quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

No Haiti, a internet foi o elo entre a tragédia e a esperança

por Gonça
Com o país devastado e as comunicações no chão, a web via satélite foi o canal que divulgou as dimensões da tragédia. As primeiras imagens veiculadas pelas redes internacionais de televisão eram via webcam. Outras cenas, capatadas por celulares, foram parar no You Tube. Pessoas pediram socorro usando os 140 caracteres do twitter. Até o Facebook foi utilizado como meio de comunicação.
Acontecimentos recentes, como a repressão durante protestos no Irã e a violência política no Tibet, só chegaram à midia por conta da atuação cada vez mais disseminada do chamado repórter-cidadão. Aquele sujeito que com um simples celular ou um notebook pode ultrapassar barreiras da censura institucional em determinados países e vencer obstáculos levantados pelos interesses da mídia convencional. Aqui mesmo no Brasil, durante o recente apagão, rádios e TVs reproduziram informações vindas de vários lugares do país via twitter. Era essa a aldeia global de que falava o velho McLuhan?

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