domingo, 24 de janeiro de 2010

Teatro vai acabar. É experiência de Fagundes que diz

por Eli Halfoun
Não é tudo o que se diz por aí que deve ser levado a sério, mas quando a declaração é de Antonio Fagundes, um de nossos melhores e mais respeitados atores, é necessário que a classe artística se mobilize para impedir que as previsões do ator, que sabe das coisas, se transformem em realidade. Em entrevista à repórter Cynthia Garcia, da Revista de Domingo do Jornal do Brasil, Fagundes é categórico quanto ao destino do teatro: “Acho que somos a última geração que vai encenar nos palcos. O livro vai demorar mais uns 20 anos. Nós (do teatro), se bobear, em cinco acabamos. É uma pena.” A declaração de Fagundes não é de um desiludido com o teatro, mas sim de um ator experiente que fez do palco mais do que seu cenário a sua vida: “O teatro é a pátria do ator, do diretor, cenógrafo, figurinista. É o lugar onde se estuda meses a melhor forma de se comunicar ao vivo com a platéia. Com essa base da comunicação dominada, o resto é lucro. O cinema e a televisão são outras técnicas que também auxiliam, mas o teatro é o salto triplo, mortal, sem rede, porque é ao vivo. Depende dessa energia de dentro. Ainda é no teatro onde as idéias são discutidas. O teatro é o último reduto que temos na comunicação frente a frente com a humanidade, o resto é virtual”. Fagundes não se impressiona com a quantidade de peças em cartaz: “Como os teatros estão aumentando em número e diminuindo em tamanho, dá impressão que temos um movimento teatral intenso, mas em 100 peças, 60 são em teatros, entre aspas, com menos de 50 lugares”.

Band perde missionário e R$ 4 milhões mensais

por Eli Halfoun
Oficialmente a emissora não fala no assunto mas sabe-se que apesar de entusiasmada com a nova programação que lançará no final de abril, é grande a preocupação da Rede Bandeirantes diante da saída do missionário RR Soares que ainda apresenta um programa evangélico no horário nobre. O fim do contrato de locação de horário do missionário provocará uma queda de R$ 4 milhões mensais no caixa da emissora. É essa a quantia que o missionário ainda paga mensalmente para fazer sua pregação. A Band pretende recuperar isso com publicidade, mas tudo dependerá da aceitação de sua nova programação. Se for como a que está no ar agora é prejuízo na certa.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Noite chega...

Meio rural..

...essa imagem de Ipanema.

Se Garrincha tivesse um blog...


por Gonça
Garrincha já foi tema da biografias, filmes e, agora, vira estátua (na reprodução). Homenagens justas a um dos maiores jogadores de todos os tempos. Se chegam tarde - e chegam - não deixam de ser válidas. Em vida, Garrincha foi cruelmente driblado por cartolas, pela vida, por alguns jornalistas, pelo joelho...
"Em 1963, o Botafogo não quis me vender para a Itália e no momento eu não senti nada porque eu queria era saber de jogaro futebol. Quando eu digo Botafogo, eu digo o presidente do clube na época. Depois é que eu vim tirar de mim que aquilo foi uma maldade, que o presidente podia ter tido um pouco mais de boa vontade. O clube ganharia um bom dinheiro e eu ficaria numa situação boa. E, um anos depois, eu não podia esperar que o Botafogo me vendesse para o Corinthians por uma miséria, como vendeu."
"Acho que se no momento existisse alguém que ajudasse eu não me sentiria tão sozinho. Eu vivo na Itália justamente por isso. As coisas que vinham acontecendo, as perseguições, então eu preferi sair do Brasil."
"Eu vim para a Itália com a intenção de jogar futebol. Eu achei que o Brasil tudo vinha dando errado pra mim. Desastres e outros bichos mais. E vim para a Itália com a intenção de jogar mais uns dois anos, mas aqui não abriu chance para jogador estrangeiro. Então tive a felicidade de arranjar esse emprego do café e fiquei por aqui."
"Eu estava com o joelho machucado e fui chmado pelo Botafogo para fazer essa excursão, que foi um torneio aqui na Itália e na França. Então eu falei: 'bom, eu não vou porque eu estou assim, com o joelho machucado'. Aí eu fui até ameaçado de ter o meu contrato suspenso."
(Trechos de um entrevista de Garricha feita por Chico Júnior para o Pasquim, em novembro de 1971, na casa de Elza Soares e Mané em Milão. Essa mesma matéria foi publicada em 1975 no livro As Grandes Entrevistas do Pasquim - Editora Codecri)

A quantas anda o Fashion Week?

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Vem aí um “reality show” evangélico. Só faltava essa!

por Eli Halfoun
Estava demorando, mas surgirá em breve o primeiro reality show evangélico para que todos nós, crentes ou não, paguemos nossos pecados. A “penitência” é obra e graça da Rede TV que prepara a estréia do “Desafio da Música Godspel”. Apresentado pela ex-paquita Andréa Sorvetão e seu marido, o cantor Conrado (ambos evangélicos), o programa irá ao nas tardes de sábado e terá esquema idêntico ao do “American Idol”, que por aqui já inspirou também o “Ídolos”, da Record.. Atualmente a Rede TV tem em sua programação nove programas religiosos e esse parece ser um dos segmentos que a emissora pretende adotar com entusiasmo, inclusive na área fonográfica. É pensamento lançar a partir do “Desafio da Música Godspel”, CDs do gênero, de onde se conclui que o desafio maior será mesmo para os nossos ouvidos.

Jean Simmons, a adeus da Varinia, de Spartacus




por Gonça
O cinema é arte viva e isso o torna eterno. Hoje, a tela é de Avatar, uma fantástica mistura de tecnologia com emoção em bits e bytes. Mas houve um tempo, lá pelos idos de 1960, em que legiões e centuriões do Império Romano dominaram a cena. Talvez um dos mais famosos filmes do gênero seja Spartacus, vencedor de quatro Oscar. Uma produção que fez história e, décadas depois, inspirou Gladiador, blockbuster que trouxe o épico de volta por uma temporada. Mas esse replay cinematográfico, aqui, deve-se à notícia da morte, aos 80 anos, ontem, em Santa Mônica, Califórnia, da atriz inglesa Jean Simmons. Era a bela partner de Kirk Douglas em Spartacus, dirigido por Stanley Kubrick. Foi o filme que a lançou para o estrelato dos mais de 70 nos quais atuou, entre os quais, Desirée, o  amor de Napoleão e O Manto Sagrado. (Nas reproduçoes, cenas de Spartacus)

Hebe: mais uma lição de vida. Sem medo da vida


por Eli Halfoun
Era inevitável que a primeira entrevista de Hebe, depois de ter deixado o hospital, fosse concedida ao SBT, emissora onde atua há anos e da qual ainda é contratada. Isso não importa muito: o que valeu mesmo foi e é o otimismo com que Hebe enfrenta a doença. Sua alegria, sua força, sua fé e a capacidade expressa de reagir talvez venham a ser o melhor remédio para outras vítimas da doença. O vice-presidente José de Alencar sempre foi o exemplo maior na luta pela vida - uma luta que tem sido a maior aliada em seu complicado tratamento. Cada um reage de acordo com a gravidade da doença e (o que é mais importante) com sua capacidade de enfrentar (e vencer) os problemas de saúde ou não que a vida sempre nos impõe. Também fui vítima e câncer (o de mama que é raríssimo no sexo masculino) e confesso que ainda não entendo muito bem o drama que se costuma fazer em torno da doença - uma doença gravíssima, sim, mas que fica ainda mais grave quando também enfraquecemos emocionalmente diante dela. Talvez eu não tenha a consciência exata dos problemas que fui obrigado a enfrentar, mas os enfrentei, no meu caso literalmente, de peito aberto, ou melhor, sem peito porque esse eles tiraram na cirurgia. Agora que estou curado sei que foi o não fazer tanto drama diante da doença que poderia ter sido fatal que me manteve sempre disposto e deve ter ajudado muito a evitar os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia e radioterapia. Ter enfrentado uma gravíssima infecção hospitalar ao mesmo tempo em que combatia o câncer foi apenas mais um difícil obstáculo a vencer. Venci e aprendi que na vida só vence quem não tem medo da morte. Nem e da vida. Hebe vai sem dúvida sair dessa. O câncer pode ter lhe tirado pedaços do corpo, mas não lhe roubou o alto astral que não tenho dúvidas será seu aliado maior. É esse alto astral que como sempre Hebe está transmitindo a todos nós. É a receita da vida. Mesmo quando se está doente. (Foto: Reprodução/SBT)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Como diria Rubem Braga, ai de ti, Haiti

Do site Times on Line: veja a reprodução do  cartoon de Peter Brokes que resume o Haiti antes do terremoto, depois do terremoto e, finalmente, a reconstrução do Haiti...

Zero Hora no kindle

O gaúcho Zero Hora é o primeiro jornal brasileiro a entrar do kindle, o aparelho para leitura de textos eletrônicos. Quer ver como funciona? Clique AQUI

Viver a vida (através da objetiva): o legado de Dennis Stock


por Gonça
Os jornais noticiaram há poucos dias a morte, aos 81 anos, do fotógrafo Dennis Stock, da lendária agência Magnum. O Brasil conheceu muito do seu trabalho através da Manchete. Stock começou a carreira aos 17 anos, na Life. Mais tarde, transferiu-se para a Magnum, onde trabalhava há 50 anos. É famosa a série de fotos que fez do ator James Dean, assim como de Louis Armstrong, Nova Orleans dos ano 50 e Miles Davis (que resultaram no livro Jazz Series). Registrou como poucos a explosão da rebeldia e da contestação nos anos 60.
Vá ào site da Magnum e veja ou reveja a arte de Dennis Stock.
Em sua homenagem, a agência montou uma belíssima exposição virtual. Ao comunicar a morte do fotógrafo, ocorrida no dia 13 de janeiro, a Magnum divulgou uma frase que resume a sua trajetória pessoal e profissional: "Tive o privilégio de ver grande parte da minha vida através da minha objetiva, fazendo dessa viagem uma esperiência alucinante". (Do site da Magnum, a reprodução de uma das mais famosas fotos de Stock: James Dean caminha na Times Square, em Nova York, em 1955, pouco antes da sua morte)
Clique no link Fotos de Dennis Stock  

Mais Fashion Week

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Mundo moderno é fábrica de celebridades instantâneas

por Eli Halfoun
Está mais fácil criar celebridades instantâneas sem precisar recorrer apenas aos cada vez mais chatos reality shows. Quem garante isso é o “The New York Times” em recente reportagem na qual diz que em tempos de vídeos no YouTube “qualquer pessoa que misturar ousadia, criatividade e exposição pode ir buscar seu momento de estrelato”. No Brasil, isso já aconteceu com as atrizes Maria Alice Vergueiro (com Tapa na Pantera) e Cris Nicoletti (atualmente intérprete da mãe de Renatinha na novela “Viver a Vida”). Só para relembrar: Cris, que é uma veterana atriz, explodiu na mídia depois que divulgou um vídeo no qual aparece cantando “Vai Tomar no C...” A reportagem do NYT cita como exemplo a hoje cantora Susan Boyle que depois de explodir no “Britain’s Got Talent” conquistou mais de 310 milhões de espectadores para seu vídeo na internet fazendo com que seu primeiro CD virasse o número um em vendas na Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Irlanda e Nova Zelândia.
Susan Boyle, que continua morando com a família em Blackburn, Escócia, pelo menos tem talento. Mesmo assim, tem tido surtos diante do inesperado sucesso mundial: há dias protagonizou cenas de surto nervoso no aeroporto de Heathrow, em Londres. De repente ela empunhou um esfregão e fingindo que era um microfone cantou e dançou enquanto também fingia polir os sapatos dos passageiros da British Airways. Susan só sossegou quando um representante da companhia sentou-se ao seu lado para acalmá-la e acabar com o desconforto geral. Susan estava viajando para Chicago onde seria (foi) entrevistada por Ophra Winfrey. “American Idol”, o programa americano de calouros que revelou Susan Boyle para o mundo foi o mais visto do ano passado nos Estados Unidos. Lá como cá tem realmente (mau) gosto pra tudo.

Ricardo Amaral registra memórias em livro

por Eli Halfoun
Poucos empresários da vida noturna conhecem tantas histórias surpreendentes quanto as que Ricardo Amaral presenciou na época em que era o dono das mais badaladas boates e restaurantes do Rio e de São Paulo, ente os quais Hippopotamus, Papagaio, Gattopardo, além do Club A em Nova York. São essas histórias que o também ex-jornalista (assinou durante anos uma prestigiada coluna na Ultima Hora de São Paulo e depois na do Rio) contará em seu livro de memórias ao qual tem dedicado boa parte de seu tempo. Amaral seleciona as melhores histórias sempre com o cuidado de não comprometer ninguém. Nem ele mesmo.

Conquem ou Quentigo!

Não é só o terremoto do Havaí que abala a imaginação dos editores. Está nas bancas: deu Globo de Ouro na capa da Contigo e da Quem...

Choque da desordem

por Gonça
Algumas lanchonetes, bares e restaurantes exageram na ocupação das calçadas e prejudicam os pedestres. Os mais ousados instalam grandes decks de madeira e, pior, têm autorização da prefeitura para isso. É o choque da desordem. Já que as autoridades estimulam essa ocupação do espaço público, só resta ao carioca uma arma: não frequentar casas que estão se lixando para os pedestres. Pensem assim: se um proprietário de uma dessas lanchonetes posseiras não respeita o cidadão e assim revela sua maneira de trabalhar, imaginem o que não devem fazer na cozinha em matéria de higiene, qualidade dos produtos, cuidados com contaminação... Eu passaria longe.   

Cinema também aposta nas tops brasileiras

por Eli Halfoun
As belas modelos brasileiras começam a ultrapassar as passarelas para chegar ao cinema: Adriana Lima, uma das tops da Victoria’s Secret, aguarda apenas a assinatura de seu primeiro contrato com Woody Allen para já no ano que vem estrear no cinema integrando o elenco de um filme que poderá ter várias cenas rodadas no Rio. Alessandra Ambrósio, outra top brasileira da Victoria’s Secret, acaba de receber convite de Sofia Coppolla para integrar o elenco de seu próximo filme, mas recusou porque não é e nem quer ser atriz porque essa não é a sua praia. Não se pode negar que além de beleza ela tem bom senso.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Canções do Rio: tarde de autógrafos


Autógrafos...
em Canções do Rio e o livro e o samba: tudo a ver.
Sérgio Cabral, de Costas, João Máximo, Esmeraldo, na fila, Muniz Sodré, Heloisa Seixas e Ruy Castro.


Esta que vos fala...

e o samba na Ouvidor, com a "canja" do cantor Zé Renato.

O fotógrafo Evandro Teixeira e o editor do Idéias Álvaro Costa e Silva , o Marechal, à dir., na foto, na fila de autógrafos.

Reencontro e abraço de ex-colegas da Fatos & Fotos: João Máximo e Esmeraldo

por Jussara Razzé
Organizado por Marcelo Moutinho, o livro Canções do Rio - a cidade em letra e música (Casa da Palavra) celebra sem preconceitos a música - todos os gêneros - que inspira e se inspirou nesta terra. João Máximo escreve o capítulo Dos Primórdios à Era de Ouro; Sérgio Cabral fala das Marchinhas; Nei Lopes diz do samba que o Rio canta; Ruy Castro é Bossa Nova; a Canção Moderna (festivais, Chico Buarque, Gil, Tim Maia) é o capítulo de Hugo Suckman; e Silvio Essinger vai de rock, rap e funk. Um roteiro cantado das paixões e do coração do Rio. A tarde de autógrafos não podia ser mais carioca: a tradicional Roda de Samba promovida pela Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor. Curiosamente, Manchete, de certa forma, estava lá. Entre os autores, passaram pela revista João Máximo, Ruy Castro, Silvio Essinger e Hugo Sukman. Na fila, outros ex-passageiros do Russell: eu, Esmeraldo, Valéria Martins, Álvaro da Costa e Silva , o Marechal, Eduardo Souza Lima , o Zé José, e Muniz Sodré, presidente da Biblioteca Nacional.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Roda de samba na Ouvidor...


Tarde de feriado na Rua do Ouvidor. Lançamento do livro Canções do Rio, de João Máximo, Ruy Castro, Hugo Sukman, Silvio Essinger, todos ex-Manchete, além de Nei Lopes e Sergio Cabral, organização de Marcelo Moutinho, editora Casa da Palavra.

Samba na Ouvidor

Há 26 anos adotei esta cidade para viver. E morrer, porque não quero sair daqui nem morta. Literalmente. Confesso que sou fácil de agradar: cerveja gelada, samba da melhor qualidade, alto astral, "só" isso já me deixa feliz. Por isso o feriado está perfeito!

Qualquer semelhança....






por JJcomunic
Nenhuma revista ou jornal gosta de sair com a capa igual à do concorrente. A tragédia do Haiti gerou centenas de imagens dramáticas. Pode-se dizer que, infelizmente, os editores tinham igual número de opções. Mas, o que fazer?, a escolha de cada um submete-se a padrões técnicos e alguma ou muita subjetividade, gosto pessoal, o impacto que a foto causa no próprio editor. Resultado: coincidências nas publicações mundo afora e aqui no Brasil.

Quero ajudar o Haiti

por Omelete
Com todo o respeito ao sofrimento do povo haitiano, há boas maneiras e ótimas maneiras de ajudar o pobre país. Não posso deixar de registrar que a bela Scarlett Johansson (na reprodução, na capa da Esquire) descobriu uma excelente fórmula de solidariedade. Como diz um site português, "está a oferecer um encontro ao fã que fizer a maior doação para o Haiti". Scarlett está literalmente em leilão cuja renda reverterá para a ONG Oxfam. O pregão, sem duplo sentido, não define as condições do encontro, mas que der mais ou bater o martelo, ainda sem duplo sentido, estará perto ou a milímetros, se tiver sorte e boa conversa, de uma das mais belas atrizes do mundo.

Bia Antony tira a suposta separação de letra

por Eli Halfoun
As revistas que fazem das celebridades os seus segmentos editoriais são chamadas de revistas de fofocas e geralmente acusadas de invadir a privacidade dessas mesmas celebridades. Mas nem sempre é bem assim: a fofoca em torno de uma provável separação de Ronaldo Fenômeno e Bia Anthony começou nos chamados grandes jornais que na hora do vamos ver tiram o corpo fora como, aliás, fazem em quase tudo. Embora seja menos experiente como pessoa pública, Bia Anthony está tirando de letra a nova fofoca e até brinca com o assunto mostrando que o bom humor é o melhor antídoto contra as fofocas: “Até Angelina Jolie e Brad Piitt passam por isso, né? Pelo menos conosco só acontece duas vezes por ano. Angelina e Brad passam por isso mais do que nós”. Sem brincadeira ela trata também de desmentir uma provável separação e garante: “Está tudo bem entre nós e não tem nada de separação”.

Roberto Carlos queria viver em um mosteiro

por Eli Halfoun
Detalhes da vida de Roberto Carlos são mantidos em segredo, mas mesmo assim acabam vindo a público: só agora, por exemplo, amigos contam que na época da morte de Maria Rita, o cantor teria ficado tão arrasado que pensou até em viver o resto de seus dias em um mosteiro em busca de paz de espírito. A idéia só não se concretizou porque padres amigos do cantor o convenceram que aqui fora ele seria (como é) muito mais útil com suas mensagens musicais de amor e de paz de espírito. Agora é o estilista Ronaldo Esper, um dos favoritos das noivas e atração das alfinetadas do programa “Superpop” quem vive uma crise existencial e também quer morar definitivamente em um mosteiro porque acredita que o mundo religioso lhe traria mais paz de espírito. Esper também está sendo convencido por padres a desistir dessa idéia. Já imaginaram se ele resolve “alfinetar” os padres do mosteiro? Aí mesmo é que ninguém teria mais paz de espírito e nem da matéria.

Resiste, Rio

por Gonça
Sabe a boa causa? Aquela que todo mundo apoia e os políticos se aproveitam exatamente disso para se apropriar do pretexto e disparar "contrabandos em nome do mais variados interesses? Pois é, Copa, Olimpíada, revitalização da Lapa, do Porto do Rio, são projetos oportunos para a cidade, sob aplausos gerais. E, por isso, ótimos pretextos para uso e abuso de que quer comprometer ainda mais a qualidade de vida da cidade.
Ligue o sinal vermelho e pisca-alerta para:
1) Lapa - a prefeitura e os vereadores do Rio aprovaram uma lei que o Globo define como "sob encomenda" da Eletrobrás (que, por sua vez, tem na agulha uma construtora interessada) aprovando a construção de um espigão em plena Lapa. Primeiro, é uma agressão à arquitetura do lugar, a prefeitura vai lá e tenta destruir um região que o carioca recuperou para seu lazer e como atração turística; segundo, aumenta o adensamento da circulação de carros em uma região que não mais suporta isso. A prefeitura está tão interessada em revitalizar a Zona Portuária, por que não leva prá lá o mostrengo da Eletrobrás?
2) Há alguns anos, a prefeitura tentou construir um túnel que sairia no Leblon, sob o morro Dois Irmãos, e traria trânsito de caminhões pesados para a Delfim Moreira, Vieira Souto e Avenida Atlântica. Ou seja, enquanto São Paulo constroi um anel rodoviário para se livrar dos caminhões e carretas, o Rio queria traze-los para uma zona residencial. As reações foram muitas e o projeto foi arquivado. Sob a "boa causa" de criar rotas para deslocamento de atletas, dirigentes e jornalistas que virão para as Olimpíadas, Eduardo Paes quer retomar a idéia, agora duplicando a Niemeyer. Sob as asas da "boa causa", os Jogos, um perverso "contrabando" para destruir a cidade que supostamente deveria preservar.
3) Que o Rio e o Brasil não se transformem respectivamente na primeira cidade e no primeiro país cujas populações tenha que se arrepender amargamente do dia em que conquistaram o direito de sediar uma Copa e uma Olimpíada.

Novos jornais fazem a esperança dos jornalistas

por Eli Halfoun
Boa notícia para os jornalistas: tudo indica que apesar das constantes reclamações dos empresários, o mercado editorial brasileiro também começa a reagir. Os paulistas, por exemplo, acabam de ganhar um novo jornal: é o popular Mais, o novo desafio do jovem e ousado empresário Walter de Mattos Jr., o mesmo que apostou no jornal esportivo Lance e na também esportiva revista Fut. Vendido a R$ 0,50 o exemplar, o Mais está apostando no imenso mercado paulista de leitores populares. Esse é também o público que, após sua já iniciada reforma o novo Diário de São Paulo, o empresário esportivo J. Hawilla pretende conquistar concorrendo diretamente com o Agora São Paulo. Não é só: o grupo português responsável pelo Brasil Econômico, que circula em SP, parte para outro jornal do gênero e lançará em Brasília uma nova versão do Brasil Econômico, que se dedicará mais a política do que a economia. Mesmo assim ainda falta bastante para permitir emprego aos muitos jornalistas que precisam trabalhar. De qualquer maneira não deixa de ser uma esperança.

Janis Joplin no cinema com um brasileiro


por Eli Halfoun
Não só nossos filmes conquistam mais e merecido prestígio internacional. Nossos diretores também, caso, por exemplo, de Fernando Meirelles, convidado para dirigir o longa-metragem que contará a vida de Janis Joplin. O site UOL garante que Meirelles já está com a mão na massa refazendo o roteiro original que lhe foi enviado pelos investidores do filme. Embora não haja ainda previsão de lançamento, Meirelles trabalha com rapidez e quer iniciar logo as filmagens. Está decidido que a atriz Zooey Deschanel será a intérprete de Janis Joplin. Aliás, parece que a nova moda cinematográfica internacional é levar para a chamada telona a obra e a vida de famosos grupos musicais. Será assim com o grupo irlandês U2 em “Killing Bono”, longa-metragem independente dirigido por Nick Hamm para contar o início de carreira do grupo. O roteiro é baseado no livro “Killing Bono: I West Bono’s Doppelganger”. O filme está sendo rodado desde a semana passada com um elenco formado por Martin McComick (como Bono), Mark Griffin (guitarrista The Edge), David Tudos (como Adam Clayton) e Seen Doyle interpretando o baterista Larry Mullen Jr.. O filme ainda não tem data de lançamento marcada, mas acredita-se que será ainda esse ano.

Fashion Week

Acompanhe a cobertura do Fashion Week, por Heloisa Marra, pelo G1, AQUI
Ou pelo site http://www.heloisamarra.com/

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Santos Dumont fechado, avião parado na pista de Congonhas, longa espera...

Garrincha, a alegria do povo

DeBarros conta

Acabei de ver no no segundo caderno do O Globo, a foto da estátua, que se pretende dizer que é a imagem do jogador Garrincha e com a Elza Soares ao lado. Continuando a campanha, da Prefeitura do Rio de homenagear seus heróis como fez com Drumond de Andrade, Dorival Caymi, Zico e tantos outros vai agora homenagear o Garrincha com a sua estátua. Ora, a estátua que vejo na foto, não se parece nada com o Garrincha que conhecemos jogando seu endiabrado futebol, entortanto os seus marcadores, levando o Maracanã ao delírio. Me pareceu apenas uma figura de uma pessoa qualquer – porque nem se parece com ele – e a perna não está torta com era a perna do Garrincha.
Porque não fizeram a imagem do Garrincha, como a do Zico, em pleno movimento num lance com a bola. Que me perdõe o criador mas essa estátua está muito pobre e não diz que é o Garrincha.

Rumo a Sampa...

Martins, do Novo Mundo, nas páginas do Globo


por Gonça
Olha o homem aí no Segundo Caderno do Globo. Deu na coluna Gente Boa, hoje assinada por Cleo Guimarães. Antonio Martins Loureiro, 72 anos, o Martins do Novo Mundo. Barman que viu passar pela luz difusa do bar (hoje ele atende no mezzanino, mas estou falando do terrítório escurinho, com poltronas largas e verdes, mesas redondas com tampo de mármore, balcão de couro também verde, com um certo jeitão de pub) presidentes, políticos, artistas da TV, e gerações de jornalistas da Manchete, estes, simples artistas da vida. Na coluna, Martins lembra que o consumo de drinques mudou: "Servia muito Dry Martini, Cuba Libre e gin tônica", hoje o pessoal só pede uísque, cerveja e caipirinha". Recetemente, como este blog publicou, um grupo de ex-funcionários da Bloch voltou ao Novo Mundo e reencontrou o caríssimo Martins, um autêntico personagem do Rio.

Fashion Week, por Heloisa Marra

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Rio, 445 anos

por Gonça
O Rio comemora neste 20 de janeiro de 2010, 445 anos. Em 1965, a Seleções lançou um caderno especial sobre a cidade que festejava seu 4º Centenário. Para cantar o parabéns, a revista juntou um time de cronistas e celebrou o que o Rio tinha de melhor.
Henrique Pongetti, da Manchete, escreveu: "Rio de Janeiro porque era o dia de Ano-Bom, e porque se equivocaram julgando a entrada da barra o estuário de um manso e caudaloso rio. Ninguém quis depois retificar a certidão de nascimento".
Claudio Mello e Souza, sem saber que um dia a cidade sediaria os Jogos Olímpicos, definiu: "O Rio é uma bola. O Rio é uma boa praça. De esportes também".
Sérgio Porto traçou o mapa da noite com seus inferninhos, bares e botequins. Michel, Le Moulin, Monte Carlo, Beguin, Night & Day, Zum Zum, Jirau, Cangaceiro, Bottle's, Little Club eram os neóns que iluminavam então o Rio que não dormia.
Antonio Callado lembrou frases de escritores famosos submetidos à extrordinária beleza da cidade. Como Stefan Zweig: "Esta cidade das cidades torna o sonho real, mesmo na hora mais tenebrosa, pois não existe no mundo cidade capaz de oferecer maior consolo". O filósofo alemão Konrad Guenther descreveu assim uma das muitas subidas de bondinho ao Pão de Açúcar: "Por cima e por baixo, um oceano de estrelas. A gente sente que desatracou da realidade".
Já Vivaldo Coaracy, autor de Memórias da Cidade do Rio de Janeiro, escreveu sobre as lendas que o mar, as montanhas e as ilhas da baía guardam das batalhas sangrentas que demarcaram esta terra. Uma delas, a da ilha de Mocanguê, hoje uma base de submarinos quase encoberta pela Ponte Rio-Niterói, onde houve um decisivo combate de canoas, Araribóia à frente. "Reza a lenda, o Santo Padroeiro da cidade desceu em pessoa para lutar e assegurar a vitória à brava gente de Estácio de Sá". Quem é o Santo Padroeiro? Está falando com ele, o próprio, o soldado Sebastião que o Rio celebra neste dia 20.
Pra terminar, uma palinha de Machado de Assis: "Falo da minha terra, e a terra natal, mas que não seja uma aldeia, é sempre o paraíso do mundo. Em compensação do que não lhe deram ainda os homens, possui ela o muito que lhe deu a natureza, a sua magnífica baía, as montanhas e colinas que a cercam, e o seu céu de explêndido azul". O Bruxo do Cosme Velho falou e disse. 

A capa do especial de Seleções...


...e anúncios em homenagem à cidade, do BEG..

...do Belcar Rio, da Vemag...


...da Panair...

...da Mercedes (o ônibus é o 484)



o da Shell com o símbolo do 4º Centenário.








Jânio Quadros entra de vassoura no cinema e na TV

por Eli Halfoun
Nossos presidentes, que sempre foram bons atores, estão mesmo ficando cinematográficos. Agora é a vez de Jânio Quadros que pelo menos fisicamente tem muito a ver com Groucho Max. O presidente vassourinha ganhará um seriado de 12 capítulos, além de um longa-metragem. O projeto está sendo desenvolvido pelo ator e diretor Paulo Figueiredo e pretende conseguir verba de R$ 13 milhões para a sua realização. Sabe-se que o roteiro mostra a trajetória de Jânio desde seu início político como vereador, época em que fazia campanha em ônibus e andava com um sanduíche de mortadela no bolso. A trajetória irá até sua chegada à Presidência da República, incluindo, é claro, suas inusitadas proibições entre as quais a de uso do biquíni nas praias. Tanto o filme quanto o seriado relembrarão que Jânio era um perfeito construtor de frases complicadas, professor de português e também, segundo os mais íntimos, um grande conquistador. Pelo visto varria tudo o que via pela frente.

Programas religiosos já dominam nossa televisão

por Eli Halfoun
As igrejas evangélicas estão virando um grande negócio (já existe praticamente uma em cada esquina) e transformando a televisão em um grande templo. É o que se pode deduzir diante de um levantamento feito pelo jornalista Giba Um em recente noite de sábado. Na noite da pesquisa (e provavelmente nas outras também) a CNT veiculava 12 horas de programação religiosa e nenhuma produção própria; a Band exibiu 21 programas dos quais 7 eram religiosos, 8 de televendas, 3 produções próprias e um filme erótico enquanto a Rede TV tinha nesse mesmo dia 28 programas: 9 religiosos, 7 de vendas e 6 produções da emissora. Como se percebe, só nos resta rezar para que pelo menos a criatividade volte a ser a fé maior das nossas emissoras de televisão.

Rumo ao batente