por José Esmeraldo GonçalvesFoi há menos de um ano. Uma tarde de sábado, uma reunião de queridos amigos. Velhos amigos. Cony, Bia, Lenira, Barros, Deborah, Alice, Muggiati, Renato. Naquele dia e naquele grupo, que volta e meia se reúne, havia uma amiga recente. A Flávia, em primeiro plano, à esquerda, na foto acima. Uma doce amizade, dessas que surgem quase por acaso e sem data, parecia que nós - eu e a Jussara, autora da foto - a conhecíamos havia décadas. Flávia era nossa vizinha de porta, como se diz. Há quem tenha vizinha faladeira, vizinha barulhenta, nós tínhamos uma vizinha carinhosa. Nesses anos em que a conhecemos, três poucos anos, só cometeu um deslize. Esse último, imperdoável, o de partir deixando saudades.
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| Reprodução do jornal Folha de São Paulo.Clique para ampliar. |
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| Reprodução jornal O Globo. |
2 comentários:
Uma doce lembrança de uma doce criatura.
Minha ligação com a Flavia resumiu-se a dois ou três telefonemas e um encontro rápido.
Apesar disso, senti muito a sua morte, como se a conhecesse há muitos anos e tivéssemos tido uma relação bem próxima.
Que ela esteja em paz.
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