por Eli Halfoun
É uma besteira, mas mesmo assim muita gente tem curiosidade em conhecer o famoso carro do Batman “pessoalmente”. A hora é agora: para comemorar seus 75 anos a DC Comics, editora americana subsidiaria do grupo Warner Bros. e responsável pela série “Bravos e Destemidos”, com heróis como, entre outros, Mulher Maravilha, Superman e Aquaman, está trazendo para o Brasil o Batmóvel. O carro será exposto no Shopping Market de São Paulo, em Santo André e em Guarulhos durante esse mês. Não se sabe ainda se o Batmóvel virá para o Rio. Vai ver tem medo de ficar preso em uma das muitas poças d’água que insistem em nos atormentar. (Na reprodução, um dos clássicos Batmóveis da série)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
“Fantasma da Ópera” ganha continuação com novos personagens
por Eli Halfoun
Um dos maiores sucessos musicais da história, “O Fantasma da Ópera”, ganhou uma continuação escrita pelo mesmo autor, o inglês Andrew Lloydd Weber. Acaba de estrear no Adelphi Theater, em Londres (mesmo teatro do lançamento de “O Fantasma I”) a continuação intitulada “Love Never Dies”, inspirada no livro “Phanton of Manhattan” de Frederick Forsyth. A continuação recoloca em cena os antigos personagens que contracenam com novos personagens. “O Fantasma da Ópera” original já teve três versões no cinema é sucessão no teatro até hoje e o autor credita que a continuação seguirá a mesma trilha.
Um dos maiores sucessos musicais da história, “O Fantasma da Ópera”, ganhou uma continuação escrita pelo mesmo autor, o inglês Andrew Lloydd Weber. Acaba de estrear no Adelphi Theater, em Londres (mesmo teatro do lançamento de “O Fantasma I”) a continuação intitulada “Love Never Dies”, inspirada no livro “Phanton of Manhattan” de Frederick Forsyth. A continuação recoloca em cena os antigos personagens que contracenam com novos personagens. “O Fantasma da Ópera” original já teve três versões no cinema é sucessão no teatro até hoje e o autor credita que a continuação seguirá a mesma trilha.
Chuva provoca estragos desde 1915. E a notícia já saía no jornal
por Eli Halfoun
Não há nenhum exagero quando se diz que nunca se tomou providências para evitar os graves estragos que a chuva provoca no Rio. É um problema muito antigo. Olha só o que, segundo pesquisa do jornalista Marco Antonio Barbosa, o escritor Lima Barreto escreveu em 1915 no jornal "Correio do Norte": "As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro, inundações desastrosas. Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e destruição de imóveis. De há muito que a nossa engenharia municipal se deveria ter compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos. Como está acontecendo atualmente no Rio em função da chuva. Uma vergonha”.
A chuva também provou muitos estragos e verdades nas palavras. O governador Sergio Cabral foi incisivo: “Os casos de morte fatal foram poucos”. Errou no português (será que alguém conhece morte que não seja fatal?) e nos números (se mais de 200 vítimas é pouco, o que será muito?). Quem melhor definiu a situação foi uma vítima: ”Eu não tinha nada e perdi tudo”. O senador Francisco Dornelles entrou em cena para elogiar as autoridades: “O governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes comandam a crise com competência”. É pouco: é necessária competência para evitar que crises desse tipo não se repitam. Discursos, comoção e promessas não resolvem nada. Nunca resolveram
Não há nenhum exagero quando se diz que nunca se tomou providências para evitar os graves estragos que a chuva provoca no Rio. É um problema muito antigo. Olha só o que, segundo pesquisa do jornalista Marco Antonio Barbosa, o escritor Lima Barreto escreveu em 1915 no jornal "Correio do Norte": "As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro, inundações desastrosas. Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e destruição de imóveis. De há muito que a nossa engenharia municipal se deveria ter compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos. Como está acontecendo atualmente no Rio em função da chuva. Uma vergonha”.
A chuva também provou muitos estragos e verdades nas palavras. O governador Sergio Cabral foi incisivo: “Os casos de morte fatal foram poucos”. Errou no português (será que alguém conhece morte que não seja fatal?) e nos números (se mais de 200 vítimas é pouco, o que será muito?). Quem melhor definiu a situação foi uma vítima: ”Eu não tinha nada e perdi tudo”. O senador Francisco Dornelles entrou em cena para elogiar as autoridades: “O governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes comandam a crise com competência”. É pouco: é necessária competência para evitar que crises desse tipo não se repitam. Discursos, comoção e promessas não resolvem nada. Nunca resolveram
domingo, 11 de abril de 2010
Equívoco
por Gonça
Aí embaixo há um comentário equivocado do meu amigo debarros. Este é um blog coletivo, aberto para o debate de opiniões. O administrador formal não interfere, a não ser em caso de ofensas ou acusações claramente infundadas ou levianas,.como já aconteceu. Debarros diz que foi cassado no seu direito.Como? O post está aí, ele mesmo o publicou livremente. Posts assinados são, aliás, de responsabilidade de quem os escreve. O debarros opina que as leis, sejam quais forem, devem ser respeitadas. Não é bem assim. Leis são feitas por grupos eventualmente majoritários e no poder. Podem e devem ser contestadas, sempre. Escravidão, no Brasil, era lei.Sorte que os abolicionistas não pensaram como o debarros. Os generais-ditadores no Brasil recente também produziram leis, muitas infelizmente em vigor até hoje, entre elas muitas dessas normas eleitorais não democráticas. São legítimas? Não. Devemos respeitá-las? Claro que não. O presidente Lula protestou contra os casuísmos da Lei Eleitoral, que muda a cada eleição, e especialmente contra as interpretações variadas de juízes pelo Brasil afora. Reforma política com voto distrital, financiamento público de campanhas, ficha limpa para candidatos, candidaturas livres sem filiação partidária, acabar com os tais três senadores por estado (armação política da ditadura que persiste até hoje), rever salários e mordomias de políticos etc, há muito o que mudar. Um cidadão honesto e bem intencionado que pretenda se candidatar a um cargo político, vereador que seja, da sua cidade, não consegue. A não ser que se submeta às leis que a "máfia" dos partidos políticos impõe. Há quem pague para conseguir legenda. Isso é legítimo? Não. É a cassação dos direitos de um cidadão. Mas debarros diz que lei é lei, deve ser obedecida a ferro e fogo. As ditaduras sempre produziram leis. O nazismo, inclusive. Legitimidade é outra coisa. Houve até um juiz que alegando preceitos legais quis proibir debates políticos como este, em blogs, em ano eleitoral. Vamos obedecer? Claro que não. Amigo debarros, desobediência civil, já!
Aí embaixo há um comentário equivocado do meu amigo debarros. Este é um blog coletivo, aberto para o debate de opiniões. O administrador formal não interfere, a não ser em caso de ofensas ou acusações claramente infundadas ou levianas,.como já aconteceu. Debarros diz que foi cassado no seu direito.Como? O post está aí, ele mesmo o publicou livremente. Posts assinados são, aliás, de responsabilidade de quem os escreve. O debarros opina que as leis, sejam quais forem, devem ser respeitadas. Não é bem assim. Leis são feitas por grupos eventualmente majoritários e no poder. Podem e devem ser contestadas, sempre. Escravidão, no Brasil, era lei.Sorte que os abolicionistas não pensaram como o debarros. Os generais-ditadores no Brasil recente também produziram leis, muitas infelizmente em vigor até hoje, entre elas muitas dessas normas eleitorais não democráticas. São legítimas? Não. Devemos respeitá-las? Claro que não. O presidente Lula protestou contra os casuísmos da Lei Eleitoral, que muda a cada eleição, e especialmente contra as interpretações variadas de juízes pelo Brasil afora. Reforma política com voto distrital, financiamento público de campanhas, ficha limpa para candidatos, candidaturas livres sem filiação partidária, acabar com os tais três senadores por estado (armação política da ditadura que persiste até hoje), rever salários e mordomias de políticos etc, há muito o que mudar. Um cidadão honesto e bem intencionado que pretenda se candidatar a um cargo político, vereador que seja, da sua cidade, não consegue. A não ser que se submeta às leis que a "máfia" dos partidos políticos impõe. Há quem pague para conseguir legenda. Isso é legítimo? Não. É a cassação dos direitos de um cidadão. Mas debarros diz que lei é lei, deve ser obedecida a ferro e fogo. As ditaduras sempre produziram leis. O nazismo, inclusive. Legitimidade é outra coisa. Houve até um juiz que alegando preceitos legais quis proibir debates políticos como este, em blogs, em ano eleitoral. Vamos obedecer? Claro que não. Amigo debarros, desobediência civil, já!
As leis e os homens
deBarros
Cassaram os meus direitos de fazer comentários sobre as postagens do blog. Como comentar e me defender de acusações injuriosas se tiraram de mim, esse direito sagrado de a elas responder.
Meus caro Gonça, José Bonaparte, no 18 Brumário, salvou a cabeça do seu irmão, Napoleão Bonaparte, de ser separada do seu corpo, pela guilhotina, com os bons argumentos usados em sua defesa diante da Assembléia. Mas, os bons argumentos não significam que o defendido seja um caracter à toda prova e que não tenha infrigido a Lei em algum momento. Sim, a Lei foi desrespeitada e insultada. Juizes, foram ofendidos pelo maior Magistrado de um país, o seu presidente. Pode não ser uma boa Lei, mas é uma Lei e como tal tem que ser respeitada. Pode ser uma colcha de retalhos, mas são leis que vem regendo o comportamento dos homens na sociedade brasileira, até os dias de hoje. Temos que respeitá-las e cumpri-las e o exemplo maior desse comportamento é o presidente do país.
Não é rosnando e vociferando com palavras agressivas e insultuosas que se governa e se impõe diante de uma nação, sedenta de gestos heróicos, comportamentos honestos e dignidade de atos e ações.
Chega de atos desonestos, de agressões moraes, de infidelidades e jogos políticos, chega de esperteza de pretensas raposas políticas, que usando de artifícios e palavras pérfidas jogam partidos contra partidos, homens contra homens e a Nação essa grande figura subjetiva é esquecida e jogada nos "lixões" dos Municípios brasileiros.
Mas, gonça me amigo, não me calarei. continuarei a gritar contra os erros e incoerências de nossos governantes.
É Tudo Verdade
No alto, o cineasta José Padilha e o idealizador e diretor do festival Almir Labaki. E a sala cheia no primeiro dia de exibição dos documentários.
por GonçaComeçou na sexta-feira, 9, no Rio e em São Paulo (vai até o dia 18), a 15ª edição do "É tudo verdade", festival de exibições de 71 documentários de 27 países. A entrada é gratuita em todas as sessões. No Rio de Janeiro, as sessões serão realizadas no Unibanco Artplex, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Instituto Moreira Salles, no Ponto Cine Guadalupe, no Cine Santa Teresa e no Cinemark Downtown. Com direção do critico Amir Labaki, o "É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários" é uma co-realização da Petrobras, CPFL Energia, CCBB, Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, Riofilme e Ministério da Cultura. (Fotos: Divulgação)
Veja a programação AQUI
Rio solidário
O jornalista Mauricio Azedo, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), pede aos associados da entidade que se integrem à corrente de solidariedade às vítimas das enchentes e desabamentos em Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro. Alimentos não-perecíveis e produtos de consumo podem ser enviados para a sede da Guarda Municipal, na Rua Bambina 37, ou às suas unidades locais.
Nicole Scherzinger em comercial... segura essa, censura!

A morena Nicole Scherzinger, a vocalista do grupo Pussycat Dolls, esteve no Brasil no carnaval, curtiu o camarote da Brahma no sambódromo carioca mas também trabalhou por aqui. O resultado, um comercial da C&A, já está no ar. Nicole, para quem não sabe, era a namorada do piloto Lewis Hamilton (nas transmissões da Globo, a câmera sempre focalizava a cantora nos boxes e Galvão exaltava a beleza da moça). Hamilton andava muito mal nas curvas e levou um ponta-pé da morena. O prejuízo maior foi dos mecânicos da equipe, que tinham o que ver durante as corridas de F-1 que andam monótonas pra caramba. Para festejar o domingo de sol, colo neste post dois links: um mostra o comercial da C&A; o outro, um clipe das Pussycats, antigo mas antológico.
Para ver o comercial, clique AQUI
Para ver o clipe, clique AQUI
Publicidade: pagando pra ver
por JJcomunic
A Proteste Associação dos Consumidores, entidade sem fins lucrativos e apartidária, acionou o Ministério Público Federal de São Paulo sobre a veiculação de publicidade na programação da Tv paga brasileira, que já é apontada como um das mais caras do mundo. O MPF/SP abriu uma consulta pública - "Televisão por Assinatura e Transparência nas Relações de Consumo: a quantidade de programação, quantidade de publicidade e o direito à informação" - para definir novas regras para a publicidade nesses canais, após queixas de assinantes de TV sobre o excesso de comerciais.
Se os assinantes já estão pagando para ver anúncio, preparem-se: na contramão dos interesses da sociedade - como sempre - roda na Câmara dos Deputados um projeto que pretende dar aos canais a cabo o mesmo tempo de publicidade, ou seja, 25%. Alô, eleitores, já repararam como a maioria dos deputados e senadores nunca nos surpreende? Invariavelmente, fica ao lado do mais forte.
A propósito, conheça o site do Proteste. Clique AQUI
A Proteste Associação dos Consumidores, entidade sem fins lucrativos e apartidária, acionou o Ministério Público Federal de São Paulo sobre a veiculação de publicidade na programação da Tv paga brasileira, que já é apontada como um das mais caras do mundo. O MPF/SP abriu uma consulta pública - "Televisão por Assinatura e Transparência nas Relações de Consumo: a quantidade de programação, quantidade de publicidade e o direito à informação" - para definir novas regras para a publicidade nesses canais, após queixas de assinantes de TV sobre o excesso de comerciais.
Se os assinantes já estão pagando para ver anúncio, preparem-se: na contramão dos interesses da sociedade - como sempre - roda na Câmara dos Deputados um projeto que pretende dar aos canais a cabo o mesmo tempo de publicidade, ou seja, 25%. Alô, eleitores, já repararam como a maioria dos deputados e senadores nunca nos surpreende? Invariavelmente, fica ao lado do mais forte.
A propósito, conheça o site do Proteste. Clique AQUI
Luiza Brunet é a nova jóia das jóias
por Eli Halfoun
Não é para qualquer uma. Aos 30 anos de carreira Luiza Brunet tem mais uma importante conquista: foi convidada para ser a nova embaixadora de um dos maiores concursos de design e revelação em jóias de ouro do mundo. O “AngloGold Ashanti Auditions Brasil 2010” é realizado bianualmente na China, Índia, África do Sul e Emirados Árabes. A edição brasileira será no dia 16 de novembro em Belo Horizonte e terá como tema “Sincronicidade – Valores Humanos Através dos Tempos”. (Na foto/Divulgação, Luiza posa no Parque Nacional da Capivara, no Piauí).
Não é para qualquer uma. Aos 30 anos de carreira Luiza Brunet tem mais uma importante conquista: foi convidada para ser a nova embaixadora de um dos maiores concursos de design e revelação em jóias de ouro do mundo. O “AngloGold Ashanti Auditions Brasil 2010” é realizado bianualmente na China, Índia, África do Sul e Emirados Árabes. A edição brasileira será no dia 16 de novembro em Belo Horizonte e terá como tema “Sincronicidade – Valores Humanos Através dos Tempos”. (Na foto/Divulgação, Luiza posa no Parque Nacional da Capivara, no Piauí).
Memórias da redação: aconteceu na...
por Gonça
O ano, não sei, deve ter acontecido aí pelo começo dos anos 80. O local: um dos campos do aterro, em frente ao prédio da Manchete, no Russell. Era um torneio de peladas entre as redações. Formaram-se vários times naquela semana. Um deles, este poderoso esquadrão aí em cima. Agachados, da esq. para a dir: Sergio Costa, Vicente (do telex), Nilton (dos Serviços Editoriais), Arnaldo Niskier (era um ponta-esquerda esperto) e Tarlis Batista com o filho. Em pé: não lembro o nome do colega (recorda-se debarros? era um bom meio de campo); Nei (da Ele/Ela); Janir de Hollanda (dirigia Mulher de Hoje e outras revistas); Esmeraldo (Fatos&Fotos); Aldo Wandersman (hoje trabalha em design, na equipe do Hans Donner; e o bom goleiro Toninho (atual editor de Esportes do Globo). Esse time da foto foi formado apenas para o torneio festivo das redações. Mas houve uma época em que a Fatos&Fotos fechava obrigatoriamente até 14h das sextas-feiras. Daí que, com a tarde livre, a redação formou um esquadrão que se "concentrava" no Novo Mundo e, em seguida, devidamente "dopado", jogava no Aterro. O tal time estreou jogando contra uma equipe da vizinhança, acho que da Glória. Perdeu, claro. Mesmo assim publicamos a foto em uma coluna da F&F, anunciando que o time tinha apenas uma derrota no seu cartel. A legenda omitia o fato de que a turma jogara apenas uma vez e perdera. Resultado: o telefone da redação não parava de tocar. Eram times das redondezas, Catete, Flamengo, Tavares Bastos... que queriam desafiar pinguços da F&F. Bons tempos.
Censura de duas caras
por JJcomunic
Veja se não é coisa de aiatolá fundamentalista: censuraram o comercial da Paris Hilton sob o argumento de que defendem a tradição e a moral da família brasileira, mas liberam um comercial que está passando por aí que "vende" a idéia de que uma certo analgésico faz seus problemas voarem, desaparecerem. e não apenas a dor de cabeça. A autorregulamentação não foi implantada para defender o consumidor? Ou esse "comprimido contra problemas" é a maior descoberta da ciência ou é propaganda suspeita. Mas até agora a cana dura sobrou para a loura Paris Hilton.
Veja se não é coisa de aiatolá fundamentalista: censuraram o comercial da Paris Hilton sob o argumento de que defendem a tradição e a moral da família brasileira, mas liberam um comercial que está passando por aí que "vende" a idéia de que uma certo analgésico faz seus problemas voarem, desaparecerem. e não apenas a dor de cabeça. A autorregulamentação não foi implantada para defender o consumidor? Ou esse "comprimido contra problemas" é a maior descoberta da ciência ou é propaganda suspeita. Mas até agora a cana dura sobrou para a loura Paris Hilton.
Já na Harper's Bazaar de maio...
Nas revistas, mais 15 minutos de fama para ex-BBBs...
O chefe de Arte na redação
deBarros
O texto que se segue embaixo foi postado em forma de comentário de um texto do Gonça sobre novelas e etc, sobre o comentário da jornalista Maria Alice. Achei que seria importante para esclarecer àqueles que desconhecem o processo de trabalho de uma redação jornalística, e resolvi, para torná-lo mais transparente, postá-lo na página nobre do Blog. É preciso se saber quem é quem em uma redação.
"Como sempre, o "Chefe de Arte", de uma redação é esquecido nas citações que envolvem os personagens de uma redaçào. O engraçado nessa história é que sem o "chefe de arte ou diagramador vai ser dificil botar o bloco na rua. As fotos e os os textos não vão sozinhos para a gráfica para serem impressos em forma de revistas, jornais ou qualquer outro formato gráfico. É preciso que esses elementos sejam trabalhados e transformados em páginas gráficas e através desse modelo serem impressas. Quem dá forma gráfica a essas informações é o tão esquecido e menosprezado pelos "coleguinhas jornalistas", o Chefe de Arte. Mas, os "coleguinhas" se esquecem até que ele existe, não só como profissional como pessoa humana. Entre esses profissionais, muitos tinham grau superior como Wilson Passos, antigo Chefe de Arte da Revista Manchete, que era formado em Engenharia Aeronáutica. Nelson Gonçalves, assistente de Arte do Wilson Passos, era formado em Odontologia. O Chefe da Arte J.A.Barros era bacharel em Direito e curso incompleto em Belas Artes.Esses profissionais eram capacitados até para exercerem qualquer cargo na redação. Mas, os "coleguinhas jornalistas" não pensam assim: não é Maria Alice?"
sábado, 10 de abril de 2010
Basta apenas um pequeno motivo
deBarros
Amigos, acabo de assitir e ouvir pela TV – horrorizado – a fala do presidente em um dos seus discursos, num palanque, inaugurando uma obra inexistente de um projeto fantasioso batizado de PAC I.
Em toda minha vida, acompanhando esse processo político brasileiro, desde a eleição, em 1950, do dr. Getúlio Vargas, confesso que nunca vi um presidente do país se pronunciar com tanto ódio e revolta contra o poder constituido brasileiro como o fez o atual o primeiro mandatário do Brasil.
Em pé, diante da bancada de orador, seguindo o seu estilo com voz rouca, os indicadores das mãos apontando para um inimigo invisivel na platéia, dando suas rodadinhas em cima dos pés ora para o lado direito, ora para o lado esquerdo, com movimentos ensaiados bem ao estilo marqueteiro, destilava, no seu discurso, ódio incontido contra o sistema judiciário brasileiro.
Dos seus olhos, saiam fumaça, injetados de sangue, com uma baba bovina escorrendo do canto da boca, vociferava contra um simples juiz de direito que, no cumprimento do seu dever, seguindo a lei que rege o sistema eleitoral deste país, o multou duas vezes por ter infringido essa mesma lei, ao citar nominalmente, em uma das solenidades públicas, ao inaugurar mais uma obra inacabada do PAC I, o seu candidato à presidencia da República.
"A regra é clara", como diria um comentarista esportivo. A lei veta qualquer campanha eleitoral em atos solenes patrocinados pelo governo constituido, muito menos citar nomes de candidatos a cargos eleitorais.
O que me impressionou, realmente, foi a demonstração de se achar com um poder tão forte, que lhe daria autoridade para exprobar e o mais importante não aceitar atos dentro da lei, como a condenação do juiz, com isso, pregando a desobediência civil, ostensiva, contra um dos poderes da República, no caso o do Judiciário.
Não pude deixar de identificar no presidente, um transtorno psicológico à luz da medicina como um "magalomaníaco" atacado por ilusões de grandeza, poder e superioridade, caracterizado pela obsessão em realizar atos e feitos grandiosos.
Essa é a realidade do processso político brasileiro e não podemos fugir dela e tomarmos muito cuidado, porque toda essa agressividade pode levar a um "coup d' etat" e sem mais nem menos, podemos estar diante de mais um regime ditatorial liderado por um ditador.
Cadê o humor?
por Gonça
Vida Alheia", dirigido por Miguel Falabella, alcançou discretos 19 pontos de audiência. A Globo queria mais. O público esperava algo mais divertido e inteligente. Pretensamente roteirizado no "ritmo" dos seriados americanos - fórmula que geralmente mostra excelentes diálogos -, o programa do Falabella tem texto tedioso, sem imaginação e, surpreendentemente sem o humor e a fina ironia que o tema pede.
Parece levar seu foco - as revistas de celebridades - muito a sério, com um traço de ressentimento, como se fosse uma desimportante e ingênua "vingança dos famosos" contra as revistas de celebridade. Como se encenasse um debate acadêmico ou sociológico, sei lá o quê. Besteira. Revistas de celebridades não dão muito o que pensar. São um fato. Vendem fofocas, eventos, a intimidade das celebridades. São novidade? Não. Tenho aqui na minha estante exemplares encadernados de A Scena Muda, de 1921, que abordava os filmes e as vidas das primeiras estrelas de Hollywood. Entre outras coisas, a revista mostrava as mansões e os carrões do ídolos do cinema mudo e tinha uma seção intitulada "Os que vivem no écran" para contar o que acontecia na então "cidade dos sonhos". A Hola espanhola, que inspirou a Caras, é uma publicação semanal que está nas bancas desde os anos 40. Amiga, Contigo, que foi lançada há mais de quatro décadas, Revista do Rádio, Sétimo Céu, Intervalo... inúmeros títulos navegaram ou navegam nessas águas. Paparazzo? Velharia. Fenômeno que já existia nos anos 40.
Em 1960, Fellini apenas deu nome ao batalhão de fotógrafos que caçava estrelas na Via Veneto, em Roma, no seu célebre "La Dolce Vita" (na reprodução da foto de Eli Sorci, à esquerda, o fotógrafo Tazio Secchiaroli, um dos mais famosos paparazzi italianos, foge do ator Walter Chiari, na Via Veneto, em Roma). A Manchete lá pelos anos 60 publicou um flagrante da bela Mylene Demongeot, a loura atriz francesas, de biquini, solitária, em uma madrugada na praia de Copacabana. Na mesma época, mandou um fotógrafo a Buenos Aires apenas para flagrar a lua-de-mel de Tutu Quadros, filha de Jânio. O que pode haver de novo é uma poderosa "indústria de entretenimento", que agrupa eventos, celebridades, meios de comunicação em geral, publicidade, marketing, merchadising e campanhas. Com tudo isso, girando milhões de reais, o fenômeno se potencializou com o segmento do jornalismo de celebridades à frente. O seriado do Falabella tenta tirar uma casquinha oportunista dessa onda. No seu primeiro episódio, "Vida Alheia" estava centrada demais em picuinhas de redação, uma tramazinha para consumo interno. Quem conhece redações sabe como aquilo lá estava fora da realidade, mas mesmo essa fidelidade que a trama busca sem conseguir alcançar nem tem tanta importância, ficção é ficção. Gilberto Braga fez uma novela chamada "Celebridade", que tinha a intenção de mergulhar nesse mesmo universo, o das revistas de fofocas. O núcleo da redação não atraiu o interesse esperado e, ao longo da trama, quase desapareceu em função de outros contextos da novela bem mais interessantes. O público parece mais ligado - e isso é natural -, em celebridades e está se lixando para o que acontece na redação de uma revista de celebridades. O que os leitores compram nas bancas - e como compram, somados, os quatro ou cinco dos principais títulos dessas revistas já batem o milhão de exemplares semanais, sem contar a audiência de sites, programas de TV, suplementos e colunas dos grandes jornais - é a notícia não o backstage da mídia. Talvez Falabella esteja ansioso demais para acertar, já que sua recente incursão em novelas - "Negócio da China" - revelou-se um fracasso para os padrões da Globo no horário. Muita calma nessa hora. Vamos esperar o segundo episódio. E checar se, pelo ibope, o público deu uma segunda chance ao novo seriado. O primeiro capítulo de "Vida Alheia" foi tão chato quando aquelas legendas que sites, revistas e colunas costumam publicar: "fulano caminha pela calçada do Leblon", "fulano cuida da boa forma andando na orla"... E eu com isso?
Vida Alheia", dirigido por Miguel Falabella, alcançou discretos 19 pontos de audiência. A Globo queria mais. O público esperava algo mais divertido e inteligente. Pretensamente roteirizado no "ritmo" dos seriados americanos - fórmula que geralmente mostra excelentes diálogos -, o programa do Falabella tem texto tedioso, sem imaginação e, surpreendentemente sem o humor e a fina ironia que o tema pede.
Parece levar seu foco - as revistas de celebridades - muito a sério, com um traço de ressentimento, como se fosse uma desimportante e ingênua "vingança dos famosos" contra as revistas de celebridade. Como se encenasse um debate acadêmico ou sociológico, sei lá o quê. Besteira. Revistas de celebridades não dão muito o que pensar. São um fato. Vendem fofocas, eventos, a intimidade das celebridades. São novidade? Não. Tenho aqui na minha estante exemplares encadernados de A Scena Muda, de 1921, que abordava os filmes e as vidas das primeiras estrelas de Hollywood. Entre outras coisas, a revista mostrava as mansões e os carrões do ídolos do cinema mudo e tinha uma seção intitulada "Os que vivem no écran" para contar o que acontecia na então "cidade dos sonhos". A Hola espanhola, que inspirou a Caras, é uma publicação semanal que está nas bancas desde os anos 40. Amiga, Contigo, que foi lançada há mais de quatro décadas, Revista do Rádio, Sétimo Céu, Intervalo... inúmeros títulos navegaram ou navegam nessas águas. Paparazzo? Velharia. Fenômeno que já existia nos anos 40.
Em 1960, Fellini apenas deu nome ao batalhão de fotógrafos que caçava estrelas na Via Veneto, em Roma, no seu célebre "La Dolce Vita" (na reprodução da foto de Eli Sorci, à esquerda, o fotógrafo Tazio Secchiaroli, um dos mais famosos paparazzi italianos, foge do ator Walter Chiari, na Via Veneto, em Roma). A Manchete lá pelos anos 60 publicou um flagrante da bela Mylene Demongeot, a loura atriz francesas, de biquini, solitária, em uma madrugada na praia de Copacabana. Na mesma época, mandou um fotógrafo a Buenos Aires apenas para flagrar a lua-de-mel de Tutu Quadros, filha de Jânio. O que pode haver de novo é uma poderosa "indústria de entretenimento", que agrupa eventos, celebridades, meios de comunicação em geral, publicidade, marketing, merchadising e campanhas. Com tudo isso, girando milhões de reais, o fenômeno se potencializou com o segmento do jornalismo de celebridades à frente. O seriado do Falabella tenta tirar uma casquinha oportunista dessa onda. No seu primeiro episódio, "Vida Alheia" estava centrada demais em picuinhas de redação, uma tramazinha para consumo interno. Quem conhece redações sabe como aquilo lá estava fora da realidade, mas mesmo essa fidelidade que a trama busca sem conseguir alcançar nem tem tanta importância, ficção é ficção. Gilberto Braga fez uma novela chamada "Celebridade", que tinha a intenção de mergulhar nesse mesmo universo, o das revistas de fofocas. O núcleo da redação não atraiu o interesse esperado e, ao longo da trama, quase desapareceu em função de outros contextos da novela bem mais interessantes. O público parece mais ligado - e isso é natural -, em celebridades e está se lixando para o que acontece na redação de uma revista de celebridades. O que os leitores compram nas bancas - e como compram, somados, os quatro ou cinco dos principais títulos dessas revistas já batem o milhão de exemplares semanais, sem contar a audiência de sites, programas de TV, suplementos e colunas dos grandes jornais - é a notícia não o backstage da mídia. Talvez Falabella esteja ansioso demais para acertar, já que sua recente incursão em novelas - "Negócio da China" - revelou-se um fracasso para os padrões da Globo no horário. Muita calma nessa hora. Vamos esperar o segundo episódio. E checar se, pelo ibope, o público deu uma segunda chance ao novo seriado. O primeiro capítulo de "Vida Alheia" foi tão chato quando aquelas legendas que sites, revistas e colunas costumam publicar: "fulano caminha pela calçada do Leblon", "fulano cuida da boa forma andando na orla"... E eu com isso?
Chuvas, governantes, políticos e "lixões"
debarros
Em Niterói desgraça pouca é bobagem. As nossas tragédias são medidas em números de vítimas. No incêndio do Circo, mais de 400 pessoas tiveram suas vidas tragadas pelas chamas das suas lonas de cobertura. Cada habitante de Niterói ou teve um parente ou teve um amigo vitima daquele acidente por demais trágico. Até hoje, os que sobreviveram trazem em seus corpos as cicatrizes das dolorosas queimaduras que sofreram. Nessa semana, mais um acidente trágico acontece em Niterói. Em cada Bairro, em cada canto desta cidade e no seu municipio vizinho, São Gonçalo, a chuva em precipitação torrencial e fora do comum, desceu dos céus fazendo deslizar morros, barrancos, árvores e por maior tristezas casas construidas nas encostas do morros, que deslizaram com a avalanche de terras e barros levando com elas seus moradores. Em um dos locais, em que se deu uma das tragédias, as casas foram levantadas em cima de um antigo "lixão" ou aterro sanitário, que encharcado pelas águas da chuva, desceu morro abaixo e com ela mais de 40 casas fora soterradas, matando os seus ocupantes, Famílias inteiras desapareceram no turbilhão de terra e lixão. Agora, que não me venham os governantes dizer que não sabiam que em todos os locais em que se deram essas tragédias havia risco de vida. Claro que sabiam, tanto é que em todos esses locais havia pontos de luz registrados na companhiaa de luz e água encanada pela Cedae, além de arruamentos em alguns. Vamos botar na cabeça e cobrar sempre desses governantes e políticos integridade, honestidade e dever cívico porque no fim eles são os verdadeiros responsáveis por essas tragédias.
Em Niterói desgraça pouca é bobagem. As nossas tragédias são medidas em números de vítimas. No incêndio do Circo, mais de 400 pessoas tiveram suas vidas tragadas pelas chamas das suas lonas de cobertura. Cada habitante de Niterói ou teve um parente ou teve um amigo vitima daquele acidente por demais trágico. Até hoje, os que sobreviveram trazem em seus corpos as cicatrizes das dolorosas queimaduras que sofreram. Nessa semana, mais um acidente trágico acontece em Niterói. Em cada Bairro, em cada canto desta cidade e no seu municipio vizinho, São Gonçalo, a chuva em precipitação torrencial e fora do comum, desceu dos céus fazendo deslizar morros, barrancos, árvores e por maior tristezas casas construidas nas encostas do morros, que deslizaram com a avalanche de terras e barros levando com elas seus moradores. Em um dos locais, em que se deu uma das tragédias, as casas foram levantadas em cima de um antigo "lixão" ou aterro sanitário, que encharcado pelas águas da chuva, desceu morro abaixo e com ela mais de 40 casas fora soterradas, matando os seus ocupantes, Famílias inteiras desapareceram no turbilhão de terra e lixão. Agora, que não me venham os governantes dizer que não sabiam que em todos os locais em que se deram essas tragédias havia risco de vida. Claro que sabiam, tanto é que em todos esses locais havia pontos de luz registrados na companhiaa de luz e água encanada pela Cedae, além de arruamentos em alguns. Vamos botar na cabeça e cobrar sempre desses governantes e políticos integridade, honestidade e dever cívico porque no fim eles são os verdadeiros responsáveis por essas tragédias.
Garçons perdem o emprego para robôs
por Eli Halfoun
Todos nós sempre imaginamos (ou seria soubemos?) que a febre da criação de seres mecânicos, ou seja, robôs, é para substituir o trabalho do homem. Começou antes do que se esperava: um restaurante especializado em comida japonesa inaugurado na Tailândia abriu mão dos garçons de carne, osso e sentimentos para utilizar robôs no atendimento aos clientes. O Hajime Restaurant fica em Bancoc e, de saída, “contratou” quatro robôs que desfilam nos salões vestidos de samurais. Os robôs-garçons foram feitos por encomenda em uma fábrica japonesa e cada um custou US$ 930 mil. Como os robôs são mais atraentes do que a comida o restaurante anda lotado (é preciso fazer reserva com muita antecedência) e os proprietários já pensam em filiais e encomendaram mais robôs que, além de servir as mesas, são utilizados também na limpeza do restaurante ao final do expediente. Como se vê, os robôs estão sendo explorados pelos patrões como, aliás, os homens sempre foram.
Todos nós sempre imaginamos (ou seria soubemos?) que a febre da criação de seres mecânicos, ou seja, robôs, é para substituir o trabalho do homem. Começou antes do que se esperava: um restaurante especializado em comida japonesa inaugurado na Tailândia abriu mão dos garçons de carne, osso e sentimentos para utilizar robôs no atendimento aos clientes. O Hajime Restaurant fica em Bancoc e, de saída, “contratou” quatro robôs que desfilam nos salões vestidos de samurais. Os robôs-garçons foram feitos por encomenda em uma fábrica japonesa e cada um custou US$ 930 mil. Como os robôs são mais atraentes do que a comida o restaurante anda lotado (é preciso fazer reserva com muita antecedência) e os proprietários já pensam em filiais e encomendaram mais robôs que, além de servir as mesas, são utilizados também na limpeza do restaurante ao final do expediente. Como se vê, os robôs estão sendo explorados pelos patrões como, aliás, os homens sempre foram.
Solidariedade mora nas áreas de risco. Ainda bem
por Eli Halfoun
Dói de chegar às lagrimas ver através da televisão a tragédia que matou e deixou quem está vivo ainda está sem rumo e sem nada. Ao mesmo tempo em que nos comovem essas tragédias, que embora cada vez maiores, não são novidades no Rio, nos mostram que essa solidariedade da qual tanto falamos ou escrevemos também mora nos locais atingidos pelas tragédias. Os heróis bombeiros e a Defesa Civil estão sempre lá no local se desdobrando para minimizar uma situação que é uma grande dor para a qual por mais que se faça não há solução imediata: só o tempo - e não o meteorológico – curará as feridas dessa tragédia, mas sem dúvida deixará medo e cicatrizes para sempre. Repare só como são as próprias vítimas que juntam toda a dor para transformá-la em solidariedade. As pessoas que não tem materialmente mais nada é que se desdobram, para ajudar quem ficou com menos ainda. Essas pessoas - verdadeiros heróis de um povo heróico - ficam sem nada, mas não perdem o amor próximo e em consequência a solidariedade. Não me lembro de algum dia ter visto nas classes melhor favorecidas exemplo tão intenso de ajudar. Fica claro que a tal da solidariedade da qual falamos muito da boca pra fora existe sim, mas mora nas chamadas áreas de risco. Ainda bem que mora lá. Do contrário as tragédias seriam sempre maiores.
Dói de chegar às lagrimas ver através da televisão a tragédia que matou e deixou quem está vivo ainda está sem rumo e sem nada. Ao mesmo tempo em que nos comovem essas tragédias, que embora cada vez maiores, não são novidades no Rio, nos mostram que essa solidariedade da qual tanto falamos ou escrevemos também mora nos locais atingidos pelas tragédias. Os heróis bombeiros e a Defesa Civil estão sempre lá no local se desdobrando para minimizar uma situação que é uma grande dor para a qual por mais que se faça não há solução imediata: só o tempo - e não o meteorológico – curará as feridas dessa tragédia, mas sem dúvida deixará medo e cicatrizes para sempre. Repare só como são as próprias vítimas que juntam toda a dor para transformá-la em solidariedade. As pessoas que não tem materialmente mais nada é que se desdobram, para ajudar quem ficou com menos ainda. Essas pessoas - verdadeiros heróis de um povo heróico - ficam sem nada, mas não perdem o amor próximo e em consequência a solidariedade. Não me lembro de algum dia ter visto nas classes melhor favorecidas exemplo tão intenso de ajudar. Fica claro que a tal da solidariedade da qual falamos muito da boca pra fora existe sim, mas mora nas chamadas áreas de risco. Ainda bem que mora lá. Do contrário as tragédias seriam sempre maiores.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Das várzeas brasileiras para os gramados do Cazaquistão
deBarros
Afeganistão, Curdistão, Cazaquistão.
O Brasil nos seus tempos coloniais exportou "ouro", em toneladas para Portugal. Depois, com o esgotamento das suas reservas de ouro passou a exportar "açúcar" para a Europa. Com a Revolução Industrial entrou de cabeça na exportação de "borracha"na sua forma primária em bolas de látex. O Brasil, se tornando um país agricola, investiu nas plantações de café e logo se fez o maior exportador de "café" no mundo. Hoje, não é mais o grande exportador dessas matérias. Perdeu o café para a Colômbia e países da África. A borracha para os campos de plantação das seringueiras na Ásia. O ouro deixou para a África. Mas, como um grande jogador, que sempre tem uma carta escondida na manga, passou a exportar o que?: jogador de futebol. Matéria essa sem grandes custos. São arregimentados nas várzeas e campos de futebol praticados por meninos de rua, Nas escolinhas de futebol e nos times de acesso nos grandes clubes de futebol do Brasil afora.
Não há time de futebol hoje, na Europa, que não tenha em seus quadros um ou dois – até gêmeos –pretensos craques de futebosl "made in Brazil".
Mas, o Brasil não se conformou só com a Europa. Era pouco para ele. A Ásia se tornou o seu objetivo final. O último país seria aquele que nunca – nenhum brasileiro vivo – conheceria ou ouvira falar: Cazaquistão. Alguma vez um jogador brasileiro pensou em sair do morro do Alemão e ir jogar futebol no Cazaquistão?
Pois bem, a internet está noticiando a morte de um brasileiro, jogador de futebol, "Made in Brazil", ao fazer o aquecimento antes do jogo de um time do Cazaquistão. Ele morreu e foi retirado do campo e o seu time empatou com o adversário, por 0x0. Parece que ele fez falta.
Contas e cartas
deBarros conta
Neste mês fui obrigado a pagar juros de mora de três contas que me chegaram atrasadas, – além da data de vencimento – causando com isso prejuizo financeiro para as minhas pobres economias. O importante, nesse caso, é entender, como um empresa de tamanha responsabilidade, como os Correios e Telégrafos, pois a seu cargo fica a correspondência entre os cidadãos de um país, correspondências essas que trazem nas suas cartas esperanças no presente e no futuro. Declarações de amor e de paixões. Passagens tristes nas suas vidas. Passagens alegres de carinho e de amizade sincera. Ao mesmo tempo, cartas de ódio e de rancores. Promessas de retaliações e de cobranças. Enfim, pedaços de vidas que são externadas em simples cartas mas que não são entregues aos seus destinatários por essa empresa, neste infeliz país, que vive sob o regime de uma empresa estatal.
Será essa modalidade de estatal que candidatos a cargos eletivos querem para esse país? É esse o modelo de Estado Forte preconizado e desejado por políticos do Brasil? Se é esse, amigos, teremos um Estado falido sem mesmo antes de começar.
Pobre Estado Forte que não consegue, por pura incompetência, entregar aos seus destinatários as cartas, tão queridas, enviadas pelos seus remetentes aos seus amores afastados em campos de batalha, em trabalhos em outros paises, em hospitais internados por qualquer motivo ou em leitos de morte recebendo as últimas palavras de amor e de dor.
Estado Forte, foi o de Hitler e de Mussolini sem falar no Estado terrivelmente Forte de Lênin de Josip Stalin. Será esse Estado Forte desejado pelos postulantes a cargos eletivos?
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Thereza Collor faz mídia com livro de fotografias
por Eli Halfoun
Thereza Collor já ocupou muito espaço na mídia com vários assuntos (alguns que ela nem gosta de lembrar), mas agora faz a mídia com o lançamento de “Alagoas, um olhar”, seu primeiro livro de fotografias. Foram seis anos de trabalho para mostrar em 420 páginas a cultura, história e o povo de Alagoas. Foi Thereza quem concebeu, criou, produziu, fotografou e editou o material para “quem deseja conhecer a região e as particularidades de Alagoas além das informações encontradas nos guias de turismo”. O lançamento do livro que tem apoio do governo de Alagoas será no próximo dia 14 no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. O livro pode até não ser bom para ler, mas certamente é ótimo pra ver.
Thereza Collor já ocupou muito espaço na mídia com vários assuntos (alguns que ela nem gosta de lembrar), mas agora faz a mídia com o lançamento de “Alagoas, um olhar”, seu primeiro livro de fotografias. Foram seis anos de trabalho para mostrar em 420 páginas a cultura, história e o povo de Alagoas. Foi Thereza quem concebeu, criou, produziu, fotografou e editou o material para “quem deseja conhecer a região e as particularidades de Alagoas além das informações encontradas nos guias de turismo”. O lançamento do livro que tem apoio do governo de Alagoas será no próximo dia 14 no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. O livro pode até não ser bom para ler, mas certamente é ótimo pra ver.
Experiência de idosos não pode ir para a lata de lixo
por Eli Halfoun
Não demora muito a população brasileira (e talvez mundial) de idosos será maior do que a de jovens. Vários estudos comprovam isso, assim como mostram que é possível ter longevidade até na saúde e na força física. Mesmo assim os idosos continuam sendo alijados, principalmente por aqui, do mercado de trabalho, de atividades sociais e muitas vezes até da vida como se já estivessem sobrando. Os velhos ainda podem ser muito úteis em vários setores e se não tem mais (mas isso só depois, às vezes bem depois, dos 80 anos) a mesma capacidade física para desenvolver alguns tipos de trabalho podem ser muito úteis como, por exemplo, excelentes e experimentados conselheiros e apaziguadores em um mundo cada vez mais desagregado e incompreensível também no sentido de um jovem não querer ouvir e muito menos entender outro jovem. Uma vez mais é a ciência quem garante que pessoas mais velhas “são mais sábias e sabem administrar conflitos humanos”.
O estudo avaliou 247 pessoas e foi feito pela Universidade de Michigan, Estados Unidos. A pesquisa diz que “não se trata de quantos fatos um pessoa conhece ou da capacidade de operar um controle remoto universal, mas da capacidade de lidar com desentendimentos”. O estudo conclui também que “os mais velhos têm maior probabilidade, na comparação com jovens e pessoas de meia-idade, de perceber que as pessoas podem ter valores diferentes, reconhecer incertezas, aceitar que as coisas mudam e reconhecer outros pontos de vista”. “O efeito da idade - diz ainda o estudo – na sabedoria se mantém em todas as classes sociais, níveis de educação e de pontos de vista”.
Fica claro uma vez mais que tratando nossos velhos como estamos fazendo jogamos fora a sabedoria de quem já viveu muito para também ensinar muito. Idosos podem, sim, trabalhar e ser excelentes conselheiros para qualquer tipo de empresa. Experiência e sabedoria não precisam de força física. Só de vida vivida.
Não demora muito a população brasileira (e talvez mundial) de idosos será maior do que a de jovens. Vários estudos comprovam isso, assim como mostram que é possível ter longevidade até na saúde e na força física. Mesmo assim os idosos continuam sendo alijados, principalmente por aqui, do mercado de trabalho, de atividades sociais e muitas vezes até da vida como se já estivessem sobrando. Os velhos ainda podem ser muito úteis em vários setores e se não tem mais (mas isso só depois, às vezes bem depois, dos 80 anos) a mesma capacidade física para desenvolver alguns tipos de trabalho podem ser muito úteis como, por exemplo, excelentes e experimentados conselheiros e apaziguadores em um mundo cada vez mais desagregado e incompreensível também no sentido de um jovem não querer ouvir e muito menos entender outro jovem. Uma vez mais é a ciência quem garante que pessoas mais velhas “são mais sábias e sabem administrar conflitos humanos”.
O estudo avaliou 247 pessoas e foi feito pela Universidade de Michigan, Estados Unidos. A pesquisa diz que “não se trata de quantos fatos um pessoa conhece ou da capacidade de operar um controle remoto universal, mas da capacidade de lidar com desentendimentos”. O estudo conclui também que “os mais velhos têm maior probabilidade, na comparação com jovens e pessoas de meia-idade, de perceber que as pessoas podem ter valores diferentes, reconhecer incertezas, aceitar que as coisas mudam e reconhecer outros pontos de vista”. “O efeito da idade - diz ainda o estudo – na sabedoria se mantém em todas as classes sociais, níveis de educação e de pontos de vista”.
Fica claro uma vez mais que tratando nossos velhos como estamos fazendo jogamos fora a sabedoria de quem já viveu muito para também ensinar muito. Idosos podem, sim, trabalhar e ser excelentes conselheiros para qualquer tipo de empresa. Experiência e sabedoria não precisam de força física. Só de vida vivida.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Uma pausa "fofa" no meio do dia de caos no Rio de Janeiro
Lixo da história
por Gonça
Hoje, uma estátua do ditador Francisco Franco, que ensanguentou a Espanha, foi retirada de um quartel. Uma recente lei impede homenagens ao antigo regime dos fascistas espanhois. E o Brasil? Este ainda mantém cidades, pontes, escolas e viadutos batizados com os nomes dos generais-ditadores. Ainda bem que, na maioria dos casos, o povo vai nos apelidos muito mais legítimos e respeitáveis: a ponte é Rio-Niterói, o viaduto em SP é Minhocão... Que assim seja até que alguma lei jogue a memória desse pessoal na fossa da história.
Hoje, uma estátua do ditador Francisco Franco, que ensanguentou a Espanha, foi retirada de um quartel. Uma recente lei impede homenagens ao antigo regime dos fascistas espanhois. E o Brasil? Este ainda mantém cidades, pontes, escolas e viadutos batizados com os nomes dos generais-ditadores. Ainda bem que, na maioria dos casos, o povo vai nos apelidos muito mais legítimos e respeitáveis: a ponte é Rio-Niterói, o viaduto em SP é Minhocão... Que assim seja até que alguma lei jogue a memória desse pessoal na fossa da história.
O luxo está ficando um lixo. Quem diz é Ocimar Versolato
por Eli Halfoun
O estilista Ocimar Versolato, que durante muitos anos foi o nome brasileiro da moda mais respeitado em Paris, está morando agora na Itália, onde lança os produtos de sua linha de cosméticos. Sem papas na língua, Ocimar abriu o jogo em entrevista para Heloísa Tolipan sobre o sucesso da moda brasileira no exterior e garante que nossa moda não é respeitada em outros países, com exceção da moda praia “que tem um certo reconhecimento”. Ocimar acha que essa coisa de luxo ficou fora de moda de tanto que usaram a palavra indevidamente. Fala aí, Ocimar: “Primeiro a palavra luxo no Brasil virou arma de publicitários para vender conceito aos clientes. Tudo virou luxo. Temos vendedor de loja dando curso de luxo, temos marcas de tudo com versão luxo, então, agora, vamos inventar o novo luxo, como se luxo mudasses dependendo a que ele é associado. São piadas essas frases de efeito em época de crise, uma anedota. Luxo é luxo, novo luxo é frase de marqueteiro que deveria estar bem longe disso tudo, pois, quem não sabe o significado não deveria chegar perto”.
O estilista Ocimar Versolato, que durante muitos anos foi o nome brasileiro da moda mais respeitado em Paris, está morando agora na Itália, onde lança os produtos de sua linha de cosméticos. Sem papas na língua, Ocimar abriu o jogo em entrevista para Heloísa Tolipan sobre o sucesso da moda brasileira no exterior e garante que nossa moda não é respeitada em outros países, com exceção da moda praia “que tem um certo reconhecimento”. Ocimar acha que essa coisa de luxo ficou fora de moda de tanto que usaram a palavra indevidamente. Fala aí, Ocimar: “Primeiro a palavra luxo no Brasil virou arma de publicitários para vender conceito aos clientes. Tudo virou luxo. Temos vendedor de loja dando curso de luxo, temos marcas de tudo com versão luxo, então, agora, vamos inventar o novo luxo, como se luxo mudasses dependendo a que ele é associado. São piadas essas frases de efeito em época de crise, uma anedota. Luxo é luxo, novo luxo é frase de marqueteiro que deveria estar bem longe disso tudo, pois, quem não sabe o significado não deveria chegar perto”.
Fernanda Motta na capa
A bela modelo e apresentadora do "Brazil's Next Top Model", o reality show do canal Sony, é capa da Vogue Homem que está nas bancas.
Publicidade também faz sua festa de prêmios
por Eli Halfoun
O Brasil distribui prêmios de montão (afinal, tudo aqui é motivo para festa) e a publicidade não poderia ficar de fora dessa fartura de troféus, diplomas e medalhas. A Associação Brasileira de Propaganda entregará no dia 6 de maio o Prêmio Comunicação 2009 ao governador Sergio Cabral, do Rio, escolhido como Personalidade do Ano, para a agência Borghierhlowe, para o anúncio da TIM e para a Rede Record, eleita como o Veículo do Ano. A festa promete também homenagem especial ao projeto Olímpico Rio 2016. Tomara que a festa seja tão criativa como costumam ser nossos anúncios e não apenas um entra-e-sai de premiados com seus discursos geralmente demagogos.
O Brasil distribui prêmios de montão (afinal, tudo aqui é motivo para festa) e a publicidade não poderia ficar de fora dessa fartura de troféus, diplomas e medalhas. A Associação Brasileira de Propaganda entregará no dia 6 de maio o Prêmio Comunicação 2009 ao governador Sergio Cabral, do Rio, escolhido como Personalidade do Ano, para a agência Borghierhlowe, para o anúncio da TIM e para a Rede Record, eleita como o Veículo do Ano. A festa promete também homenagem especial ao projeto Olímpico Rio 2016. Tomara que a festa seja tão criativa como costumam ser nossos anúncios e não apenas um entra-e-sai de premiados com seus discursos geralmente demagogos.
Assalto milionário enriquece o nosso cinema
por Eli Halfoun
Se depender da violência, o cinema nacional não ficará sem assunto e inspiração. São tantos os episódios diários de uma violência cada vez mais inacreditável que muitos filmes podem ser produzidos “baseados em fatos reais”. O próximo terá como tema o assalto ao Banco Central de Fortaleza, em 2005, quando os ladrões levaram 164 milhões de reais através de um túnel de 78 metros e 70 cm de altura. O filme tem confirmadas as participações de Lima Duarte e Eriberto Leão com direção de Marcos Paulo e custará bem menos do que os ladrões roubaram na época ou no mensalão
Se depender da violência, o cinema nacional não ficará sem assunto e inspiração. São tantos os episódios diários de uma violência cada vez mais inacreditável que muitos filmes podem ser produzidos “baseados em fatos reais”. O próximo terá como tema o assalto ao Banco Central de Fortaleza, em 2005, quando os ladrões levaram 164 milhões de reais através de um túnel de 78 metros e 70 cm de altura. O filme tem confirmadas as participações de Lima Duarte e Eriberto Leão com direção de Marcos Paulo e custará bem menos do que os ladrões roubaram na época ou no mensalão
Para anotar no seu caderninho de eleitor...
por Gonça
A parceria entre o público e o privado é geralmente suspeita e, nesse embate, o público quase sempre dança. Dois exemplos para você anotar no seu caderninho de eleitor e refletir bem sobre os efeitos danosos da entrega sem critério de funções públicas a empresas, a esperta política do fim dos anos 90 que ainda implica em prejuízos para nós, usuários, as vítimas de sempre. Agora virou moda "renovar" as concessões de trens, metrô, estradas e outras. E renovar por mais 20 ou 30 anos. Quando o menos oneroso e mais benéfico ao usuário seria leiloar essas concessões ao fim dos prazos e buscar no mercado preços e serviços melhores.
No Rio, as mesmas empresas que fornecem os pardais e embolsam um percentual do dinheiro das multas também participam das juntas que julgam recursos contra as mesmas multas. É ilegal. Mas e daí? Em outra ponta, o Tribunal de Contas do Município contesta a renovação por mais 25 ou 40 anos da concessão da Linha Amarela. E, como se fosse um mero detalhe, descobre-se que a concessionária continuou cobrando dos usuários a CPMF, aquela mesma que foi extinta em 2007. Pergunta imbecil: isso não é um crime de apropriação indébita previsto no Código Penal? Alguém vai ser punido? Não, pelo jeito, vai ser premiado. Alô, eleitor! Anote os nomes de quem fez ou faz essas lambanças. Daqui a pouco batem à sua porta pedindo votos.
A parceria entre o público e o privado é geralmente suspeita e, nesse embate, o público quase sempre dança. Dois exemplos para você anotar no seu caderninho de eleitor e refletir bem sobre os efeitos danosos da entrega sem critério de funções públicas a empresas, a esperta política do fim dos anos 90 que ainda implica em prejuízos para nós, usuários, as vítimas de sempre. Agora virou moda "renovar" as concessões de trens, metrô, estradas e outras. E renovar por mais 20 ou 30 anos. Quando o menos oneroso e mais benéfico ao usuário seria leiloar essas concessões ao fim dos prazos e buscar no mercado preços e serviços melhores.
No Rio, as mesmas empresas que fornecem os pardais e embolsam um percentual do dinheiro das multas também participam das juntas que julgam recursos contra as mesmas multas. É ilegal. Mas e daí? Em outra ponta, o Tribunal de Contas do Município contesta a renovação por mais 25 ou 40 anos da concessão da Linha Amarela. E, como se fosse um mero detalhe, descobre-se que a concessionária continuou cobrando dos usuários a CPMF, aquela mesma que foi extinta em 2007. Pergunta imbecil: isso não é um crime de apropriação indébita previsto no Código Penal? Alguém vai ser punido? Não, pelo jeito, vai ser premiado. Alô, eleitor! Anote os nomes de quem fez ou faz essas lambanças. Daqui a pouco batem à sua porta pedindo votos.
Tsunami na internet
por José Esmeraldo Gonçalves
Qual a mídia que mais cresceu no Brasil no ano passado? A internet. Qual a mais democrática, onde circulam notícias e opiniões diversificadas? A internet.
Agora, confira estes números: em 2009, 67.452 milhões de brasileiros acessaram a rede. Um aumento de 25,2% em relação ao ano anterior. A informação é do Ibope. Tais números afetam a cada dia, em modo crescente, a mídia tradicional. Jornais e revistas parecem ter de duas opções diante desse fenômeno irreversível de comunicação: aderir ou sucumbir. Quase todos estão aderindo, criando sites e lançando braços nas redes sociais. Mas, aparentemente, essa estratégia se volta excessivamente para o meio, a "ferramenta", e esquece do conteúdo. Não apenas o volume do conteúdo, mas a qualidade e, principalmente, a diversidade que blogs e sites transportam. Internet é território de opiniões, de livre informação. O que a mídia tradicional costuma omitir ou manipular, por interesse comercial ou ideológico, acaba mostrando sua cara em milhares de sites, blogs e twitter. Significa que essa alternativa, só por ser alternativa, tem total credibilidade e isenção? Não. Mas a mídia tradicional também não se sai bem nesse quesito. E, quem sabe, diante da diversidade de opiniões e informações da internet, você não construirá melhor sua própria posição em torno de um tema do que simplesmente se submetendo às idéias de um "formador de opinião" da mídia tradicional? Uma outra pesquisa, esta da PRWeek/PR Newswire Media entre profissionais americanos, indica que twitter, blogs e sites de rede social mudaram a maneira como os jornalistas trabalham: 46% usam blogs para pesquisas e 33% usam redes sociais com o mesmo objetivo.
Já o Ibope diz que os brasileiros de 16 anos ou mais de idade estão acessando a internet em qualquer ambiente (residências, trabalho, escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros). Os 67, 5 milhões de leitores de hoje crescem a uma razão de cerca de 1,7% a cada trimestre. Sai da frente. Isso aí é ritmo de tsunami.
Qual a mídia que mais cresceu no Brasil no ano passado? A internet. Qual a mais democrática, onde circulam notícias e opiniões diversificadas? A internet.
Agora, confira estes números: em 2009, 67.452 milhões de brasileiros acessaram a rede. Um aumento de 25,2% em relação ao ano anterior. A informação é do Ibope. Tais números afetam a cada dia, em modo crescente, a mídia tradicional. Jornais e revistas parecem ter de duas opções diante desse fenômeno irreversível de comunicação: aderir ou sucumbir. Quase todos estão aderindo, criando sites e lançando braços nas redes sociais. Mas, aparentemente, essa estratégia se volta excessivamente para o meio, a "ferramenta", e esquece do conteúdo. Não apenas o volume do conteúdo, mas a qualidade e, principalmente, a diversidade que blogs e sites transportam. Internet é território de opiniões, de livre informação. O que a mídia tradicional costuma omitir ou manipular, por interesse comercial ou ideológico, acaba mostrando sua cara em milhares de sites, blogs e twitter. Significa que essa alternativa, só por ser alternativa, tem total credibilidade e isenção? Não. Mas a mídia tradicional também não se sai bem nesse quesito. E, quem sabe, diante da diversidade de opiniões e informações da internet, você não construirá melhor sua própria posição em torno de um tema do que simplesmente se submetendo às idéias de um "formador de opinião" da mídia tradicional? Uma outra pesquisa, esta da PRWeek/PR Newswire Media entre profissionais americanos, indica que twitter, blogs e sites de rede social mudaram a maneira como os jornalistas trabalham: 46% usam blogs para pesquisas e 33% usam redes sociais com o mesmo objetivo.
Já o Ibope diz que os brasileiros de 16 anos ou mais de idade estão acessando a internet em qualquer ambiente (residências, trabalho, escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros). Os 67, 5 milhões de leitores de hoje crescem a uma razão de cerca de 1,7% a cada trimestre. Sai da frente. Isso aí é ritmo de tsunami.
Te cuida, celebridade

As celebridades reclamam da "invasão de privacidade". Não demora muito vão achar que isso é refresco em vista do que pode vir por aí. Nos anos 30, havia nos Estados Unidos revistinhas tipo Carlos Zéfiro que usavam a imagem das estrelas de Hollywood. Para disfarçar, mudavam o nome: Marlene Schmidt (em lugar de Dietrich), Carmen Banana (em vez de Miranda), por aí. Até o Gordo e o Magro foram "dublados" nesses quadrinhos pornôs. Agora, os fabricantes de bonecas infláveis resolveram apelar e fabricar clones de famosas & gostosas. Uma das mais vendidas é a boneca chamada "Ela não é Beyoncé". E se a moda pega por aqui?
A chuva inesperada que todos esperam. Menos as autoridades
por Eli Halfoun
Tudo bem que essa chuvarada toda foi um “castigo” da natureza que nós, que a estamos violentando, bem merecemos. Choveu água e choveram palavras com, como sempre, desculpas das autoridades dizendo uma vez mais que foi “um temporal inesperado” e que “nunca choveu tanto assim no Rio de Janeiro”. Inesperado como se vira e mexe as mesmas autoridades vêm a público falar de um “inesperado” que eles não esperam porque não querem? Esse ano mesmo, o inesperado bateu em nossas portas mais de uma vez e, portanto, não é uma visita surpresa. A verdade é que nós sempre esperamos que as autoridades façam obras e tomem outras providências que não contribuam para continuar nos deixando nesse mar de incompetência pública que cada chuva forte deixa boiar em sua superfície quando transforma a cidade em um rio inavegável. Tem, sim, culpa nossa também: precisamos aprender com urgência que encher as ruas de lixo que correm para os ralos e esgotos é encher nossas vidas de perigo toda vez que chove. As chamadas autoridades precisam resolver problemas de escoamento que se arrasta faz muitos anos. Nos temos obrigação de ajudar. Para nosso próprio benefício.
Tudo bem que essa chuvarada toda foi um “castigo” da natureza que nós, que a estamos violentando, bem merecemos. Choveu água e choveram palavras com, como sempre, desculpas das autoridades dizendo uma vez mais que foi “um temporal inesperado” e que “nunca choveu tanto assim no Rio de Janeiro”. Inesperado como se vira e mexe as mesmas autoridades vêm a público falar de um “inesperado” que eles não esperam porque não querem? Esse ano mesmo, o inesperado bateu em nossas portas mais de uma vez e, portanto, não é uma visita surpresa. A verdade é que nós sempre esperamos que as autoridades façam obras e tomem outras providências que não contribuam para continuar nos deixando nesse mar de incompetência pública que cada chuva forte deixa boiar em sua superfície quando transforma a cidade em um rio inavegável. Tem, sim, culpa nossa também: precisamos aprender com urgência que encher as ruas de lixo que correm para os ralos e esgotos é encher nossas vidas de perigo toda vez que chove. As chamadas autoridades precisam resolver problemas de escoamento que se arrasta faz muitos anos. Nos temos obrigação de ajudar. Para nosso próprio benefício.
Cartão vermelho ameaça os interinos do futebol
por Eli Halfoun
Com o comando técnico de Gaúcho, o Vasco obteve sua segunda vitória consecutiva e parece ter afastado a crise que ameaçava o time e em conseqüência o clube. Crises no futebol são comuns em todos os times: vão e voltam com as vitórias e as derrotas e na maioria das vezes nem chegam a ser crises, a não ser nas páginas esportivas dos jornais. É até possível entender quando falta assunto mais “quente”. O que me parece muito difícil compreender em futebol, além da presença de cartolas que de nada sabem, é essa coisa de “técnico interino”. Isso lembra muito anúncios que oferecem vagas somente para quem tenha experiência. Como ter profissionais com experiência se lhes é negada a oportunidade de adquirir a exigida experiência? O “técnico interino” é um profissional com experiência em futebol dirigindo as chamadas divisões de base e, portanto, são eles, os interinos, que revelam os grandes jogadores. Um “técnico interino” só ganhará mais experiência para comandar o time principal quando não mais estiver ameaçado pela contratação de um técnico que, convenhamos, também já foi interino. Tem mais: é difícil, muito difícil, dirigir um time sabendo que é uma função ameaçada sempre pelo mesmo nome: interino. Os interinos de agora têm se mostrado muito mais competentes do que os técnicos renomados e no Vasco, Gaúcho parece ser um deles, como Andrade foi no Flamengo.
Com o comando técnico de Gaúcho, o Vasco obteve sua segunda vitória consecutiva e parece ter afastado a crise que ameaçava o time e em conseqüência o clube. Crises no futebol são comuns em todos os times: vão e voltam com as vitórias e as derrotas e na maioria das vezes nem chegam a ser crises, a não ser nas páginas esportivas dos jornais. É até possível entender quando falta assunto mais “quente”. O que me parece muito difícil compreender em futebol, além da presença de cartolas que de nada sabem, é essa coisa de “técnico interino”. Isso lembra muito anúncios que oferecem vagas somente para quem tenha experiência. Como ter profissionais com experiência se lhes é negada a oportunidade de adquirir a exigida experiência? O “técnico interino” é um profissional com experiência em futebol dirigindo as chamadas divisões de base e, portanto, são eles, os interinos, que revelam os grandes jogadores. Um “técnico interino” só ganhará mais experiência para comandar o time principal quando não mais estiver ameaçado pela contratação de um técnico que, convenhamos, também já foi interino. Tem mais: é difícil, muito difícil, dirigir um time sabendo que é uma função ameaçada sempre pelo mesmo nome: interino. Os interinos de agora têm se mostrado muito mais competentes do que os técnicos renomados e no Vasco, Gaúcho parece ser um deles, como Andrade foi no Flamengo.
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