sexta-feira, 26 de março de 2010

Copa 2014

por Gonça
Que a preparação do Brasil para receber a Copa do Mundo de 2014 anda devagar, com obras não iniciadas e insegurança nos projetos apresentados à Fifa, com mudanças sucessivas de prazos e rumos inesperados, isso já se sabe. O que não se sabia é que o Ministério dos Esportes tem uma última carta na manga, antes da hipótese de a Fifa tomar uma atitude mais radical e transferir a Copa para outro país, ao verificar, aí por volta de dezembro de 2012, por exemplo, que 2014 vai dar pé aqui no patropi. Uma Copa precisa apenas de oito estádios. Pela dimensão do Brasil, a Fifa concordou em 12 sedes. Simples: se em fins de 2012, houver atrasos na reforma ou construção de uma ou até quatro sedes, a Copa poderá ser realizada em apenas oito estádios. Quatro capitais, sejam quais forem, Rio e São Paulo entre elas, serão descartadas caso não levem a sério - como não estão levando (pelo contrato, as obras no Maracanã e no Morumbi já deveria teri sido iniciadas -, os projetos que apresentaram. Seria uma espécie de última chance antes de a Colômbia, preferencialmente, e a Espanha se coçarem.      

quinta-feira, 25 de março de 2010

Crise econômica afetou mais os pobres. Outra vez

por Eli Halfoun 
Sabe aquele papo de que a corda arrebenta sempre do lado mais fraco? Aconteceu outra vez: relatório da National Urban League, organização de direitos civis e econômicos, revela que negros e latinos foram as principais vítimas da recessão nos Estados Unidos. Segundo o relatório a recessão “eliminou as chances de as minorias melhorarem seu nível de vida na última década”. O estudo mostra ainda o que o desemprego afetou duas vezes mais os negros (14,8%)      que os brancos (8.5%) e os latinos (12%). Pobre é pobre em qualquer lugar e é também quem sempre paga o pato. Também em qualquer lugar de qualquer país

DCComics, 75 anos

Para comemorar os 75 anos da DC Comics – umas das maiores editoras de histórias em quadrinhos do mundo – a Warner coloca no mercado, a partir de 15 de abril, animações, filmes e games do Batman com preços promocionais. O lançamento Batman:Os Bravos e Destemidos – volume 3, conta as aventuras do herói no combate ao crime em Gotham City com a ajuda de diferentes personagens do universo DC. Ainda na linha de desenhos, vale conferir a série animada O Batman, com três temporadas divididas em seis DVDs. Com dois DVDs, a animação Superman/Batman: Inimigos Públicos une os heróis contra o vilão Lex Luthor que, ao ser eleito presidente dos EUA,  aproveita o novo cargo para destruí-los. Os fãs ainda poderão curtir confrontos entre Batman e seus inimigos em Batman e Mr.Freeze, ou no inusitado Batman vs Drácula..Os filmes do Homem-Morcego também participam da promoção: Batman, Batman: O Retorno, Batman Eternamente, Batman&Robin, Batman Begins, Battman – O Cavaleiro das Trevas. Para quem gosta de games, a sugestão é Lego Batman. Nele, o player pode jogar como herói ou como vilão. Ao completar as fases, o jogador destrava novos itens, roupas e mais de 20 personagens. A versão Lego do Cavaleiro de Gotham está disponível em Playstation 2, Nintendo Wii,  Playstation 3, Xbox 360 e Nintendo DS. (Imagem/Divulgação/Warner)

Lá se vai mais uma parte da nossa história...

(reprodução de nota publicada na coluna "Gente Boa", d'O Globo de hoje).

Dia 30 haverá o leilão de parte dos móveis que nos acompanharam durante anos nas redações do Russell. Que tenham bom uso...

Orlando Abrunhosa expõe fotos na Urca

Cinco fotógrafos, entre os quais Orlando Abrunhosa, que fez brilhante carreira na Manchete, participam de um mostra coletiva na Casa Benet Domingo. Os demais profissionais, que expõem seus diferentes estilos, são: Flávia Schafler, Leonardo Rangel, Marcelo Rocha Afram e Rob Curvelo. A exposição fica em cartaz de 31 de março (abertura às 20h) até 25 de abril. A Case Benet Domingo fica na Avenida São Sebastião, número 135, Urca, Rio de Janeiro.

Alemanha faz a festa no Brasil em 2013

por Eli Halfoun
Quem gosta das temperadas comidas alemãs, da arte e de tudo o mais que se produz com qualidade na Alemanha não perde por esperar: confirmada para 2013 a realização do Ano da Alemanha no Brasil, a exemplo do que aconteceu com o Ano da França. O evento terá, é claro, o aval do governo dos dois países e as conversas estão bastante adiantadas para acertar detalhes de como será a grande festa que terá também, evidentemente, atrações musicais, além de muito einsbein, chucrute, kassler e salsichões de todos os tipos, o que será sem dúvida motivo para muitas piadas dos sempre gozadores brasileiros.

Gisele Bundchen anuncia aposentadoria. Será que é definitiva?

por Eli Halfoun
Gisele Bundchen não quer mais saber de desfilar. Pelo menos foi isso o que ela disse há dias ao participar do lançamento de um novo produto de beleza em São Paulo. A declaração movimentou os bastidores da festa, mas ninguém conseguiu saber ainda se a mais badalada e requisitada modelo do mundo pensa apenas em uma “aposentadoria” temporária ou se a decisão é definitiva. O que se sabe é que Gisele quer dedicar-se integralmente ao filho ou filhos, já que planeja outra gravidez. Os mais íntimos garantem que ela não resistirá a um bom desfile, mas não descartam totalmente a possibilidade de Gisele não desfilar mais, mas nem por isso largar a carreira: continuará apenas como modelo fotográfico. Por enquanto ela só quer curtir a vida e a família. Merece depois de tantos anos de trabalho correndo de um país para o outro. De qualquer maneira Gisele jamais sairá de cena: faz parte da história da moda.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Rio Branco interrompida...

Passeata no centro...

...estudantes brigam pela meia-passagen.

A cruz dos Templários


deBarros conta
Sob inspiração divina, um diretor do clube Vasco da Gama criou um novo uniforme para o seu time de futebol. Ora, criar novos uniformes para clubes de futebol é o que hoje esses diretores mais sabem fazer. O Flamengo tem um novo uniforme a cada diretor que toma posse no cargo, exatamente do Departamento de Futebol. Por mais que faça, além de criar "quizumbas" com craques, como o Petkovic, tem que criar uma nova camisa. Será que eles acham que camisas novas ganham campeonatos?
Mas, o que me chamou a atenção nessa nova camisa dos jogadores de futebol do Vasco da Gama foi o seu desenho. Esse desenho me levou a desconfiar que esse diretor deve ser, além de diretor de futebol, com certeza, professor de História da Humanidade.
A nova camisa perde a tradicional e campeoníssima faixa preta que em diagonal atravessava o peito heróico dos Danilos, dos Jair da Rosa Pintos e dos Adhemirs – o famoso Queixada – e no seu lugar uma cruz de Cristo passa a ser o novo símbolo a ornamentar a sagrada camisa vascaina.
Essa cruz despertou a minha curiosidade e a minha memória me dizia que já a tinha visto em algum momento da minha vida. Pesquisando no Google, descobri que essa cruz era a mesma que os lendários "Cavaleiros do Templo de Salomão", guerreiros armados de espada e escudo, na verdade, "Os Templários", que, na Idade Média, lutaram nas Cruzadas contra os Sarracenos, conquistadores de Jerusalém – a cidade santa dos cristãos – carregavam nos seus estandartes e impressa na frente e nas costas da opa branca que cobria a sua armadura de cota de malhas.
Esses "Cavaleiros Templários", com a sua cruz no peito, criaram, na época, o maior logotipo, que se tem conhecimento do sucesso de uma marca comercial. Até hoje, quando é vista, a sua imagem leva aos "Cavaleiros Templários", os famosos guerreiros que reconquistaram Jerusalém.
Agora, essa cruz ornamenta a camisa de futebol dos jogadores do Vasco da Gama, que nas arenas do futebol lutarão pelas vitórias e pelos campeonatos da cidade do Rio de Janeiro. Vou torcer para que a cruz dos "Templários" tenha no Vasco o mesmo sucesso que tivera nas lutas contra os Sarracenos nas planicies do Vale do Sião.

Colombo: sabor do passado

Aos 40 anos, Kate Moss mostra tudo na Vogue

por Eli Halfoun
A caminho dos 40 anos de idade, a modelo Kate Moss mostra que está em plena forma física: depois de ter sido fotografada para os mais diversos ensaios fotográficos ao longo de sua carreira, Kate aceitou posar completamente nua pela primeira vez e o fez para a revista Vogue Homme International. Profissionalmente, Kate Moss também continua em alta e ainda considerada uma das melhores do mundo, o que lhe tem garantido excelente faturamento: no ano passado embolsou 7,5 milhões de dólares e só ficou atrás de Gisele Bundchen e de Heidi Klum. Depois das novas fotos para Vogue inglesa convites para fotos mais ousadas não faltarão. (Reproduções Vogue


Jornalismo reage e ganha nova força virtual, uma revista para milionários e um avanço nordestino

por Eli Halfoun
São muitos os jornalistas que ainda correm atrás de “frilas” para garantir a sobrevivência, mas a tendência do mercado da comunicação se mostra cada vez mais otimista com novos lançamentos que certamente significarão mais empregos e mais “frilas” para uma profissão que têm vários e bons profissionais disponíveis, mas com poucas chances no restrito mercado de trabalho jornalístico. As coisas estão melhorando: o grupo gaúcho RBS e o Globo, que já são sócios em uma nova empresa de entretenimento, ampliarão a parceria lançando, ainda sem data prevista, um super-portal com o qual pretendem combater UOL, IG e outros mais. O G1, que já é da Globo, será apenas parte desse novo projeto que prevê, entre muitas outras novidades, sorteios diários de prêmios para os internautas. Não é só o jornalismo virtual que procura lugar no mercado, o impresso também: acaba de ser lançada em São Paulo a edição brasileira da revista “Robb Report”, destinada a um público de alto poder aquisitivo. O segmento editorial da revista tem seu foco voltado para helicópteros, jatinhos, mansões em lugares fantásticos, carros de alto luxo, relógios especiais e caríssimos e hotéis com diárias de US$ 10 mil. Ao contrário do que se possa imaginar o público da revista não é tão limitado assim: a “Rob Repport” já tem edições na Rússia, Turquia, China, Barcelona e Singapura. Mais modesta a revista Zé, que é considerada a Vogue do Nordeste, resolveu investir em grandes entrevistas, depois do sucesso da reportagem com Florinda Bolkan. As próximas entrevistadas da Zé serão Bruna Lombardi e Sônia Braga. Desse jeito não demora muito a nordestina Zé tenta encontrar um lugar também no mercado editorial do sul e sudeste. Que venham todas: quanto mais empregos, melhor.

Deu no Globo: FHC e Roriz estão "ficando" .

terça-feira, 23 de março de 2010

Veja a matéria que foi proibida, liberada depois, e finalmente exibida no CQC

por JJcomunic
O rumoroso caso da TV que foi doada a uma escola e foi parar em uma residência particular. O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PMDB), fica irado diante do repórter Danilo Gentilli, do CQC, da Band.
Relembre o fato: o CQC colocou um GPS numa TV LCD e doou o aparelho à Secretaria Municipal de Educação (o secretário é irmão do prefeito). Só que a TV foi localizada na casa de uma funcionária. O prefeito Furlan entrou na Justiça e conseguiu censurar o programa que ia ao ar na semana passada, mas acabou retirando a ação e as cenas foram ao ar ontem.
Clique na Primeira Parte
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Família Adams fica mais monstruosa com nova versão em 3D

por Eli Halfoun
Repaginar o passado parece ser uma garantida fórmula de sucesso. Pelo menos, no cinema. Está sendo assim com a nova versão de “Alice no País das Maravilhas” e promete ser assim com “A Família Addams” que Tim Burton, o mesmo diretor de Alice, quer levar ao cinema em uma versão em 3D, segundo informações do site americano “Deadline Hollywood”. O diretor decidiu que usará como inspiração as ilustrações originais feitas por Charles Samuel Addams (veja a reprodução ao lado), que criou os personagens na década de 30. Está decidido também que o longa será feito em stop motion, técnica que filma cada cena segundo por segundo. Se fosse uma nova versão de “Os Dez Mandamentos”, de Cecil B. DeMille ia demorar anos.

Olha a figa: Serra só acredita em guru argentino

por Eli Halfoun
Pelo menos na hora da crendice, o governador de São Paulo, José Serra, não é tão nacionalista quanto quer mostrar. Enquanto todos os nossos políticos recorrem aos “bruxos” made in Brasil, Serra só ouve e só acredita em um guru argentino (espera-se que não seja o mesmo de Maradona) que mora em Buenos Aires e que quando a coisa complica é convocado por Serra para vir ao Brasil. Aqui a dupla mantém encontros discretíssimos. Parafraseando o filósofo do futebol Neném Prancha, dá até para lembrar que se crendice ganhasse eleição teríamos um bando de presidentes de uma só vez.

Frisson?

por José Esmeraldo Gonçalves
Caramba! Arnaldo Jabor parece deprimido hoje na sua crônica no Globo. Escreveu umas coisas meio bobas, confessa que está sem assunto, diz que não entende o Brasil, mas sem querer querendo, como Chapolin Colorado, revela alguma coisa parecida com seu ponto de vista histórico. Não escreveram neste blog outro dia sobre as "zelites"? Pois é isso: a câmera do Jabor está montada no tripé da elite, sem duplo sentido, por favor.
Não acredita? Veja a trucagem que ele faz do Brasil em cinco décadas:
Antes de 64 - "nos animava a construir um país, romanticamente. Era ilusão? Era. Mas tinha gosto pela vida".
Durante a ditadura - "aquele verde-oliva que nos cercou como uma epidemia de vil patriotismo? Era terrível? Sim. Mas nos dava o 'frisson' de lutar contra o autoritarismou ou de sermos "vítimas" das porradas da História."
Anos 70, pós-Tancredo, Collor e Plano Real - "Já passei pelas drogas e desbundes da contracultura, pelo depressivos anos cinzentos post-mortem de Tancredo, passei pelos rostos amarelos e verdes do impeachment, pelo azul da esperança do Plano Real".
"Frisson" de levar porrada, azul da esperança, depressão pós-Tancredo? Sei não, parece texto da grãfina de nariz de cadáver do Nelson Rodrigues (que ele gosta de citar, aliás).
Se tiver paciência, vá lá e leia. O cineasta tem pensatas inacreditáveis. Entre outras coisas, diz que "O povão prefere um autoritarismo populista". Povão quem?, cara-pálida...

Lembra da música? "Fingimos que fumos e voltemos...


por José Esmeraldo Gonçalves
...oi nóis aqui traveis". Discute-se, hoje, a diversidade das mídias. Um debate que se tornou mais forte (da mesa do bar à sala de aula) com a chegada do Kindle, o livro virtual. Há quem diga que as novas mídias vão conviver com as antigas plataformas (para usar o pedante substantivo tecnocrata). Que uma não elimina a outra. E os exemplos são enumerados: o rádio não extinguiu o jornal; a TV não acabou com o rádio; a internet não vai desligar a TV... Fico com a corrente que aposta nessa rica diversidade, que vai sobreviver por muitas décadas. Muda o alcance de cada uma: a TV tem mais audiência do que o rádio; a internet, à medida em que o acesso se torna universal, já abala a audiência da TV. Há um empurra-empurra na ponta da produção de informação mas do lado de cá sobram mais opções para o freguês. O Kindle nada mais oferece do que uma atualização do modo de se ler um livro e deve atrair mais leitores para... o livro.
Vida que segue. Veja essa notícia de hoje: a fábrica da Polaroid voltou a produzir filmes para as câmeras fotográficas instantâneas. Fãs do equipamento se uniram a investidores e reabriram uma linha de montagem. Em vários países, gravadoras voltaram a produzir discos de vinil. Obviamente, tudo isso em escala limitada à demanda menor, mas viva. Há gosto e função para tudo: a moto não acabou com a bicicleta, o relógio digital não fez os ponteiros sumirem do mercado, o cartão de crédito não acabou com a cédula...
Os jornais publicam, às vezes, anúncios de mimeógrafos a álcool Facit. Aqueles que usávamos no colégio para imprimir manifestos. E não são equipamentos antigos, são ofertas atuais. Fiquei curioso e perguntei a um gerente de compra-e-vendas da empresa. "É isso mesmo", confirmou o rapaz. "Continuam fabricando porque muitas escolas ainda usam o mimeógrafo, que é muito mais barato do que tinta de impressora".
Para concluir, uma historinha que circula por aí: a do menino que viu pela primeira vez uma máquina de datilografia e contou, espantado: "Mãe, o vovô tem um computador que já vem com impressora.
Pois é isso aí: a Polaroid é a digital que já imprime a foto. Na hora. Não precisa levar o pen-drive à loja da esquina.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Deu no IG: Serra e Roriz estão "ficando"


“FHC se propôs a ser o intermediário entre o candidato do PSDB a presidente, que estão dizendo que é o Serra, e eu”, disse o ex-governador. Roriz foi antecessor do governador cassado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), que está preso sob acusação de ter montado uma rede de corrupção no Distrito Federal. Arruda teria passado a operar um esquema com empresas de informática iniciado na gestão de Joaquim Roriz. Em 2007, senador eleito pelo PMDB, Roriz foi obrigado a renunciar para não perder o mandato. Na ocasião, ele foi acusado de quebra de decoro após a divulgação de gravações telefônicas, feitas pela Polícia Civil do DF já sob o comando de Arruda, que o mostravam negociando a partilha de R$ 2,2 milhões."
Leia mais no IG. Clique AQUI 

Lady GaGa já faz parte da história da música nos EUA

por Eli Halfoun
Não tem pra ninguém: aos 23 anos de idade e com apenas dois anos de carreira, Lady Gaga acaba de realizar um feito inédito na história musical dos Estados Unidos. É a primeira artista (entre homens e mulheres) a conseguir emplacar seis sucessos seguidos em primeiro lugar entre as mais vendidas do país. Na última semana, o topo da parada dos singles estava novamente ocupado por Lady Gaga com a música “Telephone”. Não é só: a jovem cantora, que muitos consideram “meio louquinha” está sendo considerada também a rainha do marketing: para o clipe de “Telephone” conseguiu, além da participação especial de Beyoncé, uma série de merchandising que pagou a produção do clipe e ainda deixou algum em caixa.

Selton Mello: “poucos diretores sabem dirigir atores”

por Eli Halfoun
Encontrar novos caminhos profissionais não significa necessariamente abandonar os outros. Selton Mello entendeu isso e embora esteja sendo reconhecido como um excelente diretor de cinema não pretende encostar sua carreira como ator, reconhecido como melhor de sua geração no cinema. Selton quer continuar representando e faz uma revelação: “Não quero apenas dirigir no futuro, gosto de atuar, mas confesso que fui dirigido poucas vezes na minha vida. São poucos os diretores que gostam de dirigir atores e quer sabem faze-lo”. Selton mais do que ninguém pode começar a mudar definitivamente essa história.

Paulo José: uma lição de vida e de arte no cinema

por Eli Halfoun
A força do homem é que faz com que ele reaja contra todos os obstáculos que a vida tenta lhe impor. O ator Paulo José é um exemplo: lutou (e luta) contra o mal de Parkinson que embora tenha colocado alguns limites em sua trajetória artística não o impede de seguir em frente. Depois de ter participado de mais de 40 filmes (o primeiro foi “O padre e a moça” em 1965, Paulo realiza agora um velho sonho: interpretar um palhaço no filme de mesmo nome dirigido por Selton Mello. Vencendo até mesmo o descrédito de médicos, Paulo José submeteu-se a um tratamento que o deixou bem e até ensinou: “O Parkinson obriga a ser mais conseqüente, ensina a ficar mais concentrado. Passei a escrever melhor e ganhei habilidade musical, hoje ouço melhor uma melodia”. Se aprendeu com a doença, Paulo José também ensina com sua experiência artística: “No cinema você faz cara de nada e o espectador é que preenche os significados. Vi “O Cheiro do Ralo”, que eu ainda não tinha visto. O Selton (Mello) tem uma interpretação altamente cinematográfica, não faz cara de nada! Mas para isso é preciso ter talento, sentir muita coisa por dentro! Se não fica apenas um ponto vazio, você olha naqueles olhos e não vê nada”.

Na década de 50 não existiam os ...

deBarros conta
Nunca nesse país aconteceu uma campanha contra os mijões e também mijonas – como não? –como nesse último Carnaval. A imprensa falada, escrita e televisada desaguou no mercado campanhas e mais campanhas contra os mijões e mijonas. Eram eles os grandes vilões que encharcavam os muros, árvores e postes com seus líquidos e dejetos nojentos empestiando a cidade com seus cheiros acres e os narizes dos carnavalescos.
Há algumas décadas atrás isso não acontecia. E por que não acontecia? Na década de cincoenta para lembrar uma, em cada esquina no centro da cidade e em cada bairro tinha um bar ou um botequim e em cada um desses estabelecimentos sempre tinha um banheiro. Logicamente, diante disso, não existiam esses tão famosos mijões e mijonas e as cidades não fediam.
Ora, o que aconteceu nas nossas cidades, para que de repente surgisse essa figura, hoje cantada em verso e prosa, do mijão ou da mijona? O que aconteceu foi que os botequins e bares, tão abundantes em outras épocas foram deixando de existir para surgir, com uma velocidade incrível, um novo comércio de pastéis e sucos. Hoje, cada esquina do centro da cidade e cada esquina dos bairros foram tomadas pela pastelarias e casas de sucos e vitaminas. Até aí tudo bem. Mas o problema é que essas casas muito bem montadas e até elegantes simplesmente não têm banheiros. E por que não tem banheiros? Acho que essa pergunta deveria ser feita aos prefeitos, que permitiram conceder alvarás para esses novos estabelecimentos sem que o banheiro fosse obrigatório. Que vá um dos mijões ou mijonas a uma dessas pastelarias ou casas de sucos e peça permisão para ir ao banheiro? O coreano nem vai levantar a cabeça para lhe responder com muita má vontade que a casa não tem banheiro. E a gente, na época dos botequins, achava o português grosseiro e mal educado. Diante disso, o que que o mijão ou mijona tem que fazer?
Alguma coisa em que ser feita sim mas não achar que os grandes culpados sejam aqueles que precisam se desapertar e fazer as suas necessidade em lugares públicos, porque, na verdade, não tiveram outra alternativa. As campanhas deveriam ser feitas contra essas pastelarias e casas de suco obrigando-as a instalarem banheiros em suas lojas. Se essa resolução não acabasse de vez com os mijões e mijonas diminuiria consideravelmente o número de desperados por um banheiro ou, no jargão popular, o mictório.

Dia Mundial da Água

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, hoje é comemorado o "Dia Mundial da Água". A palavra de ordem é economizar o líquido precioso. Eu apóio...

Deu na Folha...

...empresas continuam usando substâncias proibidas ou mudanças da fórmula sem autorização. na composição de agrotóxicos. A fiscalização do governo flagrou a irregularidade em seis empresas, entre as quais a alemã Bayer. Agora pergunta se eles cometeriam tal crime ambiental na Alemanha, que policia e criminaliza esse tipo de infração. Além da Bayer, as envenenadoras são: Basf, Ilhabras, Syngenta, Nufarm e Milenia Agrotóxicos. O processo deve resultar em multas? Mas empresas poderosas pagam multa no Brasil?

Manhã de segunda...

domingo, 21 de março de 2010

A futura entrada da estação do...

...metrô na rua Teixeira de Mello com acesso por elevador ao morro do Cantagalo.

Nem todos são porcos, caro prefeito

Mas não sujar a cidade às vezes demanda uma certa boa vontade...

Primeiro domingo de outono, praia quase vazia

Pop art...


Está na Pinacoteca de São Paulo. A exposição Andy Warhol, Mr. America foi aberta aos paulistanos neste sábado e fica em cartaz até 23 de maio. São 44 filmes, 26 pinturas, 58 gravuras, 39 fotos e duas ilustrações. A mostra foi organizada pelo The Andy Warhol Museum. Se vem ao Rio? Não consegui confirmar. Alguém sabe? (Reproduções/Divulgação)

É tempo de festa com gente boa que fez a Manchete acontecer

por Eli Halfoun
Nem os mais severos críticos da empresa deixam de reconhecer que o jornalismo da Bloch Editores ou, como preferem muitos, da Manchete, fez história - aliás, contada nos bastidores no livro “Aconteceu na Manchete”, que é sem dúvida um documento histórico da comunicação no Brasil. Dois dos autores do livro fazem a festa de todos os ex-funcionários da Bloch esse mês: o colunista boa gente José Rodolpho Câmara e o talentoso diretor de arte J. de Barros, assíduo colaborador desse blog, completaram 80 anos de idade, a maioria dos quais dedicados a fazer brilhar ainda mais as edições da revista Manchete, entre outras. (na foto, Barros, em primeiro plano, e José Rodolpho)

Cena carioca

por Gonça
Ontem, no calçadão. A catadora espera um ônibus parar no sinal e coloca sob as rodas traseiras do veículo dois grandes sacos plásticos com centenas de latinhas de cerveja e refrigerante vazias. Sinal aberto, o ônibus acelera e pufffftttt... latas bem amassadas, ela arruma tudo em um saco só, libera o outro, ganha tempo e espaço e parte para recolher mais um lote na areia. Uma solução criativa para a árdua tarefa de amassar as latinhas, uma a uma.      

sábado, 20 de março de 2010

Céu de outono: primeiro dia

As "zelites" querem é mais...

por Gonça
O Brasil avança mas as "zelites" não querem largar o osso. O país continua com péssima distribuição de renda e a mídia comercial, aliada aos grupos políticos e econômicos de sempre, se dedica a combater e cair de pau em qualquer iniciativa para melhorar as condições de vida da população. Para as "zelites" tudo é assistencialismo. Continua pregando o que dizia Delfim Neto, o czar da ditadura: "primeiro, o bolo tem que crescer, depois, ser distribuido". Se dependesse disso, se o governo Lula não se esforçasse para inverter essa tendência, milhões de pobres teria virado miseráveis e cerca de 30 milhões de brasileiros não teriam subido de classe como até as estatísticas da oposição provam.
Mas veja como a situação é cruel, apesar da recente preocupação social do governo: 
Cinco cidades brasileiras estão entre as 20 mais desiguais do mundo. Relatório apresentado no 5º Forum Urbano Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU), no Rio, revela que Goiânia (10ª), Belo Horizonte (13ª), Fortaleza (13ª), Brasília (16ª) e Curitiba (17ª) são as que apresentam as maiores diferenças de renda entre ricos e pobres no País. O documento "O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido" também informa que o Brasil é o país com a maior distância social na América Latina. O Rio, na 28ª posição, e São Paulo, na 39ª, também são cidades com alto índice de desigualdade, de acordo com o relatório.
Não basta reclamar, faça sua parte: não vote em partido ou político que vai governar apenas para ricos e dondocas.

O outro lado...

(do blog de Luis Nassif)
"O jogo ficou assim:
1. Veja informou que o Vaccari foi denunciado pelo doleiro (que ela chama de consultor financeiro) em um sistema de delação premiada. Mencionou relatório sigiloso do depoimento, que estaria no inquérito do “mensalão”. Só disse isso, não apresentou os documentos. O leitor fica dependendo, então, da palavra do repórter. Pouco antes, noticiou que o promotor Blat pediria a quebra do sigilo de Vaccari, devido à suspeita de que tivesse havido desvios para financiamento de campanha. Também sem apresentar documentos. Duas denúncias, portanto, baseadas exclusivamente em declarações: do repórter e do procurador. O PT desmentiu, Vaccari desmentiu. Até aí, morreu Neves. É a palavra de um lado contra a do outro.

2. Aí vem o juiz – que recebeu o pedido de quebra do sigilo de Vaccari – e espinafra o promotor. Acusa-o de promover eventos puramente políticos, já que não havia nada que fundamentasse seu pedido de quebra do sigilo de Vaccari. Ou seja, a palavra do promotor foi para vinagre.
3. Depois, vem a procuradora de São Paulo – que colheu os depoimentos do “consultor financeiro” Lúcio Funaro- e garante que o nome de Vaccari sequer foi mencionado. Desmontou a palavra do repórter.
4. A revista volta ao tema esta semana, espinafra a defesa do PT, critica os que falam de “mídia golpista” mas sobre os desmentidos oficiais à matéria… nada. Fala sobre “evidências” da cobrança de propinas – essas “evidências” já haviam sido desmontadas pelo juiz e pela procuradora, em informações que se espalharam por toda a Internet e por todas as redações do país durante a semana. Pessoal, não dá para ignorar que toda a imprensa leu os desmentidos. Não dá para varrer para baixo do tapete. O jovem repórter Diego Escosteguy está sob suspeita de ter inventado uma matéria. Ele não pode simplesmente responder indignando-se com a não resposta do PT. Seu papel, agora, é mostrar as provas de que a matéria da semana passada não foi inventada, inclusive para não prejudicar uma carreira promissora
."
(Leia mais no blog Luis Nassif on Line - Clique AQUI

Quer uma primeira-dama assim? Vote no Ciro Gomes!!!


por Omelete
Anotem: Omelete declara seu voto. Vou lá na maquinha cravar Ciro Gomes. Olhem em volta da atual campanha eleitoral (já repararam, aliás, como a temporada já começa com mentira? Dilma, Serra juram pelas suas respectivas mães, que não estão em campanha), nossas candidatas a primeira-dama ou primeiro cavalheiro (existe isso?) são de fazer chorar saco de gargalhada. Com uma bela e brilhante exceção: Patricia Pillar. Correção: não voto exatamente no Ciro, mas em Patricia Pillar para primeira-dama. Ciro é um detalhe. Assim como Nicolas Sarkozy. Alguém quer saber o que Sarkozy faz ou deixa de fazer? Não, nem eu. Vamos prestar atenção é na Carla Bruni. Olha só as reproduções do jornal Daily Mail. São fotos da Bruni que vão a leilão. Uma, colorida, é de Helmut Newton; a outra, de Panela Hanson. Agora, tire as crianças da sala e tente imaginar nossas ou nossos equivalentes em semelhantes poses. Com exceção da Patricia Pillar, claro. Ciro 2010!

Duas imagens: sinais dos tempos?


A cela de Arruda na PF: um bom beliche, bem iluminada, mesa onde ele pode escrever suas memórias desde os tempos da falsificação de votação no painel do Congresso até o mensalão da sua base aliada, representantes do DEM e PSDB entre outros, em Brasília. (Reprodução)

A Interpol emite ordem de prisão para Maluf em 155 países. Curiosamente, ele pode ser preso em qualquer aeroporto ou fronteiras desses países, menos no Brasil (que tem convênio legal com a Interpol). (Reprodução)

Especulação imobiliária quer derrubar Hollywood

por Eli Halfoun
Não é só no Brasil que a especulação imobiliária sai invadindo e derrubando tudo o que não deve e muitas vezes nem pode. Os americanos também enfrentam uma financeira (sempre ela) guerra imobiliária. É que uma empresa construtora está querendo derrubar o famoso letreiro Hollywood, que é uma espécie de marca registrada de Los Angeles e sem dúvida um dos cartões postais mais famosos do mundo. Para que o letreiro, que já apareceu centenas de vezes em vários filmes, continue intacto os interessados em sua preservação terão que desembolsar, até o dia 14 de abril, 12,5 milhões de dólares para adquirir o terreno. O letreiro está ali desde 1923, erguido como peça publicitária do lançamento de um projeto habitacional que teria o nome de Hollywoodland, que não foi adiante. A versão encurtada (o land caiu) do nome do projeto acabou transformada em um das mais famosas marcas de todos pos tempos. Mesmo assim pode ser derrubada: a especulação imobiliária não respeita nada. Nem ninguém.

Corrupto deve ser banido para sempre

por Eli Halfoun
Em uma emissora de rádio do Rio (acho que era a excelente Rádio Jornal do Brasil) ouvi, mas juro que entendi, mas não compreendi, uma comentarista política dizer que a cassação do agora ex-governador de Brasília José Roberto Arruda foi uma espécie de, digamos, prêmio. Como ele foi cassado por infidelidade partidária fica com o benefício de poder concorrer a qualquer cargo eleitoral assim que lhe der na telha. Se a cassação tivesse sido, como deveria, por corrupção estaria inelegível por oito anos. De qualquer maneira é um prêmio: político corrupto não poderia voltar a concorrer nem ao cargo de síndico do prédio em que mora nunca mais. Essa história de perdoar ladrão não está com nada porque quem se envolveu com corrupção uma vez se envolverá sempre. A corrupção faz parte do DNA do corrupto seja ele quem for. Permitindo que qualquer político cassado volte a concorrer a um cargo público quem está sendo punido é o povo. Que na verdade já foi punido por ter votado mal.