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Fotos de Alexandre Vidal/Riotur |
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Manchete no Carnaval 2017: primeira noite escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro
PARAÍSO DO TUIUTI
"CALEIDOSCÓPIO TROPIFÁGICO"
É A TROPICÁLIA NA AVENIDA
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Foto de Fernando Grilli/Riotur |
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Foto Fat Press/Liesa |
GRANDE RIO
"IVETE DO RIO AO RIO"
BANHO DE AXÉ NA TERRA DO SAMBA
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Foto Fat Press/Liesa |
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Ivete Sangalo - Foto de Sofie Mentens/Riotur |
IMPERATRIZ
"XINGU, O CLAMOR QUE VEM DA FLORESTA"
O ENREDO ECOLÓGICO QUE A BANCADA RURALISTA E O AGRONEGÓCIO TENTARAM BOICOTAR
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Foto de Cesar Loureiro/Riotur |
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Foto Fat Press/Liesa |
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Luíza Brunet - Foto de Tatá Barreto/Riotur |
VILA ISABEL
"O SOM DA COR"
O POVO DO SAMBA E A TRADIÇÃO NAGÔ
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Foto Fat Press/Liesa |
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Sabrina Sato - Foto Fat Press/Liesa |
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Foto Tatá Barreto/Riotur |
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Foto Tatá Barreto/Riotur |
SALGUEIRO
"A DIVINA COMÉDIA DO CARNAVAL"
INFERNAL FELICIDADE
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Viviane Araújo - Foto Fat Press/Liesa |
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Foto Tatá Barreto/Riotur |
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Foto Tatá Barreto/Riotur |
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Foto Tatá Barreto/Riotur |
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Foto Tatá Barreto Riotur |
BEIJA FLOR
"A VIRGEM DOS LÁBIOS DE MEL: IRACEMA"
A BELEZA QUE VEM LÁ DO CEARÁ
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Foto Fernando Grill/Riotur |
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Foto de Raphael David/Riotur |
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Foto de Fernando Grill/Riotur |
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Raissa Oliveira - Foto de Fernando Grill/Riotur |
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Foto de Raphael David/Riotur |
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Futebol carioca tem o bloco dos "enjeitados da Globo"
O site Conexão Jornalismo publica uma matéria e vídeo sobre um comentário do jornalista André Risek a propósito de um certo "desprezo" que a imprensa carioca demonstra em relação ao Botafogo.
A torcida do alvinegro também faz essa queixa. Nos programas jornalísticos de TV, Rádio e mídias digitais e impressas, o Flamengo é privilegiado. Tem mais torcida, dizem, e dá mais audiência, o que nem sempre é confirmado e depende muito do momento do time e da importância do jogo.
O problema aí, já que estamos falando de jornalismo, é um padrão de predomínio do fator comercial sobre a notícia. Se seguisse esse raciocínio restritivo, a CNN jamais daria notícia sobre o 'soccer' que, nos Estados Unidos, alcança apenas minorias.
Se o Botafogo reclama, imaginem o Vasco. Há muito, as relações do Vasco com o Grupo Globo são conflituosas. Certa vez, insatisfeito com a cobertura, o combativo Eurico Miranda mandou colar nas camisas dos jogadores o logotipo do SBT em um jogo contra o Corinthians transmitido pela Globo. Editoriais e artigos virulentos de colunistas solidários com o patrão responderam à provocação do Eurico. E esse clima costuma reaparecer nas entrelinhas da cobertura do Vasco até hoje. Coincidentemente, ao lado do Botafogo, o Vasco é o clube, digamos, menos dócil nesse relacionamento com a Globo.
Às vezes, mesmo fora da mídia esportiva, vale encaixar um discreto comentário depreciativo em forma de reticências... (Veja abaixo notinha publicada ontem).
LEIA A MATÉRIA DO CONEXÃO JORNALISMO E VEJA O VÍDEO.
CLIQUE AQUI
sábado, 25 de fevereiro de 2017
Goleiros na marca do pênalti, doleiros na mira da lei...
"Tempi durissimi para goleiros e doleiros". Carlos Heitor Cony é o autor dessa frase e já a usou para comentar outros dias de coincidente evidência dos personagens acima.
Para uns, os goleiros, os tempos quase nunca são fáceis, a vida embaixo das traves costuma ser uma pena. Para os doleiros, são fáceis demais até que carros pretos com logotipos dourados e um sugestivo design fúnebre adentram condomínios de luxo.
Hoje, uns e outros, goleiros e doleiros, estão junto nas páginas dos jornais e nos sites.
Defendendo as cores dos atravessadores de dólares e lavadores de verdinhas, perfilam-se agora os irmãos Marcelo e Renato Chebar, que faziam viajar as propinas de Sérgio Cabral, segundo revelaram em delação premiada. Outros representantes da categoria "operadores", acusados de lobistas e de exportar pixulecos para contas nas Bahamas, foram detidos em Miami: eram o pai e o filho nada brilhantes Jorge e Bruno Luz.
Os guarda-redes, como se diz em Portugal, são representados por Edson do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, que teve prisão decretada hoje por conta de uma condenação por lavagem de dinheiro supostamente proveniente de tráfico de drogas. Edinho, atualmente era treinador do Tricordiano, time da cidade de Três Corações, onde nasceu o seu pai. Ele nega o crime. Admite a imprudência de manter amizade com traficante mas rejeita a acusação de manipulação de dinheiro do tráfico.
O outro é Bruno Fernandes, o goleiro Bruno, ex-Flamengo. Bruno foi condenado em primeira instância a 22 anos e três meses pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samudio, com quem teve um namoro. Eliza deixou um filho recém-nascido. Bruno era o pai da criança. Ele estava preso desde 2010. O STF acaba do soltá-lo. Nas redes sociais, predomina a indignação. Acham que ele até saiu no lucro diante do crime hediondo.
Dizem os jornais que Bruno aguardará em liberdade a apreciação de um recurso contra a condenação. Ele chorou de alegria - destacam.
Já Eliza, a vítima, jamais terá a chance de voltar a sorrir.
Já a bola e o dólar certamente voltarão a rolar dias desses.
Para uns, os goleiros, os tempos quase nunca são fáceis, a vida embaixo das traves costuma ser uma pena. Para os doleiros, são fáceis demais até que carros pretos com logotipos dourados e um sugestivo design fúnebre adentram condomínios de luxo.
Hoje, uns e outros, goleiros e doleiros, estão junto nas páginas dos jornais e nos sites.
Defendendo as cores dos atravessadores de dólares e lavadores de verdinhas, perfilam-se agora os irmãos Marcelo e Renato Chebar, que faziam viajar as propinas de Sérgio Cabral, segundo revelaram em delação premiada. Outros representantes da categoria "operadores", acusados de lobistas e de exportar pixulecos para contas nas Bahamas, foram detidos em Miami: eram o pai e o filho nada brilhantes Jorge e Bruno Luz.
Os guarda-redes, como se diz em Portugal, são representados por Edson do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, que teve prisão decretada hoje por conta de uma condenação por lavagem de dinheiro supostamente proveniente de tráfico de drogas. Edinho, atualmente era treinador do Tricordiano, time da cidade de Três Corações, onde nasceu o seu pai. Ele nega o crime. Admite a imprudência de manter amizade com traficante mas rejeita a acusação de manipulação de dinheiro do tráfico.
O outro é Bruno Fernandes, o goleiro Bruno, ex-Flamengo. Bruno foi condenado em primeira instância a 22 anos e três meses pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samudio, com quem teve um namoro. Eliza deixou um filho recém-nascido. Bruno era o pai da criança. Ele estava preso desde 2010. O STF acaba do soltá-lo. Nas redes sociais, predomina a indignação. Acham que ele até saiu no lucro diante do crime hediondo.
Dizem os jornais que Bruno aguardará em liberdade a apreciação de um recurso contra a condenação. Ele chorou de alegria - destacam.
Já Eliza, a vítima, jamais terá a chance de voltar a sorrir.
Já a bola e o dólar certamente voltarão a rolar dias desses.
Manchete: Roberto Muggiati revela os ritos e os mitos das capas da revista
O post que precede este - sobre as capas-meme da Manchete - repercutiu entre colegas jornalistas.
Roberto Muggiati, ex-diretor da revista, nos enviou uma matéria da "Comunicação", publicação que analisava e debatia os rumos do nosso ofício hoje em tempos de aceleradas transformações.
O texto do Muggiati aborda exatamente a chamada gênese das capas da Manchete, como nasciam, que tipo de influências sofriam nos bastidores etc.
Muggiati atravessou três décadas dirigindo a Manchete. Ressalte-se que, em 1952, ano das tais capas-memes do post anterior, ele ainda estava em Curitiba, sua terra natal, sem desconfiar que o futuro lhe reservara um caldeirão em forma de "L": a mesa desafiadora, muitas vezes gratificante, muitas vezes frustrante, de editor-chefe do carro-chefe da Bloch.
"Manchete criou muita coisa. Um bom meme, lembro, é a capa de quando fomos eliminados na Copa de 1974, simplesmente copiamos a capa do técnico alemão na Stern e adaptamos para o Zagalo.
Em abril de 1990, a pedido do Alfredo Pessoa, fiz um texto sobre a escolha de capa na Manchete" - recorda Muggiati. A matéria para a Revista Comunicação, por sua vez, rendeu capa. "Era o paleontólogo Richard Leakey ao lado de um suposto hominídeo. E muita gente achou que o "homo habilias" era real e não uma produção".
É o que mostra a matéria abaixo: "Capa de revista: o momento da decisão".
Clique nas imagens para ampliar.
Roberto Muggiati, ex-diretor da revista, nos enviou uma matéria da "Comunicação", publicação que analisava e debatia os rumos do nosso ofício hoje em tempos de aceleradas transformações.
O texto do Muggiati aborda exatamente a chamada gênese das capas da Manchete, como nasciam, que tipo de influências sofriam nos bastidores etc.
Muggiati atravessou três décadas dirigindo a Manchete. Ressalte-se que, em 1952, ano das tais capas-memes do post anterior, ele ainda estava em Curitiba, sua terra natal, sem desconfiar que o futuro lhe reservara um caldeirão em forma de "L": a mesa desafiadora, muitas vezes gratificante, muitas vezes frustrante, de editor-chefe do carro-chefe da Bloch.
"Manchete criou muita coisa. Um bom meme, lembro, é a capa de quando fomos eliminados na Copa de 1974, simplesmente copiamos a capa do técnico alemão na Stern e adaptamos para o Zagalo.
Em abril de 1990, a pedido do Alfredo Pessoa, fiz um texto sobre a escolha de capa na Manchete" - recorda Muggiati. A matéria para a Revista Comunicação, por sua vez, rendeu capa. "Era o paleontólogo Richard Leakey ao lado de um suposto hominídeo. E muita gente achou que o "homo habilias" era real e não uma produção".
É o que mostra a matéria abaixo: "Capa de revista: o momento da decisão".
Clique nas imagens para ampliar.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Surreal! Manchete inventou a capa da meme pronta...
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O papagaio ilustrou reportagem sobre "bichos que choram". |
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Afinal, uma atriz. Maria Della Costa na capa. Pena que quase a soterraram com uma montanha de flores. |
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Reportagem sobre o Mosteiro de São Bento rendeu essa estranha capa: dois religiosos, de mãos dadas diante de um altar. A capa podia ser inocente, mas o efeito foi pro lado oposto. |
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A intenção era fazer da modelo uma margarida. Ficou parecendo um ovo estrelado. Dizem que Adolpho Bloch proibia capas de mulheres com chapéus. Deve ter sido após a experiência acima. |
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Uma das primeiras capas de praia. Levaria muitos anos até uma musa como Rose Di Primo chegar a uma capa de verão. |
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Danuza Leão posou para matéria de moda sobre noivas. E virou a cara, sabe-se lá porque. |
Nos seus primeiros números ao longo de 1952, a Manchete (que comemoraria 65 anos no próximo mês de abril) tinha foco editorial tão indefinido que algumas das suas capas já saíam com a meme pronta. Embora memes não estivessem nem no radar da melhor ficção científica.
Geralmente, revistas que se lançam vão sendo sintonizadas aos poucos. Não há exemplos de um projeto que não sofra adaptação e não tenha que se ajustar ao seu público-leitor edição a edição.
Mas a Manchete dos primórdios parecia atirar para todos os lados, com um certo toque de surrealismo.
Quem, em estado de sobriedade, faria uma matéria sobre a Academia Brasileira de Letras e poria na capa apenas um fardão em um cabide? Ou escolheria como assunto de capa da semana uma reportagem sobre bichos que choram ilustrada por um papagaio de perfil? Ou um especial de moda para noivas com uma chamada no quadro superior, ao lado do logotipo: "300 abortos por dia"? Ou uma matéria sobre a vida no Mosteiro de São Bento com dois religiosos placidamente de mãos dadas, e de costas à frente de um altar?
Se involuntário ou não, o fato é que havia um certo humor nas capas-memes dessa fase surreal da Manchete.
Hoje, seriam candidatas a viralizar e quebrar a internet.
Já viu? É o Apple Park. Será inaugurado em abril... Um vídeo apresenta centro tecnológico que é o legado de Steve Jobs
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O Apple Park, onde trabalharão cerca de 12 mil pessoas, será inaugurado em abril. Reprodução |
por Niko Bolontrin
Durante a campanha, Donald Trump revelou em palanque sua visão de imigrante. Trata-se de um sujeito que é potencialmente suspeito de vários crimes. Terrorismo, tráfico de drogas, estupro e assalto, entre outros. É, ainda, alguém que desconhece os "valores" americanos e é "ladrão de empregos" no país.
Chega a quase 130 o número de empresas que discordam do empreiteiro-presidente. Isso se for considerado apenas um setor, precisamente, o que reúne corporações inovadoras: o mundo da alta tecnologia.
Apple, Facebook, Google, Intel, Microsoft, Netflix e Twitter são alguns desses gigantes que acusam Trump por violar a Constituição e as leis de imigração. Além do dano moral e ético da campanha contra imigrantes, as empresas denunciam que a mudança de regras que legalizam a entrada de imigrantes já está causando prejuízos à indústria.
E essas corporações estão se referindo a imigrantes perfeitamente legalizados e que serão postos em risco em função da legislação que o novo governo começa a introduzir.
Calcula-se que há, nos Estados Unidos, 11,3 milhões de imigrantes não autorizados. Mesmo estes, embora fora do imposto de renda oficial, contribuem para o caixa do Tio Sam com cerca de 12 bilhões de dólares anuais em pagamentos de taxas locais e 13 bilhões de dólares, também anualizados, ao Social Security.
Em abril, a Apple inaugura sua nova sede e campus em Cupertino, na Califórnia. Se Trump não os expulsar até lá, o Apple Park será o posto de trabalho de 12 mil pessoas, entre as quais centenas de especialistas oriundos de dezenas de países.
Steve Jobs concebeu o Apple Park, que terá um teatro em sua memória, como uma casa de inovação para gerações futuras. Um centro de criação inspirado pela diversidade, sem que passaporte, gênero, raça e credo sejam requisitos.
VEJA O VÍDEO QUE APRESENTA O APPLE PARK, CLIQUE AQUI
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Mano, cadê o Dória? O centro de São Paulo tá um lixo. As 'mina' tem que pular entulho...
#PartiuTerra. Primeira chamada rumo a Trappist. Fui!
por Flávio Sépia
O mundo tem preocupações diferentes como os títulos dos jornais impressos demonstram. Mas, hoje, os veículos em todas as latitudes parecem expressar um desejo: que apareça urgentemente uma alternativa para o planeta Terra.
Algo que permita começar de novo.
Segundo revelação da revista Nature, pesquisadores da Universidade de Liége, na Bélgica, em parceria com cientistas do Reino Unido e a partir do Observatório Europeu do Sul instalado no Chile, descobriram sete planetas parecidos com o nosso.
Batizado de Trappist, o sistema orbita uma estrela-anã que emite energia similar à do nosso Sol, embora menos potente. Os estudos ainda avançam, mas os cientistas detectaram condições e temperaturas que podem permitir a ocorrência de água em estado líquido, o que é essencial para a existência de vida. Os sete planetas estão fora do nosso sistema solar, ficam 39 anos-luz de distância e têm tamanhos equivalentes ao da Terra.
Quase todos os jornais dedicaram à descoberta uma espaço considerado nobre no meio impresso: a metade superior da primeira página. Os editores não tiveram muito tempo para criatividade e a opção quase unânime foi pela ilustração horizontal e design idem que mostram os sete planetas em linha a partir da estrela-anã, o sol que os alimenta.
Mas não há dúvida de que os veículos se alinharam aos interesse dos seus leitores: todos são terráqueos que buscam uma saída. Motivos não faltam para dar um reset na humanidade: terrorismo, pobreza, destruição do meio ambiente, concentração da riqueza na mão de meia dúzia, guerras, fanatismo religioso, corrupção, racismo, Trump, Marine Le Pen, Temer, Brexit, muro mexicano, crise, zika vírus, avanço da direita xenófoba, música sertaneja, Moreira Franco, Aécio, Bolosonaro, arrocho fiscal, coxinhada paneleira, extermínio de imigrantes do Mediterrâneo, neonazismo crescendo na Europa...
Difícil de aturar...
Entre na fila para pegar seu vale-transporte rumo a Trappist.
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