O Grammy "Latino" é uma bobagem criada por gravadoras para fazer média com o mercado hispânico dos Estados Unidos. Como extensão foi até instituída uma "categoria" exclusiva para o Brasil levantar alguns prêmios.
Além disso, o termo "América Latina" é considerado por muitos como racista. De fato, é impreciso para definir uma região com tanta diversidade. A Guatemala, por exemplo, seria "latina" apesar de mais da metade de população descender dos maias? Ou seja: o conceito não é cultural nem geográfico, é tão somente racista.
A mídia global dá pouca ou nenhuma importância ao Grammy "Latino". A mídia americana não-hispânica, idem. Mas esse ano, em Las Vegas, pelo menos um detalhe da premiação rodou o mundo e viralizou na internet: o protesto da cantora chilena Mon Laferte. Disposta a denunciar a situação atual no Chile e sabendo da relativa repercussão do evento, ela mostrou os seios contra a brutal repressão policial do governo Sebastián Piñera. "No Chile, eles torturam, estupram e matam". Aí sim, o Grammy "Latino" virou notícia no mundo inteiro. E por uma causa justa.
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