Depois de publicar matéria exclusiva sobre os "mistérios" do polêmico condomínio "presidencial", na Barra da Tujuca, no Rio de Janeiro, o Globo não parece demonstrar apetite para ir além dos documentos vazados. Após a reação de Bolsonaro e a velocidade inusitada com que instituições tentaram desmentir o que o JN revelou, a atitude jornalística seria pisar fundo na apuração para encontrar falhas na operação-desmonte da reportagem que surtou Bolsonaro e o levou fazer um live descontrolada e transoceânica. O Grupo Globo limitou-se a rebater às agressões que sofreu com nota oficial quando deveria reagir com mais jornalismo. Foi o que a Folha fez ao apontar falhas na perícia do material gravado na portaria do tal condomínio feita em questão de minutos em cópia do sistema e sem acesso ao computado em questão, o equipamento que registra diálogos no interfone do tal condomínio. The Intercept também foi buscar uma revelação que mostra militância política por parte de uma promotora bolsonarista que investiga precisamente o... assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ponto central do imbloglio que envolve os suspeitos endereços da Barra da Tijuca. Tudo indica que há muita história para contar em torno dessa pauta.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
Meu Deus, esse caso Marielle além de uma tragédia para a democracia é uma demonstração de como o jogo sujo dos interesses pode travar investigações como já foi publicamente admitido pela própria polícia.
Mas, sempre foi assim em caso de assassinatos de figuras importantes na sociedade. Até hoje, se procura os restos mortais da Dana de Teffé, que desapareceu, apesar dos esforços policiais, seu corpo nunca foi encontrado e, Leopoldo Heitor, advogado da Dana de Teffe, foi acusado e preso por assassinato da Dana de Teffé, sem nunca terem encontrado o corpo dessa mulher.
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