Olympic Village: centro de convivência e parte das instalações para atletas. Fotos Japanese Olympic Committee |
por Niko Bolontrin
A Olimpíada de Tóquio deverá receber 11 mil atletas de 205 nações. Ou um pouco menos. Até a abertura, em 23 de julho, alguns países estarão observando a situação da pandemia no Japão e é possível que desistam ou reduzam delegações. Apesar disso, o Comitê Olímpico local está trabalhando para fazer desses jogos com protocolos especiais um sucesso possível.
Até mesmo no item sexo
Sabe-se que os jovens atletas carregam nos corpos uma sopa de testosterona. Daí, os organizadores distribuirão 150 mil camisinhas aos competidores hospedados da Vila Olímpica. Cada um receberá em torno de 13 camisinhas. Diante das tradições noturnas nos alojamentos, esse é um procedimento que se repete a cada edição dos Jogos de Verão e de Inverno. Ao mesmo tempo, estarão em vigor normas rígidas que determinam que os atletas devem manter distância de dois metros, evitar cumprimentos, beijos e abraços. Há quem critique o Comitê e alegue que a avalanche de camisinhas gratuitas envia uma mensagem contraditória: a função básica dos preservativos não combina com o distancimento. De qualquer forma, impedir que a Cidade Olímpica trepide à noite é tarefa difícil para os chefes das delegações.
Um adendo: Tóquio apresenta números conservadores. Em 2016, nos Jogos do Rio, foram distribuídas 450 mil camisinhas. Três vezes mais do que na Olimpíada de Londres 2012 e o triplo do que a Terra do Sol Nascente oferecerá aos atletas e técnicos.
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