O Pasquim número 1, junho de 1969. |
Uma edição que faz um link entre a ditadura e o Brasil de hoje: jornalistas ameaçados pelo governo e pelas milícias digitais. |
Ao completar 50 anos (foi lançado em junho de 1969), O Pasquim ganha um ponte digital para as novas gerações e para o futuro. A Biblioteca Nacional acaba de digitalizar as 1072 edições do histórico semanário. Textos, fotos e charges poderão ser acessado na plataforma da Seção de Periódicos da BN.
A nova plataforma será lançada no dia 19 de novembro durante a abertura da exposição "O Pasquim 50 Anos", no Sesc Ipiranga, em São Paulo.
O Pasquim digitalizado chega, coincidentemente, em uma época difícil para a liberdade de expressão. Jornalistas são perseguidos e alguns veículos "chapa-branca" demitem, a pedido do governo da direita radical, profissionais que criticam a republiqueta bolsonarista.
A nova censura afeta a cultura, com registro de exposições, filmes e peças vetados por instituições oficiais.
O Pasquim volta, pelo menos em forma de memória jornalística, mais atual do que nunca.
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