Mostrando postagens com marcador torcida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador torcida. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Futebol carioca tem o bloco dos "enjeitados da Globo"



O site Conexão Jornalismo publica uma matéria e vídeo sobre um comentário do jornalista André Risek a propósito de um certo "desprezo" que a imprensa carioca demonstra em relação ao Botafogo.

A torcida do alvinegro também faz essa queixa. Nos programas jornalísticos de TV, Rádio e mídias digitais e impressas, o Flamengo é privilegiado. Tem mais torcida, dizem, e dá mais audiência, o que nem sempre é confirmado e depende muito do momento do time e da importância do jogo.

O problema aí, já que estamos falando de jornalismo, é um padrão de predomínio do fator comercial sobre a notícia. Se seguisse esse raciocínio restritivo, a CNN jamais daria notícia sobre o 'soccer' que, nos Estados Unidos, alcança apenas minorias.

Se o Botafogo reclama, imaginem o Vasco. Há muito, as relações do Vasco com o Grupo Globo são conflituosas. Certa vez, insatisfeito com a cobertura, o combativo Eurico Miranda mandou colar nas camisas dos jogadores o logotipo do SBT em um jogo contra o Corinthians transmitido pela Globo. Editoriais e artigos virulentos de colunistas solidários com o patrão responderam à provocação do Eurico. E esse clima costuma reaparecer nas entrelinhas da cobertura do Vasco até hoje. Coincidentemente, ao lado do Botafogo, o Vasco é o clube, digamos, menos dócil nesse relacionamento com a Globo.

Às vezes, mesmo fora da mídia esportiva, vale encaixar um discreto comentário depreciativo em forma de reticências... (Veja abaixo notinha publicada ontem).



    LEIA A MATÉRIA DO CONEXÃO JORNALISMO E VEJA O VÍDEO. 
CLIQUE AQUI


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Mídia estrangeira reclama da vibração da torcida brasileira na Rio 2016. Relaxem... melhor o barulho da galera do que o silêncio diante de manifestações racistas contra atletas. Coisa comum em muito estádios da Europa e dos Estados Unidos...


Brasil na torcida. Foto: Ministério do Esporte
por Flávio Sépia 
A mídia internacional tem criticado o comportamento do público pelo que considera "excessos" ao demonstrar seu apoio aos competidores brasileiros. Vamos com calma. Torcer, cantar e vaiar são atitudes absolutamente normais em esportes que mexem com a emoção.

No calor das disputas, pode acontecer um ou outro exagero. Nada que não possa ser contido.

Durante a largada das provas de natação, que pedem silêncio, o público tem respondido sem problemas ao pedido da fiscal que aciona o alarme de partida. Vaias fazem parte da perfomance dos torcedores no futebol (a seleção brasileira tem sido merecidamente vaiada), do võlei, handebol etc.

Segundo um texto da Reuters, os brasileiros estão vendo os Jogos "como se fosse um Fla X Flu".

É isso mesmo Reuters, estamos em um Fla X Flu. Somos assim. Vibramos, reclamamos, rimos, choramos. Não somos robôs.

Talvez as Olimpíadas na Alemanha nazista tenham sido silenciosas. Mas aqui é Brasil.

Outro repórter reclamou que a torcida faz barulho até durante lutas de boxe. Cara, você já assistiu a uma luta de boxe do MGM, em Las Vegas?

Pra encerrar: é bem melhor o barulho da torcida do que as manifestações de racismo comuns e pouco combatidas em ginásios e estádios europeus.

Ou agressões como certa vez a tenista Serena Williams sofreu na Califórnia.

Ou as manifestações racistas de espanhóis contra Lewis Hamilton, em Barcelona, em 2007, se não me engano.

Ou o recente episódio de racismo vivido pelo campeão de golpe Tiger Woods em turnê europeia.

Portanto, calma aí.

Gringos, curtam o Brasil como ele é e rasguem a fantasia do elitismo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Futebol: Faixas, protestos e sonolência jornalística

Reprodução Facebook

Reprodução Facebook

por Flávio Sépia
O futebol é um poderoso fator de audiência na TV. Isso apesar da atual fragilidade dos times brasileiros, que não conseguem segurar os talentos que surgem.
E não apenas pela força dos euros, mas pela ação muitas vezes irregular de certos "empresários" em cumplicidade com alguns cartolas. Os clubes acabam aproveitando pouco o fato de serem os protagonistas do espetáculo e tornam-se reféns da TV.
No último fim de semana, a torcida do Corinthians exibiu faixas de protesto. Há anos, o torcedor reclama dos horários de jogos impostos pela Globo, detentora dos direitos de transmissão, o que esvazia os estádios e, em consequência, torna mais caros preço dos ingressos. Tudo indica que o monopólio está perto do fim. Vários clubes já assinaram com o Esporte Interativo. São acordos válidos a partir de 2019. A Fox também já quebra o domínio global na Libertadores. Uma esperança de que a grade da Globo deixe de obrigar clubes a jogarem 11 da noite, por exemplo.
Será saudável até sob o ponto de vista de uma maior diversidade de opiniões dos comentaristas. Sabe-se que o Vasco, por conta das posições assumidas por Eurico Miranda em gestões anteriores, é alvo da mídia cartelizada no Rio. Há conflitos de torcida em todos os estádios, mas o fato ganha macro dimensões quando acontece em São Januário.
No domingo, após a vitória do Vasco sobre o  Flamengo, dois comentaristas do SporTV, do estúdio, dedicaram mais tempo a superdimensionar conflito de torcida do que a falar sobre o jogo, que era o que o torcedor gostaria de ouvir. Os dois âncoras do estúdio só aliviavam quando a equipe do mesmo canal, que estava em campo, mais fiel aos fatos, mostrava que o tumulto era localizado e acontecera em grande parte três horas antes do jogo, São Januário foi vítima e não fator do tumulto.
Outra aspecto do mau humor jornalístico: coleguinhas comentam que são poucos os colunistas de jornal que vão ao estádio ver jogo. Na maioria das vezes, assistem pela TV. Dizem que Nelson Rodrigues, autor de crônicas geniais, era frequentador do Maracanã, não perdia um jogo, mas cochilava em alguns momentos. Pode ser. Mas o fato de estar presente ao estádio fazia com que ele captasse o jogo, o personagem do jogo que sempre apontava, e a alma do jogo. Estava mais acordado do que muita gente, hoje. Colunista que vê jogo apenas pela TV assume que vai analisar material de segunda mão. Um desses colunistas, provavelmente sonolento diante da TV depois da feijoada de domingo, achou monótono o jogo Vasco e Flamengo.
Amigo, tudo o que aquele jogo não teve foi tédio. Ô da poltrona, pode-se criticar táticas, erros e a falta de jogadores mais habilidosos, mas o jogo foi quente, tenso e disputado como manda a tradição de um Vasco e Flamengo.
Quem estava em São Januário, sabe que valeu enfrentar o calor. Ver aquele gol aos 45 e quebrados do segundo tempo não tem preço.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A torcida do Vasco não foi rebaixada

A torcida em festa: momentos que o Vasco voltará a viver. Foto Vasco.com.br
por Nelio Barbosa Horta (de Saquarema)
 A TORCIDA DO VASCO FEZ O SEU PAPEL:  acompanhou e incentivou o time em todos os lugares onde o Vasco foi jogar, com faixas, hinos e coros. Até quando sua fraca defesa (com exceção do goleiro) levava um gol, dava apoio e reafirmava sua falsa condição de time grande.
A  esperança de sua imensa torcida, a maioria composta de jovens vascaínos que, talvez,  nunca tenham visto  o Vasco  disputar um título brasileiro, era de que, em algum momento, a equipe pudesse despertar e ter um final de campeonato digno de sua tradição.
Saudade do “Expresso da vitória”, saudade do Ademir Menezes, do Maneca,  do Sabará, do Friaça, do Heleno de Freitas, do Danilo, do Bellini, do Orlando, do Roberto Dinamite, do Romário, da equipe que era a própria seleção brasileira, com a cruz de malta no peito.
A TORCIDA DO VASCO ESTÁ DE PARABÉNS PELA BRILHANTE ATUAÇÃO NO CAMPEONATO BRASILEIRO DESTE ANO.
“Não chorem torcedores, a participação de vocês foi extraordinária. A equipe é que não correspondeu e não merecia o incentivo tão espontâneo e tão sincero que recebeu. O Vasco de hoje está carente de “CRAQUES-OPERÁRIOS”, aqueles que vestem a camisa do clube e buscam a vitória o tempo todo. Tomara que, em 2016, a direção invista em jovens do interior, que assumam a  responsabilidade de fazer do Vasco, um forte candidato aos primeiros lugares e que possam disputar o título. 
O time em campo precisa corresponder à paixão da sua torcida. Foto: Reprodução Internet
VASCO É VASCO!

No Carnaval de 1937, o compositor Wilson Baptista compôs uma melodia para os operários e que bem poderia ser usada pelo atual elenco vascaíno: “O bonde São Januário leva mais um operário (sócio-otário), eu que NÃO VOU TRABALHAR”...