. Se esse é o novo humorismo brasileiro estamos muito mal servidos. Mesmo assim não se pode negar o sucesso e o talento dos integrantes dos dois programas. Exatamente porque são talentosos é que não precisam partir para uma grosseria descabida achando que assim estão cumprindo seus papeis de fazer rir. O “Pânico” que já foi extremamente cruel é o mais exagerado: o CQC tenta fazer um jornalismo mais divertido, o que nem sempre consegue. Tanto o “Pânico” quanto o “CQC”, que tem sua fórmula importada da Argentina, vieram da escola da turma do “Casseta”, que jamais saiu pelas festas de celebridades para pisar na ferida de ninguém. A turma do “Casseta” faz um humor menos agressivo, mais respeitoso e por isso mesmo mais engraçado. É isso que os “paniquetos” e os “cequetetos” precisam aprender com urgência porque com essa fórmula de tentar deixar as pessoas em uma “saia justa” acabará fazendo com que, não demora muito, não tenham mais quem entrevistar simplesmente porque as chamadas celebridades fugirão desses “repórteres” sem jornalismo e sem graça. Chico Anysio, o nosso humorista maior nunca precisou apelar para qualquer baixaria e é também por isso que continua sendo a melhor referência de humorismo na televisão. “Pânico” e “CQC” resistirão e serão sucesso por ainda muito tempo quando aprenderem que humorismo nada tem a ver com falta de respeito. Pelo contrário: deve ser sempre uma forma de respeito à inteligência do telespectador.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Humor na campanha eleitoral

O ministro Carlos Ayres Britto, do STF, dá um golpe na censura: ele acaba de suspender a lei que veta piadas com os candidatos que disputarão as eleições de outubro. É apenas uma medida provisória: o caso será analisado pelo prenário do tribunal. Mas já é um passo para acabar com essa lei absurda que entrou em vigor em 1997.

O futebol lamenta...

Comfirmado: Paulo Henrique Ganso será operado neste sábado (rompeu o ligamento do joelho no jogo contra o Grêmio). O craque só volta a campo em 2011. Um golpe no fotebol alegre dos meninos da Vila.

Vampiros na Rolling Stone

No embalo do sucesso da série True Blood, no Estados Unidos, a revista Rolling Stone fez uma capa forte com os três protagonistas: Anna Paquin, Alexander Skarsgard e Stephen Moyer. O trio de vampiros está coberto de... sangue.

Dois crimes transformam “Passione” em novela policial

por Eli Halfoun
Como fez em quase todas as suas novelas, o autor Sylvio de Abreu também transformará “Passione” em uma história policial que, é claro, terá o mistério de 'quem matou'. Essa interação será em torno da morte de Gouvêa (Mauro Mendonça) no início da novela e para a qual o público não prestou muita atenção e só agora ficará sabendo que a morte não foi natural, mas sim um assassinato. Outro assassinato está previsto para breve: o autor não revela quem será a próxima vítima, mas nos bastidores é dado como certo o assassinato de Saulo (Werner Schuneman). Está decidido também que Clara irá para a cadeia: será presa com a ajuda de Toto. Com a prisão de Clara Fred voltará a ficar numa boa. O autor garante que as novas tramas policiais darão mais movimento para a novela, deixando a solução dos crimes somente para o final. Grande novidade.

Uma coleção histórica com 240 músicas de Chico Buarque

por Eli Halfoun
Se você é daqueles que não quer deixar as compras para a última hora e já começou a preparar a lista de presentes de Natal não deixe de incluir para uma pessoa especial (que pode ser você mesmo) um presente também muito especial: a Editora Abril acaba de lançar a Coleção Chico Buarque de 20 volumes com a vida e a obra do artista. A coleção tem mais de 240 músicas e mais de 800 páginas com fotos e história. É um verdadeiro documento histórico: todos os livros/CDs trazem as reproduções e as capas originais dos Lps e CDs de Chico. Tem também uma caixa exclusiva para guardar a coleção que custa pouco mais de R$ 200, 00, o que é pouco para muita arte. Quer saber mais? Clique AQUI