sábado, 3 de julho de 2010

Tem Brasil x Argentina bem longe da Copa

por Eli Halfoun
A derrota do Brasil na Copa não deixou os amantes de futebol (ainda somos os melhores do mundo) tão desencantados assim que não queiram ver uma boa partida. A Record, que mesmo não transmitindo os jogos (a Globo, detentora dos direitos, não deixou), fez uma boa cobertura na África do Sul mostrará com exclusividade o amistoso Palmeiras x Boca Junior, na próxima sexta-feira, dia 9. A partida é a despedida do Palestra Itália (conhecido popularmente como Parque Antarctica), estádio do Palmeiras, que será demolido para dar lugar a uma nova arena já em 2012. O jogo começa às 17h30m, será transmitido ao vivo (com narração de Mauricio Torres) para todo o país e tem um gostinho especial para os palmeirenses: rever o jogador Kleber que está de volta ao “verdão”. O Palestra Itália foi o palco da partida que abriu o primeiro campeonato oficial de futebol (o campeonato paulista) com o jogo entre o Mackenzie College contra o Germânia (hoje Esporte Clube Pinheiros) no dia 3de maio de 1902.

Ninguém perdeu. Ganhamos mais esperança. Essa é a vitória maior

por Eli Halfoun
O sonho acabou bem antes do que quase toda (havia muita gente torcendo contra, inclusive por razões políticas) a torcida brasileira esperava. Agora os muitos e exagerados críticos de Dunga devem estar vibrando: ganharam um prato cheio para crucificá-lo em praça pública, o que acontecerá também com vários jogadores, principalmente Kaká que não jogou por conta de problemas físicos a metade do que sabe. Dunga assumiu a culpa, mas a verdade é que não existem culpados. Técnico e atletas realizaram um bom trabalho, mas futebol, como qualquer competição, é assim mesmo. Vencer é o ideal, é o que todos querem, mas perder faz parte do jogo de qualquer disputa. O Brasil podia ter liquidado a partida no bom primeiro tempo que fez contra a Holanda. Não deu. Resta esperar que o tão sonhado hexa venha em 2014. Se os deuses do futebol torcem mesmo pelos brasileiros talvez tenham mesmo deixado a alegria do que hexa para que aconteça no Brasil com uma festa maior na participação de todos os brasileiros. Perdemos o que não significa que a seleção fracassou. Não demora muito esqueceremos essa derrota assim como esquecemos as tristezas de outras tantas e mais graves. No esporte como na vida nem sempre são os melhores que vencem. Aprendemos uma vez mais a lição de que é sempre preciso renovar esperanças. E a esperança o brasileiro nunca perdeu. Nem no futebol e nem do país. Como disse o Gonça “Valeu Brasil. Até 2014”.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ainda somos Pentacampeões

deBarros
A imprensa, de um modo geral, precisa ter muito cuidado, principalmente a TV, para não estimular o torcedor brasileiro contra o Dunga e muito menos contra o Felipe Melo. Dunga na saida do ônibus, na África do Sul, foi vergonhosamente vaiado por torcedores indignados com a derrota. A TV está repetindo e dando destaque às criticas ao técnico Dunga e ao Felipe Melo. Dunga errou em que? Por manter os mesmos jogadores que ganharam com ele a Copa América, a Copa das Confederações e a classificaçào com antecedência? Por não ter convocado Ganso e Newmar? E se convocasse e eles não correspondessem em campo o que se esperasse deles? Felipe Melo errou sim. Mas, e os outros jogadores? Eles tambem não estavam em campo? Jogaram menos do que se esperava deles ou só Felipe Melo errou? Em 2006, a imprensa, sempre procurando alguem para botar a culpa, alertada pelo Pelé, disse ter visto o Roberto Carlos ajeitando o meião da perna, enquanto Thierry – gol com a mão – Henry, fazia o gol que eliminava o Brasil nas quartas de final. Até hoje um comentarista global, que escreve no O Globo, quando se refere ao Roberto Carlos o chama de Roberto MEIÃO Carlos.
Gente, vamos com calma. Perdemos um jogo, perdemos mais uma vez a oportunidade de sermos Hexa campeões, mas ainda somos Pentacampeões.

De dez tostões a cem milhões de dólares

deBarros
Alguma coisa está errada no futebol mundial. Gonça está certo quando aborda, com propriedade, o futebol como se encontra nesse momento. O Inter de Milão é hoje uma verdadeira Legião Estrangeira. Não tem um jogador italiano no seu time, nem o técnico, José Mourinho, é italiano. Por quanto foi comprado o Cristiano Ronaldo do Manchester United? Por mais de 100 milhões de dólares e é hoje o maior salário mensal de um jogador em toda a Europa. Mais de 2 milhões de dólares. Ocorre com isso que vamos encontrar num time um jogador com essse salário e outros, no mesmo time, com salários irrisórios fazendo a comparação. O mais engraçado é que os jogadores mais consagrados em toda a história do futebol como Pelé, Di Stefano, Garrincha, Maradona – talvez mas sem tal exagero – Didi e outros verdadeiros craques jamais ganharam tanto dinheiro assim, mas em contrapartida eram saudados nos estádios como verdadeiros heróis e deuses do futebol.
Para acentuar essa irrealidade no mundo do futebol, corre a notícia de que Messi, o último craque de futebol do momento deu de presente, ao Maradona, um helicóptero no valor de 5 mlhões de dólares. Se está certo ou não, não sei. Ele tem dinheiro e faz dele o que quiser. Um outro jogador, de um time não menos famoso, aluga um avião para buscar os seus familiares e amigos para assistirem a final do jogo do time em que joga. Se está certo ou não, não sei.
Não é só no Brasil que ocorre esse problema, de seus melhores jogadores jogarem em outros centros de futebol, por acaso, esse grande centro está na Europa. Todos os grandes times europeus estão cheios de jogadores de outros paises, principalmente do Brasil.
Esse comércio aviltante chegou ao ponto de um jogador revelado no Vasco, no ano passado, já ter sido comprado pelo Inter de Milão e hoje completando a idade regulamentar será transferido para o futebol europeu.
O futebol doméstico, diante dessa realidade, se vê, ficando cada vez mais pobre de bons jogadores, perdendo assim os seus campeonatos o atrativo maior dos seus jogos que é o jogador. Se há alguma coisa para deter essa situação que se faça agora. Que a FIFA essa poderosa senhora que comanda o futebol no mundo tome a iniciativa e reformule esse processo que degrada o bom futebol, como o do Brasil, celeiro de craques, que são exportados para outros paises.

A bola murcha do futebol globalizado

por Gonça
Há lições a tirar dessa Copa. E vão muito além do Dunga. A Copa foi idealizada por Jules Rimet como  um embate esportivo entre nações. Hoje, virou uma imensa jogada de marketing. Com o liberou geral das transferências de jogadores para times de todos os paises, da Europa principalmente, o futebol mudou. E para pior. França, Itália, Inglaterra, por exemplo, são vítimas dessa desnacionalização, já que seus jogadores nativos sofrem a concorrência de jogadores importados, são reservas nos principais times locais e chegam à seleção quase sem se conhecerem, quanto mais jogarem juntos. Um Barcelona cheio de astros não tem nada a ver com a seleção espanhola em campo. O idioma falado nos treinos da Internazionale, de Milão, é qualquer um, menos o italiano. A lei do mercado de jogadores prejudica quem vende - por exemplo, o Brasil - e quem compra. Talvez seja impossível lutar contra a lei da oferta e da procura, mas não é impossível, em nome do futebol, corrigir o rumo. A Fifa já fez isso, em outras épocas. Por exemplo, que tal baixar uma determinação segundo a qual só podem ser convocados para defender as seleções dos seus países jogadores que atuem pelo menos há dois anos nos respectivos campeonatos nacionais? Tal medida preservaria as seleções de paises exportadores, como o Brasil, e importadores, como a Europa. Não se pode comparar a disposição de um Ganso, um Felipe Coutinho, um Neymar, com o pessoal que passa férias na Sardenha. Neném Prancha dizia que jogador tem que ir na bola como vai num prato de comida. É isso. Pra jogador rico, de barriga cheia, a Copa é uma espécie de torneio de globe-trotters, de pura exibição. Parece colônia de férias. Uma Libertadores é, sem a menor dúvida, muito mais disputada do que um Copa.    

Ficha limpa????

O Congresso votou o projeto da Ficha Limpa. Mas alguém avisou pro Gilmar Mendes? Ex- Advogado-Geral da União no governo de Fernando Henrique e nomeado ministro do STF por FHC, ele acaba de liberar o senador do Demo, o folclórico Heráclito Fortes (da coalizão do Serra), para se candidatar a senador pelo Piauí. Heráclito estava impedido por ser um ficha-suja. Gilmar Mendes limpou a barra do político do Demo. Eh, Brasil!!!!!

Declaração de torcida 2

...contra a Holanda, sou Uruguai (é muito mais time, eu acho, a badalada Holanda foi meio medíocre contra o Brasil). E continuo fechado com a Alemanha.

Declaração de torcida...

nesse jogo aí sou Gana. Amanhã: estou com a Alemanha e não abro.

Sem comentários...

Vida que segue...

Bandeirantes não tem mais planos para Daniela Cicarelli

por Eli Halfoun
Quem está esperando o final da Copa do Mundo para ver Daniela Cicarelli - que anda sumida do mapa -, de volta à programação da TV Bandeirantes, pode tirar o cavalinho da chuva. A direção da emissora decidiu que manterá Daniela até só final do contrato (em dezembro), mas sem fazer nada: o programa “Zero Bala”, que ela apresentava, acabou mesmo e também foi para o espaço a idéia de aproveitar a modelo-apresentadora comandando um novo programa dirigido ao público jovem e que iria ao ar nas tardes de sábado. A direção da Band acha que Daniela não se comunica bem com os jovens, pelo menos na televisão, e já fez da também ex-modelo Luiza Altenhofen o nome mais provável para comandar o novo programa. (Na reprodução, Cicarelli nos áureos tempos, quando foi capa da VIP).

Velho hotel fica em alta na zona portuária

por Eli Halfoun
A anunciada revitalização da Zona Portuária do Rio colocou em alta um velho hotel da redondeza: o Barão de Teffé, que já foi ponto de encontro dos vizinhos do Hospital dos Servidores do Estado. O Barão de Teffé tem quase 100 quartos e esta à venda. Com essa onda de revitalização teve uma valorização que não esperava mais. (Foto de Luiz Augusto Barroso. (Reprodução do site Panoramio. Veja mais imagens do centro do Rio. Clique AQUI)

Abre a mão, Eike Batista. Agora são os brasileiros que precisam

por Eli Halfoun
Os empresários brasileiros são deslumbrados com estrelas internacionais, o que ficou ainda mais claro quando Madonna veio passar o chapéu no Brasil e recolher donativos para sua ONG da qual, aliás, não se sabe muito e nem o que fez ou faz com o dinheiro arrecadado pelo mundo. Na época, todos devem lembrar, Eike Batista fez uma doação de R$12 milhões e foi alvo de muitas críticas iniciadas pela modelo Nana Gouveia em seu twitter. Estranho é que agora o “mão aberta” Eike na doação para Madonna, ainda não se manifestou nem verbal e nem financeiramente para ajudar as vítimas das enchentes no nordeste, o nosso Haiti. Deve ser porque nordestinos pobres não fazem ninguém aparecer na mídia.

Eleições: agora vem aí a Copa da democracia. Dê cartão vermelho para picaretas e lobistas. E bote a boca no mundo

por Gonça
Não tem volta. Mídia, autoridades, celebridades, entidades, clube, instituições ou pessoas, todos devem aprender a conviver com as mídias sociais. Até aqui, a mídia comercial de grande alcance - jornais, TV, rádio e revistas - escrevia e falava em mão única. Para interagir com um jornal, protestar contra uma opinião ou matéria, por exemplo, um leitor escreveria uma carta. Entre as milhares que os jornais e revistas recebiam, seria quase uma loteria se a missiva do cidadão fosse publicada. Sem falar na censura pura e simples: cartas que desagradam a linha da publicação costumam ir para o lixo, com apenas umas exceções que estão lá para dar à seção de leitores uma certa aparência, digamos, democrática. O jornalista escrevia seu artigo ou matéria e não corria o risco de ser publicamente contestado. O apresentador de telejornal falava uma bobagem no ar e ficava por isso mesmo. Estamos combinados, agora, que, em tempo de blogs, twitters, facebooks, interação em tempo real, pessoas e instituições devem aprender a conviver com a crítica. Direta, imediata, em mão dupla. O cidadão ganhou acesso irreversível ao altar sagrado dos "formadores de opinião". Vamos atropelá-los.
Começa um toma-lá-dá-cá que deve ser incentivado e ampliado como mais um instrumento da cidadania, este, importantíssimo, é o direito de opinar. Claro que será um aprendizado que envolve responsabilidade e educação, não veicular ofensas, mentiras, pensar bem no que se escreve, ser honesto nas críticas. Mas este é um item que, não apenas os usuários da mídia social, mas principalmente os agentes da mídia comercial também precisam aprender, e muito.
A Copa se foi, o campeonato da vez é o da eleição.
Opine, participe, critique, faça sua opinião circular.
O Brasil passará pela primeira campanha eleitoral na qual a internet terá um grande peso. Que os fichas-sujas, os picaretas, o passado dos canditados de quaisquer partidos, as posições políticas, os seus desempenhos no Congresso, se votaram com o lobby que financiou suas campanhas, as maracutaias enquanto estiveram no poder (e todos esses que aí estão já têm currículo de administradores públicos), caiam literalmente na rede de blogs e twitters.
Antes de usar a tecla da máquina de votar, use no seu computador ou celular a tecla de pensar e opinar. 

VALEU, BRASIL. ATÉ 2014.

Ousadia no Vaticano

por Gonça
Vai repercutir. A modelo de lingerie portando um crucifixo em frente ao Vaticano faz parte do script da nova campanha publicitária da Du Loren. O alvo da campanha, além de vender lingerie? A pedofilia. Uma crítica aos abusos contra crianças. A peça publicitária, criada pela Agnelo Pacheco, inclui uma mensagem:  "Pedofilia, não".

Livro sobre a Tupi resgata a memória da emissora pioneira no Brasil

por Eli Halfoun
É comum afirmar que “o Brasil é um país sem memória”. O brasileiro realmente não costuma dar muita bola para o passado e é para resgatar a memória da pioneira TV Tupi (inaugurada em 3 de abril de 1950, em São Paulo, abrindo o caminho para a televisão brasileira de hoje), que o jornalista Luiz Cláudio Lima e Silva está escrevendo um livro para contar tudo o que aconteceu na primeira emissora do país. Pelo palco da Tupi, tanto no Rio, quanto em São Paulo, passaram grandes atrações nacionais e internacionais. Atores hoje famosos iniciaram na teledramaturgia da Tupi, muitas vezes apenas como figurantes, suas trajetórias de sucesso. Só para lembrar: foi Assis Chateaubriand, o visionário, que trouxe a televisão para o país, não só a emissora, mas também os aparelhos que não existiam por aqui e que ele comprou nos Estados Unidos e espalhou por várias lojas para que o público pudesse assistir aos primeiros programas na "telinha mágica", como foi chamada na época. A Tupi não pode mesmo ficar esquecida na história. (Na reprodução, o indiozinho-símbolo da Tupi e o "padrão" da emissora. Para os mais novos: as linhas do "padrão", equivalente ao "color bar", orientavam o telespectador no ajuste da imagem dos televisores P&B, de jurássicas válvulas.)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mais um belo dia no Rio. Aqui um cantinho da Urca

Moça inteligente...Dessa repórter, a Seleção não reclama

Esta é Inés Sainz, a repórter da TV Azteca, do México, que estava cobrindo o treino da Seleção, hoje à tarde, em Port Elizabeth. Fala sério, com uma jornalista desse porte, quem precisa do  Alex Escobar?

Um bela homenagem...

Veja as fotos. No alto, a torcida sul-africana e funcionários do The Fairway Hotel, a casa da seleção brasileira em Joanesburgo, homenageando os craques que se despediam rumo a Port Elizabeth. Nas outras imagens, acima, Kaká e Robinho chegam ao Protea Marine Hotel, em Port Elizabeth, a nova escala do Hexa. (Fotos: Divulgação/CBF)

Copa do Mundo no Brasil movimenta mais de 100 bilhões de reais

por Eli Halfoun
Ainda é comum encontrar quem ache que a realização da Copa do Mundo de 2014 é um desperdício de tempo e dinheiro. Não será não: além de todas as obras de infra-estrutura que permanecem depois da Copa como um benefício para os estados e da projeção turística que o país merecerá, muito dinheiro entrará em caixa. Estudo feito pela consultoria Ernest & Young em pareceria com a Fundação Getúlio Vargas mostra que os investimentos na Copa do Mundo devem injetar 142,3 bilhões na economia brasileira, já a partir desse ano. O levantamento mostra que do montante total, R$ 22,4 bilhões correspondem a infra-estrutura e que o impacto nesses quatro anos equivale a 2,17% do PIB (Produto Interno Bruto) previsto para esse ano. O estudo estima a criação de 3,6 milhões de empregos com um impacto de 63,4 bilhões sobre a renda. A arrecadação dos cofres públicos terá um adicional de 18,1 bilhões. Em relação a oferta de empregos, o setor da construção civil deverá ser o mais beneficiado entre os 55 analisados no estudo. Estima-se um aumento de produção de 8,14 bilhões. O levantamento mostra ainda que 24 setores serão beneficiados, entre eles os de serviços prestados (com cerca de R$ 7 bilhões adicionais), hotelaria (R$ 3 bilhões) e alimentos e bebidas (E$ 2,5 bilhões). O levantamento mostra que o retorno desses investimentos costuma ser bastante atrativo.

Futebol: time bom não precisa de goleiro

por Eli Halfoun
Comentaristas profissionais de futebol (agora perto da Copa do Mundo todo mundo acha que é) são unânimes em afirmar que o espanhol Barcelona é hoje o melhor time do mundo e o que joga mais bonito. A prática do futebol tem mostrado que é muito difícil definir o que é um time bom. Diante de variadas teses é o técnico Joel Santana (grande ex-zagueiro do Vasco) quem com simplicidade e em poucas e sábias palavras dá a melhor definição e diz tudo. Fala Joel: “Time bom é aquele em que o goleiro não joga”. Com uma invejável experiência Joel dispensa páginas de referências: “Eu não tenho currículo, eu tenho testamento”.

Valorize seu voto

por Gonça
A campanha eleitoral engrenou. Depois da Copa, os políticos vão mostrar suas caras. É hora de o eleitor ficar ligado, procurar saber a história, o passado e o desempenho de cada um e, especialmente, se suas políticas, quando estiveram no poder (e, infelizmente, pelas amarras da legislação, pela falta de reforma eleitoral, é difícil para o cidadão comum, que não participa da curriola dos partidos, conseguir legenda para concorrer a um cargo eleitoral, daí, todos os que se apresentam já estão, estiveram ou participaram do poder) resultaram em benefícios para a população ou se apenas beneficiaram grupos poderosos. Um tópico a prestar atenção: a ameaça de privatizações, em continuidade ao banquete dos anos 90. É bom avaliar o que resultou em ganhos para o cidadão e o que significou, e significa, apenas prejuízo no bolso e transferência de recursos públicos para endereços elegantes. Duas notícias ilustrativas: os pedágios aumentaram mais uma vez em SP. Sobem acima da inflação há muitos anos. Tudo legal, segundo os contratos assinados durante o governo Mário Covas (PSDB). Outra dica está no Globo de hoje. Quando a telefonia foi privatizada, as concessionárias foram teoricamente obrigadas a instalar e cuidar da manutenção dos telefones públicos. O que aconteceu? Tente usar um orelhão em qualquer cidade e saiba a resposta. E desconfie das intenções daqueles que criticam demais um suposto "Estado forte". São exatamente os que querem um Estado fraquinho, fraquinho, quase débil, que abra todos os espaços, e contas em paraísos fiscais, para o interesse privado em detrimento do interesse público. Valorize seu voto. Olho vivo

Curiosidade...

Acabou a novela: está escolhido o vice do PSDB de Serra: é o Indio, do Demo. Curiosamente, o site da vereadora Andrea Gouveia Vieira, que é do PSDB, tem informações sobre o novo Vice. Devem interessar ao eleitor...
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Uma Praça para Vinicius de Moraes. Ele merece

por Eli Halfoun
Começa a se fazer justiça à memória de Vinicius de Moraes, o poeta maior da Música Popular Brasileira: depois de ter tido seu salário e função reajustados como diplomata, Vinicius pode virar nome de praça. A sugestão é que a prefeitura faça a Praça Vinicius de Moraes em frente ao Palácio do Itamaraty, na Avenida Marechal Floriano, no centro do Rio. É uma justa homenagem, mas depois é preciso impedir que a nova praça fique tomada de marginais e mendigos, como acontece em tantas outras que já não podem ser frequentadas pela população (para a qual, aliás, são feitas) amedrontada.

Vuzuzelas na Câmara de Vereadores

por Gonça
Enquanto o Rio fica de olho na Copa, vereadores cariocas maquinam um novo Plano Diretor para a cidade. Há de tudo. Desde um liberou geral para construção de igrejas em áres residenciais dispensando estudos de impacto ambiental, em trânsito etc, até construção de espigões em encostas, prédios de até 25 andares em favelas, hotéis com gabaritos à vontade. As construtoras que coincidentemente estão tocando suas vuvuzelas enquanto a cidade leva mais esse grande prejú arquitetado pelos seus representantes.

Um jogo igual para Brasil e Holanda. Com muita cerveja no caminho

por Eli Halfoun
Depois de três vitórias e um futebol que está começando a encontrar seu verdadeiro ritmo, a esperança voltou a invadir o coração da torcida brasileira em torno da possível conquista do tão sonhado hexa. Até a críticas ao trabalho de Dunga diminuíram, mas amanhã, sexta-feira, temos uma pedreira enfrentando a Holanda. Tostão, o craque-comentarista diz: “Brasil e Holanda farão um jogo igual. Qualquer resultado é normal. A vantagem do Brasil é ter mais tradição. Isso aumenta a pressão para vencer. É positivo. Se o Brasil perder será uma tragédia para o torcedor brasileiro. Se a Holanda perder, no máximo, vai diminuir o consumo de cerveja”. E aumentar o consumo por aqui.

Eduardo Bueno lança livro infantil ilustrado


Eduardo Bueno lança "Meu Pequeno Brasileiro", pela Editora Belas Letras. Com ilustrações de Carlinhos Muller, l livro é anunciado pelo escritor como "para todos os brasileiros. Não apenas para quem gosta de futebol, mas para quem quer aprender um pouco sobre a história do Brasil. Futebol e história dividem a mesma bola no Brasil desde que a primeira redonda desembarcou por aqui".
O ilustrador Carlinhos Müller trabalha no Estadão e foi premiado no Salão de Humor de Piracicaba.

Xuxa paga para não aparecer nua na televisão

por Eli Halfoun
Se Xuxa bobear não demora muito o Canal Brasil exibirá o filme “Amor, Estranho Amor” no qual ela aparece nua e seduz um menino. O filme de Walter Hugo Khoury foi o primeiro trabalho de Xuxa no cinema, mas como sua carreira tomou outro rumo ela fez um acordo com a produtora de Aníbal Massaini Neto, que recebe uma boa quantia mensal pra não permitir a exibição do filme e nem sua comercialização em DVD. Como o pagamento previsto em contrato estaria atrasado circularam rumores de que o filme poderia ser liberado para exibição na televisão. O Canal Brasil está de olho. E não é de hoje.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Complexo Rubem Braga é inaugurado em Ipanema

por Jussara Razzé
Foi inaugurado hoje, em Ipanema, o Complexo Rubem Braga: um elevador panorâmico que leva os moradores do Morro do Cantagalo para suas casas evitando a longa subida pelas escadas; um mirante que será, sem dúvida, ponto obrigatório de visita para os turistas - a vista é maravilhosa! - e a entrada/saída para o metrô na Rua Teixeira de Melo. Vejam algumas imagens:







Kaká destaca espírito coletivo da seleção. Veja o vídeo


Clique AQUI
Fonte: CBF

Tropa de Elite 2: as primeiras imagens


por Gonça
Filmado entre janeiro e abril deste ano, “Tropa de Elite 2” vem aí. O filme é dirigido por José Padilha, produção de Marcos Prado, Wagner Moura no papel principal. Dessa vez, o capitão Nascimento enfrenta as milícias. E a guerra agora é pessoal e atinge a família do oficial do Bope. No elenco: Wagner Moura, Pedro Van Held, Maria Ribeiro, Irandhir Santos, Seu Jorge, Tainá Müller, André Ramiro e Milhem Cortaz.

Um bom conselho para os jornalistas políticos

por Eli Halfoun
O jornalista Leandro Mazzini, responsável pelo Informe JB do Jornal do Brasil, está reunindo material para um livro sobre os bastidores da política. Mazzini propõe um livro bem-humorado e começa dizendo que “o jornalista político deve ter três livros de cabeceira: a gramática, para saber escrever; a Constituição, para ter respaldo sobre o que escrever; e a Bíblia, para rezar pelas conseqüências”. E acima de tudo paciência para agüentar (ou seria aturar?) os políticos.

Vuvuzela pode ser proibida, mas ainda faz muito barulho no bolso do fabricante

por Eli Halfoun
A Copa da África pode ser a primeira e última a permitir a utilização das barulhentas e chatíssimas vuvuzelas: quase ensurdecidas, confederações de futebol de todo o mundo e também poderosos grupos de comunicação unem-se na tentativa de eliminar as terríveis vuvuzelas já na Copa de 2014 no Brasil. Dirigentes esportivos ficaram impressionados com um estudo de medições auditivas: o som de uma única vuvuzela soprada com força é de 127 decibéis, número que quase encosta no do som de um avião decolando. O barulho das vuvuzelas é compatível aos lucros do empresário Nell van Schalmyk, chamado de Mar, Vuvu (foi o inventor do brinquedinho), que já faturou um bolada e acredita que até o final da Copa faturará 4 milhões de euros, levando-se em conta que só na primeira semana da Copa África embolsou 1,5 milhão de euros. Se não houver restrições, haverá mais vuvuzelas: “armas”, idênticas, mas genéricas, estão prontinhas para fabricação na China e distribuição mundial. Estão querendo mesmo é nos deixar surdos. Ou loucos.

Romário está proibido de falar do Dunga

por Eli Halfoun
Brigas na Copa do Mundo não se restringem aos campos ou, principalmente, bastidores dos jogos. É uma “brigalhada” geral e a mais nova envolve marcas de cerveja: a Ambev apresentou denúncia ao Conar (aqueles mesmo órgão que implicou com o anúncio de Paris Hilton para a Devassa) e conseguiu tirar do ar o anúncio da Kaiser que tinha Romário como “garoto-propaganda”. O que motivou a reclamação da Ambev foi o texto no qual Romário falava de sua amizade com Dunga, revelava que dormira no mesmo quarto em da concentração e concluía sua fala com a frase “o único defeito de Dunga é a cerveja que ele escolheu”. Dunga é “garoto-propaganda” da Brahma.
Reveja o filme poribido. Clique AQUI

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dunga não dá moleza...

...e a Seleção já está ralando, de olho na Holanda. (Foto: CBF/Divulgação)

De olho na Copa e em outros campos. De futebol, é claro

por Eli Halfoun
1 - O ex-jogador Bebeto, que não teve sorte como técnico quando a convite de seu amigo Romário comandou o América do Rio, está se dando bem como comentarista da Copa do Mundo. Falando um fluente espanhol (aprendeu o idioma quando jogou em 2003 pelo La Corunã) Bebeto é o comentarista número um da TV Al Jazeera, do Catar. Ele está na África desde o início de junho.
2 - Assuntos não faltam na Copa do Mundo, mas a imprensa tem feito questão de explorar o uso do colete que o goleiro Julio César tem como proteção para as costas. É assunto velho: o Julio César usa esse tipo de colete desde 2003 defendendo o Internazionale da Itália. É um colete Putti e a única peça de metal que faz parte da proteção é uma presilha liberada pela Fifa já que não representa nenhum perigo para os adversários.
3- Enquanto a bola rola na África no Brasil, no Brasil os paulistas correm para viabilizar a construção de um novo estádio em São Paulo (como se sabe o Morumbi foi vetado) para a Copa de 2014. O que se comenta em São Paulo é que o novo estádio será construído com a supervisão financeira e comercial do jornalista e empresário J. Hawilla, da Trafic. Hawilla tem sido uma espécie de caixa de socorro financeiro para muitos clubes.
4 - São Paulo terá dois novos estádios. O amistoso, mês que vem, entre Palmeiras e Boca Junior será a despedida do Palestra Itália, o estádio do “verdão”, que dará lugar a um novo e moderno estádio com inauguração prevista para 2012.
5 – Não só os jogadores fazem sucesso na África do Sul: embora nem estejam por lá como torcedoras, as atrizes Sheron Menezes e Letícia Spiller são muito festejadas por conta do sucesso das novelas que a Globo também exibe para os africanos. Sheron Menezes é considerada uma verdadeira rainha da beleza negra. Nenhum exagero dos africanos.
5 –“Maradona é o Nelson Ned da Argentina. Então na Copa há dois anões: Maradona e o Dunga” - a piada é do jornalista José Simão que também adaptou uma música para homenagear o técnico argentino Cante junto: “A Coca do Mundo é nossa. Com Maradona não há quem possa”.

Final de “Tempos Modernos” está decidido e “Passione” não tem um pedófilo

por Eli Halfoun
Mesmo com as atenções voltadas para a Copa do Mundo, o interesse do público pelas novelas não diminuiu, garantindo bons índices de audiência. Nessa corrida em busca dos sagrados pontinhos do Ibope, a novela “Tempos Modernos”, que está chegando ao fim, já tem pelo menos três finais decididos pelo autor João Bosco:
1) Até o final, ele manterá a briga, cada vez mais acirrada, entre os personagens de Antonio Fagundes e Marcos Caruso. No amor, finais felizes para os personagens de Viviane Pasmanter e Felipe Camargo e os de Fernanda Vasconcellos e Thiago Rodrigues;
2) Os vilões serão, como sempre, castigados (pelo menos nas novelas) e será o caso da personagem de Grazi Massafera.
Também na briga por audiência, “Passione” não quer apelar e, por isso mesmo, o autor Sylvio de Abreu desmente as especulações de que o personagem Gérson (Marcelo Anthony) seria pedófilo. Abreu garante que não existe e nunca existiu essa possibilidade porque ela contraria a imagem do casal amoroso vivido por Anthony e Carolina Dickman. O autor não esconde que o personagem Gérson tem sim um desvio de comportamento, mas ainda não revela qual: “Vou deixar o público descobrir aos poucos.”

Eu, hein?

É futebol ou conto de fadas? É bola no fundo da rede ou teatrinho infantil?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Zagallo vê a Argentina campeã na África. Tomara que não

por Eli Halfoun
Nessa rixa antiga que mantemos no futebol com a Argentina podemos não concordar e torcer contra, mas não dá para desprezar a opinião de Zagallo, que tivemos de engolir e que sabe muito de futebol. Segundo o único realmente pentacampeão da seleção brasileira, a Copa da África está praticamente definida. Na opinião (não na torcida, é claro) de Zagallo a Argentina será a nova campeã do mundo e o Brasil ficará em segundo lugar, o que não representa nada em um país como o nosso em que ser vice nunca valeu coisa nenhuma nada. Só nos resta torcer para que a opinião de Zagallo esteja completamente equivocada. Pior do que ver a Argentina com o título será aturar a já exacerbada arrogância de Maradona que parece estar levando a Copa na brincadeira, mas fez seu time jogar um futebol quase perfeito. Se a opinião de Zagallo estiver certa (tomara que não) resta saber quem levantará o “caneco”: Maradona ou Messi? Esperamos que nenhum dos dois, mas sim o nosso zagueirão Lúcio, repetindo o gesto que já foi feito pelos também zagueirões Bellini, Mauro e Carlos Alberto.