segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fofoca é coisa nossa desde os tempos imperiais

por Eli Halfoun
Fofoca não é prática exercida por modernas revistas de celebridades, como se costuma acusar injustamente. Os fiscais da vida alheia e línguas de trapo circulam pela sociedade desde os tempos imperiais com a diferença de que, naquela época, limitavam-se ao disse-me-disse dos nobres, já que não existiam publicações que se atrevessem a revelá-las. Agora as velhas fofocas estão saindo de trás dos muros dos palacetes nobres para ganhar espaço em livro. Primeiro a escritora Mary del Priore lançou 'A Carne e o Sangue" no qual revelou os bastidores (ou seja, fofocas) do triângulo amoroso vivido por D. Pedro I, Dona Domitila e a Marquesa de Santos. As fofocas imperiais fizeram tanto sucesso que incentivaram Mary a escrever um novo livro revelando os bastidores de outro complicado casamento. Dessa vez estarão na berlinda a princesa Isabel e o Conde D'Eu. O livro revelará a intimidade e vida conjugal do casal, incluindo o controle que o conde sofria de seu pai (duque de Nérmous) que de tão austero determinava até te a posição em que o conde devia aparecer nas fotos. Esse conde não era D'Eu. Era D'Ele. (Eli Halfoun)

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