por Eli Halfoun
As igrejas evangélicas estão virando um grande negócio (já existe praticamente uma em cada esquina) e transformando a televisão em um grande templo. É o que se pode deduzir diante de um levantamento feito pelo jornalista Giba Um em recente noite de sábado. Na noite da pesquisa (e provavelmente nas outras também) a CNT veiculava 12 horas de programação religiosa e nenhuma produção própria; a Band exibiu 21 programas dos quais 7 eram religiosos, 8 de televendas, 3 produções próprias e um filme erótico enquanto a Rede TV tinha nesse mesmo dia 28 programas: 9 religiosos, 7 de vendas e 6 produções da emissora. Como se percebe, só nos resta rezar para que pelo menos a criatividade volte a ser a fé maior das nossas emissoras de televisão.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
A cada dia surge uma nova religião, seguindo os preceitos Evangélicos e se dizendo Igreja Evangélica. Não sei como são regulamentadas e controladas essas novas igrejas Evangélicas que parecem brotar do chão como pés de feijão a uma velocidade incrível. Se você fizer uma pequena viagem para o interior do Estado, via Rodovia Amaral Peixoto, vai topar no caminho com várias Igrejas Evangélicas.
Há algum perigo na criação, aleatoriamente, dessas novas igrejas? Acredito que exista, sim. Para cada Igreja, um Pastor. Acontece, que tenho uma vizinha, mãe de 5 filhas, que seguem uma dessas novas Igrejas. São frequentadoras assíduas, não faltando nunca aos cultos, que se realizam sempre aos sábados à tarde. Bem, de repente uma de suas filhas, a melhor situada financeiramente, rompe com a mãe dizendo que não tem mais mãe rompendo, em definitivo, esse elo aparentemente indestrutível entre mãe e filho.
Como sempre, correm informações em torno do fato e uma delas é que esse rompimento foi orientado pelo Pastor da Igreja Evangélica, por eles frequentada.
Até onde está a verdade, não sabemos, mas diz o ditado popular de que onde há fumaça há fogo.
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