por Gonça
A jogadora Marta perdeu o emprego. O Los Angeles Sol, clube da brasileira, fechou as portas. Com razão, as atletas do futebiol feminino se queixam da falta de apoio. Mas até que apoio há: Fifa, CBF e federações organizam torneios e estimulam seleções. O problema é que a conta comercial não fecha e os direitos de transmissão pela TV e de venda de ingressos não tornam o feminino autônomo. Não há continuidade, nem aqui, nem no exterior. Vários clubes brasileiros, como o Santos recentemente, tentaram investir na modalidade. Aparentemente, o futebol feminino é visto como uma curiosidade, algo ainda exótico, não forma torcidas, apenas admiradores ocasionais e só sobrevive se for subsidiado. Transformá-lo em esporte de massa parece ser tarefa para décadas e para muitas Martas.
Um comentário:
Essas mulheres são endeusadas porque querem transformar o futebol feminino em negócio, mas o público, e não só aqui no Brasil, não tem o hábito de ver esse jogos, vai como curiosidade. E, para cada Marta craque há um bando de perna-de-pau por aí. Nem campeonato existe. Seleção só porque a Fifa pede ao países.
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