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A elite brasileira é a responsável histórica pelo atraso do Brasil e pela péssima distribuição de renda que o país ostenta. Isso explica o ódio contra Lula demonstrado no mercado e nos editoriais da mídia que o representa.
A página do Globo em 1962 tem o mesmo espírito canalha da nota no Diário do Brazil em 1888, que lamentava os prejuízos que a abolição da escravatura causava no mercado. A elite também foi contra o voto feminino e as férias remuneradas. Hoje é contra a universidade pública e pretende que a previdência seja exclusivamente privada.
Na maior parte da história, o Brasil foi governado por uma elite corrupta. A Velha República era o PCC das classes altas. Sempre que o povo reagiu foi combatido a bala, como nos anos 1930, ou na crise fabricada contra Getúlio Vargas em 1954; no golpe de 1964, que resultou em uma sangrenta ditadura que durou 21 anos; no golpe contra Dilma Rousseff em 2016.
A eleição de Bolsonaro foi possível graças às manobras ilegais da quadrilha da Lava Jato, que impediu a candidatura de Lula. Essa foi a mais recente manobra da elite sempre com apoio das oligarquias da mídia.
A mesma elite que sonega, que se beneficia de subsídios, que se apropria de verbas públicas, que financia deputados e senadores - as tais bancadas que defendem seus interesses- ficou histérica nos últimos dias ao levantar o estandarte do "teto de gastos" e do "equilíbrio fiscal quando Lula deixou clara suas prioridades: combater a fome, investir para criar empregos, tirar o Brasil da paralisia que não o deixa crescer mas que não abala a especulação financeira. Porque a especulação não precisa de pontes, de estradas, de casas populares, de escolas, de hospitais e postos de saúde. A especulação se alimenta dela mesma.
Curiosamente, essa mesma facção elitista ficou quieta quando foi "sodomizada", na boa, por Bolsonaro que estuprou o "teto" várias vezes.
O que a elite brasileira não quer é que o povo tenha uma vida digna. Quer o atraso porque o atraso lhe faz bem.
4 comentários:
Nesse comportamento industrial - comercial do brasil, se identifica uma contradição na sua finalidade principal. Gerald Ford, o industrial indagado por que pagava salários altos aos seus empregados. ao que respondeu esse Empresário que estava à frente dos seus contemporâneos anos luz, afirmando que: " Quem iria comprar seus carros se não pagasse bom salário aos seus empregados? " Se você fabrica determinado objeto que irá atender à população no seu dia a a dia, por que não pagar bons salários a quem os fabrica? Afinal, serão eles seus fiéis compradores. Mas, aqui neste brasil, parece que não é essa inteligente mentalidade que domina os nossos industriais que parece produzir menos seus produtos e cobrar muito mais caro por eles. No entender deles, com custo mais baixo terão maior lucro. Com salários menores, terão encargos sociais menores. Seguindo essa mentalidade, adotada pelos industriais brasileiros, fica este país fechando a fila dos países mais atrasados do mundo. Ainda não surgiu no mundo dos negócios brasileiros um Gerald Ford. Talvez precisa-se de mais de 300 anos de solidão, para esse país entender que produzir e vender produtos industrializados, com inteligência, seja a chave do progresso e do crescimento da economia brasileira.
Tem muita contradição das elites.A terceirização em hospitais e postos de saúde públicos encareceu terrivelmente a saúde e não melhorou a qualidade . Bilhões são desviados por empresas disfarçadas de organizações sociais . O ataque da elite é agora contra o SUS. Querem privatizar e obrigar todo brasileiro a pagar plano de saúde.
Não aprovo terceirização de Hospitais e Clínicas. A Saúde é obrigação pública e somente o governo é responsável pela sua implantação. Não só a Saúde é um obrigação de governo como a Educação e o Transporte público. O povo paga impostos muito alto, para não receber de volta em assistência de Saúde o que paga em impostos. A mesma responsabilidade se deve em Educação, até porque, é do interesse do Estado criar gerações de cérebros que virão, mais tarde, com seu trabalho ajudar no crescimento do país. E a complexidade do Transporte Público, só o o governo pode arcar com essa função.
Também sou contra a privatização da saúde pública. Num país com tanta desigualdade, privatizar a saúde como os ricos e empresas querem et sentença de morte para milhões de brasileiros.
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