segunda-feira, 11 de novembro de 2019

América do Sul sob alta tensão

Bolívia



Lula no New York Tines

Uma semana em que a América do Sul foi destaque na mídia mundial.

Ao libertar Lula, em respeito à Constituição, o STF lançou o nome do ex-presidente nos TTs globais e na imprensa. O STF agiu dentro da lei e a reação da direita radical já se faz sentir com as pressões para encaminhamento ao Congresso de um emenda que restabeleça a prisão antes do fim dos processos.

Chile

As manifestações no Chile estão há dias nas primeiras páginas. Os fatos têm relação com a persistente presença da direita elitista no continente. Os processos de Lula, que gravações mostraram ser plenos de irregularidades, além da ausência de provas, estão no contexto do golpe que derrubou Dilma Rousseff e impediu a candidatura do ex-presidente.

O Chile sofre as consequências de uma brutal política econômica formulada pela ditadura de Pinochet. O povo nas ruas exige vigorosamente um nova Constituição, sem as marcas da sangrenta ditadura.

Agora, um golpe abala a Bolívia e derruba Evo Morales, o presidente que implantou no país uma bem sucedida política econômica e social que permitiu a ascensão dos mais pobres, o que a elite em geral abomina.

A Argentina, que acaba de destronar o neoliberalismo predatório dos direitos sociais, que se cuide.

Um comentário:

Norões disse...

A triste tradição golpista da America do Sul está mais viva do que nunca, na verdade nunca parou. Os golpes militares grosseiros foram substituidos pelo golpe jurídico-parlamentar com apoio de forças policiais e militares. Foi assim em Honduras, foi assim no Paraguai e no Brasil quando do golpe que tirou Dilma do poder. Agora assistimos o mesmo na Bolívia. Um continente destinado se ser roubado, e massacrado nos seus direitos por parte das elites e agora comparticipação de milicias, como é o caso do Brasil e foi o caso desse golpe no Paraguai.