por Eli Halfoun
Está pensando passar alguns dias em Paris? Então nada melhor do que viajar com boas dicas não exatamente no bolso,como costuma acontecer, mas sim na mala. Essas dicas podem ser encontradas no livro “Taschen’s Paris – Hotels, Restaurants And Shops”, de Angelika Taschen. O livro (Editora Taschen/Paisagem) é um verdadeiro e minucioso catálogo e em suas 400 páginas traduzidas para o português, italiano e espanhol, tem preciosas indicações de hotéis, restaurantes, lojas, cafés e bares em Paris. Entre as recomendações, é possível encontrar a loja de cerâmica decorativa Astier de Villatte, a boutique de velas e perfumes Comme des Garçons, o restaurante La Pallete, que era o preferido de Picasso, a Brasserie Lipp, onde Hemingway comeu o peixe descrito no livro “A Festa Móvel” (aqui traduzido comno "Paris é uma Festa") e os hotéis Ritz, Bourg, Tibourg e Ducc de Saint Simon. O livro, que é também uma boa sugestão para que a nossa Embratur faça algo parecido, custa pouco mais de R$ 180,00, mas vale cada centavo.
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A "Coisa tá Preta" faz o circuito General Osório-Vieira Souto
por Gonça
Nunca fui ao carnaval da Bahia mas o carnaval da Bahia veio a mim. Fui ver passar agora há pouco "A Coisa tá Preta", o bloco da Preta Gil. Sou leigo em trio elétrico mas achei aquilo meio parecido com uma espécie de programa de auditório ambulante. Preta tentava comandar a massa, cantava uma música, parava, a multidão ficava lá meio sem função, ela falava algumas frases, daí a pouco rolava outra música e o bloco andava mais um metro e meio... Nova paradinha, e Preta voltava a jogar conversa fora, dizia que foi criada em Ipanema, que frequentou a praia tal... E a galera lá paradona. Me pareceu que esses sucessivos intervalos quebravam o ritmo da galera mas tinham um lado bom: era o momento em que a rapaziada podia praticar com mais tranquilidade o saudável esporte da azaração.
No trio da Preta não tinha abadá, o uniforme-ingresso que os trios baianos cobram, mas havia uma cordinha que isolava um pessoal que usava uma pulseira verde. Seria um camarote vip móvel para os convidados da Antártica? O caminhão do trio da Preta era uma megalata de cerveja para que ninguém duvidasse do patrocínio. A coisa toda, não apenas a "Coisa" da Preta, parecia uma anúncio da cerveja, que distribuiu adereços e chapéus aos figurantes. Talvez a Preta esteja inaugurando o bloco "pessoa jurídica" no carnaval carioca. Do alto da megalata, ela comandava uns axés, geralmente hits de Ivete Sangalo, o pessoal "saia do chão" mas logo estacionava para ouvir mais umas abobrinhas da cantora. Para o cortejo não ficar baiano demais, o caminhão-cerveja tocava sambas-enredos famosos que pareciam agitar mais os cariocas perdidos no circuito General Osório-Vieira Souto e Preta puxava um "domingo, eu vou am Maracanã" e apelava para as torcidas de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Nada contra, tem quem goste, tanto que esses blocos sem surdo, repinique e tamborim começam a ganhar espaço no carnaval carioca. No domingo, 21, será a vez do Afroreggae desfilar no circuito Leblon-Ipanema. Ainda bem que antes disso, no domingo, 14, o Simpatia estará de volta à sua praia. (Foto: Jussara Razzé)
Nunca fui ao carnaval da Bahia mas o carnaval da Bahia veio a mim. Fui ver passar agora há pouco "A Coisa tá Preta", o bloco da Preta Gil. Sou leigo em trio elétrico mas achei aquilo meio parecido com uma espécie de programa de auditório ambulante. Preta tentava comandar a massa, cantava uma música, parava, a multidão ficava lá meio sem função, ela falava algumas frases, daí a pouco rolava outra música e o bloco andava mais um metro e meio... Nova paradinha, e Preta voltava a jogar conversa fora, dizia que foi criada em Ipanema, que frequentou a praia tal... E a galera lá paradona. Me pareceu que esses sucessivos intervalos quebravam o ritmo da galera mas tinham um lado bom: era o momento em que a rapaziada podia praticar com mais tranquilidade o saudável esporte da azaração.
No trio da Preta não tinha abadá, o uniforme-ingresso que os trios baianos cobram, mas havia uma cordinha que isolava um pessoal que usava uma pulseira verde. Seria um camarote vip móvel para os convidados da Antártica? O caminhão do trio da Preta era uma megalata de cerveja para que ninguém duvidasse do patrocínio. A coisa toda, não apenas a "Coisa" da Preta, parecia uma anúncio da cerveja, que distribuiu adereços e chapéus aos figurantes. Talvez a Preta esteja inaugurando o bloco "pessoa jurídica" no carnaval carioca. Do alto da megalata, ela comandava uns axés, geralmente hits de Ivete Sangalo, o pessoal "saia do chão" mas logo estacionava para ouvir mais umas abobrinhas da cantora. Para o cortejo não ficar baiano demais, o caminhão-cerveja tocava sambas-enredos famosos que pareciam agitar mais os cariocas perdidos no circuito General Osório-Vieira Souto e Preta puxava um "domingo, eu vou am Maracanã" e apelava para as torcidas de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Nada contra, tem quem goste, tanto que esses blocos sem surdo, repinique e tamborim começam a ganhar espaço no carnaval carioca. No domingo, 21, será a vez do Afroreggae desfilar no circuito Leblon-Ipanema. Ainda bem que antes disso, no domingo, 14, o Simpatia estará de volta à sua praia. (Foto: Jussara Razzé)
Deu na Globo News: repórter do blog no Simpatia
Jussara Razzé, que fez as fotos do Simpatia para o paniscumovum, no ar. Clique AQUI
Fotografou a visita e agora pode ganhar milhões...
por JJcomunic
Em dezembro de 1961, Marilyn Monroe foi ao apartamento do fotógrafo Len Steckler visitar um amigo, o poeta Carl Sandburg. Essa semana, 48 anos depois, Steckler divulgou as fotos que tirou nove meses antes da morte da atriz e anunciou que as venderá ao público. Fará apenas 250 cópias de cada imagem. Preço: entre US$ 1.999 e US$ 3.999 por fotografia. Coisa para mais de 1 milhão de dólares, se vender todas as cópias.
Curioso é que MM, preconceituosamente classificada como o protótipo da "lôra burra", era dada - sem trocadilhos - a amigos intelectuais e paparicada por estes (Sandburg, na época, já era um ganhador do Prêmio Pulitzer). Antes, a "lôra" foi casada com o dramaturgo Arthur Miller. Ao anunciar o casamento, um jornal mandou uma manchete mais ou menos assim: "Grande Cérebro Americano Casa-se Com Grande Corpo Americano" . (Foto: Len Steckler/Divulgação). A série, chamada Marilyn Monroe: The Visit, pode ser vista no site The Visit Series. Clique AQUI
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Quer saber quais são os veículos mais admirados?
por Omelete
Veja as conclusões de um pesquisa realizada pela empresa de consultoria Troiano e Instituto Qualibest com assinantes do Meio & Mensagem e internautas cadastrados no site mmonline.com.br. Eis os dez veículos mais admirados em 2009 em cada categoria.
- Em TV Aberta: 1- Globo / 2- Record / 3- Cultura / 4- Bandeirantes / 5- MTV / 6- SBT / 7- Record News / 8- CNT / 9- Rede TV / 10- Gazeta.
- Em Revista: 1- Veja / 2- Exame / 3- Época / 4- Carta Capital / 5- IstoÉ / 6- Piauí / 7- Época Negócios / 8- Você S/A / 9- Dinheiro / 10- Info Exame
- Em Jornal: 1- O Estado de S.Paulo / 2- Folha de S.Paulo / 3- Valor Econômico / 4- O Globo / 5- Zero Hora / 6- Estado de Minas / 7- Correio Braziliense / 8- Jornal do Brasil / 9- Jornal da Tarde / 10- Diário de S.Paulo;
- Em Internet 1- Google / 2- UOL / 3- Terra Network / 4- Globo.com / 5- MSN / 6- Yahoo / 7- Ig / 8- Estadão.com / 9- Abril.com / 10- Lance.com;
- Em TV por Assinatura: 1- Globo News / 2- GNT / 3- Discovery / 4- SporTV / 5- Multishow / 6- ESPN Brasil / 7- Warner Channel / 8- Bandnews / 9- Fox / 10- Sony
- Em Rádio: 1- CBN / 2- Eldorado AM/FM / 3- Jovem Pan AM/FM / 4- BandNews / 5- Bandeirantes AM/FM / 6- Rádio Globo Brasil / 7- Antena 1 / 8- Oi FM / 9- SulAmérica Trânsito / 10- 91 Rock & News.
Veja as conclusões de um pesquisa realizada pela empresa de consultoria Troiano e Instituto Qualibest com assinantes do Meio & Mensagem e internautas cadastrados no site mmonline.com.br. Eis os dez veículos mais admirados em 2009 em cada categoria.
- Em TV Aberta: 1- Globo / 2- Record / 3- Cultura / 4- Bandeirantes / 5- MTV / 6- SBT / 7- Record News / 8- CNT / 9- Rede TV / 10- Gazeta.
- Em Revista: 1- Veja / 2- Exame / 3- Época / 4- Carta Capital / 5- IstoÉ / 6- Piauí / 7- Época Negócios / 8- Você S/A / 9- Dinheiro / 10- Info Exame
- Em Jornal: 1- O Estado de S.Paulo / 2- Folha de S.Paulo / 3- Valor Econômico / 4- O Globo / 5- Zero Hora / 6- Estado de Minas / 7- Correio Braziliense / 8- Jornal do Brasil / 9- Jornal da Tarde / 10- Diário de S.Paulo;
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- Em TV por Assinatura: 1- Globo News / 2- GNT / 3- Discovery / 4- SporTV / 5- Multishow / 6- ESPN Brasil / 7- Warner Channel / 8- Bandnews / 9- Fox / 10- Sony
- Em Rádio: 1- CBN / 2- Eldorado AM/FM / 3- Jovem Pan AM/FM / 4- BandNews / 5- Bandeirantes AM/FM / 6- Rádio Globo Brasil / 7- Antena 1 / 8- Oi FM / 9- SulAmérica Trânsito / 10- 91 Rock & News.
O jornalista e escritor Renato Sérgio está no Kindle
por Gonça
A Biblioteca de São Paulo, que será inaugurada nesta segunda-feira, dia 8, no Parque da Juventude, receberá dois exemplares de cada um dos 500 títulos editados pela Imprensa Oficial do Estado, que ficarão em estante exclusiva no novo espaço cultural. Mas a grande novidade é que parte da Coleção Aplauso estará disponível nos cinco Kindles da biblioteca. Trata-se da consagrada série de biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, além de roteiros de cinema, peças de teatro e história de emissoras de TV.
A empresa também estará presente no mundo virtual da Biblioteca de São Paulo com um link na página da biblioteca para o Site da Coleção Aplauso (http://aplauso.imprensaoficial.com.br), que coloca à disposição todos os seus títulos para leitura integral.
Renato Sérgio, craque em todas as posições em que jogou na Manchete, dirigindo revistas, fazendo inesquecíveis entrevistas e levando aos leitores seu texto brilhante, tem um dos seus livros - Mauro Mendonça - Em Busca da Perfeição - publicado pela Imprensa Oficial e escreve, no momento, para a mesma editora, a biografia do escritor e dramaturgo Bráulio Pedroso.
Junto com a Coleção Aplauso, o nosso caro amigo Renato chega à tecnologia do Kindle e à nova geração de leitores.
A Biblioteca de São Paulo, que será inaugurada nesta segunda-feira, dia 8, no Parque da Juventude, receberá dois exemplares de cada um dos 500 títulos editados pela Imprensa Oficial do Estado, que ficarão em estante exclusiva no novo espaço cultural. Mas a grande novidade é que parte da Coleção Aplauso estará disponível nos cinco Kindles da biblioteca. Trata-se da consagrada série de biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, além de roteiros de cinema, peças de teatro e história de emissoras de TV.
A empresa também estará presente no mundo virtual da Biblioteca de São Paulo com um link na página da biblioteca para o Site da Coleção Aplauso (http://aplauso.imprensaoficial.com.br), que coloca à disposição todos os seus títulos para leitura integral.
Renato Sérgio, craque em todas as posições em que jogou na Manchete, dirigindo revistas, fazendo inesquecíveis entrevistas e levando aos leitores seu texto brilhante, tem um dos seus livros - Mauro Mendonça - Em Busca da Perfeição - publicado pela Imprensa Oficial e escreve, no momento, para a mesma editora, a biografia do escritor e dramaturgo Bráulio Pedroso.
Junto com a Coleção Aplauso, o nosso caro amigo Renato chega à tecnologia do Kindle e à nova geração de leitores.
Memórias alegres de um eterno repórter: Aconteceu... no jornal Última Hora
por Eli Halfoun
Todo jornalista espera sempre por uma grande cobertura, um furo de reportagem, uma matéria polêmica, mas não é exatamente isso o que acontece no dia a dia das redações que fazem (pelo menos faziam em outros tempos, antes de virarem verdadeiras lan houses) do corre-corre atrás de notícias com que essa não seja uma profissão que caia na rotina. Pelo contrário: mesmo que não aconteça a grande cobertura repórteres acabam sendo nas ruas e nas redações personagens diários de acontecimentos inusitados e na maioria das vezes engraçados. Na minha vida de repórter, iniciada cedo, fui um desses personagens e aqui nesse espaço reúno pequenas histórias que podem não ser grandes ensinamentos de jornalismo, mas de uma forma ou de outra serão, além de curiosas, pequenos exemplos com os quais sempre se pode aprender alguma coisa.
O Dia do Perdão que não me perdoou
Estava na redação da Ultima Hora quando o chefe de reportagem me convocou.
- “Tem uma pauta especial para você. Vá fazer a cobertura do Dia do Perdão na sinagoga da Rua Tenente Possolo (é a maior sinagoga do Rio)"
Não era a grande cobertura que esperava e só era “especial” porque eu era o único judeu disponível na redação e embora não soubesse muito sobre o assunto (não sou um judeu muito religioso e só sabia que o Dia do Perdão é comemorado dez dias após o Ano Novo judaico e que é a data mais importante do calendário) lá fui eu. Com o natural entusiasmo de um repórter novato decidi que não iria me limitar a contar o que presenciaria. Queria mais e como o Dia do Perdão é o dia em que os judeus fazem jejum das 6 horas da tarde de um dia até o mesmo horário do dia seguinte, achei que era legal saber se todos que estavam na sinagoga realmente praticavam o jejum. Minha primeira ação foi pesquisar nos botequins e lanchonetes (naquela época havia poucas lanchonetes) e muita gente saía da sinagoga, onde se deve passar o dia inteiro, para comer. Fiquei sabendo que nesse dia os botecos em torno da sinagoga vendiam mais sanduíches, salgadinhos e principalmente cafezinho do que em outras datas. Rodei por alguns botecos (também aproveitei para comer um sanduíche) e já tinha um bom material para uma reportagem diferente, mas queria mais. Fiquei na sinagoga um tempo ouvindo discretamente as conversas que rolavam nos grupinhos que se formavam na entrada. Ninguém falava de religião, mas sim de negócios: venda de jóias, de móveis e de imóveis. Finalmente, eu tinha mais um bom material e voltei para a redação cheio de entusiasmo. Escrevi um texto que quase nada falava sobre o Dia do Perdão, mas sim sobre o que eu tinha apurado nos botecos e na calçada. Entreguei o texto crente que tinha feito uma excelente reportagem. O editor gostou, mas preocupado decidiu enviar o texto para a aprovação do também judeu Samuel Wainer, o patrão, que vetou a publicação, me chamou em sua sala e me deu a maior bronca:
- “Você quer ser um bom repórter, mas esse texto só criará problemas. Nem parece que você é judeu”.
Exagero que não livrou a cara nem do pai
Foi meu pai quem me apresentou ao Samuel Wainer. Meu pai era “maitre” (eu o chamava de camelô de comida porque ele vendia o que queria) e conhecia o Samuel de servi-lo nos restaurantes. Anos depois, eu já era editor do segundo caderno da Ultima Hora e também assinava uma coluna diária que tinha a então movimentada noite carioca como tema. Meu pai era o dono do Chez Robert, restaurante que funcionou em Copacabana e que tinha também, no segundo andar, a boa La Cage (o nome fazia referência a pista da dança que era uma gaiola dourada). Todas as noites, eu ia filar a bóia no Chez Robert, onde também encontrava muita gente e, portanto, muitas notas para minha coluna. Certa noite fui lá e a coisa não estava legal: o ar condicionado tinha pifado e tanto no restaurante como na boate, o serviço não era dos melhores. Não tive dúvidas e escrevi uma nota esculhambando a casa. Achei que estava cumprindo o meu dever de repórter, mas não foi bem assim: quando a nota foi publicada, o Samuel me chamou e perguntou ao mesmo tempo em que grifava o nome do restaurante na minha coluna.
- “Esse não é o restaurante do seu pai?” – perguntou. Respondi apenas com um sim, balançando a cabeça, e o Samuel completou:
- “Você é louco Como pode fazer isso com seu pai?”
Não me dei por vencido:
- “Não fiz nada, além do que o senhor me ensinou, que é publicar apenas a verdade e aí não tem nenhuma mentira”.
Samuel não disse nada e fui saindo, mas enquanto me encaminhava até a porta deu para ouvi-lo dizendo baixinho:
- “É doido. Doido”.
Todo jornalista espera sempre por uma grande cobertura, um furo de reportagem, uma matéria polêmica, mas não é exatamente isso o que acontece no dia a dia das redações que fazem (pelo menos faziam em outros tempos, antes de virarem verdadeiras lan houses) do corre-corre atrás de notícias com que essa não seja uma profissão que caia na rotina. Pelo contrário: mesmo que não aconteça a grande cobertura repórteres acabam sendo nas ruas e nas redações personagens diários de acontecimentos inusitados e na maioria das vezes engraçados. Na minha vida de repórter, iniciada cedo, fui um desses personagens e aqui nesse espaço reúno pequenas histórias que podem não ser grandes ensinamentos de jornalismo, mas de uma forma ou de outra serão, além de curiosas, pequenos exemplos com os quais sempre se pode aprender alguma coisa.
O Dia do Perdão que não me perdoou
Estava na redação da Ultima Hora quando o chefe de reportagem me convocou.
- “Tem uma pauta especial para você. Vá fazer a cobertura do Dia do Perdão na sinagoga da Rua Tenente Possolo (é a maior sinagoga do Rio)"
Não era a grande cobertura que esperava e só era “especial” porque eu era o único judeu disponível na redação e embora não soubesse muito sobre o assunto (não sou um judeu muito religioso e só sabia que o Dia do Perdão é comemorado dez dias após o Ano Novo judaico e que é a data mais importante do calendário) lá fui eu. Com o natural entusiasmo de um repórter novato decidi que não iria me limitar a contar o que presenciaria. Queria mais e como o Dia do Perdão é o dia em que os judeus fazem jejum das 6 horas da tarde de um dia até o mesmo horário do dia seguinte, achei que era legal saber se todos que estavam na sinagoga realmente praticavam o jejum. Minha primeira ação foi pesquisar nos botequins e lanchonetes (naquela época havia poucas lanchonetes) e muita gente saía da sinagoga, onde se deve passar o dia inteiro, para comer. Fiquei sabendo que nesse dia os botecos em torno da sinagoga vendiam mais sanduíches, salgadinhos e principalmente cafezinho do que em outras datas. Rodei por alguns botecos (também aproveitei para comer um sanduíche) e já tinha um bom material para uma reportagem diferente, mas queria mais. Fiquei na sinagoga um tempo ouvindo discretamente as conversas que rolavam nos grupinhos que se formavam na entrada. Ninguém falava de religião, mas sim de negócios: venda de jóias, de móveis e de imóveis. Finalmente, eu tinha mais um bom material e voltei para a redação cheio de entusiasmo. Escrevi um texto que quase nada falava sobre o Dia do Perdão, mas sim sobre o que eu tinha apurado nos botecos e na calçada. Entreguei o texto crente que tinha feito uma excelente reportagem. O editor gostou, mas preocupado decidiu enviar o texto para a aprovação do também judeu Samuel Wainer, o patrão, que vetou a publicação, me chamou em sua sala e me deu a maior bronca:
- “Você quer ser um bom repórter, mas esse texto só criará problemas. Nem parece que você é judeu”.
Exagero que não livrou a cara nem do pai
Foi meu pai quem me apresentou ao Samuel Wainer. Meu pai era “maitre” (eu o chamava de camelô de comida porque ele vendia o que queria) e conhecia o Samuel de servi-lo nos restaurantes. Anos depois, eu já era editor do segundo caderno da Ultima Hora e também assinava uma coluna diária que tinha a então movimentada noite carioca como tema. Meu pai era o dono do Chez Robert, restaurante que funcionou em Copacabana e que tinha também, no segundo andar, a boa La Cage (o nome fazia referência a pista da dança que era uma gaiola dourada). Todas as noites, eu ia filar a bóia no Chez Robert, onde também encontrava muita gente e, portanto, muitas notas para minha coluna. Certa noite fui lá e a coisa não estava legal: o ar condicionado tinha pifado e tanto no restaurante como na boate, o serviço não era dos melhores. Não tive dúvidas e escrevi uma nota esculhambando a casa. Achei que estava cumprindo o meu dever de repórter, mas não foi bem assim: quando a nota foi publicada, o Samuel me chamou e perguntou ao mesmo tempo em que grifava o nome do restaurante na minha coluna.
- “Esse não é o restaurante do seu pai?” – perguntou. Respondi apenas com um sim, balançando a cabeça, e o Samuel completou:
- “Você é louco Como pode fazer isso com seu pai?”
Não me dei por vencido:
- “Não fiz nada, além do que o senhor me ensinou, que é publicar apenas a verdade e aí não tem nenhuma mentira”.
Samuel não disse nada e fui saindo, mas enquanto me encaminhava até a porta deu para ouvi-lo dizendo baixinho:
- “É doido. Doido”.
Tem mulher magra, mas tá faltando homem
por Eli Halfoun
Diálogo ouvido entre um experiente fotógrafo e uma também experimentada produtora de moda no último Fashion Week , em São Paulo.
Ele: “Antigamente modelos eram inspiradoras. Hoje são quase meninas, esqueléticas e anoréxicas”.
Ela: “Pior são os rapazes. Eu sempre imaginava que os modelos eram mais do que estimulantes. Só que ao lado de produtores, cabeleireiros, maquiadores, stylist e estilistas eles formam no bloco gay. Hetero nem de lupa”.
Sem comentários...
Diálogo ouvido entre um experiente fotógrafo e uma também experimentada produtora de moda no último Fashion Week , em São Paulo.
Ele: “Antigamente modelos eram inspiradoras. Hoje são quase meninas, esqueléticas e anoréxicas”.
Ela: “Pior são os rapazes. Eu sempre imaginava que os modelos eram mais do que estimulantes. Só que ao lado de produtores, cabeleireiros, maquiadores, stylist e estilistas eles formam no bloco gay. Hetero nem de lupa”.
Sem comentários...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Os olhos vendados da Justiça do Trabalho
deBarros conta
É dificil para mim entender os critérios que orientam e movem a Justiça Trabalhista no Brasil.
Estou há dez anos, precisamente, brigando na Justiça do Trabalho, com uma ação contra a falida Bloch Editores S/A, da qual fui funcionário durante 25 anos, para receber a indenização, a que tenho direitos consagrados pela CLT.
Pois bem, um dos advogados da Massa Falida conseguiu, nesses dez anos, reduzir essa indenização em R$1.900.00 – o que deve ter significado, para ele, uma grande vitória – e agora depois de ter ganho, em Juizo, todas as contestações, feitas por esse advogado sobre o cálculo da indenização e agora, na iminência de receber a justa indenização, esse mesmo advogado entra na Justiça com ação de Embargo sobre o meu processo e perdendo entra com Agravo, parando mais uma vez o andamento da ação processual. Esse advogado vai ganhar com isso mais uma protelação do processo por mais um ano, acredito.
Diante disso, fico me perguntando como Romário, esse nosso craque de futebol, assim como Edmundo, outro craque, conseguiram em muito menos tempo do que esses doloridos dez anos porque estou passando, ganharem, na mesma Justiça de Trabalho, as suas ações trabalhistas contra clubes como Flamengo e Vasco da Gama? E olha que foram ações de grande vulto pecuniário, porque até hoje, mediante um acordo entre as partes, esses clubes, pagam a esses jogadores, conforme notícias vinculadas na mídia impressa, mensalmente, mais de cem mil reais. Não posso deixar de citar, por estar na mesma situação dos jogadores citados acima, um outro craque de futebol, o sérvio Petkovic, tambem por informação noticiada na imprensa escrita, que o Flamengo é devedor trabalhista a esse jogador e tambem vem saldando essa dívida com acordo feita entre as partes.
Será que eles levaram dez anos para ganhar na Justiça o que tinham direito a receber?
Por que essa diferença de comportamento entre ações na Justiça do Trabalho? Para alguns o processo corre rápido demais e para outros, menos favorecidos, por não serem craques de futebol, mas craques de sobrevivência na dura lida diária da vida, os processos levam anos nas gavetas dos Cartórios Judiciais?
Por que dois pesos e duas medidas? A estátua da deusa da Justiça é apresentada com os olhos vendados e carrega em uma das suas mãos uma balança. Estarão mesmo vendados os seus olhos?
Alô, burguesia de Ipanema!
É amanhã! Com o seu tradicional grito de guerra e paz, o Simpatia vai ganhar as ruas de Ipanema. Concentração na Praça General Osório a partir de 13h. Na foto, o sol desfila para o Simpatia em 2009.
Bonecos de Olinda desfilam com famosos no carnaval
por Eli Halfoun
Quem for passar o carnaval em Olinda, Pernambuco, pode dar de cara com, entre outros famosos, Michael Jackson, os presidentes Obama e Lula, Pelé, Chico Anysio e Dominguinhos. Eles não estarão lá em carne e osso, mas desfilarão pelas principais ruas como bonecos. Os gigantes e famosos bonecos de Olinda estão recebendo caprichadas reproduções de gente famosa, o que não eliminará a presença de bonecos tradicionais ou anônimos. Afinal, são os anônimos que fazem a alegria maior do carnaval. Apesar dos famosos.
Quem for passar o carnaval em Olinda, Pernambuco, pode dar de cara com, entre outros famosos, Michael Jackson, os presidentes Obama e Lula, Pelé, Chico Anysio e Dominguinhos. Eles não estarão lá em carne e osso, mas desfilarão pelas principais ruas como bonecos. Os gigantes e famosos bonecos de Olinda estão recebendo caprichadas reproduções de gente famosa, o que não eliminará a presença de bonecos tradicionais ou anônimos. Afinal, são os anônimos que fazem a alegria maior do carnaval. Apesar dos famosos.
Comida italiana quase nunca é italiana de verdade
por Eli Halfoun
Os italianos se orgulham de ter espalhado sua culinária pelo mundo com centenas de restaurantes em todos os países, mas se depender da Academia Italiana de Cozinha a maioria das casas deixaria de funcionar imediatamente. Depois de ter pesquisado diversos restaurantes em vários países, a Academia concluiu que existe uma pirataria de temperos, ou seja, os restaurantes trocam os ingredientes e falsificam receitas, o que tira dos pratos o autêntico sabor italiano. Segundo a Academia, as adaptações de receitas atingem mais de 60% dos restaurantes italianos (nem tão italianos assim) espalhados pelo mundo. Aqui, por exemplo, qualquer macarrãozinho na manteiga vira um prato italiano.
Os italianos se orgulham de ter espalhado sua culinária pelo mundo com centenas de restaurantes em todos os países, mas se depender da Academia Italiana de Cozinha a maioria das casas deixaria de funcionar imediatamente. Depois de ter pesquisado diversos restaurantes em vários países, a Academia concluiu que existe uma pirataria de temperos, ou seja, os restaurantes trocam os ingredientes e falsificam receitas, o que tira dos pratos o autêntico sabor italiano. Segundo a Academia, as adaptações de receitas atingem mais de 60% dos restaurantes italianos (nem tão italianos assim) espalhados pelo mundo. Aqui, por exemplo, qualquer macarrãozinho na manteiga vira um prato italiano.
Veja arte antes de cair de vez na folia
por Eli Halfoun
A hora é dos paulistas arrumarem as malas para desembarcar no carnaval do Rio, o maior do mundo, mas se você acha que esse já agitado período pré-carnavalesco é uma boa para visitar São Paulo com menos paulistas terá várias exposições para curtir. Na Galeria Choque Cultural (Rua João Moura, 997, é possível ver duas exposições individuais inéditas que foram sucesso em Nova Iorque: em parceria com a galeria nova-iorquina Jonathan Levin, a Choque Cultural traz ao Brasil a arte dos artistas Gary Baseman e John Agle que têm como base e tradição os grandes mestres da ilustração norte-americana. Na Galeria Leme (Rua Agostinho Cantu, 88) a exposição é coletiva com obras da artista dinamarquesa Tove Storch e a polonesa Natalia Sachon que discutem a força e a leveza através de uma mistura entre papel e concreto. Na Galeria Vermelho (Rua Minas Gerais, 350) a arte fica por cota da dupla Ângela Dacosta e Rafael Lain com uma série de trabalhos que sugerem novas formas de interpretações de textos, palavras e letras e traz inovações como a integração de elementos sonoros e elementos do design gráfico. Parece interessante, mas não tanto quanto as surpresas do carnaval.
A hora é dos paulistas arrumarem as malas para desembarcar no carnaval do Rio, o maior do mundo, mas se você acha que esse já agitado período pré-carnavalesco é uma boa para visitar São Paulo com menos paulistas terá várias exposições para curtir. Na Galeria Choque Cultural (Rua João Moura, 997, é possível ver duas exposições individuais inéditas que foram sucesso em Nova Iorque: em parceria com a galeria nova-iorquina Jonathan Levin, a Choque Cultural traz ao Brasil a arte dos artistas Gary Baseman e John Agle que têm como base e tradição os grandes mestres da ilustração norte-americana. Na Galeria Leme (Rua Agostinho Cantu, 88) a exposição é coletiva com obras da artista dinamarquesa Tove Storch e a polonesa Natalia Sachon que discutem a força e a leveza através de uma mistura entre papel e concreto. Na Galeria Vermelho (Rua Minas Gerais, 350) a arte fica por cota da dupla Ângela Dacosta e Rafael Lain com uma série de trabalhos que sugerem novas formas de interpretações de textos, palavras e letras e traz inovações como a integração de elementos sonoros e elementos do design gráfico. Parece interessante, mas não tanto quanto as surpresas do carnaval.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Tem samambaia no jardim da preferência nacional
por Eli Halfoun
Uma coisa não se pode negar: indo, ou seja, de costas, a mulher brasileira exibe uma das mais belas e perfeitas anatomias do mundo. A revista Vip (Editora Abril) quis saber de seus leitores, via pesquisa realizada através da internet, qual a mais apreciada entre as muitas e famosas daquela que continua sendo a preferência nacional. Deu Danielle Sousa, a Mulher Samambaia, na cabeça - não exatamente na cabeça. O segundo lugar ficou com Juliana Paes, a preferida dos últimos anos e a terceira mais votada (ou seria desejada?) foi Sabrina Sato. Um reinado ameaçado pelo carnaval quando as preferências nacionais se multiplicam e ficam literalmente mais abundantes. (Na reprodução, Monique Alfradique na capa da VIP que traz Danielle Sousa)
Nova geração de atletas olímpicos? Só em 2020, 24, 30
por Gonça
Os países que se transformaram em potências olímpicas, sejam capitalistas ou socialistas, só alcançaram esse status ao investir em formação de atletas. Não chegaram ao pódio apostando apenas em talentos já revelados mas buscando-os em escolas, universidades, clubes, quadras, piscinas e campos de grandes instituições ou de associações de bairro. E esta tarefa, a capacitação esportiva de jovens em geral ou de atletas em potencial, cabe, principalmente, às instituições públicas. O patrocínio privado, com raríssimas exceções, é projeto de marketing e alcança apenas os atletas consagrados, os famosos, que carregam a marca da empresa no uniforme e são divulgados em jornais, revistas e TVs. O atleta mesmo potencialmente promissor mas "desconhecido" não interessa ao patrocinador e muito menos à imprensa, que só os focaliza a partir do momento em que ganham títulos e visibilidade.
Por isso, é quase inútil, visando à Olimpíada de 2016, a iniciativa da Prefeitura carioca ao criar e patrocinar um "Time do Rio" formado por atletas digamos, quase master, que já participaram de vários Jogos e que, mesmo alcançando índices para competir daqui a quatro anos, terão, frente às novas gerações de atletas, muito provavelmente, um desempenho mais simbólico do que efetivo. Uma Olimpíada não se faz apenas de estádios mas de atletas. Para que os brasileiros não sejam apenas espectadores das medalhas alheias, é preciso que as autoridades invistam com seriedade na base e não em projetos de marketing político que pegam carona na fama de nomes consagrados. Com todo respeito, parte deste "Time do Rio" merece homenagens, deve até ser convidado para a Tribuna de Honra como forma de reconhecimento. Mas dificuilmente vai chegar às pistas de 2016. O verdadeiro "Time do Rio" ainda deve estar aí pelas escolas, campinhos e clubes do interior bem longe do olho míope ou oportunista de dirigentes e políticos.
Os países que se transformaram em potências olímpicas, sejam capitalistas ou socialistas, só alcançaram esse status ao investir em formação de atletas. Não chegaram ao pódio apostando apenas em talentos já revelados mas buscando-os em escolas, universidades, clubes, quadras, piscinas e campos de grandes instituições ou de associações de bairro. E esta tarefa, a capacitação esportiva de jovens em geral ou de atletas em potencial, cabe, principalmente, às instituições públicas. O patrocínio privado, com raríssimas exceções, é projeto de marketing e alcança apenas os atletas consagrados, os famosos, que carregam a marca da empresa no uniforme e são divulgados em jornais, revistas e TVs. O atleta mesmo potencialmente promissor mas "desconhecido" não interessa ao patrocinador e muito menos à imprensa, que só os focaliza a partir do momento em que ganham títulos e visibilidade.
Por isso, é quase inútil, visando à Olimpíada de 2016, a iniciativa da Prefeitura carioca ao criar e patrocinar um "Time do Rio" formado por atletas digamos, quase master, que já participaram de vários Jogos e que, mesmo alcançando índices para competir daqui a quatro anos, terão, frente às novas gerações de atletas, muito provavelmente, um desempenho mais simbólico do que efetivo. Uma Olimpíada não se faz apenas de estádios mas de atletas. Para que os brasileiros não sejam apenas espectadores das medalhas alheias, é preciso que as autoridades invistam com seriedade na base e não em projetos de marketing político que pegam carona na fama de nomes consagrados. Com todo respeito, parte deste "Time do Rio" merece homenagens, deve até ser convidado para a Tribuna de Honra como forma de reconhecimento. Mas dificuilmente vai chegar às pistas de 2016. O verdadeiro "Time do Rio" ainda deve estar aí pelas escolas, campinhos e clubes do interior bem longe do olho míope ou oportunista de dirigentes e políticos.
Um livro para viajar à Paris da década de 1920
por Eli Halfoun
Paris, a capital francesa, continua habitando o sonho de quem gosta (e pode) viajar. A Paris de hoje ainda é um encanto, mas foi a do passado que deixou marcas na história como aconteceu, por exemplo, na década de 1920 quando a chamada Cidade Luz viveu o que se chamou de Anos Loucos, uma fase inesquecível e que pode ser revivida através do livro “Anos Loucos – Paris na década de 1920” (Editora José Olympio). No livro de 342 páginas, o autor William Wiser (a tradução para o português é de Leonardo Froes), faz com contos e outros textos uma grande crônica da efervescência cultural em Paris, que em 1920 ”era o lar de artista e intelectuais". Artistas e intelectuais se movimentavam nos cafés da Rive Gauche marcando o período da arte do século XX. Nos cafés era fácil dar de cara com celebridades (naquele época não se usava essa expressão) como Josephine Baker, Sylvia Beach, Samuel Beckett, Coco Chanel, Colette E. E. Cummings, Scott Fitzgerald, Ernest Heminguay, Modigliani, Picasso, Cole Porter e Gertrude Stein, entre outros. A literatura tem esse outro grande e fantástico benefício: você viaja no mundo dos sonhos e do passado sempre muito bem acompanhado e sem sair fisicamente de cada. Viajar é preciso. Principalmente nos sonhos. (Foto: Jussara Razzé)
Paris, a capital francesa, continua habitando o sonho de quem gosta (e pode) viajar. A Paris de hoje ainda é um encanto, mas foi a do passado que deixou marcas na história como aconteceu, por exemplo, na década de 1920 quando a chamada Cidade Luz viveu o que se chamou de Anos Loucos, uma fase inesquecível e que pode ser revivida através do livro “Anos Loucos – Paris na década de 1920” (Editora José Olympio). No livro de 342 páginas, o autor William Wiser (a tradução para o português é de Leonardo Froes), faz com contos e outros textos uma grande crônica da efervescência cultural em Paris, que em 1920 ”era o lar de artista e intelectuais". Artistas e intelectuais se movimentavam nos cafés da Rive Gauche marcando o período da arte do século XX. Nos cafés era fácil dar de cara com celebridades (naquele época não se usava essa expressão) como Josephine Baker, Sylvia Beach, Samuel Beckett, Coco Chanel, Colette E. E. Cummings, Scott Fitzgerald, Ernest Heminguay, Modigliani, Picasso, Cole Porter e Gertrude Stein, entre outros. A literatura tem esse outro grande e fantástico benefício: você viaja no mundo dos sonhos e do passado sempre muito bem acompanhado e sem sair fisicamente de cada. Viajar é preciso. Principalmente nos sonhos. (Foto: Jussara Razzé)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Duas photomentiras do photoshop...
por JJcomunic
Em uma das imagens aumentaram a platéia do comício de Berlusconi. Que essa manipulação não sirva de exemplo para os políticos brasileiros nessa próxima campanha eleitoral. Pensando bem, aqui eles manipulam a realidade, imaginem o que farão com o mundo virtual. No alto, Berlusconi e seu público (os detalhes mostram a repetição de pessoas)
A outra, um anúncio, os caras exageram ao "corrigir" a composição da foto e fizeram uma perna esquisita na moçoila. Ficou torta e comprida. Querem ver estas e outras bobeiras do photoshop? Vá ao blog Photoshop Disasters. Clique AQUI
A História em fotos
por JJcomunic
Os leitores da revista Aventuras na História, da Editora Abril, podem conhecer, agora, preciosidades do acervo fotográfico do Instituto Moreira Salles. A instituição carioca fechou uma parceria com a revista para a publicação de imagens raras na seção "Fotógrafos do Brasil". O IMS possui cerca de 550 mil imagens dos sécúlos 19 e 20, entre as quais, fotos de José Medeiros, Vincenzo Pastore, Marc Ferrez e Marcel Gautherot. (Na reprodução, a foto de José Medeiros - jogo de peteca na Praia de Ipanema - que inaugura a nova seção da revista Aventuras na História)
Dondocas a preços populares
por Eli Halfoun
Parece difícil encontrar, mas há pelo menos uma grande semelhança entre as endinheiradas dondocas paulistas e as mulheres das classes menos favorecidas. Ambas usam roupas da, digamos, mesmo grife: a das lojas populares e dos camelôs da Rua 25 de Março, em São Paulo, considerado o maior e mais popular centro de compras da América Latina. O gosto pelas mesmas “etiquetas” foi comprovado através de recente pesquisa que revela ainda: 56% dos compradores que circulam pelas 350 lojas e pelos três mil estandes de shoppings e galerias pertencem às classes A e B. Quatro em cada sete compradores são mulheres que também não podem ver uma banca de camelô (são dois mil os ambulantes que se concentram no local). Outro dado impressionante diz que as mulheres gastam até um dia inteiro circulando pela Rua 25 de Março, mas não gastam mais de 74 minutos quando fazem compras nos shoppings tradicionais. Resumindo: não acredite em tudo que as dondocas exibem com elegância. A maioria dos produtos é falsificada, o que não as impede de fazer pose - uma pose na maioria das vezes, também falsificada.
Parece difícil encontrar, mas há pelo menos uma grande semelhança entre as endinheiradas dondocas paulistas e as mulheres das classes menos favorecidas. Ambas usam roupas da, digamos, mesmo grife: a das lojas populares e dos camelôs da Rua 25 de Março, em São Paulo, considerado o maior e mais popular centro de compras da América Latina. O gosto pelas mesmas “etiquetas” foi comprovado através de recente pesquisa que revela ainda: 56% dos compradores que circulam pelas 350 lojas e pelos três mil estandes de shoppings e galerias pertencem às classes A e B. Quatro em cada sete compradores são mulheres que também não podem ver uma banca de camelô (são dois mil os ambulantes que se concentram no local). Outro dado impressionante diz que as mulheres gastam até um dia inteiro circulando pela Rua 25 de Março, mas não gastam mais de 74 minutos quando fazem compras nos shoppings tradicionais. Resumindo: não acredite em tudo que as dondocas exibem com elegância. A maioria dos produtos é falsificada, o que não as impede de fazer pose - uma pose na maioria das vezes, também falsificada.
Holandeses querem melhorar estádios brasileiros
por Eli Halfoun
A Copa do Mundo de 2014, que terá o Brasil como sede, começa a movimentar interesses internacionais para novos negócios. O ponta-pé inicial, como diriam os locutores mais antigos, está sendo dado pelo grupo holandês Amsterdã Arena, especializado em administração de estádios esportivos, especialmente os de futebol. O grupo, que já administra, entre outros, o estádio do Ajax, na Holanda, está montando escritório no Brasil onde vê boas perspectivas de novos e rendosos negócios. A primeira parceria brasileira da Amsterdã Arena está sendo fechada com o estádio Fonte Nova, de Salvador, um dos muitos que receberá partidas da Copa 2014. Se nosso futebol é admiravelmente bom, o mesmo não se pode dizer ainda de nossos estádios.
A Copa do Mundo de 2014, que terá o Brasil como sede, começa a movimentar interesses internacionais para novos negócios. O ponta-pé inicial, como diriam os locutores mais antigos, está sendo dado pelo grupo holandês Amsterdã Arena, especializado em administração de estádios esportivos, especialmente os de futebol. O grupo, que já administra, entre outros, o estádio do Ajax, na Holanda, está montando escritório no Brasil onde vê boas perspectivas de novos e rendosos negócios. A primeira parceria brasileira da Amsterdã Arena está sendo fechada com o estádio Fonte Nova, de Salvador, um dos muitos que receberá partidas da Copa 2014. Se nosso futebol é admiravelmente bom, o mesmo não se pode dizer ainda de nossos estádios.
Me dá um dinheiro aí...
As novas cédulas do Real. Começam a circular ainda no primeiro semestre desse ano. As notas carregam itens de segurança com tecnologia digital e variam de tamanho conforme o valor.
Paris Hilton não quer papo sobre sexo e bebida
por Eli Halfoun
Paris Hilton tá se achando: antes mesmo de desembarcar para curtir (muito bem paga) o carnaval do Rio no camarote da Nova Schin no Sambódromo, está impondo limites para as entrevistas que acha que dará. Embora nenhum repórter a tenha ainda procurado, Paris avisa que não responderá a qualquer tipo de pergunta sobre o vídeo pornô que seu ex-namorado expôs na internet em 2003 e que hoje pode ser adquirido em qualquer sex shop. Paris também não quer papo sobre sua prisão em 2007 quando foi parar atrás das grades por estar dirigindo bêbada. Então tá: toma lá só uma perguntinha: se não responderá sobre o vídeo pornô e o porre vai falar sobre o que?
Paris Hilton tá se achando: antes mesmo de desembarcar para curtir (muito bem paga) o carnaval do Rio no camarote da Nova Schin no Sambódromo, está impondo limites para as entrevistas que acha que dará. Embora nenhum repórter a tenha ainda procurado, Paris avisa que não responderá a qualquer tipo de pergunta sobre o vídeo pornô que seu ex-namorado expôs na internet em 2003 e que hoje pode ser adquirido em qualquer sex shop. Paris também não quer papo sobre sua prisão em 2007 quando foi parar atrás das grades por estar dirigindo bêbada. Então tá: toma lá só uma perguntinha: se não responderá sobre o vídeo pornô e o porre vai falar sobre o que?
O mico do Fla
por Gonça
Um diretor falou grosso no Flamengo e anunciou que o Petkovic era carta fora do baralho. Mas acabou afinando a voz e aceitando o gringo de volta. O Flamengo tem uma dívida monumental com o jogador... É como disse um torcedor, "eu sei quem é o Pet mas nunca ouvi falar no nome desse diretor".
A propósito, grana à parte, quem recuou e fez as pazes com o sérvio foi mais esperto do que quem tentou detornar o craque. Aos 37 anos, o velho Dejan Petkovic foi o grande responsável (além da bobeira dos adversários) pela arrancada do Flamengo rumo ao título no ano passado.
Um diretor falou grosso no Flamengo e anunciou que o Petkovic era carta fora do baralho. Mas acabou afinando a voz e aceitando o gringo de volta. O Flamengo tem uma dívida monumental com o jogador... É como disse um torcedor, "eu sei quem é o Pet mas nunca ouvi falar no nome desse diretor".
A propósito, grana à parte, quem recuou e fez as pazes com o sérvio foi mais esperto do que quem tentou detornar o craque. Aos 37 anos, o velho Dejan Petkovic foi o grande responsável (além da bobeira dos adversários) pela arrancada do Flamengo rumo ao título no ano passado.
Humor paulista fora de hora
por Eli Halfoun
Nem a tragédia faz o brasileiro perder a piada. As enchentes que estão vitimando São Paulo inspiraram o site Eramos6 a sugerir que as escolas de samba paulistas mudem seus nomes para melhor se adequarem ao momento. Pode até ser uma piada feita em hora imprópria, mas é bem humorada. Os novos nomes sugeridos pelo site são, entre outros: “Alagados de Aricanduva”, “Escafandros de Itaquera”, “Afogados de Vila Matilde”, “Unidos da Água Funda”, “Lancha Verde”, “Trovões da Fiel”, e “Vai-Vai por Água Baixo”. Tem mais: o site criou também uma nova versão para a música “Sampa”, Caetano Veloso. A nova letra ficou assim: “Alguma coisa acontece no meu piscinão/quando só fico ilhado na Avenida São João/ é que quando cheguei por aqui, comprei um jet ski”. A dúvida é saber se é engraçado ou se é triste.
Nem a tragédia faz o brasileiro perder a piada. As enchentes que estão vitimando São Paulo inspiraram o site Eramos6 a sugerir que as escolas de samba paulistas mudem seus nomes para melhor se adequarem ao momento. Pode até ser uma piada feita em hora imprópria, mas é bem humorada. Os novos nomes sugeridos pelo site são, entre outros: “Alagados de Aricanduva”, “Escafandros de Itaquera”, “Afogados de Vila Matilde”, “Unidos da Água Funda”, “Lancha Verde”, “Trovões da Fiel”, e “Vai-Vai por Água Baixo”. Tem mais: o site criou também uma nova versão para a música “Sampa”, Caetano Veloso. A nova letra ficou assim: “Alguma coisa acontece no meu piscinão/quando só fico ilhado na Avenida São João/ é que quando cheguei por aqui, comprei um jet ski”. A dúvida é saber se é engraçado ou se é triste.
Diz aí, gringo! Deu no Blug, o blog da Lu Lacerda...
"Os órfãos podem respirar aliviados: a boate Help (fechada desde setembro) vai ser reaberta em endereço diferente: no subsolo do antigo Méridien, em Copacabana. A cadeia espanhola Wilson, que comprou o hotel, reinaugura o lugar em maio, exatamente onde funcionou, nas décadas de 70 e 80, a antiga boate Regine's. Segundo o espanhol José Loureiro, sócio de Chico Recarey no investimento, a fidelidade ao extinto lar das mulheres "horizontalmente acessíveis" vai ser mantida. Como sabido, no local onde funcionava a Help, será construído o Museu da Imagem e do Som."
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Madonna outra vez no Brasil. É carnaval
por Eli Halfoun
Parece até samba-enredo: todo ano até a véspera do carnaval é aquele vem-não-vem de famosos artistas internacionais para, na base da boa boca livre, assistir ao sempre grandioso e emocionante desfile das escolas de samba, em espetáculo inesquecível principalmente para os estrangeiros. O nome da vez é o de Madonna que, garante-se, teria aceitado convite do governador Sergio Cabral para estar em seu sempre movimentado camarote. Madonna assistiria ao desfile ao lado de Jesus Luz, o namorado brasileiro que está dando a maior força para que ela venha mesmo. Outro nome em pauta é o de Beyoncé que está sendo convidada para permanecer no Rio depois de suas apresentações e também assistir ao desfile. Se bem que ela está mais para passista do que para espectadora.
Parece até samba-enredo: todo ano até a véspera do carnaval é aquele vem-não-vem de famosos artistas internacionais para, na base da boa boca livre, assistir ao sempre grandioso e emocionante desfile das escolas de samba, em espetáculo inesquecível principalmente para os estrangeiros. O nome da vez é o de Madonna que, garante-se, teria aceitado convite do governador Sergio Cabral para estar em seu sempre movimentado camarote. Madonna assistiria ao desfile ao lado de Jesus Luz, o namorado brasileiro que está dando a maior força para que ela venha mesmo. Outro nome em pauta é o de Beyoncé que está sendo convidada para permanecer no Rio depois de suas apresentações e também assistir ao desfile. Se bem que ela está mais para passista do que para espectadora.
Uma lourinha quente para promover a loura gelada
por Eli Halfoun
Folias do carnaval: não será de R$ 500 mil, como se anunciou inicialmente, o cachê que Paris Hilton receberá para dar o ar de sua graça no carnaval do Rio. Serão R$ 700 mil, pagos não apenas para que ela circule no camarote da Schin. Paris terá também de trabalhar um pouquinho: o cachê inclui sua participação como garota propaganda da nova campanha da cerveja, embora muita gente garanta que ela não é muito conhecida do público consumidor de própria. É sim: o vídeo no qual aparece mantendo relação sexual com o namorado ainda está entre os dez mais acessados na internet. Sexo e cerveja não deixam de ser uma quase perfeita combinação.
Folias do carnaval: não será de R$ 500 mil, como se anunciou inicialmente, o cachê que Paris Hilton receberá para dar o ar de sua graça no carnaval do Rio. Serão R$ 700 mil, pagos não apenas para que ela circule no camarote da Schin. Paris terá também de trabalhar um pouquinho: o cachê inclui sua participação como garota propaganda da nova campanha da cerveja, embora muita gente garanta que ela não é muito conhecida do público consumidor de própria. É sim: o vídeo no qual aparece mantendo relação sexual com o namorado ainda está entre os dez mais acessados na internet. Sexo e cerveja não deixam de ser uma quase perfeita combinação.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Saiu a lista dos indicados ao Oscar 2010...
Veja alguns concorrentes (pela primeira vez, dez longas concorrem no quesito Melhor Filme:
Melhor Filme
Avatar, Um Sonho Possível, Distrito 9, Educação, Guerra ao Terror, Bastardos Inglórios, Preciosa, Um Homem Sério, Up - Altas Aventuras, Amor Sem Escalas.
Melhor Diretor
James Cameron, Kathryn Bigelow, Quentin Tarantino, Lee Daniels, Jason Reitman.
Melhor Ator
Jeff Bridges, George Clooney, Colin Firth, Morgan Freeman, Jeremy Rennet.
Melhor Atriz
Sandra Bullock, Helen Mirren, Carey Mulligan, Gabourey Sidibe, Meryl Streep.
Melhor Roteiro Original
Guerra ao Terror, Bastardos Inglórios, O Mensageiro, Um Homem Sério, Up - Altas Aventuras.
Melhor Fotografia
Avatar, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Guerra ao Terror, Bastardos Inglórios, A Fita Branca.
Melhor Filme
Avatar, Um Sonho Possível, Distrito 9, Educação, Guerra ao Terror, Bastardos Inglórios, Preciosa, Um Homem Sério, Up - Altas Aventuras, Amor Sem Escalas.
Melhor Diretor
James Cameron, Kathryn Bigelow, Quentin Tarantino, Lee Daniels, Jason Reitman.
Melhor Ator
Jeff Bridges, George Clooney, Colin Firth, Morgan Freeman, Jeremy Rennet.
Melhor Atriz
Sandra Bullock, Helen Mirren, Carey Mulligan, Gabourey Sidibe, Meryl Streep.
Melhor Roteiro Original
Guerra ao Terror, Bastardos Inglórios, O Mensageiro, Um Homem Sério, Up - Altas Aventuras.
Melhor Fotografia
Avatar, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Guerra ao Terror, Bastardos Inglórios, A Fita Branca.
Revista sai com oito capas diferentes... mas com modelos em poses iguais. Funciona?
por JJcomunic
A revista Love inovou. Foi pra banca com oito capas diferentes mas não tanto. As poses e o design são iguais, o que muda é a modelo. Estratégia ou o editor ficou na dúvida cruel e resolveu apelar? Na sequência, três capas (Lara Stone, Kate Moss e Naomi Campbell), veja as outras cinco no site da revista. Clique AQUI
Deu em Meio&Mensagem: Contigo! será veículo oficial do carnaval de Salvador
por Renato Pezzotti
"Revista estará pelo 3º ano consecutivo no camarote de Daniela Mercury"
"A Prefeitura de Salvador já pode comemorar. Quase 50% dos R$ 30 milhões que devem ser investidos na realização do carnaval deste ano já foram captados em patrocínio. O final da crise e a consolidação do modelo de negócios, instalado em 2007, são os principais fatores para esse sucesso.
A novidade, agora, é a entrada do Shopping Iguatemi Salvador e da revista Contigo entre os cotistas. A publicação da Abril, ainda, será o veículo oficial do carnaval. "Por isso mesmo, teremos duas edições que tratarão do carnaval, dando a devida atenção também para o circuito do Campo Grande", explica Cláudia Giudice, publisher da revista. "Já falamos sobre o carnaval e das coisas relacionadas à cidade desde o ano passado. Salvador é uma praça estratégica para o núcleo, para a marca, para a revista e para a editora", afirma.
Um dos destaques é o lançamento de um jingle especialmente criado para o carnaval, que leva a assinatura de Sérgio Valente e Marcelo Quintanilha - clique aqui para ouvir. "Ainda fizemos uma parceria com a rádio Itaparica, que fará boletins ao vivo direto do camarote de Daniela Mercury", conta Cláudia.
Aliás, esta é a terceira vez que a Contigo no camarote de Daniela Mercury, um dos principais do circuito Barra/Ondina. "Este ano o camarote falará dos 25 anos do axé e dos 15 anos do camarote, com imagens relacionadas à esta história", conta Cláudia. O espaço conta com patrocínio de Chevrolet, Procter&Gamble (que utilizará a marca Oral-B), Havaianas, Nextel, Itaú e Dr. Scholl's. Água de Cheiro, Brahma Fresh e Shopping Iguatemi Salvador são os apoiadores." (Fonte: Meio & Mensagem)
"Revista estará pelo 3º ano consecutivo no camarote de Daniela Mercury"
"A Prefeitura de Salvador já pode comemorar. Quase 50% dos R$ 30 milhões que devem ser investidos na realização do carnaval deste ano já foram captados em patrocínio. O final da crise e a consolidação do modelo de negócios, instalado em 2007, são os principais fatores para esse sucesso.
A novidade, agora, é a entrada do Shopping Iguatemi Salvador e da revista Contigo entre os cotistas. A publicação da Abril, ainda, será o veículo oficial do carnaval. "Por isso mesmo, teremos duas edições que tratarão do carnaval, dando a devida atenção também para o circuito do Campo Grande", explica Cláudia Giudice, publisher da revista. "Já falamos sobre o carnaval e das coisas relacionadas à cidade desde o ano passado. Salvador é uma praça estratégica para o núcleo, para a marca, para a revista e para a editora", afirma.
Um dos destaques é o lançamento de um jingle especialmente criado para o carnaval, que leva a assinatura de Sérgio Valente e Marcelo Quintanilha - clique aqui para ouvir. "Ainda fizemos uma parceria com a rádio Itaparica, que fará boletins ao vivo direto do camarote de Daniela Mercury", conta Cláudia.
Aliás, esta é a terceira vez que a Contigo no camarote de Daniela Mercury, um dos principais do circuito Barra/Ondina. "Este ano o camarote falará dos 25 anos do axé e dos 15 anos do camarote, com imagens relacionadas à esta história", conta Cláudia. O espaço conta com patrocínio de Chevrolet, Procter&Gamble (que utilizará a marca Oral-B), Havaianas, Nextel, Itaú e Dr. Scholl's. Água de Cheiro, Brahma Fresh e Shopping Iguatemi Salvador são os apoiadores." (Fonte: Meio & Mensagem)
E o Ponto G?
DeBarros conta
A polêmica está criada e vai dar manga pra muito tempo. As francesas já discutem o tema e dizem que ele existe e podem provar. Uma clínica especializada de Londres anuncia que pode, com uma pequena intervenção no local do motivo da polêmica, aplicar uma injeção de colágeno para ampliar de tamanho desse motivo da discussão que, hoje, atravessa continentes.
A polêmica está criada e vai dar manga pra muito tempo. As francesas já discutem o tema e dizem que ele existe e podem provar. Uma clínica especializada de Londres anuncia que pode, com uma pequena intervenção no local do motivo da polêmica, aplicar uma injeção de colágeno para ampliar de tamanho desse motivo da discussão que, hoje, atravessa continentes.
Um grupo de cientistas declarou que o famoso ponto G não existe e está na fantasia criada pelas mulheres. Antes, asseguravam que os orgasmos só acontecem em uma pequena parcela de mulheres, porque, não são todas as mulheres abençoadas pela existência dessa pequena elevação no teto interior de suas vaginas, que lhes proporciona a subida aos céus nos momentos do orgasmo.
Não seria o caso de, no momento de se iniciar um namoro, o postulante perguntar à postulada se ela trazia dentro de si o "ponto G"?
Bem, a verdade é que essa discussão está aberta e as francesas tomaram a dianteira. Vamos esperar que as mulheres brasileiras entrem na jogada e participem desse "Forum Sexual Mundial" dando as suas opiniões sobre tão discutido tema.
Bem, a verdade é que essa discussão está aberta e as francesas tomaram a dianteira. Vamos esperar que as mulheres brasileiras entrem na jogada e participem desse "Forum Sexual Mundial" dando as suas opiniões sobre tão discutido tema.
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