por Jean-Paul Lagarride
Não tenho mais dúvida de que se houvesse internet em Nazaré, Jesus divulgaria sua fé através de uma startup. Seria inevitável. Há startups para tudo. Nesse ponto, a imaginação da Velha Albion não tem limites.
Uma empresa de Manchester oferece um serviço de profissionais para limpeza, higienização de ambientes, faxinas em geral. O cliente acessa o instagram ou o site da prestadora de serviço e solicita uma especialista. A inovação está no uniforme da faxineira. Ela desveste uma tênue lingerie. Que os conservadores não reclamem. Hoje, enquanto escrevo, a temperatura do verão londrino é amena, em torno de 17°C, mas virão dias de quase 30°C. Admita-se então a leveza. O cérebro ou o corpo que idealizou a startup pertencem à loura Nikki Belton, de Kent. As faxineiras passam aspirador, tiram o pó dos móveis e demais superfícies, dão uma geral em banheiros e cobram £ 75 por hora, pouco mais de R$ 500. Algumas profissionais podem optar por trabalhar apenas usando luvas e máscaras. No caso, o preço é especial: £ 95, quase R$ 700 por hora. Regra número um da Naked Cleaning Company: os clientes são avisados de que devem manter uma distância de dois metros da profissional contratada. O tempo todo. Embora admita que um diferencial do serviço é a sexualização, Nikki informa que em tempo de Covid-19, usar pouca roupa durante a faxina é até recomendável. E alerta que clientes e faxineiras fazem antes testes para verificação de contaminação com o SARS-CoV-2. A empresária planeja expandir a startup para outros países.
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