Emiliano Zapata, mexicano, filho de fazendeiros da classe média rural, se não era por demais rico, também não era pobre, dono de suas próprias terras. Apesar de ser um ranchero, podia ser confundido com um hacendado, mas apesar dessa aparência Zapata era admirado por todos e mesmo adorado pelos seus conterrâneos do seu povoado. Na época, o México era dominado pela ditadura de Porfírio Diaz, que conservava um sociedade ao estilo feudal. Os poderosos fazendeiros avançavam sobre as comunidades indígenas, que endividados acabavam escravizados por eles em suas fazendas. Zapata se envolveu nas lutas dos indígenas e por anos se manteve firme nesse propósito. Distribuiu terras entre eles e vivenciou lutas armadas em que os hacendados roubavam terras e numa ocasião viu até queimarem uma vila inteira.
Durante anos lutou em campanha a favor dos direitos dos trabalhadores e habitantes das vilas até que desanimado, por não encontrar apoio do governo passou para a luta armada simplesmente se apossando das terras em litígio. Durante a luta surgiu um candidato da oposição, Francisco Madero, que apoiado por Zapata, que a essa altura comandava um exército aliado a outro revolucionário, Pancho Villa, que comandava um exército no extremo norte do país. Unidos, Zapata e Pancho Villa, derrotaram Porfírio Diaz e Madero assumiu o poder com a promessa de realizar a reforma agrária. Como Madero não cumpriu a promessa Zapata mobilizou novamente o seu contigente revolucionário partiu para uma nova guerra.
Madero pediu que esses exércitos fossem desarmados e desmobilizados. Zapata respondeu dizendo que se armados não conseguiam obter os seus direitos, desarmados não teriam chance nenhuma.
Logo depois Madero foi destituído do governo e substituído por Vitoriano Huerta, antigo general porfirista que passou a controlar o país com mão de ferro.
Uma nova luta armada fez juntar mais uma vez Zapata e Pancho Villa que unidos a Venustiano Carranza, derrotaram mais um opressor do povo. Com cargo vago, Carranza se apressou a se fazer chefe do governo. Dissidente mais uma vez, Zapata teve a sua cabeça posta a prêmio. A fim de abrir um canal de diálogo entre o governo e Zapata o general Jesus Guajardo o convidou para um encontro e nesse encontro fuzilou Zapata com vários tiros. Terminava com esse assassinato a saga de um homem simples que prezava a liberdade acima de sua própria vida e tinha como lema: "Terra e Liberdade".
O legado de Zapata vive até hoje a inspirar outros "Zapatas"e Zapatistas do mundo que vivem e morrem sob esse ideal:
"É melhor morrer de pé do que viver de joelhos"
Um comentário:
Não se enganem, esse Zapata que se suicidou devia ser agente financiado pelos cubanos traficantes de drogas de Miami. Não esqueçam que Cuba sob domínio americano durante a sangrenta ditadura de Batista era apenas entreposto de prostituição, drogas e jogo. O país sobrevive com dignidade apesar de um boicote econômico e as investidas e invasões
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