sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Cinema: Forbes revela a lista dos astros e estrelas que deram lucro ou prejú em 2013. Emma Stone foi a mais rentável



(da redação da JJcomunic)
A revista Forbes divulgou a relação de que dá lucro ou não em Hollywood. O cálculo é simples: para cada dólar que ganhou quanto a indústria lucrou ou perdeu com os filmes dos quais participaram. 
Confira os que deram retorno. 

1. Emma Stone – US$ 80,7 por cada dólar recebido
2. Mila Kunis – US$ 68,7 por cada dólar recebido
3. Jennifer Lawrence – US$ 68,6 por cada dólar recebido
4. Natalie Portman – US$ 31,3 por cada dólar recebido
5. Dwayne “The Rock” Johnson – US$ 31,1 por cada dólar recebido
6. Daniel Craig – US$ 25,6 por cada dólar recebido
7. Russell Crowe – US$ 25,6 por cada dólar recebido
8. Kristen Stewart – US$ 25 por cada dólar recebido
9. Robert Pattinson – US$ 23,5 por cada dólar recebido
10. Taylor Lautner – US$ 21,4 por cada dólar recebido
E três dos piores entre os muitos que fizeram produtores entrarem pelo cano
1- Adam Sandler - o estúdio gastou US$ 3,40 para cada dólares que retornou da bilheteria. 
2- Katherine Heigl, US$ 3,50 por um. 
3- Reese Witherspoon, US$ 3,90 para um. 


Sem intermediários: o jornalismo-cidadão avança

Reprodução BlueBus
Reprodução Leia Já

Reprodução Folha de São Paulo
(da redação da JJcomunic)
Dois fatos, uma tendência. Já não causa surpresa e começa a virar prática autoridades, instituições, empresas e até as chamadas celebridades optarem por usar suas contas na mídia social para fazer revelações que consideram mais importantes. Nessa semana, dois episódios significativos demonstram o avanço da informação em linha direta. A Presidente Dilma Rousseff preferiu fazer um anúncio relevante - o do novo salário mínimo - através da sua conta no twitter. TVs, rádio, jornais e revistas acessaram o twitter pessoal de Dilma para replicar a informação. Já o político Geddel Vieira de Lima simplesmente pediu demissão de um das vice-presidências da Caixa também pelo twitter. No caso de Dilma, foi uma opção por falar diretamente com os brasileiros; no caso de Geddel, do PMDB baiano, é uma jogada política focada no interesse eleitoral regional. Em todo caso, ambos privilegiaram a rede social. Essa linha direta também tem sido usada por entrevistados ou empresas que consideraram que determinadas matérias publicadas em jornais não foram fiéis ao que declararam por escrito ou registraram em gravações próprias. Em alguns casos, para se defenderem de edições que consideraram manipuladoras, eles próprios divulgaram, na íntegra, nos seus sites, blogs ou Facebook, o que falaram aos repórteres. Essa é também uma boa prática e resultará em maior responsabilidade com a informação entre a fonte e o jornalista.

“The Voice” prova que o público sabe o que quer

por Eli Halfoun
O público sabe das coisas e muito antes de consolidar com seu voto a vitória do cearense Sam Alves na segunda edição do “The Voice Brasil”, que, aliás, já abriu através de seu site inscrições para a terceira edição e permitindo agora a participação de candidatos de 16 anos. O resultado do “The Voice" não foi nenhuma surpresa: a bola foi cantada todo o tempo nas redes sociais. Qualquer dos quatro finalistas quer fosse o ganhador seria premiado com inteira justiça. Sam Alves foi um campeão perfeito: é jovem, bonito, com uma voz abençoada, com elegância no palco, ou seja, tem tudo para transformar-se rapidamente em um ídolo musical nacional e ser o primeiro artista a realmente fazer carreira depois de passar pelo “The Voice” que mesmo para os que não ganharam é um belíssimo início de carreira promissora. O talento de todos os concorrentes não foi evidentemente a única atração do “The Voice” que em todas as etapas foi um show de gala que enriqueceu musicalmente a televisão e mostrou que somos um país de artistas. A presença de técnicos exigentes e competentes enriqueceu o programa e foi a prova maior de que o público sabe o que é bom e sabe o que quer. Tomara que saiba sempre e não só em programas de televisão. (Eli Halfoun)

Roberto Carlos: uma reverência especial no Natal

por Eli Halfoun
Marca registrada e presença mais esperada na badalada programação de final de ano na Globo, Roberto Carlos entrou em cena para fazer um recital de gala como acontece em todo o mundo com os grandes intérpretes. Depois de 40 anos de programas especiais não é mais necessário cercar as apresentações de RC de malabarismos decorativos e visuais. Os fãs só querem ouvir Roberto cantar e ele cantou músicas que estamos cansados de conhecer, mas que não nos cansamos de gostar: canções que fazem parte da vida emocional de todo o público que RC formou em seus 50 anos de carreira. No palco, ele foi respeitado como o consagrado cantor e compositor que é. O especial de RC foi mais uma maneira de mostrar a idolatria que a música de uma maneira geral tem por seu maior ídolo brasileiro. Ninguém esperava muito mais do que viu porque o que se viu e ouviu foi muito. Foi o melhor com uma grandeza musical de alegrar os ouvidos. Como sempre, Roberto recebeu poucos convidados e mostrou uma vez mais que sabe reconhecer e prestigiar o sucesso dos outros e o talento dos que estão apenas começando. A platéia de famosos também se comportou com a reverência que um Rei como Roberto merece e certamente chegou às lágrimas ao ser convidada a brindar com Roberto tomando champanhe. Foi sem dúvida um dos momentos mais bonitos de um espetáculo que era pura beleza musical e visual e que conservou a emoção simples que Roberto sempre distribuiu através de suas musicas. A carreira de Roberto Carlos foi construída com emoções e isso a Globo soube respeitar para novamente fazer a emoção maior do público na programação de Natal. (Eli Halfoun)

Não concorda com a realidade? Falsifique a realidade. É a nova "lei de imprensa" da mídia partidária. Comprove e leia a análise que desmascara essa enganação que virou prática jornalística...

Manchete da Folha: “Comércio tem o pior resultado no Natal em 11 anos”.
Manchete do Estadão: “Com crédito contido e juros altos, vendas de Natal decepcionam”.
Ambos os jornais trabalham em cima de dados da Serasa Experian e da Alshop (a associação dos lojistas de shoppings).
Vamos a alguns erros de manchetes e de análises.
1. Erro de manchete: Se em 2013 vendeu-se mais do que em 2012, como considerar que foi o pior resultado  em 11 anos?
2. A Serasa trabalha especificamente com pedidos de informação para crédito. Houve retração no crédito, mas a maior ferramenta de vendas têm sido o parcelamento (em até dez vezes) em cartões de crédito e de loja. Os jornalões trataram os dados da Serasa como se representassem o universo total de vendas.
3. As vendas em shoppings deixam de lado o comércio para classes C e D - justamente as que mais vêm crescendo. Mesmo assim, os jornalões trataram os dados como se representassem o todo.
4. A Alshop (associação dos lojistas) informou que as vendas cresceram 6% no Natal. O problema maior foi o aumento do número de lojas, que fez com que as lojas mais antigas permanecessem com o mesmo faturamento. Ora, o que expressa o mercado são as vendas totais. A distribuição entre lojas novas e antigas é problema setorial, que nada tem a ver com a conjuntura.
5. Os jornalões deixaram de lado o comércio eletrônico - que tem sido o principal competidor das lojas de shopping. Em 2013 os shoppings centers venderam R$ 138 bilhões, 8% a mais do que em 2012. O comércio eletrônico vendeu R$ 23 bilhões, ou 45% a mais do que em 2012. Somando a venda dos dois segmentos, saltou de R$ 151 bi em 2012 para R$ 161 bi em 2013, aumento de expressivos 12%.
6. Os jornais falam em “decepção”, porque a Alhosp esperava crescimento de 10% nas vendas de Natal e conseguiu-se “apenas" 6%. Esperar 10% de crescimento com uma economia rodando a 2% é erro clamoroso de análise. Mas, para os jornalões, o erro está na realidade, que não acompanhou os sonhos.
Se não houvesse essa politização descabida do noticiário econômico, as análises estariam em outra direção: a razão do consumo ainda não ter se acomodado mesmo com dinheiro mais caro, o crédito mais escasso, com a competição de Miami, com o PIB andando de lado etc. E suas implicações sobre as contas externas brasileiras. Estariam questionando também que raios de política monetária é esta, na qual aumenta-se a Selic para supostamente reduzir a demanda agregada, e ela continua crescendo.
CONHEÇA O GGN, CLIQUE AQUI

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

UM BOM NATAL PARA TODOS...


MUITAS 
FELICIDADES, 
SAÚDE 
E PAZ
PARA 
OS 
LEITORES 

COLABORADORES 
DO 
BLOG QUE VIROU MANCHETE

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Executiva racista perde emprego

Reprodução
por Omelete
Brincar com a rede social é brincar com fogo. Na caso, nada teve de brincadeira. A diretora de Comunicação da empresa InterActive Corp, Justine Sacco, publicou na sua página a mensagem abaixo.

Ela tuitou pouco antes de embarcar em um avião para a África do Sul a frase "Indo para a África. Espero não contrair Aids. Brincadeira. Sou branca". Se era piada, não colou e repercutiu tão mal que ao desembarcar em Joanesburgo ela já estava devidamente demitida. O azar de Justine Sacco foi que, inicialmente, apenas 200 seguidores haviam lido o comentário racista, só que o funcionário de um site resolveu publicá-lo e detonou a crise.  "O comentário ofensivo não reflete a visão, nem os valores, da IAC". Tratamos este assunto com muita seriedade, e tomamos medidas junto à funcionária envolvida. Não há justificativa para o comentário publicado, que condenamos com firmeza.", diz nota divulgada pela empresa. Justine Sacco desculpou-se mas o gesto não evitou que em 2014, ao voltar da África do Sul, ela tenha que passar no RH da InterActive e reunir a papelada para entrar na fila do seguro-desemprego da terra do Obama.

Calendários das atletas, uma jogada de sucesso


Cyclepassion: Calendário das ciclistas inglesas, dinamarquesas e alemãs. 
por Omelete
Quando essa moda vai pegar no Brasil? Todo fim de ano, já a partir de setembro, o mundo esportivo da Europa se agita com o lançamento de calendários de belas atletas, É uma tradição mas há quem critique. Mas muitos desses produtos têm renda destinada a campanhas beneficentes. Um ou outro se destina à manutenção de clubes pequenos. Contudo, não é um fenômeno apenas europeu: atletas americanas e canadenses também entram na onda da velha folhinha que ainda resiste aos calendários digitais.
Atletas do curling canadenses


Jogadoras de basquete da Bielorússia


Coluna no Fábio Porchat no Estadão: nem ufanismo, nem complexo de vira-latas...

   LEIA A COLUNA DO FÁBIO PORCHAT, DO PORTA DOS FUNDOS, NO ESTADÃO. 
CLIQUE AQUI

Como assim? A idade das trevas não chegou? Não brinca...


(da redação da JJcomunic)
Vá entender... Matérias nos jornais de ontem e hoje retratam o movimento de vendas do comércio nesses dias que antecedem o Natal. No Globo, "Shoppings preveem alta de 5% nas vendas de Natal este ano; e "Reação de Natal - E o presente sumiu... Com expectativa de vendas 8% maiores e cautela de lojistas, faltam brinquedos e eletrônicos".
É mesmo?
Bom, os tais analistas, especialistas, 'consultoristas" e palpiteiros em geral andaram afirmando nos últimos meses que o Natal seria de trevas e ranger de dentes para os comerciantes. Diziam que o país está deprimido, de TPM, esclerose múltipla, sem clima de comprar presentes natalinos, nem uma mísera bala Juquinha. Bom, aparentemente, "tios" e "tias" colunistas estão infelizes neste "mundo cruel" ou tomando o remédio errado. É o que parece. O fim dos tempos não chegou, não foi dessa vez. Pior é que alguns comerciantes, coitados, acreditaram no caos anunciado desde agosto e foram excessivamente conservadores nas encomendas. O resultado, segundo uma das matérias, é que estão perdendo vendas por falta de produtos como brinquedos e eletrônicos.
Conclusão: quando o foco é fazer oposição política a qualquer preço, o jornalismo, mesmo aquele que democraticamente (e honestamente, 'eita" palavrinha difícil)) tem o direito de ser de oposição, perde o foco.


Handebol Feminino: Brasil campeão mundial (e a TV, de bobeira, não transmitiu o jogo final...)

A vibração das campeãs e da comissão técnica. Foto: Confederação Brasileira de Handebol (Reprodução Internet)
(da redação da JJcomunic)
O Brasil conseguiu, ontem, o título inédito de campeão mundial de handebol feminino. É uma marca histórica obtida contra as grandes potências do esporte. Com 20 mil pessoas lotando a Arena Komback em Belgrado, na Sérvia, a grande maioria torcendo pela dona da casa, a forte seleção da Sérvia, o jogo foi pura pressão. A vitória apertada, 22 a 20, é prova disso. As brasileiras deram uma grande demonstração de técnica e garra e, desde já, se colocam como candidatas a medalhas nos Jogos do Rio 2016. Sob a direção do técnico dinamarquês Morten Soubak, aquele que diz que nasceu no país errado e que gostaria de ser brasileiro, o Brasil fez uma campanha próxima da perfeição. Terminou a primeira fase invicto passando por Argélia, China, Sérvia, Japão e Dinamarca. Depois, eliminou a Holanda, a Hungria, e venceu novamente a Dinamarca.  O que chamou a atenção foi, ontem, pleno domingo, nenhuma TV aberta ou canal de esporte por assinatura transmitir a grande final ao vivo. E nem se pode dizer que o desempenho da equipe foi surpresa: as meninas já haviam brilhado nas Olimpíadas de Londres no ano passado e, em 2013, ganharam o Panamericano e o Sulamericano. A Internet era a opção diante do desinteresse da TV. Só que em muito bares do Rio onde o esporte na TV acompanha o chope ainda não chegaram as SmartTvs que captam a Internet. Pior para o freguês que não conseguiu ver a epopéia das meninas do handebol. Resta torcer para que a banda larga se expanda ainda mais e que ver jogos ao vivo pela Internet se torne uma rotina. Só aí o torcedor passará a não depender da bobeira dos programadores das TV abertas ou a cabo. Certamente darão alguma desculpa, mas e daí? Não colocar uma final dessa no ar não tem desculpa. Sabe o que exibiam os canais?  Um enlatado sobre prova de esqui nos Alpes, um jogo de futebol passatempo desses beneficentes de veteranos em quadra e um interminável bate-papo sobre a virada de mesa do Brasileirão. De relevante mesmo, um jogo da Liga masculina de vôlei. Dito isto, vale aqui listar os nomes da equipe campeã e da comissão técnica. Merecem.
Goleiras - Bárbara Arenhart e Mayssa Pessoa.
Armadoras - Amanda Claudino de Andrade, Deonise Fachinello Cavaleiro, Eduarda Amorim e Karoline Helena de Souza .
Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo, Deborah Hannah Pontes Nunes e Mayara Fier de Moura.
Pontas - Alexandra Priscila do Nascimento, Fernanda França da Silva, Samyra Pereira da Silva Rocha e Mariana Costa.
Pivôs - Daniela de Oliveira Piedade, Elaine Gomes Barbosa e Fabiana Carvalho Diniz .
Comissão técnica
Técnico: Morten Soubak
Assistente técnico: Alex Aprile
Supervisora: Rita Orsi
Médico: Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeuta: Marina Gonçalves Calister
Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri
Psicóloga: Alessandra Dutra
Massoterapeuta: Aparecida da Rocha Pereira Alves

Reginaldo Rossi: o canto simples do amor mais inteiro

por Eli Halfoun
A cobertura que a mídia deu ao falecimento do cantor e compositor Reginaldo Rossi comprova a importância que, apesar de ser considerado brega, ele tinha para a nossa música. Rossi criou um estilo de interpretação e sabia cantar o amor com a simplicidade do povo. Era um batalhador para vender discos: adquiria uma grande quantidade de na época Lps, enchia uma kombi e levava para os shows que fazia em circos ou clubes por todo o Brasil. Ao final de cada show ele mesmo se encarregava de vender os discos na porta do circo, o que também fazia com entusiasmo e orgulho. Conheci Reginaldo Rossi quando a convite da gravadora Emi-Odeon que o tinha como contratado, fui fazer palestras em Recife para vendedores de lojas de discos. Rossi participou das palestras como ouvinte e fez questão de me acompanhar (era muito gentil) em todos os momentos e me mostrar a cidade em que tinha nascido e da qual se orgulhava. Fez questão de me levar para “comer a melhor carne de sol com manteiga de garrafa do Brasil”: era um restaurante simples (chão de terra), perto do aeroporto e do qual o cantor era frequentador assíduo. Reginaldo Rossi era simples em tudo. Foi por isso que cantou o amor com uma grandeza e simplicidade e que só o amor consegue construir. Como Rossi construiu uma carreira brilhante e que só está sendo reconhecida plenamente agora até porque nunca é tarde para se fazer justiça aos que não mais estão por aqui, mas permanecem vivos na história. (Eli Halfoun)
VEJA O VÍDEO - CLIQUE AQUI

A sabedoria de vender tradição e qualidade sem fazer muita falsa espuma

por Eli Halfoun
Mulheres gostosas parecem fazer parte da receita que mistura lúpulo, malte e água de boa qualidade para fabricar no Brasil uma das melhores (e mais consumidas) cervejas do mundo. Cerveja é uma espécie de aviso de festa e alegria e mulheres bonitas sem dúvida enriquecem essa festa, mas nem sempre o mais importante é vender o clima de festa da cerveja e sim sua qualidade. Nesse aspecto não se pode negar que os comerciais da Bohemia trem dado um show de criatividade fugindo do lugar comum, ou seja, sem usar belas cochas exibidas em reduzidos biquínis com o sol brilhando ao fundo. A Bohemia, que ainda é considerada a melhor cerveja brasileira, está preocupada apenas em vender qualidade e em atingir um público mais velho e, portanto, mais exigente que quer cerveja sim, também quer e gosta de mulheres bonitas, mas consome acima de tudo a tradição de um produto de qualidade. O recente comercial da Bohemia vende o lúpulo importado, vende o respeito do fabricante pelo produto e mesmo sem usar os artifícios comuns utilizados em anúncios da concorrência faz tudo com bom humor e com classe, que é, aliás, a marca da Bohemia. Antes que pensem que tenho qualquer interesse em promover a Bohemia quero deixar claro que não bebo. Fazem mais de dez anos que não tomo um gole de cerveja que já bebi muito e sempre foi a minha bebida preferida. Agora prefiro água, mas só se for de boa qualidade. (Eli Halfoun)

O Natal que todos queremos está nas nossas mãos

por Eli Halfoun
Papai Noel ainda é um dos símbolos do Natal, mas a cada ano perde espaço na publicidade da festa. Não faz muito tempo, o bom velhinho estava em todos os comerciais que vendiam presentes ou alimentos quase obrigatórios nessa época do ano. Como se o Natal fosse realmente uma festa de fartura e não de paz e solidariedade. Parece que pelo menos a publicidade entendeu que mais importante do que vender produtos é passar mensagem de amor. Os intervalos comerciais do período natalino estão repletos de comerciais que vendem sim seus produtos, mas “vendem” acima de tudo a sensibilidade de entender o Natal não só como uma festa, mas como um importante momento de reflexão para o mundo. São lindos, por exemplo, os anúncios de encontros de pais e filhos que se reconhecem como os melhores presentes que podem trocar entre é acima de tudo, respeito, carinho e amor. Talvez o mundo esteja enfim caminhando para entender que a festa de Natal só será completa quando conseguimos distribuir presentes de vida para todos e entre todos. (Eli Halfoun) 

sábado, 21 de dezembro de 2013

Manifestação em Ipanema a favor do topless atraiu mais fotógrafos e câmeras do que mulheres de peito aberto









Fotos Gonça
por Gonça
Rede social tem um grande poder de mobilização, certo? Taí a praça Tahrir que não nos deixa mentir. Mas nem sempre. O Facebook anunciou o Toplessaço, em Ipanema, com mais de 5 mil adesões. Ou seja, dez mil seios eram aguardados no Posto 9.  Não apareceram, pelo menos não em massa. Mas fotógrafos havia uns 50, câmeras, uns dez, ou mais, curiosos, centenas. O toque carioca de um vendedor de sutiãs tentando aproveitar oportunidades, outro de mate oferecendo o "mate do peitinho". Faixas. Uma de "Fora, Cabral", que agora parece obrigatória em qualquer reunião pública de mais de duas pessoas, com um detalhe: o mesmo cartaz que protestava contra o governador tinha no verso o slogan "Reginaldo vá com Deus". Pode até ser que hoje, abrindo o Verão, ao longo do dia nublado, o Posto 9 receba outras manifestantes do grupo que pede o fim da criminalização do topless na praia. Mas até por volta de meio-dia apenas uma ou duas "passionárias" enfrentavam de peito aberto o batalhão de fotógrafos e câmeras.
Agora um pouco de bastidores de redação: em 1972, Frederico Mendes, da Manchete fotografou por acaso um topless em Ipanema na imediações das "Dunas do Barato". Era uma desconhecida. Foi o primeiro flagrante do gênero. O diretor da revista, Justino Martins, publicou as fotos na Manchete. No dia seguinte, baixou polícia na portaria perguntando pelo Fred. Alegavam que ele havia dado dinheiro à jovem para tirar o sutiã, o que, segundo a polícia, caracterizaria incitação ao atentado ao pudor. O flagrante era autêntico, mas estávamos em plena ditadura e a Manchete preferiu tirar o fotógrafo da área e mandá-lo para uma viagem até que a onda passasse. Já perto do fim do anos 70, algumas meninas fizeram topless no Arpoador. Também era gesto autêntico, no início. Fez tanto sucesso que alguns jornais e revistas passaram a usar modelos profissionais e simular flagrantes de topless nas praias. Nessa época, o repórter Tarlis Batista emplacou várias capas em Manchete em Fatos & Fotos e acabou virando uma espécie de setorista de topless. As matérias vendiam tantas revistas em bancas que Tarlis ampliou o campo de ação e passou a fazer grandes reportagens sobre os primeiros campos oficiais de nudismo no Brasil. Tais "ousadias" criaram polêmicas nos anos 70. Curioso é que quarenta anos depois, o moralismo resiste e o topless ainda é motivo de manifestação. O tempo não passou nas areias do verão carioca...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Ipanema, quase agora. Verão 2013/2014. Já é!




Fotos Gonça

Troca-troca também movimenta a televisão no final do ano. Sabrina Sato protagonizou a contratação mais badalada

Sabrina vai para a Record: a contratação mais noticiada no ano. Foto Divulgação
por Eli Halfoun
Não só o futebol movimenta um agitado troca-troca no final do ano. Também na televisão o momento é de mudanças e contratações, algumas inesperadas. É o caso da transferência de Sabrina Sato do "Pânico" (Bandeirantes) para apresentar um programa de variedades na Record. O "Pânico" se ressentirá inicialmente da ausência de Sabrina que topava qualquer parada. Sabrina Sato ganhou a admiração do público justamente por se fazer de "burrinha" (de burra ela não tem nada) envolta em uma ingenuidade que fez desde o início o telespectador torcer por ela. Não se pode garantir que Sabrina será um sucesso na Record como apresentadora solo de um programa com horas de duração, mas é fácil prever que a "japonesinha" criará logo um ponto de ligação com seu novo público e exatamente por ser e agir como uma telespectadora é que acabará conquistando seus nos admiradores.
Outra anunciada mudança é à saída de Mônica Iozzi do CQC. Mônica nunca chegou a ser uma presença fundamental para o programa, mas cumpriu direitinho todas as suas tarefas. Sair do CQC é uma decisão dela (não do programa) que planeja investir em sua carreira como atriz.
O CQC também terá mudanças no trio de apresentadores: sai Oscar Filho para dar lugar provavelmente para Dani Calabresa, o que é um bom teste para uma mesa que pertencia aos homens. Programas como o CQC e o Pânico tendem mesmo a perder audiência porque a fórmula fica repetitiva. Nesse caso as mudanças precisam ser feitas nas imagens de seus participantes que também cansam o público. Televisão precisa ser uma renovação constante, mas nem sempre é possível fugir de uma rotina desgastante para os profissionais e para público. (Eli Halfoun) 

IMAGENS DO SUCESSO DA SABRINA SATO: DO BBB ÀS CAPAS DE REVISTAS E ÀS CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS
Na Boa Forma

Na Veja SP brincando com a fama de "burra". 

Na Alfa

Na Playboy

Playboy de Natal

No BBB, onde tudo começou. Foto Divulgação

Na Corpo a Corpo
Em campanhas publicitárias para a grife Marcyn e...

... para a Gilette, Fotos Divulgação

Revista Flare sob bombardeio: photoshopou Jennifer Lawrence,uma das mulheres mais bonitas do mundo. Compare o antes e depois

Reprodução do site Shine On
Clique AQUI

Revista Época São Paulo acaba. Santo de Haddad é forte. Fim vem depois de edição polêmica que detona faixa preferencial para ônibus. E no Rio? "Madames" e "playboys" não querem BRTs...

Época São Paulo combateu a faixa exclusiva de ônibus implantada pelo prefeito Haddad, foi criticada e agora sai das bancas. Voltará apenas eventualmente com edições especiais. 

A nota acima foi reproduzida da coluna Gente Boam, do Globo. O comentário que se segue é do blog. A classe média alta e os do topo da pirâmide detestam vias expressas para transporte coletivo. Para essa faixa privilegiada da população as  ruas deveriam ser dos carrões. A nova polêmica agora envolve a linha de BRT que deverá ligar a futura estação do Metrô no Jardim Oceânico ao Terminal Alvorada como extensão de transporte coletivo para milhares de pessoas. A tendência nas grandes é cruia cada vez mais obstáculos para a circulação do transporte individual em áreas de trânsito intenso. O Brasil não pode ficar fora desse futuro que interessa à maioria da população. "Madames" e "playboys" devem descer do salto e embarcar no "busão".

Deu no Blue Bus: pra variar, Folha faz jornalismo de manipulação

LEIA A MATÉRIA NO BLUE BUS, CLIQUE AQUI

A bola que tirou Ronaldo de Campo na Copa de 2014

por Eli Halfoun
O sorteio das chaves da Copa do Mundo aconteceu, Fernanda Lima monopolizou o noticiário, mas ainda tem quem estranhe que Ronaldo não tenha participado da festa no palco fazendo pelo menos uma embaixadinha. A Idéia inicial era que Ronaldo entrasse no palco carregando a Brazuca (a bola da Copa que é produzida pela Adidas). Ronaldo é contratado da Nike quis colocar azeitona na empada da concorrente. Perderam os dois: Ronaldo mostraria a bola da Adidas usando uma camisa com o logotipo da Nike. Aí seria uma festa coletiva como deve ser o futebol dentro e fora de campo. (Eli Halfoun)

Conversa entre Aécio e Campos custou mais de R$ 2 mil só em vinho

por Eli Halfoun
Duas garrafas de vinho de Brunello di Montalcino, da vinícola Castello Banfi, da Toscana, animaram a conversa de três horas que os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos tiveram há dias no restaurante Gero, no Rio. Não se sabe o que foi discutido, mas sabe-se que só as duas garrafas do vinho preferido do Papa João Paulo II custaram quase dois mil reais (R$590 cada). Será que já é dinheiro doado para a campanha. (Eli Halfoun)

Seleção não pode entrar na Copa de "salto alto". O fiasco do Atlético Mineiro é um lição

Felipão. Foto Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
por Alberto Carvalho 
Felipão está careca de dizer que o Brasil tem obrigação de ganhar a Copa do Mundo por achar que a Seleção joga em casa.  Torcida não ganha jogo, senão vários países não perderiam as copas que disputaram em suas casas. (lembram de 50?) Tem que melhorar muito em relações às outras seleções classificadas. Alemanha, Argentina, Portugal e Espanha mostraram durante as eliminatórias que são fortes candidatas. Os dirigentes terão que tomar muito cuidado com o oba-oba. O que ocorreu em 50 poderá servir de exemplo.  Naquela época houve excesso de confiança, interferência de políticos e muita comemoração antecipada. A goleada que o Brasil impôs à Espanha (que na época era uma seleção frágil) virou a cabeça dos jogadores e torcedores. A Jules Rimet estava no papo! Isso não deve acontecer. O Brasil não é favorito, não aprendeu ainda a jogar sobre pressão. Embora na primeira etapa tenha seleções, supostamente mais fracas, lembro que em 1950 os americanos (engatinhando no futebol), também na primeira fase, desclassificaram os inventores do futebol, os ingleses, por 1x0.
O Atlético Mineiro entrou confiante demais contra os marroquinos  pensando que ia ganhar fácil. Entrou pelo cano! Confiança demais atrapalha e salto alto, não tem mais vez no futebol moderno. Não é mesmo, Ronaldinho?      

O ano de Tatá Werneck com “inteligência pura”

Tatá Werneck. Foto TV globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Tatá Werneck, a Valdirene da novela “Amor à Vida” não é o que se possa chamar de revelação da televisão esse ano, mas é sem dúvida o destaque entre as atrizes. Tata criou uma personagem que ficará inesquecível na memória do público e com a experiência adquirida em programas de humor na MTV e no teatro soube tirar proveito de todos os momentos que o autor Walcyr Carrasco lhe reservou na novela. Justiça seja feita ,Walcyr Carrasco também soube tirar proveito do talento de Tata e assim que percebeu que ela poderia render muito com a personagem “inteligência pura”.

Tata é sem dúvida o destaque do elenco feminino da novela “Amor à Vida e só não é de toda a trama porque Mateus Solano faz um Felix irrepreensível e “papou” todos os prêmios do ano. A popularidade de Tatá enfrentou sua prova maior há dias quando participou de um especial do programa “Altas Horas” dedicadas às novelas. Lá estavam ente outras atrizes consagradas Regina Duarte, Flávia Alessandra, Malu Mader, Isabela Garcia, mas o aplauso mais caloroso do público foi dirigido quando o apresentador Serginho Groissman anunciou a presença de Tatá, que não deixou o sucesso atrapalhar sua trajetória pessoal e profissional: Tatáa continua sendo a moça simples e engraçada em busca de sua realização artística. Conseguiu, mas sabe que ainda é pouco. Conquistará muito mais. (Eli Halfoun)

Bíblia criticada revolta fãs evangélicos e católicos de Daniela Mercury

por Eli Halfoun
“A Bíblia é um tratado machista que nega a importância da mulher, faz o sexo parecer coisa do diabo e coloca Eva como a primeira pecadora e geradora de todos os pecados do mundo. É pouco ou quer mais?” – esse trecho do livro “Daniela e Malu - Uma História de Amor”, escrito por Daniela Mercury e a jornalista Malu Verçosa está fazendo com que católicos e evangélicos entrem em guerra com as autoras que são também as, digamos, protagonistas do livro. Nas igrejas evangélicas alguns pastores contra-atacam e já aconselham os fiéis a não comprarem o livro e os discos de Daniela, além de não frequentarem seus shows. Até agora a reação não fez muito efeito: Daniela continua lotando suas apresentações e vendendo muitos CDs. Afinal, seu talento musical nada tem a ver com o que pensa sobre alguns trechos da Bíblia, que não é a dona absoluta da verdade. (Eli Halfoun)