por Eli Halfoun
As aparências sempre enganaram e continuam enganando. Dependendo de quem estiver usando a bolsa caríssima de marca famosa, o relógio comprado no camelô da esquina e a bijuteria que imita jóia com perfeição, você jamais dirá que são peças falsificadas, resultado do que se pode chamar de uma internacional pirataria chique. Danusa Leão, que é uma referência de charme e elegância e que está lançando o segundo volume do livro “De Malas Prontas” (Companhia das Letras) no qual só fala de viagens, não aceita os preços exorbitantes que a moda impõe. Em entrevista publicada no site da livraria Saraiva, Danusa revela que só usa bolsa falsa e justifica: “Acho ótimo falsificarem tudo e ninguém saber o que é verdadeiro e o que é falso, para acabar com esse absurdo de bolsas de 10 mil dólares”. Em muitos casos o que é falso, ou seja, criminosamente pirateado, vira genérico. Então tá.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Lá fora brasileiro e tão bonzinho
por Eli Halfoun
Nossas crianças continuam nas ruas mendigando e precisando de muita atenção. Mesmo assim, quem quer ajudar encontra enormes dificuldades financeiras. Quando se trata de, digamos, ajuda interna nossos riquinhos empresários nem se coçam, mas quando é para aparecer bem na fita metem a mão no bolso com a maior generosidade. Foi o que fizeram alguns quando de chapéu na mão Madonna esteve aqui recentemente arrecadando auxílio para o projeto “Sucess for Kids”, que desenvolve em Malawi, na África. Nada contra ajudar crianças do mundo inteiro desde que não esqueçam as nossas que estão abandonadas não é de hoje. Agora Madonna anuncia uma nova visita ao Brasil, em fevereiro. Dessa vez não vai pedir nada: vem apenas para prestar contas da grana que arrecadou recentemente. Não foi pouco: US$ 10 milhões em uma semana. Olha só como quando se trata dos outros o brasileiro é, como diria antiga personagem de Kate Lyra “tão bonzinho”: Eike Batista desembolsou US$ 7milhões e o complemento saiu das recheadas carteiras dos também empresários Olavinho Monteiro de Carvalho, Israel Klabin e Jorge Gerdau. Cada um faz com o seu dinheiro o que bem entender, mas não custava nada dar uma mãozinha para nossas abandonadas crianças. Talvez se Madonna pedisse....
Nossas crianças continuam nas ruas mendigando e precisando de muita atenção. Mesmo assim, quem quer ajudar encontra enormes dificuldades financeiras. Quando se trata de, digamos, ajuda interna nossos riquinhos empresários nem se coçam, mas quando é para aparecer bem na fita metem a mão no bolso com a maior generosidade. Foi o que fizeram alguns quando de chapéu na mão Madonna esteve aqui recentemente arrecadando auxílio para o projeto “Sucess for Kids”, que desenvolve em Malawi, na África. Nada contra ajudar crianças do mundo inteiro desde que não esqueçam as nossas que estão abandonadas não é de hoje. Agora Madonna anuncia uma nova visita ao Brasil, em fevereiro. Dessa vez não vai pedir nada: vem apenas para prestar contas da grana que arrecadou recentemente. Não foi pouco: US$ 10 milhões em uma semana. Olha só como quando se trata dos outros o brasileiro é, como diria antiga personagem de Kate Lyra “tão bonzinho”: Eike Batista desembolsou US$ 7milhões e o complemento saiu das recheadas carteiras dos também empresários Olavinho Monteiro de Carvalho, Israel Klabin e Jorge Gerdau. Cada um faz com o seu dinheiro o que bem entender, mas não custava nada dar uma mãozinha para nossas abandonadas crianças. Talvez se Madonna pedisse....
Ô Minc, pede pra sair desse governo anti-ecológico
por Gonça
Ontem, comentei aqui sobre a autorização que o governo deu ao empresário Eike Batista para construir usinas elétricas movidas a carvão, a mais poluidora forma de geração de energia. Hoje, os jornais noticiam mais um crime ambiental do governo motivado por pressões dos interessados. Além de jogar pra lá de Marrakesh, só em 2012, a punição aos desmatadores, o presidente Lula suspendeu a cobrança de multas aos proprietários rurais que respeitarem o limite de corte de vegetação nativa em suas terras. O valor da anistia é estimado em R$ 10 bilhões. Há pelo menos dois absurdos nessa política. Primeiro, em um Brasil desse tamanho não deveria ser permitido qualquer desmatamento de vegatação nativa. O Brasil já destruiu tudo o que podia e que não podia. Segundo, o poder dos ruralistas é tamanho, que não se tem notícia de qualquer multa paga por eles em qualquer época, com anistia ou sem anistia. Recorrem aos tribunais e vão levando a vida de motosserra na mão. O que Lula e essa imensa delegação brasileira estão fazendo em Copenhague? Só pode ser jogo de cena para o mundo ver, enquanto por aqui a destruição e a agressão ao meio-ambiente vai em frente. Curiosamente, este é o ponto do governo Lula menos criticado pela mídia. Será porque põe os interesses econômicos a qualqeur custo à frente dos interesses e do futuro dos brasileiros?
Ontem, comentei aqui sobre a autorização que o governo deu ao empresário Eike Batista para construir usinas elétricas movidas a carvão, a mais poluidora forma de geração de energia. Hoje, os jornais noticiam mais um crime ambiental do governo motivado por pressões dos interessados. Além de jogar pra lá de Marrakesh, só em 2012, a punição aos desmatadores, o presidente Lula suspendeu a cobrança de multas aos proprietários rurais que respeitarem o limite de corte de vegetação nativa em suas terras. O valor da anistia é estimado em R$ 10 bilhões. Há pelo menos dois absurdos nessa política. Primeiro, em um Brasil desse tamanho não deveria ser permitido qualquer desmatamento de vegatação nativa. O Brasil já destruiu tudo o que podia e que não podia. Segundo, o poder dos ruralistas é tamanho, que não se tem notícia de qualquer multa paga por eles em qualquer época, com anistia ou sem anistia. Recorrem aos tribunais e vão levando a vida de motosserra na mão. O que Lula e essa imensa delegação brasileira estão fazendo em Copenhague? Só pode ser jogo de cena para o mundo ver, enquanto por aqui a destruição e a agressão ao meio-ambiente vai em frente. Curiosamente, este é o ponto do governo Lula menos criticado pela mídia. Será porque põe os interesses econômicos a qualqeur custo à frente dos interesses e do futuro dos brasileiros?
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Muggiati nas folhas
por Gonça
O jornal O Dia ganhou o Esso Especial de Primeira Página. O diretor de redação Alexandre Freeland, a editora de produção Karla Rondon Prado e o editor-executivo de Arte André Hippert receberam o prêmio das mãos de Roberto Muggiati, um dos jurados do Esso. Nas reproduções da edição de hoje de O Dia, a comemoração dos vencedores no Copacabana Palace e a primeira página premiada, um layout dramático de 8 de dezembro de 2008, dia seguinte à queda do Vasco para a Segunda Divisão. Uma data para ser esquecida. A propósito, o editor de arte André Hippert, como ilustrador, foi um jovem colaborador da revista Fatos lá pelos idos de 1985/1986.
Deus do cinema é brasileiro
por Eli Halfoun
O brasileiro pode até continuar fingindo que não gosta do que é nosso, mas a arte brasileira se impõe no exterior. Primeiro foi a novela “Caminho das Índias”, escolhida (prêmio Grammy) como a melhor do mundo. Agora é a vez do nosso bom cinema: o excelente e elogiado (até por aqui) “Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, liderar a lista dos melhores filmes da década em relação elaborada pela revista americana “Paste”. A indicação de Cidade de Deus foi justificada pela crítica da publicação. Andy Baels disse: “Meirelles deu um olhar destemido a um mundo esquecido pela alta-sociedade e pelo poder como um todo, ignorado ainda pela polícia e indiferente às leis e ordens. Cidade de Deus é um modelo que os diretores de filmes urbanos devem seguir. Outros longas apresentaram roteiros com realidades similares como Gomorra, sobre a máfia siciliana, e o documentário Dançando com o Diabo, mas nenhum foi tão fundo, permitindo-se mostrar o brilho da humanidade em meio a tal escuridão. Cidade de Deus apresenta uma simetria subjacente exibindo senão justiça poética a versão da rua sobre a mesma”.
Cidade de Deus (2003) está muito bem acompanhado na relação da revista que indicou também: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (2001), Quase Famosos (2000), O Senhor dos Anéis (2001/2002/2003), Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), Bom Trabalho (2000), Encontros e Desencontros (2003), O Filho (2002), Onde os Fracos Não Têm Vez (2007) e Os Excêntricos Tenembaums (2001).
O brasileiro pode até continuar fingindo que não gosta do que é nosso, mas a arte brasileira se impõe no exterior. Primeiro foi a novela “Caminho das Índias”, escolhida (prêmio Grammy) como a melhor do mundo. Agora é a vez do nosso bom cinema: o excelente e elogiado (até por aqui) “Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, liderar a lista dos melhores filmes da década em relação elaborada pela revista americana “Paste”. A indicação de Cidade de Deus foi justificada pela crítica da publicação. Andy Baels disse: “Meirelles deu um olhar destemido a um mundo esquecido pela alta-sociedade e pelo poder como um todo, ignorado ainda pela polícia e indiferente às leis e ordens. Cidade de Deus é um modelo que os diretores de filmes urbanos devem seguir. Outros longas apresentaram roteiros com realidades similares como Gomorra, sobre a máfia siciliana, e o documentário Dançando com o Diabo, mas nenhum foi tão fundo, permitindo-se mostrar o brilho da humanidade em meio a tal escuridão. Cidade de Deus apresenta uma simetria subjacente exibindo senão justiça poética a versão da rua sobre a mesma”.
Cidade de Deus (2003) está muito bem acompanhado na relação da revista que indicou também: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (2001), Quase Famosos (2000), O Senhor dos Anéis (2001/2002/2003), Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), Bom Trabalho (2000), Encontros e Desencontros (2003), O Filho (2002), Onde os Fracos Não Têm Vez (2007) e Os Excêntricos Tenembaums (2001).
O grande palco das (nossas) ilusões
por Eli Halfoun
Se o lançamento comercial, em janeiro, de “Lula, o filho do Brasil”, fizer com que os longas-metragens políticos entrem na moda, não faltarão atores de verdade nas chamadas casas políticas onde de uma forma ou de outra todos representam, mesmo quando são uns canastrões. Agora é a lourinha e bonitinha atriz Patrícia de Sabrit, que passou os últimos anos na Europa e foi casada com Fabio Jr., quem vai pedir votos: deve será candidata à Assembléia Legislativa de São Paulo com o apoio de Ana Paula Junqueira que disputara uma vaga como deputada federal pelo PV (também partido de Patrícia). O Rio não perde por esperar: por aqui é a também bonita atriz Alexia Dechamps, afastada da televisão faz tempo, quem pode dar as caras como candidata à Câmara Federal que cada vez mais parece apenas um palco. E é.
Se o lançamento comercial, em janeiro, de “Lula, o filho do Brasil”, fizer com que os longas-metragens políticos entrem na moda, não faltarão atores de verdade nas chamadas casas políticas onde de uma forma ou de outra todos representam, mesmo quando são uns canastrões. Agora é a lourinha e bonitinha atriz Patrícia de Sabrit, que passou os últimos anos na Europa e foi casada com Fabio Jr., quem vai pedir votos: deve será candidata à Assembléia Legislativa de São Paulo com o apoio de Ana Paula Junqueira que disputara uma vaga como deputada federal pelo PV (também partido de Patrícia). O Rio não perde por esperar: por aqui é a também bonita atriz Alexia Dechamps, afastada da televisão faz tempo, quem pode dar as caras como candidata à Câmara Federal que cada vez mais parece apenas um palco. E é.
Copa do Mundo no Brasil corre risco
por Gonça
Volto a dizer: sou a favor da Copa no Brasil. Mas a Fifa não sabe onde se meteu e o bicho está pegando. As verbas nem sairam e as duas principais sedes do Mundial, Rio e São Paulo, já estão patinando na política e nos interesses de uns e outros. O Morumbi apresentou um projeto inicial que não atendia às especificações exigidas pela entidade. Foi considerado inadequado. O impasse continua. O Rio, no momento da candidatura, ofereceu um projeto para uma completa reforma e modernização do Maracanã mas já o alterou tanto que virou outro. Marcou o início das obras para março, com o fechamento do estádio para todos os jogos e eventos. Mas já mudou de idéia. O estádio fica aberto no mínimo até agosto e o governo estadual já sinaliza outro adiamento: a Secretária de Esportes palpita que não há necessidade de fechar o Maracanã para obras por três anos. Uns dois anos e picos, na opinião dela, bastam. Ou seja, o Maracanã não vai ser realmente reconstruído. Vai passar por uma "reformazinha": um puxadinho aqui, uma torneira nova no banheiro ali, um refletor novo acolá, um tapete recondicionado na tribuna de honra... Vai ter estacionamento novo? Não. Há uma idéia luminosa de usar a Quinta da Boa Vista. Além dos problemas do Rio e São Paulo, há licitações adiadas em outros estados.
João Saldanha dizia que a Fifa era a entidade mais conservadora do mundo. Detesta sobressaltos. Vejam as regras do futebol: eles estudam, estudam e levam décadas para fazer uma ou outra alteração. Existe na entidade um organismo curioso. Trata-se da International Board, fundada em 1886, formada pelas federações de futebol de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, além da Fifa. Os "velhinhos" da board, como dizia Saldanha, gostam de rotina, calma, pensam e planejam muito antes de qualquer mudança. Eles cuidam apenas das regras do futebol mas são influentes na Fifa. E impacientes. Está chegando o inverno europeu. Lá nas highlands da Escócia, em uma noite gelada, preso em casa, um desses velhinhos pode começar a desconfiar que a Fifa entrou em uma fria ao se envolver com políticos brasileiros. E vai mexer seus pauzinhos. E a Fifa, que não é boba, sempre tem tem um Plano B. Na América do Sul, Colombia, que está com um projeto pronto. Em último caso, com dinheiro para montar uma Copa em três anos: o rico Catar, interessadíssimo em sediar um Mundial. Você acha que essa virada de mesa é improvável? Há precedentes. Anote aí: a desconfiança em relação à América do Sul não é novidade. O único caso de um país desistir, depois de escolhido para sediar uma Copa, a de 86, deu-se por aqui, quando a Colombia "pediu pra sair". Na ocasião, o plano B da Fifa foi o México que promoveu seu segundo e bem-sucedido torneio. O detalhe que é aquela Copa foi oferecida ao Brasil, mas os militares (o ditador de plantão era o general Figueiredo) amarelaram e se recusaram a receber a Copa.
Em 1938, a Fifa decidiu fazer uma Copa novamente na Europa, rompendo um acordo de revezamento. A Argentina era a candidata natural mas havia uma certa insegurança quanto à capacidade do país-organizador e a Copa foi para a França. Alguns países sul-americanos boicotaram o Mundial, apenas Brasil e Cuba representaram o continente. Bom lembrar que o Brasil sediou a Copa de 50 quase por acaso. Com a Europa destroçada pela guerra e o comprometimento da Argentina com os nazistas, sobrou para o patropi. Alô, Ricardo Teixeira, Sergio Cabral! Fiquem de olho! Há tempo de dar um basta nesse amadorismo mas tem gente pisando na bola da Copa.
Volto a dizer: sou a favor da Copa no Brasil. Mas a Fifa não sabe onde se meteu e o bicho está pegando. As verbas nem sairam e as duas principais sedes do Mundial, Rio e São Paulo, já estão patinando na política e nos interesses de uns e outros. O Morumbi apresentou um projeto inicial que não atendia às especificações exigidas pela entidade. Foi considerado inadequado. O impasse continua. O Rio, no momento da candidatura, ofereceu um projeto para uma completa reforma e modernização do Maracanã mas já o alterou tanto que virou outro. Marcou o início das obras para março, com o fechamento do estádio para todos os jogos e eventos. Mas já mudou de idéia. O estádio fica aberto no mínimo até agosto e o governo estadual já sinaliza outro adiamento: a Secretária de Esportes palpita que não há necessidade de fechar o Maracanã para obras por três anos. Uns dois anos e picos, na opinião dela, bastam. Ou seja, o Maracanã não vai ser realmente reconstruído. Vai passar por uma "reformazinha": um puxadinho aqui, uma torneira nova no banheiro ali, um refletor novo acolá, um tapete recondicionado na tribuna de honra... Vai ter estacionamento novo? Não. Há uma idéia luminosa de usar a Quinta da Boa Vista. Além dos problemas do Rio e São Paulo, há licitações adiadas em outros estados.
João Saldanha dizia que a Fifa era a entidade mais conservadora do mundo. Detesta sobressaltos. Vejam as regras do futebol: eles estudam, estudam e levam décadas para fazer uma ou outra alteração. Existe na entidade um organismo curioso. Trata-se da International Board, fundada em 1886, formada pelas federações de futebol de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, além da Fifa. Os "velhinhos" da board, como dizia Saldanha, gostam de rotina, calma, pensam e planejam muito antes de qualquer mudança. Eles cuidam apenas das regras do futebol mas são influentes na Fifa. E impacientes. Está chegando o inverno europeu. Lá nas highlands da Escócia, em uma noite gelada, preso em casa, um desses velhinhos pode começar a desconfiar que a Fifa entrou em uma fria ao se envolver com políticos brasileiros. E vai mexer seus pauzinhos. E a Fifa, que não é boba, sempre tem tem um Plano B. Na América do Sul, Colombia, que está com um projeto pronto. Em último caso, com dinheiro para montar uma Copa em três anos: o rico Catar, interessadíssimo em sediar um Mundial. Você acha que essa virada de mesa é improvável? Há precedentes. Anote aí: a desconfiança em relação à América do Sul não é novidade. O único caso de um país desistir, depois de escolhido para sediar uma Copa, a de 86, deu-se por aqui, quando a Colombia "pediu pra sair". Na ocasião, o plano B da Fifa foi o México que promoveu seu segundo e bem-sucedido torneio. O detalhe que é aquela Copa foi oferecida ao Brasil, mas os militares (o ditador de plantão era o general Figueiredo) amarelaram e se recusaram a receber a Copa.
Em 1938, a Fifa decidiu fazer uma Copa novamente na Europa, rompendo um acordo de revezamento. A Argentina era a candidata natural mas havia uma certa insegurança quanto à capacidade do país-organizador e a Copa foi para a França. Alguns países sul-americanos boicotaram o Mundial, apenas Brasil e Cuba representaram o continente. Bom lembrar que o Brasil sediou a Copa de 50 quase por acaso. Com a Europa destroçada pela guerra e o comprometimento da Argentina com os nazistas, sobrou para o patropi. Alô, Ricardo Teixeira, Sergio Cabral! Fiquem de olho! Há tempo de dar um basta nesse amadorismo mas tem gente pisando na bola da Copa.
Jogo de cena
por Gonça
O Brasil, lá fora, com uma gigantesca delegação presente à Conferência do Clima, em Copenhague, finge que está preocupado com o meio-ambiente. Aqui, com o forte apoio do governo, o BNDES financia usinas a carvão, as mais poluidoras do mundo. O carvão mineral polui em todas as etapas: ao ser extraido, processado, transportado, estocado e consumido nos fornos das usinas. Do carvão vegetal, nem se fala. Acelera a níveis supersônicos a destruição das florestas. E que os responsáveis não usem a justificativa de que plantam a mata que consomem. Piada. Essas plantaçoes são apenas "fachada" para o consumo de madeira de reservas naturais. O número de caminhões lotados de madeira-combustível que a Polícia Rodoviária Federal apreende de vez em quando é uma pequena amostra desse crime do qual o governo é cúmplice.
O Brasil, lá fora, com uma gigantesca delegação presente à Conferência do Clima, em Copenhague, finge que está preocupado com o meio-ambiente. Aqui, com o forte apoio do governo, o BNDES financia usinas a carvão, as mais poluidoras do mundo. O carvão mineral polui em todas as etapas: ao ser extraido, processado, transportado, estocado e consumido nos fornos das usinas. Do carvão vegetal, nem se fala. Acelera a níveis supersônicos a destruição das florestas. E que os responsáveis não usem a justificativa de que plantam a mata que consomem. Piada. Essas plantaçoes são apenas "fachada" para o consumo de madeira de reservas naturais. O número de caminhões lotados de madeira-combustível que a Polícia Rodoviária Federal apreende de vez em quando é uma pequena amostra desse crime do qual o governo é cúmplice.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Receitas saborosas para ler e comer
por Eli Halfoun
Cozinhar não é mais só um prazer para o paladar ou um delicioso hobby. A culinária está saindo das cozinhas para ganhar espaço também nas bibliotecas e quem quiser aumentar a cultura gastronômica tem três novas opções literárias: os livros “1001 comidas para provar antes de morrer”, “Nigella Bites” e “Cozinhar Ficou Fácil”. O primeiro é praticamente uma enciclopédia com os ingredientes e produtos mais sedutores da gastronomia mundial, segundo uma lista elaborada por 53 especialistas, entre os quais o crítico gastronômico da revista Veja Arnaldo Lourenço, que fala de 20 produtos brasileiros como, por exemplo, o açaí, a castanha-do-pará e a rapadura.
Em “Nigella Bites, a jornalista e apresentadora Nigella Lawson ensina suas receitas preferidas divididas em capítulos: “Comida Reconfortante”, “Em frente à TV”, “para os dias de chuva”, “para garotas festeiras". Nigella ensina a fazer “Arroz-doce para emergências", "Linguine com azeite de alho e pancetta", entre muitas outras delícias que ela costuma não só preparar, mas também comer, o que a deixa uma bonita gordinha.
Preparar em casa pratos diferentes é a proposta do chef britânico Gordon Ramsey em “Cozinhar Ficou Fácil” que tem receitas de café da manha, almoço e jantares formais e informais todas preparadas sem que seja necessário passar horas na cozinha. O livro também tem dicas para usar os melhores ingredientes, combinações inusitadas e técnicas descomplicadas mostrando que cozinhar não é um bicho de sete cabeças. É sempre uma deliciosa arte. Mesmo quando se prepara apenas nosso feijão com arroz de cada dia.
Cozinhar não é mais só um prazer para o paladar ou um delicioso hobby. A culinária está saindo das cozinhas para ganhar espaço também nas bibliotecas e quem quiser aumentar a cultura gastronômica tem três novas opções literárias: os livros “1001 comidas para provar antes de morrer”, “Nigella Bites” e “Cozinhar Ficou Fácil”. O primeiro é praticamente uma enciclopédia com os ingredientes e produtos mais sedutores da gastronomia mundial, segundo uma lista elaborada por 53 especialistas, entre os quais o crítico gastronômico da revista Veja Arnaldo Lourenço, que fala de 20 produtos brasileiros como, por exemplo, o açaí, a castanha-do-pará e a rapadura.
Em “Nigella Bites, a jornalista e apresentadora Nigella Lawson ensina suas receitas preferidas divididas em capítulos: “Comida Reconfortante”, “Em frente à TV”, “para os dias de chuva”, “para garotas festeiras". Nigella ensina a fazer “Arroz-doce para emergências", "Linguine com azeite de alho e pancetta", entre muitas outras delícias que ela costuma não só preparar, mas também comer, o que a deixa uma bonita gordinha.
Preparar em casa pratos diferentes é a proposta do chef britânico Gordon Ramsey em “Cozinhar Ficou Fácil” que tem receitas de café da manha, almoço e jantares formais e informais todas preparadas sem que seja necessário passar horas na cozinha. O livro também tem dicas para usar os melhores ingredientes, combinações inusitadas e técnicas descomplicadas mostrando que cozinhar não é um bicho de sete cabeças. É sempre uma deliciosa arte. Mesmo quando se prepara apenas nosso feijão com arroz de cada dia.
Não parece, mas é uma campanha de...sapatos
Danielle Winits é a estrela da campanha de inverno 2010 da marca de sapatos Shoesserie. Em estilo pin-up misturado com um certo ar vampiresco, aproveitando a alta do tema no momento, a bela atriz foi clicada com sapatos da nova coleção. O ensaio aconteceu essa semana na Vila Madalena, em São Paulo, no estúdio do fotógrafo Paulo Reis.. (Fotos: Divulgação)
Nas mesas políticas, panetone no lugar da pizza
por Eli Halfoun
Se até agora na política tudo acabava em pizza, corremos o risco de ver tudo acabar em panetone nesse período de festas. Essa é a nova maneira de se referir aos escândalos que nunca são punidos. Alheio ao que dizem dele o panetone, se impõe cada vez mais nas mesas natalinas: a previsão é de que esse ano sejam vendidos 18 milhões de panetones, um milhão a mais das vendas do ano passado. O aumento de vendas está diretamente relacionado com a variedade de marcas e de sabores, o que inclui panetones destinados a consumidores de baixa renda. Levantamento dos fabricantes revela que no ano passado o produto atingiu 49% dos consumidores da classe C, 32,6% das classes D e E, enquanto as classes A e B consumiram 59,5% da produção, a maioria em São Paulo e região sul que representam 69% das vendas anuais.
Panetone também é cultura: portanto, saiba o que está comendo: o panetone tem sua origem em Milão e apesar das variações de agora sua receita original inclui apenas passas e frutas secas no recheio. O verdadeiro panetone italiano tem a cor interna mais amarelada do que o panetone feito no Brasil porque usa mais ovos e menos gordura. O nome surgiu no século XVII na Lombardia quando um padeiro chamado Toni criou essa alternativa do pão doce tradicional. No inicio era chamado de pane Toni até virar (oh! quanta originalidade) panetone e ganhar vários tipos de recheios doces e agora também salgados. Em Brasília, certamente o panetone será aromatizado com arruda e recheado com maços de dinheiro.
Se até agora na política tudo acabava em pizza, corremos o risco de ver tudo acabar em panetone nesse período de festas. Essa é a nova maneira de se referir aos escândalos que nunca são punidos. Alheio ao que dizem dele o panetone, se impõe cada vez mais nas mesas natalinas: a previsão é de que esse ano sejam vendidos 18 milhões de panetones, um milhão a mais das vendas do ano passado. O aumento de vendas está diretamente relacionado com a variedade de marcas e de sabores, o que inclui panetones destinados a consumidores de baixa renda. Levantamento dos fabricantes revela que no ano passado o produto atingiu 49% dos consumidores da classe C, 32,6% das classes D e E, enquanto as classes A e B consumiram 59,5% da produção, a maioria em São Paulo e região sul que representam 69% das vendas anuais.
Panetone também é cultura: portanto, saiba o que está comendo: o panetone tem sua origem em Milão e apesar das variações de agora sua receita original inclui apenas passas e frutas secas no recheio. O verdadeiro panetone italiano tem a cor interna mais amarelada do que o panetone feito no Brasil porque usa mais ovos e menos gordura. O nome surgiu no século XVII na Lombardia quando um padeiro chamado Toni criou essa alternativa do pão doce tradicional. No inicio era chamado de pane Toni até virar (oh! quanta originalidade) panetone e ganhar vários tipos de recheios doces e agora também salgados. Em Brasília, certamente o panetone será aromatizado com arruda e recheado com maços de dinheiro.
PROJETO DE LEI A SER VOTADO NO SENADO FERE CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Está prevista para os próximos dias, a votação no plenário do Senado, do Projeto de Lei (PL) nº. 405-C, de 2007, que dispõe sobre a formação do cadastro positivo nos Sistemas de Proteção ao Crédito. Por alterar o Codigo de Defesa do Consumidor (CDC), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou, ontem, uma carta ao líder do governo na Casa, senador Romero Jucá, ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com pedido de adiamento da votação do projeto por 30 dias para que, neste prazo, as discussões sobre o PL sejam revistas e contem com a participação da opinião pública. O cadastro positivo consiste em um banco de dados com informações pessoais, incluindo hábitos de consumo, e financeiras de consumidores, as quais, o referido PL possibilita que sejam utilizadas para a avaliação de risco para concessão de crédito aos consumidores e, segundo os seus defensores, o cadastro positivo contribuiria para diminuição das taxas de juros.
A existência desse cadastro como proposto fere direitos da personalidade e a garantia da dignidade do consumidor, que fica sem qualquer controle sobre os dados que são informados, a quem são informados e com qual finalidade. O Idec considera que, por mais específico que seja o projeto de lei nesse aspecto, é muito difícil o controle do destino dessas informações.
Segundo Lisa Gunn, coordenadora-executiva do Idec, o CDC traz disposições gerais, capazes de, ainda que passados 19 anos, continuarem atuais.
O Idec reconhece o interesse coletivo pelo principal propósito do PL, que é o barateamento do crédito ao consumidor e seu conseqüente estímulo, no entanto, Gunn alerta: "exatamente em razão da sua relevância é que a discussão sobre o Projeto de Lei deve ser amadurecida para não se transformar em uma grande armadilha para todos os consumidores". O Idec conclui a carta sugerindo que, caso o prazo não seja acatado, as autoridades avaliem a possibilidade de veto ao projeto, já que, da forma como está, a proposta é prejudicial aos consumidores. (Fonte: Maxpress)
A existência desse cadastro como proposto fere direitos da personalidade e a garantia da dignidade do consumidor, que fica sem qualquer controle sobre os dados que são informados, a quem são informados e com qual finalidade. O Idec considera que, por mais específico que seja o projeto de lei nesse aspecto, é muito difícil o controle do destino dessas informações.
Segundo Lisa Gunn, coordenadora-executiva do Idec, o CDC traz disposições gerais, capazes de, ainda que passados 19 anos, continuarem atuais.
O Idec reconhece o interesse coletivo pelo principal propósito do PL, que é o barateamento do crédito ao consumidor e seu conseqüente estímulo, no entanto, Gunn alerta: "exatamente em razão da sua relevância é que a discussão sobre o Projeto de Lei deve ser amadurecida para não se transformar em uma grande armadilha para todos os consumidores". O Idec conclui a carta sugerindo que, caso o prazo não seja acatado, as autoridades avaliem a possibilidade de veto ao projeto, já que, da forma como está, a proposta é prejudicial aos consumidores. (Fonte: Maxpress)
Arnaldo Bloch lança livro
Em O Ciclista da Madrugada, Arnaldo Bloch reúne algumas de suas melhores crônicas. Incensadas por leitores célebres, como Ferreira Gullar, Eugênio Bucci e Maria Bethânia, as crônicas de Arnaldo Bloch são um retrato perfeito de um Brasil imperfeito. Da observação do dia-a-dia, partindo de situações vividas ou de relatos de outros amigos, o jornalista e escritor lembra os leitores do enorme valor de detalhes do cotidiano. O Ciclista da Madrugada (Editora Record), que chega às livrarias no dia 17 de dezembro, será lançado na próxima quarta-feira, 16 de dezembro, com uma pedalada do Arpoador ao Leblon, às 20h. O autor autgrafará os livros no Kiosque do Português, na Praia do Leblon (em frente à Rua José Linhares). Autor do best seller Os irmãos Karamabloch, o escritor e jornalista Arnaldo Bloch reúne neste em seu quinto livro, algumas de suas melhores crônicas, publicadas semanalmente no jornal O Globo.
Arnaldo Bloch foi repórter da revista Manchete (na foto, o autor, durante o lançamento do livro Os Irmãos Karamabloch, na Livraria da Travessa, Ipanema, novembro de 2008, ao lado da jornalista Maria Alice Mariano, também ex-repórter da Manchete). Trabalha no jornal O Globo, onde escreve reportagens e crônicas semanais e edita a seção Logo/A página móvel. É autor da biografia Fernando Sabino: reencontro, dos romances Amanhã a loucura e Talk Show, e da saga familiar Os irmãos Karamabloch, lançada em 2008, sucesso de público e crítica. (Do press-release da Assessoria de Imprensa/Editora Record)
Futebol sem torcida e sem dinheiro contra a violência
por Eli Halfoun
Era de se esperar: os bares da Gávea não funcionarão mais em dias de jogos de futebol, do Flamengo principalmente. A decisão é conseqüência dos estragos causados por torcedores no último domingo, dia em que o Flamengo conquistou o campeonato brasileiro. Não basta fechar os bares para acabar com uma violência que nada tem a ver com a emocionante beleza de uma partida de futebol. A torcida precisa aprender a torcer e as autoridades precisam tomar severas providências, mas será lamentável quando o policiamento for bem maior do que o número de torcedores e ocupar arquibancadas, cadeiras, enfim, todos os setores de um estádio de futebol e não de uma praça de guerra, como ainda querem alguns torcedores que não gostam de futebol mas adoram luta livre. Sabemos todos que o boicote pacífico é a melhor “arma” para baixar preços de produtos em supermercados e conquistar muitas outras justas reivindicações. Com o futebol não pode e não deve ser diferente: se os torcedores de verdade (aqueles que realmente amam o esporte) pararem de ir aos estádios não haverá público suficiente para embelezar as partidas e muito menos para praticar e incentivar os tumultos e muito menos haverá grana (a torcida paga e paga caro) para “alimentar” os clubes. Sei não, mas na hora em que os clubes, que são os maiores incentivadores das torcidas organizadas, sentirem no bolso talvez descubram que passou o momento de tomar medidas drásticas. Afinal, sem público nos campos de jogo o futebol perderá a graça, os clubes perderão dinheiro, mas em compensação não se perderão mais vidas massacradas por uma violência que nada tem a ver com o esporte. E futebol é apesar de ser gerenciado apenas como um bom e lucrativo negócio, acima de tudo esporte.
Era de se esperar: os bares da Gávea não funcionarão mais em dias de jogos de futebol, do Flamengo principalmente. A decisão é conseqüência dos estragos causados por torcedores no último domingo, dia em que o Flamengo conquistou o campeonato brasileiro. Não basta fechar os bares para acabar com uma violência que nada tem a ver com a emocionante beleza de uma partida de futebol. A torcida precisa aprender a torcer e as autoridades precisam tomar severas providências, mas será lamentável quando o policiamento for bem maior do que o número de torcedores e ocupar arquibancadas, cadeiras, enfim, todos os setores de um estádio de futebol e não de uma praça de guerra, como ainda querem alguns torcedores que não gostam de futebol mas adoram luta livre. Sabemos todos que o boicote pacífico é a melhor “arma” para baixar preços de produtos em supermercados e conquistar muitas outras justas reivindicações. Com o futebol não pode e não deve ser diferente: se os torcedores de verdade (aqueles que realmente amam o esporte) pararem de ir aos estádios não haverá público suficiente para embelezar as partidas e muito menos para praticar e incentivar os tumultos e muito menos haverá grana (a torcida paga e paga caro) para “alimentar” os clubes. Sei não, mas na hora em que os clubes, que são os maiores incentivadores das torcidas organizadas, sentirem no bolso talvez descubram que passou o momento de tomar medidas drásticas. Afinal, sem público nos campos de jogo o futebol perderá a graça, os clubes perderão dinheiro, mas em compensação não se perderão mais vidas massacradas por uma violência que nada tem a ver com o esporte. E futebol é apesar de ser gerenciado apenas como um bom e lucrativo negócio, acima de tudo esporte.
Soltando a voz
por Eli Halfoun
A Bahia pode se orgulhar de ser o estado que mais lança cantoras para o Brasil e para o mundo. Depois de Ivete Sangalo, Gil, Daniela Mercury, Gal Costa, Maria Betânia, Margareth Menezes e tantas outras chegou a vez de Crys Myraih. Ela começou a cantar aos 16 anos e já ganhou mundo: acaba de chegar uma turnê na Itália com bem sucedidas apresentações em Roma, Milão e Florença. Em Salvador, onde mora, Crys prepara o lançamento de seu novo CD e já ensaia para o carnaval 2006 nas apresentações que fará no circuito da Avenida e em Barra/Olinda. Crys faz também apresentações semanais no programa Di Moda, da TV Aratu.
A Bahia pode se orgulhar de ser o estado que mais lança cantoras para o Brasil e para o mundo. Depois de Ivete Sangalo, Gil, Daniela Mercury, Gal Costa, Maria Betânia, Margareth Menezes e tantas outras chegou a vez de Crys Myraih. Ela começou a cantar aos 16 anos e já ganhou mundo: acaba de chegar uma turnê na Itália com bem sucedidas apresentações em Roma, Milão e Florença. Em Salvador, onde mora, Crys prepara o lançamento de seu novo CD e já ensaia para o carnaval 2006 nas apresentações que fará no circuito da Avenida e em Barra/Olinda. Crys faz também apresentações semanais no programa Di Moda, da TV Aratu.
Prêmio Esso de Jornalismo anuncia os vencedores de 2009
Os jornalistas Fabiana Moraes e Schneider Carpeggiani, do JORNAL DO COMMERCIO, do Recife, com o trabalho OS SERTÕES, elaborado em razão da passagem dos 100 anos da morte do escritor Euclides da Cunha, conquistaram o Prêmio Esso de Jornalismo 2009. Após percorrer 4.713 quilômetros de estradas, desde a Bahia até o Ceará, os repórteres revelaram aos leitores um novo sertão, nos locais descritos por Euclides, onde convivem vaqueiros e pirateadores, beatos e travestis, cantadoras de incelências e traficantes, padres e b-boys.
Todos os vencedores foram conhecidos na noite do dia 8 de dezembro, em cerimônia destinada a homenagear os finalistas do Prêmio Esso, realizada no Hotel Copacabana Palace. Foram conferidas 15 premiações, 12 das quais destinadas a contemplar trabalhos da mídia impressa, além do Prêmio Esso de Telejornalismo e da distinção de dois trabalhos de "Melhor Contribuição à Imprensa em 2009".
Prêmio Esso de Telejornalismo
Os jornalistas Mônica Puga, Junior Alves, Alex Oliveira, Aline Grupillo e Eliane Pinheiro, com o trabalho CONFRONTO NA LINHA VERMELHA, transmitido pelo SBT, exibiram o exato momento em que policiais e traficantes das favelas que margeiam a Linha Vermelha trocavam tiros em meio ao desespero dos motoristas pegos no fogo cruzado. Tudo ocorreu minutos antes do presidente Lula e sua comitiva trafegar pela via expressa.
Prêmio Esso de Reportagem
O Prêmio Esso de Reportagem coube aos jornalistas Rosa Costa, Leandro Colon e Rodrigo Rangel, autores do trabalho DOS ATOS SECRETOS, AOS SECRETOS ATOS DE JOSÉ SARNEY. Publicada no jornal O ESTADO DE S. PAULO, a série de reportagens revelou que o Senado Federal editara mais de 300 atos secretos para nomear altos funcionários, parentes e amigos de senadores, criar cargos e privilégios, além de aumentar salários. As sucessivas revelações, que sofreram censura judicial, acabaram conduzindo o ex-presidente da República e presidente do Senado, José Sarney, para o centro das denúncias.
Prêmio Esso de Fotografia
O Prêmio Esso de Fotografia foi atribuído ao repórter fotográfico Arnaldo Carvalho, que após percorrer nove estados do Nordeste, ilustrou com suas fotos o trabalho EXILADOS NA FOME, publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife). Numa das fotos mais marcantes, ele captou o sofrimento de uma menina de pouco mais de um ano de idade que ficara cega por inanição. Veja as fotos da série premiada AQUI
Todos os vencedores foram conhecidos na noite do dia 8 de dezembro, em cerimônia destinada a homenagear os finalistas do Prêmio Esso, realizada no Hotel Copacabana Palace. Foram conferidas 15 premiações, 12 das quais destinadas a contemplar trabalhos da mídia impressa, além do Prêmio Esso de Telejornalismo e da distinção de dois trabalhos de "Melhor Contribuição à Imprensa em 2009".
Prêmio Esso de Telejornalismo
Os jornalistas Mônica Puga, Junior Alves, Alex Oliveira, Aline Grupillo e Eliane Pinheiro, com o trabalho CONFRONTO NA LINHA VERMELHA, transmitido pelo SBT, exibiram o exato momento em que policiais e traficantes das favelas que margeiam a Linha Vermelha trocavam tiros em meio ao desespero dos motoristas pegos no fogo cruzado. Tudo ocorreu minutos antes do presidente Lula e sua comitiva trafegar pela via expressa.
Prêmio Esso de Reportagem
O Prêmio Esso de Reportagem coube aos jornalistas Rosa Costa, Leandro Colon e Rodrigo Rangel, autores do trabalho DOS ATOS SECRETOS, AOS SECRETOS ATOS DE JOSÉ SARNEY. Publicada no jornal O ESTADO DE S. PAULO, a série de reportagens revelou que o Senado Federal editara mais de 300 atos secretos para nomear altos funcionários, parentes e amigos de senadores, criar cargos e privilégios, além de aumentar salários. As sucessivas revelações, que sofreram censura judicial, acabaram conduzindo o ex-presidente da República e presidente do Senado, José Sarney, para o centro das denúncias.
Prêmio Esso de Fotografia
O Prêmio Esso de Fotografia foi atribuído ao repórter fotográfico Arnaldo Carvalho, que após percorrer nove estados do Nordeste, ilustrou com suas fotos o trabalho EXILADOS NA FOME, publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife). Numa das fotos mais marcantes, ele captou o sofrimento de uma menina de pouco mais de um ano de idade que ficara cega por inanição. Veja as fotos da série premiada AQUI
Prêmio Esso-2
PREMIAÇÃO
É a seguinte a relação completa dos vencedores do Prêmio Esso de Jornalismo 2009 - 54 anos:
É a seguinte a relação completa dos vencedores do Prêmio Esso de Jornalismo 2009 - 54 anos:
PRÊMIO ESSO DE JORNALISMO 2009
Fabiana Moraes e Schneider Carpeggiani, com o trabalho OS SERTÕES, publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife).
Fabiana Moraes e Schneider Carpeggiani, com o trabalho OS SERTÕES, publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife).
PRÊMIO ESSO DE TELEJORNALISMO
Mônica Puga, Júnior Alves, Alex Oliveira, Aline Grupillo e Eliane Pineheiro, com o trabalho "CONFRONTO NA LINHA VERMELHA", exibido o SBT.
Mônica Puga, Júnior Alves, Alex Oliveira, Aline Grupillo e Eliane Pineheiro, com o trabalho "CONFRONTO NA LINHA VERMELHA", exibido o SBT.
PRÊMIO ESSO DE REPORTAGEM
Rosa Costa, Leandro Colon e Rodrigo Rangel, com o trabalho DOS ATOS SECRETOS AOS SECRETOS ATOS DE JOSÉ SARNEY, publicado no jornal O ESTADO DE S. PAULO.
Rosa Costa, Leandro Colon e Rodrigo Rangel, com o trabalho DOS ATOS SECRETOS AOS SECRETOS ATOS DE JOSÉ SARNEY, publicado no jornal O ESTADO DE S. PAULO.
PRÊMIO ESSO DE FOTOGRAFIA
Arnaldo Carvalho, com o trabalho "EXILADOS NA FOME", publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife).
Arnaldo Carvalho, com o trabalho "EXILADOS NA FOME", publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife).
PRÊMIO ESSO DE INFORMAÇÃO ECONÔMICA
Vicente Nunes, Ricardo Allan, Vânia Cristino, Karla Mendes, Letícia Nobre, Luciano Pires, Luciana Navarro, Mariana Flores e Edna Simão, com o trabalho O BRASIL QUE EMERGIRÁ DA CRISE, publicado no jornal CORREIO BRAZILIENSE.
Vicente Nunes, Ricardo Allan, Vânia Cristino, Karla Mendes, Letícia Nobre, Luciano Pires, Luciana Navarro, Mariana Flores e Edna Simão, com o trabalho O BRASIL QUE EMERGIRÁ DA CRISE, publicado no jornal CORREIO BRAZILIENSE.
PRÊMIO ESSO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E ECOLÓGICA
Marcelo Leite, Toni Pires, Claudio Ângelo, Marília Scalzo, Marcelo Pliger, Thea Severino, Adriana Caccese de Matos, Renata Steffen e Flávio Dieguez, com o trabalho NO CORAÇÃO DA ANTÁRTIDA, publicado no jornal FOLHA DE S. PAULO.
Marcelo Leite, Toni Pires, Claudio Ângelo, Marília Scalzo, Marcelo Pliger, Thea Severino, Adriana Caccese de Matos, Renata Steffen e Flávio Dieguez, com o trabalho NO CORAÇÃO DA ANTÁRTIDA, publicado no jornal FOLHA DE S. PAULO.
PRÊMIO ESSO ESPECIAL DE PRIMEIRA PÁGINA
André Hippertt, Karla Prado e Alexandre Freeland, com o trabalho A FAIXA PRETA HOJE É DE LUTO, publicado no jornal O DIA.
André Hippertt, Karla Prado e Alexandre Freeland, com o trabalho A FAIXA PRETA HOJE É DE LUTO, publicado no jornal O DIA.
PRÊMIO ESSO DE CRIAÇÃO GRÁFICA - CATEGORIA JORNAL
Bruno Falcone e Yana Parente, com o trabalho OS SERTÕES, publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife).
Bruno Falcone e Yana Parente, com o trabalho OS SERTÕES, publicado no JORNAL DO COMMERCIO (Recife).
PRÊMIO ESSO DE CRIAÇÃO GRÁFICA - CATEGORIA REVISTA
Marcos Marques, Alexandre Lucas, Marco Vergotti, Eduardo Cometti, Alberto Cairo e Equipe Faz Caber, com o trabalho VOO AIR FRANCE 447, publicado na revista ÉPOCA.
Marcos Marques, Alexandre Lucas, Marco Vergotti, Eduardo Cometti, Alberto Cairo e Equipe Faz Caber, com o trabalho VOO AIR FRANCE 447, publicado na revista ÉPOCA.
PRÊMIO ESSO ESPECIAL INTERIOR
Suzana Fonseca e Tatiana Lopes, com o trabalho CASO ALESSANDRA, publicado no jornal A TRIBUNA (Santos).
Suzana Fonseca e Tatiana Lopes, com o trabalho CASO ALESSANDRA, publicado no jornal A TRIBUNA (Santos).
PRÊMIO ESSO REGIONAL 1
Silvia Bessa, com o trabalho QUILOMBOLA - OS DIREITOS NEGADOS DE UM POVO, publicado no jornal DIÁRIO DE PERNAMBUCO (Recife).
Silvia Bessa, com o trabalho QUILOMBOLA - OS DIREITOS NEGADOS DE UM POVO, publicado no jornal DIÁRIO DE PERNAMBUCO (Recife).
PRÊMIO ESSO REGIONAL 2
Edgar Gonçalvez Junior e Equipe, com o trabalho NOVEMBRO DE 2008 - O MAIOR DESASTRE CLIMÁTICO DO BRASIL, publicado no JORNAL DE SANTA CATARINA (Blumenau).
Edgar Gonçalvez Junior e Equipe, com o trabalho NOVEMBRO DE 2008 - O MAIOR DESASTRE CLIMÁTICO DO BRASIL, publicado no JORNAL DE SANTA CATARINA (Blumenau).
PRÊMIO ESSO REGIONAL 3
Paulo Motta, Angelina Nunes, Carla Rocha, Selma Schmidt, Vera Araújo e Fábio Vasconcellos, com o trabalho DEMOCRACIA NAS FAVELAS, publicado no jornal O GLOBO.
Paulo Motta, Angelina Nunes, Carla Rocha, Selma Schmidt, Vera Araújo e Fábio Vasconcellos, com o trabalho DEMOCRACIA NAS FAVELAS, publicado no jornal O GLOBO.
MELHOR CONTRIBUIÇÃO À IMPRENSA EM 2009
Sites "Museu Corrupção" e "Congresso em Foco".
O neo-humor neo-liberal
por Gonça
Dizem que a década de 80, a dos "yuppies", marcou a afirmação do individualismo, que se exacerbou nos 90 e nos 00. Cada um por si, sucesso acima de tudo, ascensão profissional a qualquer preço. Existem até livros de "auto-ajuda" que materializam esse propósito. Claro, é a regra, mas há exceções. Convivo e convivi com centenas de colegas que se afirmam pela qualidade do trabalho e não por atropelar sem ética nem métrica quem está ao lado. Mas vivemos a ideologia do individualismo, competição em alta, o "outro" é sempre o adversário a superar, a humilhar, a jogar na lona, cada um a mostrar que é mais esperto, inteligente, tem mais "sacadas". Se fosse necessária uma alegoria para exemplificar tudo isso, um espelho dessa ideologia neo-liberal, diria que são os programas de neo-humor como o Pânico, o CQC (este, com a justificativa de fustigar políticos, o que nos diverte, e aparentemente nos lava a alma, é a nossa "vingança" mas o teor agressivo é o mesmo), o Casseta (de forma não tão intensa mas que, frequentemente, impelido pela concorrência tem resvalado para esse tendência de ridicularizar) e outros do gênero. Há anos, o Chacrinha, hoje reverenciado, era criticado por desprezar calouros, oferecendo abacaxis aos perdedores e expulsando-os do palco a toque de buzinas. O que era motivo de crítica, multiplicou-se e virou piada corrente. Recentemente, o ator José Wilker recusou-se a ser uma dessas "vítimas" e comentou que para ele não tem sentido, aos 45 anos de carreira, submeter-se às agressões verbais dessa turma. Caricaturar figuras públicas, políticos ou não, é humor, uma arma histórica contra os poderosos. Mas o que esses programas têm é um certo tom infantil (próprio e ótimo mas para a idade certa) de "sacanear", de agredir sob o pretexto da piada. São uma espécie de "bullying" para adultos em rede nacional. E, ainda, com um dado agravante: os andares de cima das respectivas emissoras imporiam aos produtores uma lista, dizem que robusta, de pessoas, políticos, empresários, diretores, alguns atores e atrizes, que não devem ser alvo de "brincadeiras". Ou seja: amigo do patrão está a salvo dos programas de neo-humor. Controle remoto neles.
Dizem que a década de 80, a dos "yuppies", marcou a afirmação do individualismo, que se exacerbou nos 90 e nos 00. Cada um por si, sucesso acima de tudo, ascensão profissional a qualquer preço. Existem até livros de "auto-ajuda" que materializam esse propósito. Claro, é a regra, mas há exceções. Convivo e convivi com centenas de colegas que se afirmam pela qualidade do trabalho e não por atropelar sem ética nem métrica quem está ao lado. Mas vivemos a ideologia do individualismo, competição em alta, o "outro" é sempre o adversário a superar, a humilhar, a jogar na lona, cada um a mostrar que é mais esperto, inteligente, tem mais "sacadas". Se fosse necessária uma alegoria para exemplificar tudo isso, um espelho dessa ideologia neo-liberal, diria que são os programas de neo-humor como o Pânico, o CQC (este, com a justificativa de fustigar políticos, o que nos diverte, e aparentemente nos lava a alma, é a nossa "vingança" mas o teor agressivo é o mesmo), o Casseta (de forma não tão intensa mas que, frequentemente, impelido pela concorrência tem resvalado para esse tendência de ridicularizar) e outros do gênero. Há anos, o Chacrinha, hoje reverenciado, era criticado por desprezar calouros, oferecendo abacaxis aos perdedores e expulsando-os do palco a toque de buzinas. O que era motivo de crítica, multiplicou-se e virou piada corrente. Recentemente, o ator José Wilker recusou-se a ser uma dessas "vítimas" e comentou que para ele não tem sentido, aos 45 anos de carreira, submeter-se às agressões verbais dessa turma. Caricaturar figuras públicas, políticos ou não, é humor, uma arma histórica contra os poderosos. Mas o que esses programas têm é um certo tom infantil (próprio e ótimo mas para a idade certa) de "sacanear", de agredir sob o pretexto da piada. São uma espécie de "bullying" para adultos em rede nacional. E, ainda, com um dado agravante: os andares de cima das respectivas emissoras imporiam aos produtores uma lista, dizem que robusta, de pessoas, políticos, empresários, diretores, alguns atores e atrizes, que não devem ser alvo de "brincadeiras". Ou seja: amigo do patrão está a salvo dos programas de neo-humor. Controle remoto neles.
Mulheres estão cada vez mais poderosas
por Eli Halfoun
As mulheres estão mesmo (na maioria das vezes com justiça) tomando conta do pedaço. Mais um significativo exemplo de conquista é a inclusão de duas executivas na lista de mulheres mais poderosas do entretenimento: as escolhidas são Amy Pascal. copresidente da Sony Pictures Entertainemente e Anne Seeeney, diretora da Disney.. A relação das mulheres mais poderosas do entretenimento é do Hollywood Repórter e foi divulgada no último dia 4 com 100 nomes. A inclusão das duas executivas acabou com o reinado da apresentadora e empresária Oprah Winfrey que no ano passado liderou o “Power 100”. Dessa vez, Oprah ficou em segundo lugar, deixando o terceiro para Nancy Tellem, presidente da área de entretenimento da CBS. Já Elizabeth Guider a também poderosa editora-chefe do jornal Hollywood Repórter achou a indicação das duas executivas merecida: “É justo que essas duas mulheres notáveis que dominaram os principais lugares por vários anos seguidos agora exercem tanta influência que não poderíamos diferenciar a primeira e segunda”. Viva as mulheres. Os homens que se cuidem.
As mulheres estão mesmo (na maioria das vezes com justiça) tomando conta do pedaço. Mais um significativo exemplo de conquista é a inclusão de duas executivas na lista de mulheres mais poderosas do entretenimento: as escolhidas são Amy Pascal. copresidente da Sony Pictures Entertainemente e Anne Seeeney, diretora da Disney.. A relação das mulheres mais poderosas do entretenimento é do Hollywood Repórter e foi divulgada no último dia 4 com 100 nomes. A inclusão das duas executivas acabou com o reinado da apresentadora e empresária Oprah Winfrey que no ano passado liderou o “Power 100”. Dessa vez, Oprah ficou em segundo lugar, deixando o terceiro para Nancy Tellem, presidente da área de entretenimento da CBS. Já Elizabeth Guider a também poderosa editora-chefe do jornal Hollywood Repórter achou a indicação das duas executivas merecida: “É justo que essas duas mulheres notáveis que dominaram os principais lugares por vários anos seguidos agora exercem tanta influência que não poderíamos diferenciar a primeira e segunda”. Viva as mulheres. Os homens que se cuidem.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Panfleto, folheto, cartaz? Que nada: um código de barra será o seu guia
O Google está lançando um sistema que permitirá saber de modo preciso o que determinado local, loja, bar, restaurante, galeria, museu etc oferece a um turista sem que este precise entrar no local. Para isso, basta fotografar com o celular um adesivo - que pode estar colado na própria vitrine do lugar ou em aeroportos, estações de metrô, por exemplo -, com código de barra que leva à ficha completa do lugar. Por enquanto, o código, chamado de Qr-code, pode ser decifrado apenas por celulares iPhone, Blackberry e Android. Ao fotografar o adesivo com o código de barra, o turista ativará um link instantâneo que mostrará no seu idioma a página correspondente na internet com todas as informações que deseja sobre um determinado local. Quer ver como funciona? Clique no link Favorite Place
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