por Eli Halfoun
Assim como a maioria dos brasileiros
acompanho futebol desde a infância, época em que me descobri vascaíno de
nascença, e nunca consegui entender o motivo que leva o goleiro de qualquer time
a ter aparentemente menos valor e importância do que os jogadores de ataque (de
linha como se dizia antigamente). A história se repete: se o atacante deixa de
fazer um gol é uma falha grave como a que estão atribuindo a Diego Souza que
deixou de marcar “um gol imperdível” (o torcedor sempre acha que até a vovó
dele marcaria). Não entendo (nunca entendi) porque valorizam o fato do atacante
ter “perdido” o gol e não do goleiro ter feito uma boa defesa que, afinal, é para
isso que está ali. Diego Souza não perdeu nada: poderia sim ter dado um chutão
e talvez marcado o gol salvador, mas optou por fazer (e fez) a jogada certinha
que um dedo milagroso do goleiro grandão desviou da rede. Portanto, mérito do
goleiro, o que não faz de Diego Souza o responsável pela derrota do meu Vasco
que, aliás, esteve muito bem na Libertadores como está nas outras competições.
Tudo bem que o Vasco poderia ter seguido em frente com apenas um golzinho, mas
não seguiu porque um goleiro competente atravessou o seu caminho. No campo de
jogo e no campo da vida tem sempre alguém querendo atravessar e atrapalhar o
nosso caminho. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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