por Gonça
Curioso. Teria a Folha tem uma espécie de fixação, um TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) editorial? Como o jornalão já gosta de demonstrar métodos para cálculos de multidões em grandes eventos... Réveillons no Rio e em SP, marchas religiosas, shows na praia de Copacabana, na Av. Paulista, povão nos trios da Bahia, nos blocos de rua do carnaval carioca, tudo é motivo de uma complicada aula de estatística aplicada. A FSP cobriu uma dessas procissões da Semana Santa. Deu uma página inteira. Mas não sobre a procissão em si, mas sobre a apresentação de um novo método (mais um) supostamente preciso para calcular a muvuca. Parece preciosismo e é. Acontecimentos bombam e ganham espaço segundo a linha editorial da mídia. É famoso o caso do primeiro comício das Diretas-Já, quase abduzido da cobertura jornalística da época, com contagem ou sem contagem de participantes. E a famosa Passeata dos Cem Mil? Segundo a polícia da ditadura (e os jornais publicaram) eram pouco mais de 10 mil. Dependia da ótica e a história passou a registrar os cem mil. Multidões em eventos público são infladas ou minguadas de acordo com a régua e o compasso do veículo, das suas fontes ou da variante política em jogo. E vai continuar sendo assim: sempre estimativa, nunca confiável em termos absolutos. Independe da criação de teoremas delirantes.
Curioso. Teria a Folha tem uma espécie de fixação, um TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) editorial? Como o jornalão já gosta de demonstrar métodos para cálculos de multidões em grandes eventos... Réveillons no Rio e em SP, marchas religiosas, shows na praia de Copacabana, na Av. Paulista, povão nos trios da Bahia, nos blocos de rua do carnaval carioca, tudo é motivo de uma complicada aula de estatística aplicada. A FSP cobriu uma dessas procissões da Semana Santa. Deu uma página inteira. Mas não sobre a procissão em si, mas sobre a apresentação de um novo método (mais um) supostamente preciso para calcular a muvuca. Parece preciosismo e é. Acontecimentos bombam e ganham espaço segundo a linha editorial da mídia. É famoso o caso do primeiro comício das Diretas-Já, quase abduzido da cobertura jornalística da época, com contagem ou sem contagem de participantes. E a famosa Passeata dos Cem Mil? Segundo a polícia da ditadura (e os jornais publicaram) eram pouco mais de 10 mil. Dependia da ótica e a história passou a registrar os cem mil. Multidões em eventos público são infladas ou minguadas de acordo com a régua e o compasso do veículo, das suas fontes ou da variante política em jogo. E vai continuar sendo assim: sempre estimativa, nunca confiável em termos absolutos. Independe da criação de teoremas delirantes.
4 comentários:
Até hoje não sei como se calcula o número mais ou menos exato de uma multidão reunida em passeata ou em comício. Se algum órgão da imprensa relata 100 mil pessoas presentes à manifestação a PM discorda anunciando não mais de 20 mil presentes. Ora, a diferença é muito grande. Vai-se acreditar em quem?
Melhor os jornais se preocuparem em melhorar o conteúdo, análise, sem partidarismos políticos. Isso faria diferença, não essas firulas tecnicistas, que como você diz não vão provar nada. Exemplificando: se for um protesto contra a regulamentação dos conselhos de comunicação, a Folha vai dizer que havia 100 mil pessoas. Se fora uma manifestação a favor dos sem-terra ela vaidizer que havia sinco gatos pingados. Sempre vai depender...
Esse é um dos problemas graves na nossa maneira de viver. A Imprensa é soberana na medida em que é apartidária. Ela não pode se confundir com tendências políticas ou ideológicas porque assim falsificará a sua informação . Não é a imprensa que vai escolher as cores partidárias do cidadão, é ele cidadão na sociedade que vai saber o caminho que vai tomar, qual será o seu partido. Isso é o certo, o resto é manipulação, é desonestidade.
É isso Wilson, vamos gritar contra esses senadores corruptos e maneirosos. Vamos gritar contra a corrupção, contra os corruptores e manda-los pra cadeia. Vamos ajudar o povo a lembrar que tem uma arma letal em duas mãos. Vamos ajudar a saber escolher o candidato honesto e bem intencionado. Vamos ajuda-los a saber votar. Com o voto podemos
afastar os corruptos do congresso, da política.
Vamos ajuda-los a ser um cidadão.
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