terça-feira, 1 de junho de 2010
Logomarca da Copa de 2014...
Memórias da redação: Aconteceu no... O Cruzeiro
Memórias da redação: aconteceu na... Gazeta do Povo
Há alguém nesta foto que muitos dos frequentadores deste blog conhecem. A turma aí reuninda é a da redação do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, na década de 60. Olha a escalação: de pé, Geraldo Russi, Luiz Armando Correia (Babá), Caco Lacerda, Newton Stadler de Souza, Luzimar Dionysio (Meio Quilo); sentados, Nacim Bacila Neto, Carlos Augusto Albuquerque, Reynaldo Dacheux Pereira, Daquino Borges e Roberto Muggiati. Ex-diretor da Manchete e um dos autores do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Desiderata), o jovem Muggiati começava sua carreira. Visivelmente, era o caçula da equipe. (Foto do acervo pessoal RM)
Livro sobre Glória Pires pode virar documentário
A biografia “40 anos de Glória”, que conta a vida da atriz e fala também das irresponsáveis fofocas familiares nas quais foi envolvida (publicadas por um jornal respeitado e de grande circulação e não por revistas de celebridades, sempre acusadas de fofoqueiras), não ficará restrita ao livro de Eduardo Nassife e Fábio Fabrício Fabretti. Os autores estão pensando em fazer do livro um documentário (Nassife é roteirista de cinema) e só dependem da aprovação da atriz para dar andamento ao projeto. Gloria foi consultada e embora tenha gostado muito do livro (ela leu e aprovou os originais) pediu um tempo para pensar no assunto. Seria sem dúvida mais uma homenagem que essa grande atriz merece.
Venda de jornais aumenta mesmo com a internet
Quanto mais se diz que a mídia impressa está perdendo força e, portanto, venda, com o cada vez maior número de acessos à internet, mais os jornais vendem. Dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação, confirmam que os jornais a ele filiados tiveram aumento de 1,5% na venda do primeiro quadrimestre do ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos quatro primeiros meses a média foi de 4.279.482 de exemplares por dia. Para o presidente do IVC o “crescimento constatado é orgânico, pois não houve no período filiação de nenhum grande jornal”.
Acredita-se que esse aumento possa estar ligado ao interesse do leitor pela Copa do Mundo. Faz sentido, se for levada em conta a venda de figurinhas da Copa, com números excepcionais: por dia são produzidas pela editora que detém os direitos no mundo, 20 milhões de figurinhas (quatro milhões de pacotinhos com cinco figurinhas), o que representa 31.250 para cada jogador por dia. Com essa febre de colecionadores, a filial brasileira tem sido obrigada a trabalhar 24 horas por dia para abastecer o Brasil e a América Latina. Este ano, o Brasil deverá superar a Alemanha em número de colecionadores e estima-se que ficará em primeiro: em 2006, ano em que foram vendidos 5 bilhões de figurinhas no mundo, o Brasil ficou em segundo lugar. É mais uma prova de que, apesar das críticas, os brasileiros confiam na seleção de Dunga. Ou seja: a nossa.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Gisele Bundchen dá mais um bom exemplo: o da gratidão
Não é só pela qualidade do trabalho que Gisele Bundchen faz questão de posar para as lentes do fotógrafo peruano Mario Testino, o único que conseguiu fotografá-la nua. Além de amizade, ela tem uma dívida de gratidão (coisa rara nos dias de hoje) com o fotógrafo que foi quem mais apostou nela no início de sua carreira internacional. A revelação está no jornal ‘Women’s Wear Dayly”, a bíblia da moda. O “Women’s” conta que no início era Testino quem sugeria as fotos de Gisele, que ele fazia, para editorias de moda e ouvia muitos “nãos”: todo mundo via problema em tudo, nos olhos, nos peitos, no corpo. Mesmo assim, Testino insistia e acabava conseguindo. Depois da primeira série de fotos publicadas, Gisele “explodiu” no mundo da moda e todas as revistas a queriam em suas páginas. Ela continua sendo uma sensação: basta lembrar que no ano passado faturou 25 milhões de dólares, incluindo o período de gravidez. Ao contrário do que costuma acontecer com a maioria das pessoas Gisele não esquece o que Testino fez por ela. Está aí mais um bom exemplo da nossa mais famosa modelo de todos os tempos.
domingo, 30 de maio de 2010
Este é o Largo Banda de Ipanema
Agora apareceram estas placas. O que está em manutenção? O Largo? A
Banda? As placas? Não seria mais econômico colocar placas novas com o
nome do Largo ao invés destas? Alguém aí tem uma explicação para
isto?
Embaixada do jazz brasileiro
O Brasil tem três mosqueteiros terçando armas na arena do jazz internacional: Maurício Einhorn, gaita de boca; Raul de Souza, trombone; Cláudio Roditi, trompete. Vou perfilá-los - e me perfilar diante deles.
O grande som do pequeno brinquedo Sexta-feira, 30 de abril de 2010, Sala Cecília Meireles, Rio: Maurício Einhorn antecipa a festa dos seus 78 anos, (em 29 de maio), tocando com amigos. Em duas horas de show - com direito a gravação - resume 63 anos de carreira e 73 dedicados à gaita de boca: aos cinco anos ganhou a primeira dos pais, que também a tocavam. Brinquedo (parceria com José Schettini) celebra toda a beleza que Maurício extrai da harmônica de boca (prefere chamá-la assim). Um passeio pela praia dos standards mostra por que é citado entre os maiores do mundo, ao lado de Stevie Wonder e Toots Thielemans (Toots acha que Einhorn é o maior.) Autumn in New York é repetido para corrigir problemas do som (afinal, vai sair em CD!); I Concentrate on You e Night and Day homenageiam Cole Porter. Um solo de Maurício Einhorn é uma espécie de mosaico sonoro, inspirado em suas ricas fontes musicais: o jazz, o cancioneiro popular mundial, as raízes brasileiras, os clássicos ligeiros da Era do Rádio. (...)
Para ler o artigo completo, clique AQUI
Nobreza ou pobreza? Veja o vídeo do "mensalão" de Sarah Ferguson

Tá feia a coisa pras bandas da Família Real inglesa. Sarah Ferguson, que se divorciou do príncipe Andrew em 1996, está a perigo. Como recebe uma "mesada" equivalente a 45 mil reais por ano, o que não cobre suas despesas, a duquesa acumula dívidas e tem que correr atrás do prejuízo. Na semana passada, foi flagrada em um vídeo que parece aqueles filminhos de Brasília negociando um jabá de R$1,5 milhão para "abrir as portas" do Palácio de Buckingham a um repórter do jornal News of The World que se passou por empresário. Andrew é representante do Reino Unido para o comércio internacional. Na frente da câmera, a duquesa fala "deal" ("fechado") e pega um "adiantamento" equivalente a 120 mil reais. Para justificar sua atitude, Sarah se queixou ao "empresário" de que mora de "favor", as filhas a ajudam, e "não tem nem um pinico pra fazer xixi". Isso é que é decadência sem elegância... Veja o vídeo e o vexame. Clique AQUI
Mariah Carey faz show no Rio em outubro. É o Oi Fashion Rocks

Despedida de Adriano do Flamengo tem até trilha sonora
Os muitos torcedores do Flamengo que andavam rezando para Adriano deixar a Gávea podem despedir-se do jogador cantando a trilha sonora que jornalista Marco Antonio Barbosa criou para a Domingo do Jornal do Brasil e que descreve com perfeição a trajetória do jogador como esperança rubro-negra de gols e de títulos. Anote e cante: “Eu só quero ser feliz”, “Cuidado com a (o) Cuca, ela (ele) vai te pegar”, “Boemia, aqui me tens de regresso”, “Avião sem asa, fogueira sem brasa”, “Motoqueiro, motoqueiro vem”, ”Ele é o bom, é o bom, e o bom”, “É ódio, é paixão, é ternura”, “Tornei-me um ébrio’, “Se que falam de mim”, “E na segunda eu não vou trabalhar”.
O parceiro

A Câmara Municipal do Crato (CE) prestou uma homenagem ao centenário de nascimento de Unias Gonçalves de Norões, no último dia 20. Talvez o autor não aprove, rsrs, mas transcrevo aqui o texto que o Esmeraldo, um dos titulares deste paniscumovum, escreveu e que foi lido por Vanda Esmeraldo Gonçalves ema sessão solene da Câmara.
“Com saudade e com afeto”
“Nas manhãs de sábado, meu pai empurrava a motocicleta BSA pelo corredor do velho casarão na Praça da Sé. Para mim, era o sinal de que a aventura ia começar. Lá fora, a praça ainda deserta, eu, de tão menino, me acomodava no tanque da moto. Mais tarde, já podendo me firmar na carona, fui promovido à “garupa”. Parece apenas um detalhe mas a “promoção” era um outro e importante estágio. Na garupa, eu me sentia mais parceiro – a palavra é essa -, não apenas o menino que o pai carinhoso protegia. Não sei quantas vezes cumprimos essa rotina. Mas foram muitas viagens. Acho que desses momentos inesquecíveis nasceram as primeiras lembranças que tenho do “seu” Unias, meu querido parceiro, com quem ainda divido os bons momentos e de quem recebo força e garra nas dificuldades.
Sei que as minhas irmãs, Vânia, Vanda e Vera têm gravados nas suas mentes, cada uma, seus próprios instantes mágicos tais como foram para mim aqueles momentos.
Somos gratos, pela vida, ao nosso amado pai, Unias Gonçalves de Norões que, neste 20 de maio, completa 100 anos, presente como o tempo do verbo nesta homenagem e, mais do que nunca, permanente nos corações dos seus filhos, genros, nora, netos, bisnetos, irmã, sobrinhos, primos e amigos de fé.
Sua imagem e trajetórias persistem e continuam nos passando lições de dignidade, de altivez sem soberba, de respeito ao próximo e de solidariedade.
Nosso pai era um homem simples. Acho que aí estava o seu maior segredo, o detalhe que o levava a viver com prazer, enfrentando os obstáculos sem ressentimentos e buscando o melhor para seus filhos sem se deixar corromper pela ambição.
Fazia isso com naturalidade, sem se vangloriar do que achava que era a sua obrigação.
Em um dos períodos mais difíceis da sua vida, viu-se obrigado a assumir, muito cedo, grandes responsabilidades. Com a morte do seu pai, José Gonçalves, ele, ao lado do seu único irmão, nosso caro tio Pedro, herdou a árdua missão de cumprir os compromissos assumidos pelo pai e de zelar pelas irmãs – eram três, Neném, Carmen e Fanny – especialmente as duas últimas, mais novas. Órfãos, eles foram apoiados pela Tia Eulina, a quem chamavam de “Mãe Outra”. Eu achava a atitude dos dois, Unias e Pedro, tão admirável, mas nunca ouvi meu pai contar essa história. Soube desse episódio, ao longo do tempo, através de outras pessoas. Na sua visão, ele apenas cumprira sua obrigação, nada demais, nada que merecesse ser contado à mesa de jantar.
Este era o “seu” Unias. Que dedicou anos de sua vida profissional ao extinto Banco do Cariri. Não se omitia nas ações que a sociedade cratense pedia. Foi vereador, colaborador e provedor do Hospital São Francisco, apoiou as iniciativas da Diocese e da Paróquia da Sé, nossa vizinha. Junto com nossa mãe, La Salette Esmeraldo Gonçalves, e com o seu amigo, o então reitor Martins Filho, da Universidade Federal do Ceará, deu a sua contribuição, ao lado de tantos outros cratenses ilustres, para a implantação da Faculdade de Filosofia, que se tornaria o núcleo gerador da URCA (Universidade Regional do Cariri). Era discreto nessas iniciativas. Para ele, o importante era o grupo, o companheirismo, a ação coletiva que levava a resultados positivos para a comunidade.
Uma vez, talvez na segunda metade dos anos 60, por aí, eu o acompanhei numa visita ao terreno onde se instalaria o Serrano. Fomos levados pelo Dr. Ebert Fernandes Telles, que idealizou e tomou à frente a missão de dotar o Crato do seu primeiro e moderno clube campestre. Eu via apenas o mato, a ribanceira, a pequena levada e a vista deslumbrante do vale. Meu pai, à medida em que o Dr. Ebert descrevia o projeto, “via” a piscina, as instalações e já antecipava os bons momentos que passaria ali, como tantas vezes de fato passou, ao lado da família e dos amigos. Apenas um pequeno exemplo de como viveu, amou e se integrou ao nosso querido Crato. Tanto no lazer e no prazer - como nos memoráveis carnavais do Crato Tênis Club, nas animadas quermesses e leilões da festa de Nossa Senhora da Penha, ao largo da Catedral, nas nossas divertidas incursões ao carrossel e roda-gigante do Parque Maia, que ocupava a Praça da Sé durante esse período festivo ou nas sucessivas temporadas do Circo Nerino - quanto nas iniciativas comunitárias acima citadas.
Há muito sei que, quando meu pai me conduzia naquela moto, rumo à Bebida Nova, não era apenas o caminho do Lameiro que ele me mostrava. Na verdade, estava me indicando como trilhar uma estrada muito maior: a da vida.
Foi um privilégio tê-lo como pai e amigo.
Nós, a família do “seu” Unias, agradecemos aqui as homenagens que a cidade lhe presta nessa data. Ele, com certeza, ficaria feliz, assim como nossa saudosa mãe, La Salette.
Estamos orgulhosos por ele e somos eternamente gratos, de coração, ao Crato e a todos que conviveram com o nosso querido pai.”
( José Esmeraldo Gonçalves, em nome da família de Unias Gonçalves de Norões. Na reprodução, Unias em desenho em naquim de ZéMaria, 1928)
sábado, 29 de maio de 2010
Dennis Hopper, the end



Maracanazo, o livro

O jornalista Teixeira Heizer, com uma longa trajetória na imprensa esportiva, autografa no próximo dia 1º, na Livraria Argumento (Dias Ferreira, 417, no Leblon), "Maracanazo - Tragédias e Epopeias de um Estádio com Alma". No livro, prefácio de Zico e crônicas de Sérgio Cabral, Mauricio Azedo, Eduardo Galeano, Luiz Mendes e Ferreira Gular. Teixeira trabalhou na Abril (Veja e Placar), no Estadão, O Dia, Última Hora, TV Globo, Rádio Globo, entre outros veículos. Teixeira, que cobriu vários Mundiais, é também autor do livro "O Jogo Bruto das Copas do Mundo".
Conheça a história... para que ela não se repita

Brasil constroi Museu do Futebol Sul-Americano no Paraguai
Também fora de campo o Brasil está mostrando a arte do futebol: uma empresa hoteleira brasileira será a responsável pela construção do Museu do Futebol Sul-Americano, em Assunção, Paraguai. O museu faz parte do projeto que erguerá no país um novo empreendimento da rede Bourbon Hotéis e Resorts, que está se expandindo pelo mundo: foram iniciadas negociações para a construção de um hotel (o primeiro internacional) em Cuba. O projeto do Resort e do Museu do Futebol prevê investimento inicial de 30 milhões de reais. No Brasil, o Bourbon Hotéis e Resorts, que é uma empresa de capital totalmente nacional, já tem dois resorts em funcionamento: um em Foz do Iguaçu e outro em Atibaia, São Paulo.
O vôo da Seleção. Veja este filme da TAM. Criação da Young & Rubicam Brasil...
Clique AQUI
Ué?! Não entendi... MTV vai divulgar boatos?
Leia o trecho de um comunicado distribuido por aí nas redações:
"MTV No Mundial – mtv.com.br/mtvnomundial
MTV Brasil lança Hotsite dedicado à Copa do Mundo."
"Ferramenta agregadora de conteúdo foi criada para usuário acompanhar o campeonato. Os brasileiros já contam com um novo canal para a sua torcida na Copa de 2010. No MTV no Mundial as notícias, informações e boatos são disponibilizados imediatamente a partir de qualquer site participante da rede Portal MTV."
Sacou? Prometem notícias, informações e boatos. Cumequié? Uma "ferramenta" (ô, palavrinha...) jornalística vai assumidamente divulgar "boatos"? E como é que o coitado do usuário vai saber o que é notícia e o que é boato? O release é assinado por um jornalista e uma estagiária. Desconfio que vão botar a culpa na estagiária...
Lançamento do livro A Era do Radioteatro

Futebol investe alto para ter Ronaldinho Gaúcho de volta ao Brasil
Mesmo depois do Milan ter recusado a oferta de 11 milhões de euros que o Botafogo do Rio fez para ter Ronaldinho Gaúcho em seu elenco de futebol (dizem que o empresário Eike Batista, que é alvinegro doente, bancaria a transação), pelo menos mais dois clubes brasileiros sonham com a milionária volta do craque. Embora sem confirmação oficial (em futebol qualquer coisa só é confirmada depois que realmente acontece que é para ninguém chutar a bola fora) há quem garanta que Corinthians e São Paulo estariam tentando negociar a compra ou pelo menos o empréstimo do jogador. O Corinthians é o mais interessado e já teria até feito uma proposta porque sabe que não demora muito perderá Ronaldo Fenômeno que está realmente decidido a “pendurar as chuteiras”. Pelo visto todo mundo quer o Ronaldinho Gaúcho em seu time. Menos o Dunga.
BBBs vão e voltam...
Fumando a GNT espera o Dia Mundial sem Tabaco
Segunda-feira, dia 31, é o Dia Mundial Sem Tabaco e os anti-tabagistas prometem várias manifestações que, de alguma forma, sempre incentivam alguém a parar de fumar. Estatísticas comprovam que é cada vez maior o número de ex-fumantes, mas esses dados não assustam em nada a indústria do fumo que fatura milhões anualmente e deixa também milhões em impostos - impostos que nós usuários de tabaco pagamos e que se perdem na fumaça: não são aplicados como deveriam em campanhas e tratamentos que façam o fumante ficar definitivamente longe do cigarro. A GNT aproveita a data para exibir neste domingo às0h30 o documentário “Fumando espero”. O filme é inédito na TV, o que é coisa rara na programação de filmes em todas as emissoras. “Fumando espero” é o primeiro longa-metragem de Adriana Dutra e narra a tentativa da própria diretora de abandonar o cigarro. Tem entrevistas com, entre outros, os atores Ney Latorraca e Du Moscovis, a atriz e diretora do Theatro Municipal do Rio, Carla Camuratti, e a jornalista Scarlet Moon. Pode ser um grande aliado para quem pensa em parar de fumar e acha que não consegue. Consegue, sim. É só ter força de vontade e parar apenas de prometer que vai parar
Jornalismo ou negócios?
Você já percebeu que a mídia cada vez mais confunde notícia e marketing, jornalismo e negócios, assim como já confunde há muito tempo fatos e política. Sabe-se que a chamada isenção, nesses tópicos, foi visivelmente chutada pro espaço. Há vários e gritantes exemplos. Quer conferir? Tente ver no Jornal Nacional uma notícia sobre a Fórmula Indy. Desista. A Indy é da Band. A Globo não noticia. E ver na Band algo sobre a Fórmula 1. Impossível. A F-1 é da Globo. Não vale alegar que cada uma comprou direitos exclusivos das respectivas provas e, por isso, não estão disponíveis. Nada disso. É livre usar jornalisticamente as imagens, até um limite de tempo, para registrar os fatos. Essa autocensura marqueteira tem funcionado em maratonas, torneios, shows e quaisquer acontecimentos fortemente vinculados a um veículo. Sendo notícia ou não, um publica o outro ignora. Para citar um exemplo político: certas números de pesquisas eleitorais, embora apurados por dois institutos, mas com somatório que não combinavam com a "expectativa", foram recentemente omitidos por parte da mpidia conservadora. Totalmente. Diante da péssima repercussão, uma nova rodada acabou divulgada. Há duas semanas aconteceu, no Rio, o Senac Fashion Business, com desfiles de importantes grifes, que atraiu cariocas anônimos e famosos, e uma movimentada feira de negócios que trouxe para a cidade centenas de lojistas e exportadores. Um dos principais jornais da cidade, inexplicavelmente, desconsiderou a notícia (publicou apenas uma matéria paga pelos patrocinadores do evento ignorado). Essa semana começaram outros desfiles, com outros patrocinadores, outros promotores. Este, por algum motivo, ganha diariamente uma página no primeiro caderno do mesmo jornal. O que diferencia um evento do outro? Um é notícia e o do concorrente não? Nada disso. Um é business e outro não. Fique esperto. Não acredite em tudo o que lê. "Hay brujas" e há fortes interesses atrás de cada linha editorial.
Filha de milionário americano ensina mulheres a se dar bem no mundo dos negócios
Aos 29 anos de idade, a milionária Ivana Trump, filha do mega-empresário americano Donald Trump (está mais para Tio Patinhas do que para Pato Donald) parece ter muito a ensinar para as mulheres que se dedicam ao mundo dos negócios. É o que tenta fazer com o livro “Mulheres inteligentes jogam para ganhar”, que foi lançado há dois anos nos Estados Unidos mas só agora está chegando ao Brasil. Ivana é, hoje, umas das diretoras das empresas de seu pai, mora em um quarto alugado por ele “e pago uma hipoteca”. No livro, Ivana conta suas experiências no mundo dos negócios e entre várias dicas destaca três:
1) trabalhar duro é tudo;
2) nome e reputação são os maiores bens e
3) é preciso ter a capacidade de olhar para um lado quando todos olham para o outro.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Fashion Rio, Primavera-Verão 2010-2011
De Bancoc, o relato e as fotos de uma repórter brasileira
Jogos Olímpicos 2016 já procuram a sua marca
Não adianta ser um ótimo designer autônomo (e temos muitos por aí). Pode perder a esperança de usar o seu talento criativo para criar a marca dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio. Não se sabe exatamente o motivo, mas a marca só poderá ser crida por uma empresa. Essa é uma das exigências do edital disponibilizado pelo Comitê dos Jogos Olímpicos Rio 2016. As empresas interessadas podem retirar o edital em www.rio2016.org.br/pt/AquisiçaoBens/serviços/
O edital informa também que os interessados deverão inscrever-se individualmente porque não serão aceitos consórcios. A empresa vencedora receberá R$ 50 mil e assinará contrato de seis meses. Os envelopes com as propostas serão abertos no dia 25 de maio. Portanto é hora de dar um salto triplo, pular barreiras e ganhar as provas de corrida para chegar perto da medalha.
“Comida di buteco” faz outra vez a alegria do colesterol ruim
Quem gosta das chamadas e pesadas comidas de boteco, consideradas por muitos especialistas em saúde a alegria do colesterol ruim, deve ficar de olho nas novas pedidas que estarão nos balcões e mesas de alguns dos mais tradicionais botequins do Rio. São novos tira-gostos que estão sendo criados para concorrer na terceira edição do festival “Comida di Buteco”, que começa agora e só termina no dia 17 de julho com o anúncio do vencedor. Apesar de existir um júri especial você, frequentador, também pode depositar seu voto na urna (votar é sempre um bom exercício democrático). Vários bares já se inscreveram entre os quais a Academia da Cachaça da Barra, vencedora da 2ª edição, que esse ano concorre com uma a tapioquinha carioca recheada com cordeiro desfiado ou com espinafre. Já o Angu do Gomes prepara um bacalhau desfiado com cebola roxa, azeitonas pretas e queijo provolone. No tradicional Bar 20, as novas pedidas são os bolinhos de arroz recheados com calabresa e o Picote oferece uma nova receita de camarões empanados. Tem mais (muito mais) novidades nos botecos concorrentes. São pedidas que certamente farão quem tiver energia para visitar todos correr para uma consulta ao cardiologista depois do festival, mas mesmo assim vale a pena.