Folha de São Paulo - 24-6-2021 - Clique na imagem para ampliar |
Líder estudantil, ativista da Ação Popular e preso político durante a ditadura, Jean Marc van der Weid escreve hoje na Folha de São Paulo sobre a Geração 1968, que volta a se manifestar diante da ameaça de uma nova ditadura. A pandemia limitou manifestações e a vacina devolve agora às ruas, de cabelos brancos e coração valente, a antiga resistência. As barricadas ganham um forte símbolo em um momento dramático do Brasil. Como diz van der Weid, "uma coisa nos unia e nos une até hoje; ansiávamos e ansiamos por liberdade e por justiça social. Sonhávamos por aquilo que faltava a nosso povo: liberdade de opinião, de organização e de manifestação, reforma agrária, direitos trabalhistas, independência e autonomia frente a potências estrangeiras. E nos envolvíamos também em muitas outras batalhas: nos costumes, nas relações de gênero, no questionamento ao machismo e ao patriarcalismo, na promoção da música popular, do novo cinema nacional, das artes plásticas, do teatro".
Nas ruas, os "velhinhos" de 1968 se juntam aos cordões das novas gerações a quem cabe levar a luta adiante. É bom que as duas pontas da história se conheçam e dividam lições.
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