Reunidos nesta segunda-feira (11), no Sindicato, repórteres fotográficos que trabalharam em publicações de Bloch Editores debateram formas para tentar garantir direitos autorais sobre o material que compõe o acervo fotográfico que pertencia ao grupo editorial e foi vendido por R$ 300 mil em leilão realizado há cerca de um ano. A próxima reunião do grupo foi marcada para o dia 27 de abril, às 15h, também no Sindicato.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
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terça-feira, 12 de abril de 2011
Trem-bala?
deBarros
Mais uma vez um ser político vem defender em público a implantação do trem-bala, ligando Rio a Campinas e, é claro passando – antes – por São Paulo. O que causa espanto é que esse defensor de tal veículo é membro efetivo – já tendo sido prefeito e governador do Estado de São Paulo – do Partido do Trabalhadores. Causa espanto porque esse político deveria defender não a implantação de um sofisticado trem que na sua construção sorverá a quantia ainda não bem determinada de 32 bilhões de reais, mas sim, com essa verba astronômica, a reconstrução da malha ferroviária, que existia, desde o Império, espalhada por todo o país e que atendia do humilde colono nordestino ao gaúcho pampeiro que cruzava o Brasil na sua migração procurando o seu novo ninho em terras vizinhas.
Mas esse político, que se intitula representante da classe trabalhadora, não se preocupa em atende-la, se preocupa em atender as classes privilegiadas, que tem condições financeiras de pagar o alto preço que custará o bilhete de passagem competindo com o transporte aéreo.
Mais uma vez o trem, essa máquina que desbravou e conquistou o velho oeste norteamericano, atravessou as planícies e cordilheiras indiana, corta a velha Europa de norte a sul e de leste a oeste, atravessa o milenar deserto do Saara, cruza o Continente Africano revelando ao mundo a natureza selvagem e animal dessa fantástica terra que até hoje assombra o homem no Brasil, essas intrépidas máquinas que do Império até o Governo do JK transportava as riquezas produzidas pelo homem são sucateadas e enferrujadas em depósitos, abandonadas inúteis, em terrenos baldios.
Mas é assim que os políticos brasileiros pensam e agem. Não pensam em atender o grande público, afinal o seu eleitor, mas no seu conforto pessoal, sim porque um trem- bala, foi concebido e criado para servir os ricos países do Primeiro Mundo e não os países ainda emergentes e pobres como o Brasil.
Pense no povão, "Senhora Política" antes de pensar em si mesma.
Gagárin, 50 anos
| Gagárin em desenho de Pablo Picasso. Reprodução |
Foi há 50 anos. Às 9h7 do dia 12 de abril de 1961, Yuri Gagárin, então com 27 anos, decolou na nave Vostok 1, do cosmódromo de Baikonur, para a primeira viagem de um homem ao espaço. O vôo durou uma hora e quarenta e oito minutos mas mudou o mundo para sempre. O feito soviético foi um golpe nos Estados Unidos. Nos anos seguintes, a Nasa virou o jogo da corrida espacial. A roda da história girou, a União Soviética desfez-se, mas o programa espacial russo prosseguiu. Curiosamente, cinco décadas depois, os ônibus espaciais se transformam em peças de museu e os astronautas norte-americanos viram "passageiros" e terão que ir ao espaço, por um bom tempo, de carona nas naves Soyuz. Carona, em termos, a Nasa terá que pagar por cada "ticket de embarque" cerca US$ 63 milhões.
Ao aterrisssar, Gagárin foi direto para as primeiras páginas de jornais e capas de revistas do mundo inteiro. Na Brasil, a primeira revista a chegar às bancas com a cobertura do vôo foi a Fatos&Fotos, que se caracterizava pela agilidade. A Time americana também se rendeu ao heroi soviético.
Em meio à guerra fria da propaganda e à eterna paranoia de um guerra nuclear que dominava aqueles tempos, Gagárin ganhou de Picasso, em agosto do mesmo ano, um desenho simbólico.
Em vez da nave, uma pomba da paz.
Japão: depois da tragédia, o crime ambiental
por Gonça
Infelizmente, as organizações ambientais tinham razão; a contaminação radioativa em Fukushima é uma ameaça que equivale à tragédia de Chernobyl. Ontem, as autoridades japonesas finalmente elevaram o nível de alerta para o fatídico número 7, o índice mais grave, igual ao que foi registrado na Ucrânia. Em 1986, os ventos levaram partículas radioativas à Europa, o que fez o mundo pressionar fortemente, e com razão, a União Soviética. À custa de vidas, Chenobyl virou um sarcófago de cimento, cidades foram abandonadas mas os danos foram contidos na região da usina. Compreensivelmente comovido com as consequências do terremoto e da tsunami, o mundo omitiu-se diante dos vazamentos de Fukushima, demorou a agir (apenas essa semana os Estados Unidos enviaram um super-caminhão-pipa (equipamente que os japoneses não tinham) para ajudar a resfriar os reatores. Chernobyl vazou radiação por dez dias: de 26 de abril a 4 de maio. O sarcófago foi concluido em sete meses. Fukushima já despeja radioatividade há quase um mês, e não parou. O governo japonês e a empresa privada proprietária da usina estimam que a radiação espalhada já equivale a dez por cento da tragédia ucraniana. Claro que ambos, governo e empresa, um incompetente e a outra tentando preservar investimentos, já perderam qualquer credibilidade. Especialistas consideram o número muito aquém da realidade. O povo japonês, que pagará o preço em vidas, já se manifesta nas ruas em protesto contra o crime oficial depois da tragédia natural.
Infelizmente, as organizações ambientais tinham razão; a contaminação radioativa em Fukushima é uma ameaça que equivale à tragédia de Chernobyl. Ontem, as autoridades japonesas finalmente elevaram o nível de alerta para o fatídico número 7, o índice mais grave, igual ao que foi registrado na Ucrânia. Em 1986, os ventos levaram partículas radioativas à Europa, o que fez o mundo pressionar fortemente, e com razão, a União Soviética. À custa de vidas, Chenobyl virou um sarcófago de cimento, cidades foram abandonadas mas os danos foram contidos na região da usina. Compreensivelmente comovido com as consequências do terremoto e da tsunami, o mundo omitiu-se diante dos vazamentos de Fukushima, demorou a agir (apenas essa semana os Estados Unidos enviaram um super-caminhão-pipa (equipamente que os japoneses não tinham) para ajudar a resfriar os reatores. Chernobyl vazou radiação por dez dias: de 26 de abril a 4 de maio. O sarcófago foi concluido em sete meses. Fukushima já despeja radioatividade há quase um mês, e não parou. O governo japonês e a empresa privada proprietária da usina estimam que a radiação espalhada já equivale a dez por cento da tragédia ucraniana. Claro que ambos, governo e empresa, um incompetente e a outra tentando preservar investimentos, já perderam qualquer credibilidade. Especialistas consideram o número muito aquém da realidade. O povo japonês, que pagará o preço em vidas, já se manifesta nas ruas em protesto contra o crime oficial depois da tragédia natural.
Vereadores estão metendo outra vez a mão no bolso do trabalhador
por Eli Halfoun
A população que trabalha pesado para fazer esse país manter-se de pé e os aposentados que já trabalharam muito e mantiveram esse país funcionando tiveram um ridículo e chorado aumento do salário mínimo, base para o também miserável aumento concedido aos aposentados. Mesmo sem ganhar um salário que lhes permita uma vida digna de menos sacrifícios, os trabalhadores (e aposentados) ainda têm de pagar uma conta que não é deles: o aumento concedido aos vereadores no Rio. É um aumento ganancioso de 61,8%, ou seja, os vereadores ganhavam mensalmente (sem contar outros benefícios e o por fora) R$ 9.288 mensais passarão a receber oficialmente R$ 15,031 mensais. Sem precisar bater aponto, mostrar serviço e carregar marmita pra cima e pra baixo. Conta absurda: quem teve pouco mais 5% de aumento tem de pagar o aumento de 61,8% de quem trabalha (quando trabalha) muito menos do que qualquer trabalhador. Era de se esperar que esse abusivo aumento do salário de vereadores no Rio (também em São Paulo e não tenho dúvidas em todos os estados) aconteceria. Afinal, o exemplo veio de cima, diretamente de Brasília.. Foi lá que uma vez mais deputados e senadores meteram a mão no bolso da gente para se beneficiar com aumentos que em hipótese alguma merecem. Assim como os trabalhadores não merecem pagar mais essa conta. Mas pagam (Eli Halfoun)
A população que trabalha pesado para fazer esse país manter-se de pé e os aposentados que já trabalharam muito e mantiveram esse país funcionando tiveram um ridículo e chorado aumento do salário mínimo, base para o também miserável aumento concedido aos aposentados. Mesmo sem ganhar um salário que lhes permita uma vida digna de menos sacrifícios, os trabalhadores (e aposentados) ainda têm de pagar uma conta que não é deles: o aumento concedido aos vereadores no Rio. É um aumento ganancioso de 61,8%, ou seja, os vereadores ganhavam mensalmente (sem contar outros benefícios e o por fora) R$ 9.288 mensais passarão a receber oficialmente R$ 15,031 mensais. Sem precisar bater aponto, mostrar serviço e carregar marmita pra cima e pra baixo. Conta absurda: quem teve pouco mais 5% de aumento tem de pagar o aumento de 61,8% de quem trabalha (quando trabalha) muito menos do que qualquer trabalhador. Era de se esperar que esse abusivo aumento do salário de vereadores no Rio (também em São Paulo e não tenho dúvidas em todos os estados) aconteceria. Afinal, o exemplo veio de cima, diretamente de Brasília.. Foi lá que uma vez mais deputados e senadores meteram a mão no bolso da gente para se beneficiar com aumentos que em hipótese alguma merecem. Assim como os trabalhadores não merecem pagar mais essa conta. Mas pagam (Eli Halfoun)
Massacre em Realengo: tristeza...
por Eli Halfoun
Bem que tentei: fiquei um bom tempo sem ação diante da tela branca do computador. Confesso não tive força para escrever sobre a tragédia que vitimou crianças em Realengo. Como tentar explicar o inexplicável? Como teorizar sobre um fato maior do que qualquer teoria. A historia do mundo está repleta de inconcebíveis atos de violência. E daí? Não sei o que dizer e muito menos escrever. Gostaria que o computador tivesse sentimento e coração para que esse blog ficasse derramando as lágrimas que eu, você e sem dúvida todos os brasileiros sensíveis derramaram e ainda derramam diante das imagens exibidas insistentemente pela televisão. Diante do inexplicável as lágrimas são a única forma de se manifestação. (Eli Halfoun)
Bem que tentei: fiquei um bom tempo sem ação diante da tela branca do computador. Confesso não tive força para escrever sobre a tragédia que vitimou crianças em Realengo. Como tentar explicar o inexplicável? Como teorizar sobre um fato maior do que qualquer teoria. A historia do mundo está repleta de inconcebíveis atos de violência. E daí? Não sei o que dizer e muito menos escrever. Gostaria que o computador tivesse sentimento e coração para que esse blog ficasse derramando as lágrimas que eu, você e sem dúvida todos os brasileiros sensíveis derramaram e ainda derramam diante das imagens exibidas insistentemente pela televisão. Diante do inexplicável as lágrimas são a única forma de se manifestação. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Polêmica: o filme que conta a vida de Tancredo foi censurado ou não?
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| Tancredo (Marcos França) e Getúlio (Osmar Prado) no filme de Silvio Tendler. Foto:Pepe/Divulgação |
Novela clássica "Irmãos Coragem" é lançada em DVD
por JJcomunic
Em 1970, Janete Clair seduziu milhões de brasileiros com a novela "Irmãos Coragem". Quarenta e um anos depois, as novas gerações poderão conhecer um dos maiores sucessos da televisão brasileira. Estarão de volta a Coroado, a cidade fictícia onde se passa a trama em torno do roubo de um diamante, João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Claudio Cavalcanti) e Duda (Claudio Marzo). "Irmãos Coragem" durou um ano, é a mais longa novela da história da Globo. Daí, a caixa tem oito DVDs que totalizam mais de 27 horas de ação.
Em 1970, Janete Clair seduziu milhões de brasileiros com a novela "Irmãos Coragem". Quarenta e um anos depois, as novas gerações poderão conhecer um dos maiores sucessos da televisão brasileira. Estarão de volta a Coroado, a cidade fictícia onde se passa a trama em torno do roubo de um diamante, João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Claudio Cavalcanti) e Duda (Claudio Marzo). "Irmãos Coragem" durou um ano, é a mais longa novela da história da Globo. Daí, a caixa tem oito DVDs que totalizam mais de 27 horas de ação.
Rock in Rio fará show-memória
O Rock in Rio celebra 25 anos e a volta ao Brasil em setembro. Por isso, o show de abertura será um revival do evento. Os Paralamas e Titãs, que completam 30 anos de carreira em 2012 voltarão ao palco e Milton Nascimento fará uma participação especial em dueto, por vídeo, com o falecido Fred Mercury.
Voa, Brasil
por Eli Hafoun
Ainda é preciso fazer muito (agora é fundamental, se quisermos sediar bem a Copa do Mundo e as Olimpíadas) para que nossos aeroportos funcionem com organização, conforto e orientação adequada aos usuários, além do respeito aos direitos do consumidor. Mesmo com todos esses incovenientes o brasileiro está viajando mais de avião, o que confirma que se não são ainda as ideais as coisas continuam melhorando para a população, ou seja, para quem antes mal podia andar de transporte urbano. Recente reportagem da Folha de São Paulo confirma que o crescimento do número de passageiros de avião superou o de viajantes de ônibus interestaduais, realidade que ocorre pela primeira vez no Brasil.. Pesquisa revela que o total de viajantes de ônibus ficou perto de 67 milhões em 2010 e que esse nível de queda vem ocorrendo desde 2003. No período de 2002 a 2010 o número de passageiros de avião cresceu 115%. e o de ônibus caiu 31%.Os números confirmam o que a oposição faz questão de não ver faz questão de não ver e muito menos aceitar: o país melhorou muito, possibilitando ao brasileiro e ao Brasil voar cada vez mais alto. (Eli Halfoun)
Ainda é preciso fazer muito (agora é fundamental, se quisermos sediar bem a Copa do Mundo e as Olimpíadas) para que nossos aeroportos funcionem com organização, conforto e orientação adequada aos usuários, além do respeito aos direitos do consumidor. Mesmo com todos esses incovenientes o brasileiro está viajando mais de avião, o que confirma que se não são ainda as ideais as coisas continuam melhorando para a população, ou seja, para quem antes mal podia andar de transporte urbano. Recente reportagem da Folha de São Paulo confirma que o crescimento do número de passageiros de avião superou o de viajantes de ônibus interestaduais, realidade que ocorre pela primeira vez no Brasil.. Pesquisa revela que o total de viajantes de ônibus ficou perto de 67 milhões em 2010 e que esse nível de queda vem ocorrendo desde 2003. No período de 2002 a 2010 o número de passageiros de avião cresceu 115%. e o de ônibus caiu 31%.Os números confirmam o que a oposição faz questão de não ver faz questão de não ver e muito menos aceitar: o país melhorou muito, possibilitando ao brasileiro e ao Brasil voar cada vez mais alto. (Eli Halfoun)
domingo, 10 de abril de 2011
Ministério da Cultura adquire acervo do Canal 100
Está garantida a preservação de cenas inesquecíveis do futebol brasileiro. O Ministério da Cultura adquiriu todo o acervo do Canal 100 (para os mais jovens, era um dos cinejornais exibidos antigamente na sessões de cinema). O destaque do Canal 100 eram as imagens de alta qualidade levando os jogos de futebol, especialmente do Rio e São Paulo, a todo o país. O valioso arquivo ficará sob a guarda da Cinemateca Nacional. O Canal 100 era produzido por Carlos Niemayer e tinha como principal cinegrafista - considerado um dos melhores do mundo na cobertura de futebol - Francisco Torturra. A música tema era de Luis Bandeira, "Na cadência do samba", que o cinejornal tornou famosa. O Canal 100 foi inviabilizado no fim da ditadura. Cedendo a lobistas das distribuidoras americanas, o governo Figueiredo proibiu a propaganda comercial em cinejornal, o que tirou a única fonte de renda dos produtores.
Antes de negociar o acervo com o Ministério da Cultura, o Canal 100 mantinha um site informativo. Clique AQUI
Antes de negociar o acervo com o Ministério da Cultura, o Canal 100 mantinha um site informativo. Clique AQUI
Ouça a música na edição do Canal 100 de um jogo Corinthians e Fluminense em 1976. Clique AQUI
A porca da Ferrari
Não é que o Massa chegasse lá. Mas que o mecânico que não conseguiu apertar a porca da roda prejudicou o brasileiro isso ficou claro. Alonso teria se dado bem se não cometesse a barbeiragem que levou a FIA a puni-lo com desconto de tempo, só por isso chegou em sexto. É melhor Massa se acostumar e agradecer este quinto lugar. A Ferrari tem tradição de "errar" nos boxes do piloto número dois. Acontece com Massa, não acontece com Alonso; acontecia com Barruchelo, não acontecia com Schumacher. Fazer o que? Aliás, nem o Massa pode reclamar: ele já declarou que é a favor do "jogo de equipe".
Reali Jr, o adeus do repórter
por Gonça
Reali Jr foi por três décadas correspondente em Paris da Rádio Jovem Pan e do jornal Estado de São Paulo. Morreu ontem, em São Paulo, aos 71 anos. Reali cobriu momentos históricos com A Revolução dos Cravos, a queda do Muro de Berlim, a assinatura, em Paris, do acordo de paz no Vietnã, a guerra Irã-Iraque e o assassinato de Sadat no Cairo. Em 2007, ele lançou o livro "Às Margens do Sena" (Ediouro). Um belo relato de um profissional exemplar. O companheirismo era um marca de Reali Jr, que não recusava apoio e fornecia contatos a jornalistas brasileiros que desembarcavam em Paris. Característica aliás destacada por Luiz Fernando Veríssimo na apresentação do livro. "A intedridade e a generosidade do Reali também são legendárias na classe, nem sempre muito unida, dos jornalistas. Por isso se diz que ir a Paris e não ver Reali é como ir a Roma e não ver o Para", escreve Veríssimo.
Reali Jr foi por três décadas correspondente em Paris da Rádio Jovem Pan e do jornal Estado de São Paulo. Morreu ontem, em São Paulo, aos 71 anos. Reali cobriu momentos históricos com A Revolução dos Cravos, a queda do Muro de Berlim, a assinatura, em Paris, do acordo de paz no Vietnã, a guerra Irã-Iraque e o assassinato de Sadat no Cairo. Em 2007, ele lançou o livro "Às Margens do Sena" (Ediouro). Um belo relato de um profissional exemplar. O companheirismo era um marca de Reali Jr, que não recusava apoio e fornecia contatos a jornalistas brasileiros que desembarcavam em Paris. Característica aliás destacada por Luiz Fernando Veríssimo na apresentação do livro. "A intedridade e a generosidade do Reali também são legendárias na classe, nem sempre muito unida, dos jornalistas. Por isso se diz que ir a Paris e não ver Reali é como ir a Roma e não ver o Para", escreve Veríssimo.
Plim-plim da fé...
por JJcomunic
A Globo põe do ar uma campanha que não se pode dizer que não é oportuna. Trata-se de uma série de filmetes que comemoram as datas festivas de diversas religiões. A primeira mensagem da série entra no ar na próxima terça-feira, dia 12. É um filme sobre o lançamento do Livro dos Espíritos, celebrando o kardecismo. Ao longo do ano, outras religiões serão homenageadas na campanha “Liberdade de expressão. A gente vê por aqui” criada pela Central Globo de Comunicação que mostra a diversidade religiosa brasileira, ponto importante em um momento em que certas seitas demonstram ter projetos hegemônicos na sociedade e o Rio está ainda assustado com a conotação religiosa da carta deixada pelo assassino dos pequenos alunos da escola Tasso da Silveira em Realengo. A campanha também não deixa de conter uma referência indireta à Record, que claramente rejeita a diversidade religiosa e tem omitido no jornalismo acontecimentos relacionados a outras crenças que não a da entidade proprietária da TV. Conheça as datas que serão lembradas na Globo: Kardecismo/ Lançamento do Livro dos Espíritos – 18 de abril; Umbanda/ Dia dos Pretos Velhos – 13 de maio; Budismo/ Wesak – 15 de junho; Budismo/ Iluminação de Buda – 1ª lua cheia de maio; Islamismo/ Ramadã - 1º de agosto; Judaísmo/ Rosh Hashaná - 28 a 30 de setembro; Kardecismo/ Nascimento Allan Kardec – 3 de outubro; Judaísmo/ Yom Kipur – 7 de outubro à noite à 8 de outubro o dia inteiro.; Protestantismo/ Dia da Reforma Protestante – 31 de outubro; Islamismo/ Peregrinação a Meca – 1º de novembro; Umbanda/ Institucionalização da Umbanda – 15 de novembro; Protestantismo/ Dia da Bíblia – 11 de dezembro.
A Globo põe do ar uma campanha que não se pode dizer que não é oportuna. Trata-se de uma série de filmetes que comemoram as datas festivas de diversas religiões. A primeira mensagem da série entra no ar na próxima terça-feira, dia 12. É um filme sobre o lançamento do Livro dos Espíritos, celebrando o kardecismo. Ao longo do ano, outras religiões serão homenageadas na campanha “Liberdade de expressão. A gente vê por aqui” criada pela Central Globo de Comunicação que mostra a diversidade religiosa brasileira, ponto importante em um momento em que certas seitas demonstram ter projetos hegemônicos na sociedade e o Rio está ainda assustado com a conotação religiosa da carta deixada pelo assassino dos pequenos alunos da escola Tasso da Silveira em Realengo. A campanha também não deixa de conter uma referência indireta à Record, que claramente rejeita a diversidade religiosa e tem omitido no jornalismo acontecimentos relacionados a outras crenças que não a da entidade proprietária da TV. Conheça as datas que serão lembradas na Globo: Kardecismo/ Lançamento do Livro dos Espíritos – 18 de abril; Umbanda/ Dia dos Pretos Velhos – 13 de maio; Budismo/ Wesak – 15 de junho; Budismo/ Iluminação de Buda – 1ª lua cheia de maio; Islamismo/ Ramadã - 1º de agosto; Judaísmo/ Rosh Hashaná - 28 a 30 de setembro; Kardecismo/ Nascimento Allan Kardec – 3 de outubro; Judaísmo/ Yom Kipur – 7 de outubro à noite à 8 de outubro o dia inteiro.; Protestantismo/ Dia da Reforma Protestante – 31 de outubro; Islamismo/ Peregrinação a Meca – 1º de novembro; Umbanda/ Institucionalização da Umbanda – 15 de novembro; Protestantismo/ Dia da Bíblia – 11 de dezembro.
Veja o filme de divulgação da Globo sobre o Kardecismo.
Sidney Lumet
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| "Doze Homens e uma Sentença" e... |
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| ...Serpico: destaques da obra de Sidney Lumet |
A direção da OSB desafina e tira zero em harmonia
por Gonça
Autoritarismo, arrogância e uma sinfonia de humilhação. Estas são as notas da crise da Orquestra Sinfônica Brasileira detonada pelo maestro Roberto Minczuk, que impôs uma sessão de "avaliação" dos músicos contratados - uma espécie de "Escolinha do professor Minczuk" - sob o argumento de equiparar a OSB às melhores orquestras do mundo. Se a intenção é essa, o maestro também não teria que participar da "avaliação"?
O fato é que 32 músicos que rejeitaram o "vestibular" do maestro foram demitidos. Ontem, Minczuk foi vaiado pela plateia do Municipal durante 20 minutos até que os músicos da OSB jovem, solidários com os colegas demitidos, deixaram o maestro com a batuta na mão e abandonaram o palco. Fora do Theatro Municipal, os demitidos também protestavam contra o tratamento que recebem da direção da OSB. Aliás, o nível está explícito na frase de David Zylberstjn, do conselho curador da orquestra, que é mais conhecido como ex-genro de FHC e que já foi diretor da ANP, secretário do governo Covas, teve uma ´fracassada participação em uma das tentativas de reestruturação da falida Varig, foi assessor da área de energia do derrotado José Serra, entre outras funções. Irritado com a resistência dos músicos em "negociar", ele mandou essa, segundo O Globo: "Quem quiser se explodir que se exploda sozinho". Qualquer mané sabe que "explodir" e "exploda" estão aí na frase no lugar de "se fuder" e "se foda". Apesar da autossuficiência dos seus dirigentes, a OSB é um entidade privada que deve sim satisfação ao público e ao contribuinte. A Fundação que mantém a orquestra recebe verba do BNDES, da Prefeitura do Rio e da Vale: 60% do seu orçamento para 2011 (32 milhões de reais) foi captado pela Lei Rouanet. Ou seja, é dinheiro público, que abastece inclusive as funções remuneradas da FOSB. Em protesto contra o rolo compresso do maestro Minczuk, nomes como o pianista Nelson Freire e a bailarina Ana Botafogo cancelaram suas participações na programação da OSB.
Autoritarismo, arrogância e uma sinfonia de humilhação. Estas são as notas da crise da Orquestra Sinfônica Brasileira detonada pelo maestro Roberto Minczuk, que impôs uma sessão de "avaliação" dos músicos contratados - uma espécie de "Escolinha do professor Minczuk" - sob o argumento de equiparar a OSB às melhores orquestras do mundo. Se a intenção é essa, o maestro também não teria que participar da "avaliação"?
O fato é que 32 músicos que rejeitaram o "vestibular" do maestro foram demitidos. Ontem, Minczuk foi vaiado pela plateia do Municipal durante 20 minutos até que os músicos da OSB jovem, solidários com os colegas demitidos, deixaram o maestro com a batuta na mão e abandonaram o palco. Fora do Theatro Municipal, os demitidos também protestavam contra o tratamento que recebem da direção da OSB. Aliás, o nível está explícito na frase de David Zylberstjn, do conselho curador da orquestra, que é mais conhecido como ex-genro de FHC e que já foi diretor da ANP, secretário do governo Covas, teve uma ´fracassada participação em uma das tentativas de reestruturação da falida Varig, foi assessor da área de energia do derrotado José Serra, entre outras funções. Irritado com a resistência dos músicos em "negociar", ele mandou essa, segundo O Globo: "Quem quiser se explodir que se exploda sozinho". Qualquer mané sabe que "explodir" e "exploda" estão aí na frase no lugar de "se fuder" e "se foda". Apesar da autossuficiência dos seus dirigentes, a OSB é um entidade privada que deve sim satisfação ao público e ao contribuinte. A Fundação que mantém a orquestra recebe verba do BNDES, da Prefeitura do Rio e da Vale: 60% do seu orçamento para 2011 (32 milhões de reais) foi captado pela Lei Rouanet. Ou seja, é dinheiro público, que abastece inclusive as funções remuneradas da FOSB. Em protesto contra o rolo compresso do maestro Minczuk, nomes como o pianista Nelson Freire e a bailarina Ana Botafogo cancelaram suas participações na programação da OSB.
sábado, 9 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Homofóbicos e "bullying"
deBarros
A linguagem brasileira sofre de ataques repetitivos de vocábulos de tempos em tempos. Vejamos então: há muito pouco tempo apareceu nos textos dos jornais a palavra "interagir". Essa palavra quando surgiu pela primeira vez em um texto qualquer de um jornal ou numa reportagem ou mesmo num texto de um colunista desencadeou repetições dela em todos os jornais e revista. Se tornou uma palavra mágica. Reportagem ou coluna que não aparecesse a palavra "interagir", não era um texto para se levar muito a sério.
Mas o tempo foi passando e ela se tornou fora de moda. Desapareceu de mesmo modo como surgiu sem se saber para onde foi. Bem, não seria tão fácil tudo voltar à normalidade na redação dos textos. De repente – como sempre – sem nenhuma explicação, duas palavras surgem nos jornais e revistas de todo o país se impondo e se repetindo: "homofóbicos"e "bullying".
O vocábulo homofóbico não seria difício descobrir a sua origem, que deve ter vindo da palavra homofobia, que pode significar desprezo ou até medo de homosexuais e o outro vocábulo que seria um "anglicismo "bullying", referente a violência física física ou psicológica por parte de um bully (valentão, tirano).
Então, esses dois vocábulos passaram a ser uma constante, principalmente nas matérias que abordam o comportamento do homem na sociedade em que vive.
Diante dessa constante nos textos entendo que esse emprego repetitivo não passa de modismo nos círculos intelectuais, ou por acharem que o emprego dessas palavras nos seus textos demonstra conhecimento, saber ou por emprego meramente decorativos nas suas frases.
Opto pela última intenção.
2011 não vai bem...
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