Reprodução de charge de MOR publicada hoje na Folha. |
por José Esmeraldo Gonçalves
O chargista MOR, da Folha de São Paulo, deu a melhor e genial resposta ao "relatório" do Ministério da Defesa. Tenho dúvida se o tal "documento" passaria numa prova do Enem pela inconsistência das frases, pela dissolução embriagada e vacilante e evasiva da ideia central da redação. Além disso, sujeitos e predicados estão corrompidos pelo bolsonarismo mentiroso. E usa subterfúgios para sustentar a mentira. O tosco relatório admite que não encontrou indícios de fraude nas eleições, mas diz que "não exclui essa possibilidade" . A assertiva pode ser usada para tudo. "Meu avô acaba de morrer, mas não excluo a possibilidade de estar vivo". "Não roubei verba do orçamento secreto, mas não excluo essa possibilidade". "Não comprei Viagra superfaturado, mas não excluo essa possibilidade". "Não sabia que o avião da comitiva presidencial levava cocaína, mas não excluo essa possibilidade". |
Parece claro que o "relatório" foi escrito pelo "patriota do caminhão enquanto fazia sua viagem para o nada grudado como um marisco na boleia da carreta".
Uma perguntinha: quando gastaram para gestar o rato que a montanha verde-oliva pariu.
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