domingo, 16 de fevereiro de 2014

Reprises em excesso são falta de respeito e queimam bons profissionais

por Eli Halfoun
Talvez com exceção só do dinheiro e assim mesmo nem sempre tudo que é demais enjoa e perde a graça. Por falta de programas, a Rede TV está cometendo um grave erro em sua programação feita de uma reprise atrás da outra. Convenhamos que o digamos método “queima” todos os programas da emissora, mesmo que na maioria das vezes sejam atrações apenas razoáveis.
É o que acontece com o “Morning Show” que se nunca chegou a ser (nem tinha essa pretensão) um programa imperdível, mas desde o início mostrou que poderia perfeitamente cair o gosto do público e conquistar razoável audiência. De saída a direção da Rede TV (que reconheço deve enfrentar muitas dificuldades com a necessidade de preencher os horários de qualquer maneira) mostrou que não sabe o que é morning (em inglês manhã) e passou a reprisar o programa durante a tarde, noite e se bobear madrugada. Uma pena: está provocando uma overdose que acabará matando um programa que não é muito diferente de nada o quer já se fez no gênero exploração de celebridades.
 De qualquer maneira, a mesa de conversas comandada por Zé Luís tem momentos interessantes, mas que perdem o interesse diante de tão exagerada repetição que, aliás, também acontece com o “Mega Senha”, o “Som Medida” e todas as outras porcarias que a emissora devia se envergonhar der ter e não se orgulhar de reprisá-las como se quisesse conquistar o público no muque.

O “Morning Show” não é um programa de produção cara e sua fórmula talvez seja a ideal para produzir outros encontros e conversas (política, futebol, polícia etc. etc.) que poderiam preencher de forma interessante todos os horários sem precisar encher a paciência do telespectador e muito menos desgastar a criatividade, o talento e a imagem de bons profissionais, como está fazendo. (Eli Halfoun) 

Monique Evans acha que não faria feio desfilando nua no carnaval

Monique (centro)  na capa da Manchete, em 1987. 

Reprodução Manchete

Reprodução Manchete
por Eli Halfoun
“Se cismasse de exibir hoje os seios, eles não fariam feio, não” - quem garante é Monique Evans que aos 57 anos desfilará vestida no abre alas da Mocidade, no Rio. Só para lembrar: Monique é uma das pioneiras em implante feminino de silicone e também foi a primeira modelo a desfilar com o busto totalmente nu, em 1985. Não é pretensão: ela realmente ainda tem condições de deixar a platéia de pé no Sambódromo.  (Eli Halfoun)

Chega de hipocrisia: culpado não é suspeito. É culpado mesmo

por Eli Halfoun
Sei muito bem que em jornalismo é preciso muito cuidado com as palavras para não cometer injustiças assim com sei o quanto é difícil usar a língua portuguesa que permite várias interpretações e sentidos para uma palavra. Ainda assim não entendo o motivo que leva a imprensa de uma maneira geral as se referir-se aos dois violentos manifestantes que usaram o foguete mortal contra o cinegrafista Santiago Andrade como suspeitos. Foram suspeitos no começo, Não são mais: a polícia concluiu o inquérito e os considerou culpados; eles confessaram ter explodido o artefato mortal, além de terem feito outras importantes revelações. Continuar tratando-os como suspeitos é hipocrisia jornalística. Suspeito que confessa é culpado ainda que a Justiça não os tenha sentenciado. Até parece que nós, os que querem manifestações, é que somos os suspeitos e culpados de tamanha e desnecessária violência. (Eli Halfoun)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Imprensa Que Eu Gamo abre o carnaval 2014 dos blocos cariocas

Amanhã não tem jornal, nem revista, nem site atualizado... só samba. Foto Gonça

Água no chope para controlar o calor. Foto Gonça

Tem disso. Jornalista trabalhando no bloco. O entrevistado é o Nelson Rodrigues Filho, do bloco Barbas, prestigiando a rapaziada. Foto Gonça

O Largo do Machado dominado. Foto Gonça

Tem mais jornalista do que gente. Foto Gonça

E esse aí a galera da Manchete conhece. É o ritmista Nilton Rechtman na bateria do Imprensa. Foto Gonça
Ninguém é de ferro. Coleguinhas na área, assédio liberado... Foto Gonça

por Gonça
Vale reproduzir a letra do samba do Imprensa. É só no ritmo da notícia.
 "Não autorizei a biografia / Fui espionado, tô Putin com a Cia / Essa tal cura nem com médico cubano / Não me representa o Feliciano / Enterro de anão ainda é lenda / É que nem o Amarildo, ninguém viu / Teve implante na cabeça do Calheiros / Ai que loucura, ai que badalo, Eike faliu"

"Prepara, que agora / É hora do show da bateria / Gatinha assanhada, nem pensa / Me dá um beijo que hoje é dia de Imprensa"

"Papa argentino habló, JMJ bombou /
 Baseado no Uruguai tá liberado / Aqui não pode topless e mascarado / E lá vem o trensalão / Transportando uma cambada de ladrão / Não sei se vai ter Copa / Mas do copo eu não abro mão"

"Rolezinho, carnaval / Cadê a Perimetral / Black bloc, isoporzinho / Pozinho dos Perrella / Só explica essa zorra / O tradutor do Mandela"

Precisa dizer mais alguma coisa? Leiam nos jornais de amanhã. Ou não.

Racismo: fácil de praticar, difícil de punir

(da redação da JJcomunic)
Os crimes de racismo no futebol são recorrentes. As ofensas ao volante Tinga, do Cruzeiro, foram apenas mais um desses episódios no futebol mundial. A FIFA tem, pelo menos publicamente, tentado combater o preconceito. São previstas punições, de multa a exclusão da competição. Mas a própria entidade pega leve e recomenda que as confederações adotem um "escala progressiva", ou seja, se os racistas forem primários, basta passar a mão na cabeça e pedir que não façam mais isso. A julgar pela escalada do racismo no futebol, relativizar os crimes não está funcionando. Ao contrário, as agressões estão sendo incentivadas. A CBF está pedindo que a Conmebol exclua o Real Garcilaso, da Libertadores. Não se sabe se a entidade sul-americana, que não é lá grandes coisas, tomará tal atitude. É preciso que a FIFA intervenha até em respeito à Copa do Mundo que será realizada em um país cuja formação étnica e cultural tem a importante contribuição do sangue afro. A presidente Dilma Roussef já se manifestou pedindo providências. Mas, na verdade, o Brasil não pune os crimes de racismo nem futebol, nem fora dele. É comum delegados aliviarem o registro de preconceitos já na hora do B.O. Como racismo é aqui crime inafiançável, muitos preferem enquadrar esse tipo de denúncia como ofensa moral, menos grave. Mesmo assim, não há um só brasileiro preso por racismo. Assim como manifestações racistas de torcidas de clubes brasileiros não deram em nada, foram esquecidas, nenhum clube foi excluído por isso de qualquer competição. Nem de uma pelada no fim de semana regada a churrasco e cerveja. O Real Garcilaso vem aí jogar no Brasil. Se não for punido, sua torcida se sentirá no direito de desembarcar aqui já imitando macacos e distribuindo bananas a caminho do estádio.

Foi rápido. Passado o choque da morte do cinegrafista, começa a campanha para transformar acusados em coitadinhos

(da redação da JJcomunic)
Tentativa de anulação do inquérito, divulgação de versões orientadas, depoimentos que mudem em velocidade alucinante, uma hora um acusado fala em rojão outra hora em sinalizador, certamente instruído, que pensou que era um sinalizador, um acusa o outro de ter acendido o rojão. Curiosamente, os dois têm o mesmo advogado. Não demora e surgirá a versão de que o estopim teve combustão espontânea.
Em entrevista emocionante, ontem, no Jornal Nacional, Vanessa Andrade, jornalista e filha do repórter cinematográfico Santiago Andrade, declarou que a morte do seu pai não vai ser em vão. E que lutará para ver punidos os responsáveis. Vanessa terá que lutar muito para ver os culpados na cadeia. E cabe à sociedade apoiá-la. Mas vai ser difícil. Tumultuar a fase de inquérito é velha arma de quem confundir a apuração e plantar desde já elementos que dificultarão a condenação. Já há quem defenda na rede e até em artigos nos jornais que foi um "acidente", que os acusados não tiveram a intenção de matar, que o rojão não tem mira, que cada um daqueles rapazes é um flor de pessoa. Que máscaras não devem ser proibidas. Que foi uma fatalidade que não deve culpar dois meninos que lá estavam para lutar pelo futuro do Brasil. Uma outra linha diz que aqueles que pedem punição para os assassinos de Santiago Andrade estão agindo da mesma forma que os garotões justiceiros do Flamengo que amarraram um ladão a um poste. Cada uma dessas opiniões tem ajudado a acender estopins e vai ajudar a acender muitos outros nos próximos meses.
Se os acusados pela morte de Santiago não forem julgados nem condenados, não será novidade. Não há um só manifestante condenado por saques, roubos, destruição de patrimônio, espancamento ou de outras ações criminosas como atear fogo em um carro com um família dentro, desde que começaram os protesto em junho do ano passado. Se, por acaso, forem julgados, quem garante que a acusação de homicídio não será desqualificada e a pena transformada em alguma punição levíssima, como geralmente ocorre, com prestar serviço comunitário, por exemplo, lavando a calçada manchada pelo sangue de Santiago ou de futuras vítimas?
O governo pretende mandar um projeto de lei para tipificar tais crimes. Alguns juristas acham que é píada. Esses crimes já estão previstos no Código Penal. Se pela lei antiga ninguém foi condenado porque alguém o será pela lei "nova" que corre inclusive o risco de "não pegar"? Vanessa disse que grupos assassinos não podem ser apoiados. Manifestação legítima é outra coisa. "Meu pai foi mais uma vítima da violência desse grupo que já vem quebrando banco, que já vem quebrando a rua, que já vem destruindo tudo”, disse. “Quem está lá diz ‘poxa, é legal, pelo menos eles estão fazendo barulho". Não, não é, porque quem paga sou eu, quem paga é quem está lá.”, afirmou Vanessa ao JN.
O que a sociedade espera é que as ruas permaneçam abertas para os manifestantes. E que a justiça cuide das milícias financiadas, segundo denúncias, que passaram a dominar os protestos. E que crimes como o que vitimou o cinegrafista sejam punidos, sejam os responsáveis mercenários ou não. A propósito, não foi muito noticiado, mas no mesmo dia em que Santiago morreu, um senhor idoso que estavam em um ônibus assustou-se com o quebra-quebra, tentou fugir, desceu do coletivo e foi atropelado. Os black blocs e seus incentivadores devem ter contabilizado nos seus diários mas essa importante "conquista".  

Paris Hilton faz festa no Brasil para comemorar 33 anos


por 
Eli Halfoun
Qualquer pessoa comum (ou no caso seria normal?) se contentaria com apenas uma festa para comemorar seu aniversário. Paris Hilton quer muito mais para festejar seus badalados e bem vividos 33 anos no próximo dia 17. Tem promovido (e certamente patrocinado) muitas badalações e uma acontecerá no Brasil: será no próximo dia 28 em Florianópolis no Push Cliub no Jurerê Internacional. A festa regada a champanhe (espumante não chega nem perto) recebeu o nome de “Save the Cake”. Paris estar animadíssima e promete até atuar como DJ. Para mostrar que apesar de mais velha está em plena forma Paris postou no Instagram duas novas fotos: em uma aparece vestida de coelhinha e na outra em um conjunto preto que deixa a barriga inteiramente descoberta. É o mesmo vestido que usou no recente New York Fashion Week. Deve se a primeira vez que repete uma roupa. (Eli Halfoun)


Por essa Walt Disney não esperava

por Eli Halfoun
A ativista Elisa Quadros, que deu as caras na mídia defendendo os manifestantes fogueteiros, já teve os seus quinze minutos de fama e anunciou no Facebook que vai tirar o time de campo. Não adiantou muito. Por causa de seu apelido (Sininho), ela tem sido alvo de brincadeiras nas redes sociais e há quem acredite que Walt Disney deve estar se revirando no túmulo já que Sininho é personagem criada por ele como uma pequena fada com asas, amiga de Peter Pan. A Sininho moderna que não é fada e nem tem asas, é alvo de muitas críticas, mas não se pode negar-lhe o direito de atuar como ativista desde que não promova e nem financie a e violência. (Eli Halfoun)

No Brasil, black blocs não estão com nada como movimento organizado de protesto

por Eli Halfoun
Os black blocs atrapalham, fazem muito barulho, cometem atos absurdos de violência mas nem assim estão com essa bola toda na avaliação da imprensa internacional e de historiadores: um grande número de historiadores acredita que embora estejam organizados e sejam ”pouco mais do que uns gatos pingados, os black blocs tupiniquins ”estão muito distantes dos grupos que surgiram na Alemanha na década de 80 e foram protagonistas de episódios importantes e internacionais (contra o Pentágono em 1988), na Primeira Guerra do Golfo em 1991, em Seattle, e em Praga em 1999. Os black blocs brasileiros são apenas arruaceiros e estão longe de reivindicar: só querem fazer tumulto. Os historiadores e a imprensa internacional lembram ainda que “os fanáticos organizados usam roupas pretas e máscaras pretas - e não camisetas e lenços amarrados, “lembrando os bandidos dos filmes de cowboy”. São o coco dos cavalos dos bandidos. (Eli Halfoun)

Íris Abravanel não tem moleza e escreve mais novelas para o SBT

por Eli Halfoun
Se existe uma novelista que garantiu lugar no SBT é Íris Abravanel e não só por ser a mulher de Silvio Santos. É uma conquista de talento: tanto “Carrossel” quanto “Chiquititas”, que escreveu para a emissora, estão entre os maiores sucessos do SBT nos últimos anos. Resultado: Íris será a responsável pela substituta de “Chiquititas” que permanecerá no ar até o começo do ano que vem. Não é só: mesmo sendo mulher do patrão não terá moleza e está decidido na emissora que escreverá também uma nova temporada de “Patrulha Salvadora”, seriado criado por ela. Com Silvio Santos não tem moleza: a família bota a mão na massa para aprender a valorizar o dinheiro e o trabalho (Eli Halfoun)

Mais recursos para Força Nacional de Segurança atuar na Copa do Mundo

por Eli Halfoun
O governo está se preparando em para enfrentar manifestações violentas que venham a ocorrer em qualquer grande evento. Chega de moleza para os vândalos: pensando principalmente na segurança da Copa do Mundo, o Ministério da Justiça abriu licitação para a compra de bastões, caneleiras com joelheiras, capacetes anti-tumulto e máscaras contra gases com filtro. É material necessário paras atender ao aumento do número de agentes da Força Nacional que atuará em momentos de maior tensão e gravidade. Quer dizer: atuará todo o tempo. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Passagem de tempo faz “Em Família” avançar também na audiência

por Eli Halfoun
A passagem de tempo não mudou só o desenvolvimento da trama da novela “Em Família": também fez aumentar a audiência que já era vista como uma preocupação na Globo.  O roteiro do autor Manoel Carlos previa essa passagem de tempo, só que seria uma mudança mais devagar. Antes que ficasse mais devagar e quase parando a direção da Globo decidiu editar os capítulos e fazer acontecer imediatamente a entrada dos atores que permanecerão até o final da trama. Deu certo: “Em Família” já registra índices de audiência acima dos 38.0, embora para muita gente a novela tenha ficado incompreensível e sem sentido. Grande novidade: todas são.  (Eli Halfoun) 

Deu no G1: mulher a perigo promove quebra-quebra. Isso não lembra as manifestações?.

por Omelete
Viu isso? Ah, bom, tá explicado porque os black blocs vão vandalizar as ruas. Sempre achei meio esquisito aqueles caras com correntinhas, pulseiras de couro, colete de tachas... Tão na abstinência?

Lorena Molinos: a beleza sincronizada da atleta da seleção brasileira

Lorena Molinos ao sol. Foto de Fausto Roim-Divulgação

A loura Lorena em foto de Fausto Roim-Divulgação

Foto de Fausto Roim-Divulgação

Foto de Fausto Roim-Divulgação
por Omelete
Lorena Molinos, 23, atleta de nado sincronizado da seleção brasileira, posou para ensaio fotográfico assinado pelo fotógrafo Fausto Roim. Ela diz que não pensa em seguir carreira de modelo, mas de qualquer forma entra no time das belas atletas que se destacam não apenas pelos seus méritos esportivos. Ela treina no Rio. Estará com 25 anos na Olimpíada de 2016, mas tem chances. E o público também, de vê-la nas piscinas dos Jogos.

Greve de jogadores pode atrasar o Campeonato Brasileiro

por Eli Halfoun
O Campeonato Brasileiro corre o risco de não começar na data prevista: os jogadores que integram o movimento Bom Senso estão decididos a fazer greve e não entrar em campo enquanto a CBF não aceitar (ou pelo menos negociar decentemente) as justas reivindicações dos atletas, que querem, entre outras coisas, menos jogos, ou seja, uma tabela menos preocupada apenas em faturar, salários em dia e pagamento de direitos de imagem. A CBF ofereceu algumas alternativas que como sempre atendem apenas aos interesses da entidade. Os jogadores não pretendem facilitar o jogo: ou recebem o que pedem ou não haverá campeonato brasileiro.
A outra briga envolvendo o futebol é sobre a liberação da venda de cerveja nos estádios nos jogos da Copa do Mundo. Tudo indica que a Bahia será o primeiro estado a liberar o consumo da loura gelada, mas só trinta minutos antes e trinta minutos depois do jogo. Nos próximos dias o projeto baiano deverá ser sancionado pelo governador Jacques Wagner e abrir caminho para que o mesmo aconteça em outros estados. Pernambuco, Ceará e Minas Gerais devem acompanhar a decisão e o projeto d Bahia. Afinal, cerveja sempre fez parte de qualquer partida de futebol, desde que consumida com responsabilidade pela torcida.  

Ainda Copa do Mundo: o cantor Rick Martin estará no Brasil em março para gravar a música “Vida” escolhida pela Fifa e a Sony Music para a festa de abertura. “Vida” é uma salsa e tem letra sugestiva que diz em um trecho: “Finalmente a hora chegou/Vamos dançar sob o sol/Agarrar alguém / E deixar o amor nos fazer um só”. Os gays estão entusiasmados porque acham que essa é uma sugestão do também assumido gay Rick Martin. Pode até ser, mas nem precisava.... (Eli Halfoun)

Presidente quer resolver o Brasil no grito

por Eli Halfoun
São famosas as broncas que a presidente Dilma Roussef costuma dar em sua equipe, incluindo ministros e estado. Dilma não é do bloco do fala baixo se não eu grito e pelo contrário é da turma do eu grito e não economizo palavras nem palavrões. O comportamento verbal da presidente virou até motivo de balanço no Planalto. O levantamento interno mostrou que a presidente grita (e bem alto) duas vezes por dia. Significa que não reclama de tudo o que está errado. Se reclamasse ia passar o dia aos  berros. (Eli Halfoun)

Vamos tirar do caminho os financiadores da violência em manifestações

por Eli Halfoun
Ainda há muito para apurar e punir na prisão dos dois fogueteiros irresponsáveis que tiraram a vida do cinegrafista Santiago Andrade, mas uma coisa está muito clara: é preciso investigar, encontrar e punir com rigor os chefões desse grupo de vândalos que se intitula black blocs. É grave a denúncia de que os mais violentos participantes de manifestações são aliciados pelo grupo e recebem R$ 150,00 por manifestação para agirem como bandidos.
Sempre se soube, embora sem provas, que os vândalos mascarados não estavam nas ruas para protestar contra nada apenas para reivindicar as diárias que recebem por dia para massacrar a população que quer e precisa manifestar-se pacificamente. Aliciamento de qualquer tipo e para qualquer coisa é crime, o que faz mais urgente que se apure quem são esses assassinos que se escondem atrás das máscaras dos jovens que aliciam para cometer os crimes e em nome de quem lhes paga. São tão covardes que não tem coragem de dar a cara a tapa. E usam os vândalos e que se vendem por qualquer preço como se fossem as mais baixas prostitutas do mercado da violência. Há quem acredite que o financiamento venha de políticos individualmente ou de partido.
Sempre foi muito estranho o surgimento de um bando de advogados (são pagos por quem?) que aparece para defender crimes sem defesa como os cada vez mais cometidos pelos vândalos black blocs.

Se ficar constatado que o financiamento é realmente político, a política brasileira estará muito mais desacreditada a do que é. Não será apenas um monte de batedores de carteira, mas sim de assassinos irresponsáveis que não merecem viver em uma democracia. Na qual, aliás, parecem não acreditar e vivem querendo derrubar. (Eli Halfoun)

Serra volta a atacar e quer ser deputado federal por São Paulo

por Eli Halfoun
Com alta médica da cirurgia de próstata (tumor benigno) a que se submeteu recentemente José Serra volta a agir em busca de seu futuro político: não fala mais em Presidência da República, mas quer participar da próxima eleição. Políticos paulistas experientes acreditam que Serra será candidato a deputado federal por São Paulo. Acha que se eleito for (tem certeza que será) pode começar a preparar sua próxima investida que só para não perder o costume, será sonhar em ser o presidente do país. Sonho que o não tem. (Eli Halfoun)

Hotel secreto para encontros amorosos secretos do presidente Hollande não era tão secreto assim

por Eli Halfoun
A imprensa francesa não tem dúvida de que o presidente François Hollande não foi muito criativo e discreto na hora de escolher o hotel para os encontros com a atriz Julie Gayet. O casal botava para quebrar em um hotel na Rue du Cirque, utilizado também para outros encontros secretos, mas nem tanto. Quem fez a revelação no livro “A Saga dos Amantes” foi o historiador Jean des Cars que conta ainda no livro que era nesse mesmo hotel que Napoleão, que seria o imperador Napoleão III, fazia tudo em 1848 com sua amante, a milionária inglesa Miss Howard. A revelação de digamos aventuras sexuais de famosos transformou o livro em um sucesso que já está na quarta edição. Falou em sexo falou de uma forma u de outra em dinheiro. (Eli Halfoun)   

Por essa ninguém esperava: Tiririca está entre os 25 melhores deputados do país

por Eli Halfoun
Quem achava que a eleição de Tiririca com esmagadora soma de votos transformaria a Câmara dos Deputados numa palhaçada ainda maior do que sempre foi, está tendo de abrir mão da descrença pelo menos em relação ao deputado Tiririca, que tem desempenhado seu trabalho com esforço seriedade e competência, o que costuma ser raro, muito raro, na casa. Segundo jornal oficial “Congresso em Foco”, Tiririca está entre os 25 melhores parlamentares do país. Para chegar aos melhores o “Congresso em Foco” pesquisou o trabalho e a presença dos 533 integrantes da Câmara. Tiririca está desmentido a velha máxima segundo a qual de quem não se espera nada não vem nada mesmo. No caso de Tiririca de quem não se esperava nada é que está vindo tudo. 

Só para lembrar a candidatura de Tiririca pelo PL São Paulo foi lançada por seu então presidente e deputado Waldemar Costa Neto com a finalidade de puxar votos para o partido. Tiririca puxou, mas Waldemar está se encarregando de tirar votos e filiados. No momento ele aguarda a sentença final do julgamento do mensalão e ao que tudo indica dessa vez não terá mãos para puxar nada já que ao que tudo indica estarão algemadas. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Fotomemória: a EleEla nos anos 80...

Lincoln Martins, que dirigiu a revista EleEla, envia para o blog a foto acima. Mostra parte da redação da revista nos anos 80. Da esq. para a dir., Alexandre Raposo, Leo Borges Ramos (o Barão), Rosana Pereira, Lincoln Martins, mestre Gualter Mathias Neto, diretor de arte Nicolas López e Jorge (Joca) Carvalho. Registro afetivo de uma época. Foto: Arquivo Pessoal.

Fogos de artifício são armas e não podem ser vendidos para qualquer um. Muito menos para black blocs

por Eli Halfoun
A morte do cinegrafista Santiago Andrade, assassinado enquanto cumpria sua missão profissional, levantou muitas questões, especialmente sobre a participação criminosa dos black blocs nas manifestações e colocou novamente em pauta uma antiga discussão que é a venda de fogos de artifício fabricados para alegrar e iluminar festas e não para matar como tem feito muitas vezes. Existem regras para adquirir qualquer tipo de artefato fabricado com pólvora, mas ainda assim é muito fácil comprar em qualquer estabelecimento especializado caixas e mais caixas de rojões. É como comprar legalmente e literalmente armas de fogo.
É preciso mais rigor na venda de fogo de artifício. Existem regras para que qualquer consumidor possa adquirir esse tipo de “brinquedo” mortal em uma loja, mas são regras nunca cumpridas: sabemos que em qualquer estabelecimento dito especializado é possível comprar qualquer tipo de fogos de artifício (busca-pé, bombinhas, estrelinhas, “cabeça de nego”, foguetes) sem nenhuma dificuldade - até porque existem muitas fabriquetas de fundo de quintal que produzem fogos de artifício e explodem levando pelos ares casas vizinhas e vidas inocentes.
A venda quase liberada de fogos de artifício já provocou muitos danos e não faz muito tempo deixou presos torcedores que mataram um menino. Médicos que fazem plantões de hospitais em festas juninas estão cansados de atender jovens que perdem dedos, a mão e outros órgãos do corpo brincando com fogos de artifício que está provado, matam mais do que divertem: não são brinquedinhos explosivos. São como se viu muitas vezes armas mortais.
É verdade que a população não sai por aí comprando rojões e mirando contra outras pessoas como fizeram e fazem os black blocs assassinos. Como é proibido proibir ninguém quer ou espera que a venda de fogos de artifício seja definitivamente proibida, mas nada impede que sejam feitas regras mais duras sejam feitas para que qualquer tipo de bombinha possa ser vendida para qualquer um. Esse qualquer um pode ser um black bloc e, portanto, um assassino que quer brincar de matar. (Eli Halfoun)

P. S. - Vale a pena ler e guardar essa frase que retirei de um artigo da jornalista Eliane Catanhede, na Folha de São Paulo. Diz aí Eliane: “Jogar um rojão em pessoas, sejam jornalistas, transeuntes, policiais contrapõe o legítimo e saudável direito de manifestação e doentia ação de vândalos” 

Overdose de rejeição faz Renan e Collor desistirem de apoio em Alagoas

por Eli Halfoun
Os eleitores alagoanos não correm mais o risco de ver os senadores Renan Calheiros e Fernando Collor juntos no mesmo palanque. A dupla sinistra pretendia unir-se em apoio a um candidato. O próprio Renan sugeriu deixar a idéia de lado argumentando que sua rejeição unida à de Collor derrubaria qualquer candidato: seria uma overdose de rejeição. Pesquisas mostram e que Renan não transferiria votos nem para o filho, que deve estar aliviado sem o apoio do pai. (Eli Halfoun) 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sindicato convoca todos os jornalistas do Rio para reunião de emergência hoje, às 20h

O Sindicato convoca todos os jornalistas do Rio de Janeiro para uma reunião de emergência hoje, às 20h, para discutir uma reação da categoria à escalada da violência contra os profissionais de imprensa em manifestações na cidade, que resultou na morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade.
O sindicato repudia veementemente qualquer violência praticada contra jornalistas em pleno exercício da profissão, independentemente da origem, e espera que os autores destas ações sejam devidamente responsabilizados, como neste caso que ocorreu na manifestação da última semana. 
A plenária dos jornalistas acontece hoje, às 20h, para discutir as condições de trabalho e ações para cobrar a responsabilidade de manifestantes, das empresas jornalísticas e do Estado na violência sofrida pelos jornalistas durante a cobertura de manifestações.m mártir.

Vamos todos para a rua em manifestação contra os black blocs

por Eli Halfoun
Não é de agora que a população vem mostrando repulsa contra os vândalos que se intitulam black blocs. Não passam de um bando de arruaceiros que, na maioria das vezes, não sabe o que faz e muito menos o que diz e quer. Agora são assassinos - não só pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, mas também pelas de outros pacíficos cidadãos (já que o próprio grupo fala em mais mortes em sua página na rede social). São mortes que o black bloc lamenta (pelo menos diz isso) sem perceber que tem a responsabilidade por essas mortes e que nenhuma demagogia barata será capaz de tirar das costas do black bloc. São assassinos sim e não deviam andar pelas ruas, muito menos covardemente mascarados ao lado do povo que quer sim manifestar-se, mas com gritos de paz acima de tudo. O black bloc tumultua e não permite que os verdadeiros manifestantes possam continuar manifestando-se: virou um perigo literalmente mortal participar de qualquer manifestação e dar de cara com mascarados que fazem o jogo sujo de quem não quer que o país proteste democraticamente.
Talvez a próxima manifestação do bem deva ser contra o black bloc assassino. Aposto que a população estará na rua em massa. A população não aguenta mais o black bloc. Resta saber até quando o black bloc continuará matando em nome de uma democracia que eles não sabem respeitar. (Eli Halfoun)
P. S. Há no coração de cada jornalista e de cada cidadão um sentimento de dor e de revolta. Estamos chorando mais uma vez a morte do povo. (E. H.)


Macaco olha o teu rabo: argentinos culpam o Brasil pela violência no país

por Eli Halfoun
O jornal argentino La Nación usou na maior cara-de-pau e desrespeito o Brasil como exemplo para falar da onda de assaltos e golpes que cresce no país que não cresce. O jornal diz que os golpes e assaltos praticados agora na Argentina, principalmente os que ocorrem em Buenos Aires “já fazem parte do cotidiano dos brasileiros de São Paulo e Rio de Janeiro”. A reportagem mostra que na Argentina no começo eram apenas punguistas que atuavam nas plataformas de metrô e depois começaram os furtos de bolsas de mulheres nas ruas da cidade. Agora, segundo o jornal a novidade são os telefonemas simulando sequestros. O jornal escreve que “são novos golpes exportados pelo Brasil”. Os argentinos devem estar morrendo de raiva: nem isso eles tem para exportar. (Eli Halfoun)

Roberto Carlos promete contar em livro todas as emoções que viveu

por Eli Halfoun
“Estou escrevendo minha biografia. Ninguém vai contar melhor minha história do que eu. Pensam que por ser escrita por mim vou esconder algo, mas não: vou escrever tudo o que sofri e as minhas alegrias. Essa biografia provavelmente vai virar um filme ou uma peça” - a declaração é de Roberto Carlos que prometeu e vai cumprir a promessa de escrever sua própria biografia, que pode até ser o depoimento mais completo, mas ainda assim não terá o mesmo valor literário e documental do que uma biografia terá escrita por um profissional que não tem a emoção envolvida na história e que por isso mesmo enxerga histórias com uma visão mais descomprometida do que a do biografado. No fundo o que Roberto Carlos está fazendo é permitir uma biografia autorizada mesmo que esteja escrevendo de próprio punho, mas sem dúvida com a colaboração de profissionais do digamos ramo. Roberto Carlos não é exatamente o que se pode chamar de um escritor e por isso mesmo deve ter em sua equipe pelo menos um fundamental profissional da área. Talvez RC esteja iniciando um novo ciclo de biografias e fará com que muitos outros artistas decidam colocar no papel suas próprias histórias. O único problema é se nessa inversão de papéis os biógrafos profissionais (geralmente bons jornalistas) também decidam cantar e gravar CDs, Aí será um duplo horror: escrito e sonoro. (Eli Halfoun)

Madonna é sucesso até no banheiro e sem cantar

por Eli Halfoun
Madonna continua sendo aos 55 anos a campeã de faturamento do showbiz. Segundo a revista Forbes no ano passado ela faturou 305 milhões de dólares, incluindo a turnê do show MDNA. A cantora também faz sucesso em dupla (cantou com Miley Cyrus No programa especial da MTV em versão acústica: Madonna e Miley cantaram juntas ”Don’t Tell me” (do repertório de Madonna) e “We Can’t Stop” (do repertório de Miley). Madonna também aparece no Instagram fazendo pose no banheiro ao lado de uma banheira e perguntando: “banheira ou chuveiro?”. Na foto ela está vestida. Certamente o clic foi feito antes do banho. (Eli Halfoun)

Oposição inventa até briga entre Lula e Dilma que nem se preocupam com isso

por Eli Halfoun
Parece que a oposição está convencida de que não tem a menor chance de derrotar Dilma Rousseff nas urnas e está partindo nos bastidores para uma antiga jogada política, que na verdade nunca funcionou. Agora resolveram espalhar que Lula e Dilma já não se bicam com tanta sintonia quanto antes, o que sempre aconteceu mesmo foi entre os opositores. Estão espalhando que o descontentamento de Lula, que, aliás, nunca mostrou isso, estaria sendo causado por uma digamos desobediência de Dilma em não atender algumas de suas recomendações que nem foram feitas. A derrotada oposição espalha que Lula acha que a candidata Dilma pode ser prejudicada por conta do apagão, da mentirosa denúncia de trabalho escravo no Mais Médicos e da falta de estrutura turística para a Copa. A oposição diz o que quer e a situação faz questão de mostrar que está tudo bem na campanha de Dilma mesmo como também espalha a oposição com juros altos e inflação. Dilma não pretende rebater essas intrigas: acha que seu governo tem mostrado que não existe realmente nada que não possa ser resolvido para desespero da oposição. (Eli Halfoun) 

Sindicato dos Jornalistas emite nota de pesar pela morte cerebral do repórter cinematográfico Santiago Andrade

"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do

Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte cerebral do

repórter cinematográfico Santiago Ilídio de Andrade,

internado desde a quinta-feira (06/02) após ser 

gravemente ferido por um rojão durante protesto na Central

do Brasil. Estamos unidos no luto, prestamos solidariedade 

à família e aos amigos e nos colocamos à disposição para 

qualquer ajuda que seja necessária. 

O falecimento de Santiago, que trabalhava na TV 

Bandeirantes, provoca indignação em todos nós, jornalistas 

que lutamos pela segurança dos que trabalham nas ruas e, 

sobretudo, contra a violência nas manifestações. Exigimos 

uma apuração rigorosa por parte do Estado em busca dos 

culpados pela morte do nosso colega e também a adoção 

de regras claras de segurança do trabalho nas empresas 

jornalísticas.

Esse momento de dor exige a união da nossa categoria - e 

da sociedade, de forma ampla - pelo fim da violência contra 

os jornalistas e todos os demais trabalhadores que atuam 

em situações de conflito".

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município

do Rio de Janeiro

Rio em dia triste: a cena final do cinegrafista da Band

Foto da Agência O Dia, reproduzida do site da Folha de São Paulo
(da redação da JJcomunic) 
A CBN acaba de confirmar a morte cerebral do cinegrafista da Band, Santiago Andrade, 49 anos, atingido por um rojão lançado por um manifestante. Um dia triste para o Rio e para os jornalistas. Como todos os profissionais da imprensa designados para cobrir as manifestações (infelizmente, ações cada vez mais violentas marcam os protestos convocados por redes sociais - onde cada um age por sí e as bandeiras e palavras de ordem vão da direita à esquerda passado pelo anarquismo, fascismo e o indefinido), Santiago cumpria sua função de levar ao telespectador imagens de mais um desses violentos protestos. Profissional experiente, ele certamente adotava toda a cautela possível. Filmava, e olhava, para a frente, buscando a panorâmica do fato nas imediações da Central do Brasil. Mal sabia que o perigo fatal estava logo atrás. Naquele momento, um manifestante acendia o estopim da tragédia.
O mais surpreendente é que mesmo com a população chocada com a cena terrível que correu o mundo, instituições de classe e "especialistas" talvez movidos por política eleitoral atribuem a culpa, hoje, nos jornais, à própria polícia por tratar "como guerra" as manifestações. A polícia de fato demonstrou falhas na contenção da violência? Sim, principalmente no início da onda de protestos, quando as forças de segurança de vários estados, como o governo e a sociedade, foram surpreendidos por "táticas" de pequenos grupos que se apoderaram dos protestos legítimos e transformaram um recurso normal da democracia em quebra-quebra, intimidação, saques, assaltos e agressões. Mas vê-se na TV que no começo de cada protesto - como esse que resultou na morte cerebral de um jornalista - a polícia limita-se a acompanhar os grupos. Os black blocs assumem publicamente que estão lá, por "tática", para destruir "símbolos" da "opressão". Daí, aguardam geralmente apenas o momento que consideram certo para detonar a violência. É a regra. Isso passou a independer da ação da polícia ou da ausência da polícia, como tem sido fartamente demonstrado nos últimos protestos. 
A tragédia era anunciada. Parecia questão de tempo. Houve casos de jornalistas atingidos por balas de borracha da polícia (no mais grave, um fotógrafo perdeu a visão em um dos olhos). Em São Paulo registrou-se o caso de um manifestante em fuga que teria atacado com estilete um policial e acabou baleado. E a TV havia já mostrado outra tentativa de assassinato por parte de manifestantes, crime que não se consumou apenas pela intervenção de um soldado armado (que sacou uma pistola e teve o bom senso de não atirar) que afastou os agressores. Foi, lembra?, o espancamento de um oficial da PM, em São Paulo, durante um quebra-quebra. Por outro lado, houve até a futilidade da "badalação" da violência: "celebridades" participaram de um movimento para glamurizar os mascarados em grotesca demonstração de "militância no "espaço vip" e uma revista colocou na capa a "musa" dos mascarados, de belos olhos verdes, sensualizando o ativismo e dando um "charme" extra á "tática" black bloc. E há partidos políticos que apoiam e desfilam nas ruas de braços dados com mascarados. Até a liderança de uma greve como a dos professores do Rio, no ano passado, considerou normal, publicamente, render-se ao apoio da "milícia" de máscara.  
Por tudo isso, não é previsível que a morte do cinegrafista detenha a onda de violência: os manifestantes adeptos da "tática" demonstraram ontem ainda que consideram adequados e corretos os seus métodos. Tanto que mesmo diante da tragédia, black blocs e integrantes de mídias alternativas voltaram ao local do crime em ato de apoio a um dos participantes do homicídio que está preso. Na ocasião, houve conflito com cinegrafistas que estavam no local e um deles foi ameaçado ("Você será o próximo", gritou um manifestante). Um cinegrafista acabou atingindo um manifestante com a câmera. Uma ativista chamou os profissionais de "mídia carniceira".
Diante de tanta violência, o que esses grupos minoritários estão fazendo, na prática, é puro fascismo: cassam dos manifestantes legítimos o direito de protestar democraticamente, em paz, sem fogo e sangue.

Da internet para as bancas: Gisele Bundchen inaugura revista impressa de e-commerce com reforçada dose de sensualidade

por Eli Halfoun
Um ensaio com reforçada dose de sensualidade é o que Gisele Bundchen está mostrando em seu novo ensaio fotográfico. Nossa modelo maior é atração da primeira edição da revista bimestral Porter, do e-commerce Net-a-porter. Na capa, Gisele mereceu um título que mostra sua força financeira: “A vida privada de uma mulher de US$ 300 milhões”.  Gisele inaugura a primeira edição impressa da loja virtual, que traz outra bossa: disponibiliza a possibilidade das leitoras tirarem fotos das roupas (são enviadas para o site) e depois escolher no site de comprar os objetos de desejo.  No texto que acompanha as fotos a revista conta a história da brasileira que é sem dúvida a mais famosa e valorizada modelo do mundo em todos os tempos. Essa é poderosa mesmo. (Eli Halfoun)

Liberdade de imprensa é papo furado que acaba na mesa do patrão

por Eli Halfoun
Por mais que se procurem motivos para entender e explicar a variação de comportamento do jovem em qualquer época, a única certeza é a de que a em todos os tempos a busca maior da juventude foi (é) encontrar a total liberdade, que é o mais importante bem da humanidade. De tanto ouvir falar em “liberdade de imprensa” fui motivado a escolher o jornalismo como profissão. Não foi preciso muito tempo para descobrir (já trabalhando como repórter) que liberdade de imprensa não passava (continua não passando) de mais uma ilusão juvenil. Rapidamente descobri que a “liberdade de imprensa” acaba na mesa do patrão, que é quem mais cerceia a opinião profissional no veículo do qual é o dono e pode fazer o que bem entender, inclusive com a opinião dos profissionais. Essa constatação não me fez deixar de continuar lutando pela liberdade total e da tão sonhada liberdade de imprensa. Por isso não me admira que autores de novelas como Manoel Carlos e Gloria Perez declarem que sofrem sim intervenção da Globo na trama das novelas. Ou seja: só escrevem o que o “seu mestre mandar” que, aliás, sempre foi uma brincadeirinha estúpida e ditatorial que só permitia fazer o que “o seu mestre mandar” e como cordeirinhos respondíamos com um “faremos todos". Mudou: qualquer profissional pode reagir e até vencer mesmo que seja mais fraco do que os patrões que têm a mais poderosa arma do mundo para qualquer arranjo ou negociação: o dinheiro. No caso o dinheiro que paga (quando paga) nossos salários. (Eli Halfoun)

Agredir a imprensa é jogar no lixo o mais forte dos aliados

por Eli Halfoun
Nunca foi muito fácil para os profissionais de imprensa trabalhar nas ruas para a cobertura de grandes acontecimentos mesmo que fossem apenas apresentações artísticas. Repórteres e fotógrafos sempre foram alvos de agressões e ofensas. Como repórter do jornal Ultima Hora senti na pele as dificuldades que os profissionais de imprensa enfrentaram para deixar a população informada. Entre tapas e empurrões sem contar dedos na cara de soldados fardados que se sentiam o máximo até porque não sabiam o mal que ajudavam a implantar no país. Foi difícil, mas a imprensa livre superou todos os obstáculos e noticiou o que podia e muitas vezes o que não podia. O tempo de enfrentar a pancadaria nas ruas parece que jamais passará para a imprensa: as manifestações têm feito da imprensa não uma aliada, mas uma inimiga. Manifestantes não entenderam ainda que ao agredirem a imprensa através de seus profissionais ou bem materiais é jogar para escanteio o mais forte dos aliados. Sem a presença da imprensa qualquer manifestação perde força e perdendo força perde o sentido. Além do mais com absurdas agressões à imprensa o que se faz é tentar valer outra vez a mordaça de uma ditadura da informação que só serviu para atrasar o Brasil no rumo das mudanças democráticas. Portanto deixemos que as manifestações sejam absolutamente pacíficas e aí sim totalmente democráticas.  (Eli Halfoun)

“Em Família!” já faz funcionar o alerta vermelho na Globo

por Eli Halfoun
Embora a Globo saiba que nos capítulos iniciais a audiência das novelas é pequena, já há uma evidente preocupação com os apenas 28.0 pontos de audiência conquistados nos recentes capítulos de “Em Família” e se não houver umas boa reação nos próximos capítulos a Globo pode intervir na novela, ou seja, indicar (ou seria nomear?) colaboradores para atuarem ao lado de Manoel Carlos. Maneco não está preocupado: experiente novelista Maneco sabe que quando “Em Família” iniciar sua digamos fase adulta as coisas melhorarão muito. Depende é claro da reação dos telespectadores até agora desanimados com a novela. (Eli Halfoun)

Vida agitada provocou a tuberculose que matou D. Pedro I

por Eli Halfoun

Perigo pessoal, ansiedade no comando e violentas contrariedades políticas fizeram perceber rela primeira vez os assustadores sinais desta tão grave moléstia" - essa é a análise de vida que faz parte da autópsia da tuberculose que matou D. Pedro I aos 36 anos em Portugal. A autópsia está escrita com a ortografia da época: exemplos: anciedade com C; fizeram (como fizerão) e sinais como signaes. O texto está na nova edição da Revista de História da Biblioteca Nacional. Se fosse hoje certamente diriam que a culpa foi do cigarro. Cigarro mata sim, mas não é só ele que provoca problemas pulmonares. De qualquer maneira jogue o cigarro no lixo. De preferência apagado. (Eli Halfoun)

Câmara dos Deputados paga salário dez vezes maior do que a Marinha

por Eli Halfoun
Trabalhar ou apenas frequentar como funcionário a Câmara dos Deputados em Brasília é sempre maior garantia de bom salário em relação a quase todos os outros empregos pagos pelo governo com nossos impostos. O exemplo mais recente da enorme diferença salarial é esse: a Marinha está oferecendo salário de R$ 1.435,00 aos 1860 candidatos que passarem por concurso para fuzileiros navais. Já na Câmara e sem concurso estão sendo abertas 50 vagas para agentes de segurança com salário inicial de R$ 12.386,61. A Marinha exige que o candidato tenha ensino fundamental completo. Já a Câmara exige que o futuro agente de segurança tenha ensino médio, o que muitos deputados provavelmente nem tem. É por isso que não podem exigir nada.  (Eli Halfoun)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

"Foda-se a União Europeia": Sub-secretária de Estado americana inaugura a sinceridade na diplomacia...

A linguagem diplomática nunca deve ter sido lá grandes coisas. Apenas, a franqueza dos embaixadores, presidentes, ministros e funcionários menos votados ficava restrita ao bate-papo de fim de expediente. Atualmente, com celulares, redes sociais vulneráveis, emails espionados, computadores devassados, frases lapidares vêm à tona. Achando que estão imunes aos aparatos que captam até pensamentos, diplomatas falam no privê o que na verdade gostariam de dizer em público. O problema é que a fronteira entre o público e o privado já era. Foi o que aconteceu com a  subsecretária de Estado de Obama para a Europa, Victoria Nuland que, descontente com a forma como a União Europeia cuida da crise na Ucrânia, mandou um sonoro "Foda-se a União Europeia". Só que a conversa ao celular vazou e o desabafo virou incidente diplomático. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para manter a linguagem, ficou puta. Dona Angela é aquela de quem Berlusconi disse também em telefonema vazado que é "uma bunduda incomível". Mas segue o caso: a divergência entre os Estados Unidos e a União Europeia em relação à crise da Ucrânia está em um ponto crucial:  os americanos, com Victoria Nuland à frente, querem (de novo, para manter a linguagem)) botar pra 'fuder' e aplicar sanções econômicas pesadas à Ucrânia até que o país resolva entrar para a UE na base da porrada. Já a UE acha que é mais prudente negociar sem pressões que estão mais para táticas dos tempos da Guerra Fria. Enquanto não chegam a um acordo, os líderes baixam o nível. E é bom ficar atento à linguagem gestual deles nas próximas semanas. São sinais que falam mais do que mil acordo diplomáticos assinados.
Victoria Nuland mandou a União Europeia "se fuder". E parece acusar alguém não identificado ainda de ter um instrumento pequeno para cumprir o ato implicado na sua frase. Foto Reprodução Internet

A ONU não entrou na briga ainda mas o Secretário Geral Ban-Ki-Moon já mostrou o tamanhinho do seu problema. Foto Reprodução Internet

Obama diz que a (opinião) dele é maior Foto Reprodução Internet

Angela Merkel sinaliza que a Nuland deve cuidar da dela e deixar que a Europa dê pra quem quiser. Foto Reprodução Internet

Cena animada do clip de Shakira e Rihanna... "eppur si muove", como diria Galileu

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Deu no Estadão: custo de Jogos de Sochi equivale a cinco vezes a Copa no Brasil. E daí? Putin reuniu em uma só cidade as mais belas atletas do mundo. Isso não tem preço...

Reproduzido do Estadão
por Omelete
O Estadão publica matéria sobre os Jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, e afirma que as instalações custaram cinco vezes mais do que os investimentos da Copa do Mundo no Brasil. Sochi custou o equivalente a 121 bilhões de reais. A Copa de 2014 aponta um custo total de pouco menos de 26 bilhões de reais, incluidos os gastos com estádios, mobilidade urbana, aeroportos, portos, comunicações, segurança e turismo, além do que foi gasto na Copa das Confederações.
Mas os bilhões da Rússia foram muito bem aplicados na Olimpíada de Inverno. Reunir tantas mulheres bonitas em uma só cidade, não tem preço.
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Ana Sidorova, atleta do time de curling da Rússia. Reproduzida do Estadão