por Eli Halfoun
Quem acompanha o blog sabe que para mim não é nenhuma surpresa que o Flamengo esteja enfrentando problemas com Ronaldinho Gaúcho, que não conta mais nem com o entusiasmo da torcida. No futebol é costume dizer que não existe ex-craque. Ronaldinho ( de quem o Flamengo desmente ter intenção de descartar-se agora) mostra que agora existe sim: ele deixou de ser craque no momento em que priorizou as badalações noturnas e não mais o futebol maravilhoso que um dia mostrou ao mundo. Quando o Flamengo entrou na briga pela contratação de Ronaldinho escrevi que, mesmo sendo vascaíno (Vasco e Flamengo ainda fazem o mais belo “duelo” do futebol carioca), torcia para que a contratação não se concretizasse e não porque queria o Flamengo menos forte, mas sim pela certeza (estava na cara) que o maior adversário do Vasco estava comprando não exatamente um craque, mas sim um grande problema. A evidência mostrava isso: o futebol europeu no qual Ronaldinho também fez fama, fortuna e história jamais deixaria um craque em boa forma desligar-se de qualquer de seus clubes. Se a volta de Ronaldinho estava sendo facilitada pelo poderoso futebol europeu era evidente que a Europa queria devolver ao Brasil apenas um bagaço, ou seja, o que restou de um craque que está rasgando as páginas de uma história vitoriosa como atleta para substituí-las por páginas de um jogador que não estava preparado para conquistar o que conquistou e que infelizmente caminha agora para ficar na história como um fracassado em final de carreira. Infantilmente Ronaldinho está jogando fora a sua carreira e a sua vida. Ele não merecia e a torcida do Flamengo (e todos os torcedores brasileiros) muito menos. Ao final da vitória, no último sábado, contra o Vasco Ronaldinho declarou que “espero sair daqui pela porta da frente”. Torço para que isso realmente aconteça e o dentuço reencontro o seu melhor futebol e caminho. (Eli Halfoun)
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