por Gonça
São muitos os setores que reclamam de impostos, certo? E têm razão, até porque boa parte desse dinheiro não resulta em investimentos na saúde, educação etc, e vai para salários hipermilionários da máquina pública dos três poderes. Mas veja o que acontece quando o governo elimina alíquotas, como tem feito. Deu na Folha: "Madeira sobe 8,5% e anula efeito da isenção de IPI sobre móveis. Menos de 45 dias depois de o governo zerar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a indústria moveleira, a medida está ameaçada. A renúncia fiscal estimada em R$ 217 milhões pode se tornar inútil: os fabricantes de painéis para móveis (matéria-prima do setor) driblaram o governo e aproveitaram a redução de imposto para aumentar preços."
Acha que esses descontos vão sempre para o bolso do consumidor? Nada disso. Na maioria das vezes, é assim que funciona. Em São Paulo, há um painel custeado por empresários, o Impostômetro, que registra o quanto municípios, estados e Receita Federal arrecadam de tributos. É preciso fazer um outro painel que demonstre o volume dessas transferências de tributos, seja em isenções (são muitas), créditos fiscais ou diminuição de alíquotas, do setor público para o bolso gordo de alguns privilegiados.
2 comentários:
a ganância de muitas empresas faz com que essas iniciativas não beneficiem o povo.Bancos, telefonicas, planos de saúde são os exploradores da população apoiados pelos políticos. e mais ainda por estes que estão querendo voltar ao poder.
Nunca, senhora Isabela, os Bancos foram tão beneficiados, tão protegidos como nesse governo. Poderíamos até usar um refrão hoje, tão repetido por "alguns" políticos nesse país: "Nunca na história desse país os Bancos..."! Hoje, cara Isabela, toda vez que bota os pés no hall das máquinas eletronicas de saque, você está pagando uma tarifa. Isso não acontecia antes. Cada vez que saca algum dinheiro na máquina de saque, você vai pagar uma taxa. E o governo finge que não sabe.
Postar um comentário