segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

“Mulheres Ricas” aposta na experiência humorística de Andréa Nóbrega

por Eli Halfoun

Sucesso maior da primeira temporada do programa "Mulheres Ricas" que vem aí em segunda edição, a socialite Val Marchiori não resistiu aos convites da Bandeirantes e deve desligar-se da Record (ela participa do "Programa da Tarde" que está com os dias contados) e deve entrar novamente na atração da Bandeirantes. A segunda edição de "Mulheres Ricas" tem estréia confirmada para janeiro com as participações de Andréa Nóbrega, Narcisa Tamborideguy, Mariana Mesquita, Cozete Gomes, Aeieleen Varejão e Regina Mansur. A aposta maior agora é na atuação de Andréa Nóbrega. Afinal como ex-mulher de Carlos Alberto de Nóbrega e ex-participante de "A Praça é Nossa" ela tem uma boa experiência em programas humorísticos.  (Eli Halfoun)

Vice-presidente da CBF também é um grande piadista

por Eli Halfoun

Não há nenhum exagero quando se diz que esse é o país da piada pronta e das desculpas esfarrapadas. O mais novo piadista é o vice-presidente da CBF Marco Polo Del Nero, que como amplamente noticiado foi preso (liberado logo depois) na Operação Nobeschi que investiga uma quadrilha que praticava a quebra ilegal de sigilo telefônico, fiscal e bancário. Agora o advogado de Del Nero veio a público dizer que foi apenas uma confusão e que Del Nero realmente contratou investigadores para "conhecer melhor a namorada, já que tem intenção de continuar o namoro e até casar". Pelo visto é a namorada quem precisa abrir os olhos e investigar Del Nero. (Eli Halfoun)

FHC mostra em uma resposta o que falta ao PSDB

por Eli Halfoun

Parece que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está vendo com bom humor as dificuldades que seu partido, o PSDB, enfrenta. Há dias ao ser procurado por um repórter na convenção que os tucanos realizaram em São Paulo, FHC respondeu com uma verdade bem-humorada quando o repórter lhe perguntou "o que afinal faltou ao PSB em suas últimas atuações eleitorais". FHC foi rápido e rasteiro: Ué, faltou voto". Falta muito mais. (Eli Halfoun)

Eduardo Paes pode ser surpresa como sucessor de Cabral no governo do Rio

por Eli Halfoun

O jogo político muda todo dia reforçando a tese de que políticos trocam mais de partido do que de camisa. Quando todos davam como certa a candidatura do senador Lindberg Faria como candidato do PT ao governo do estado em 2014 surgem especulações de que ele será candidato sim, mas pelo PSB, inclusive com apoio do governador de Pernambuco Eduardo Campos. Pesquisas em torno do nome de Lindberg preocupam o governador Sergio Cabral que não afasta inclusive a possibilidade de desistir da candidatura de seu vice de Luís Fernando Pezão, que o próprio Cabral sempre anunciou como seu sucessor, e partir firme para a candidatura do prefeito Eduardo Paes que, em princípio, não gosta da idéia porque acabou de ser reeleito e quer levar seu trabalho e promessas até o final do mandato. Assim que for lançado como candidato ao governo terá de abandonar a Prefeitura. E ficar queimado como José Serra ficou em São Paulo. (Eli Halfoun)

Juninho: um pé nos Estados Unidos com o coração no Brasil

por Eli Halfoun

Está na cara que se os americanos do Red Bull quiserem (basta insistir só mais um pouquinho) tirarão Juninho Pernambucano do Vasco e ele sem dúvida passará a ser o novo Reizinho do futebol nos Estados Unidos. Juninho nunca escondeu que é torcedor do Vasco, mas sabe muito bem que não pode misturar o coração com os pés. Ele tem bons motivos, além dos que o fariam financeiramente ainda mais independente, pra experimentar uma temporada em um país que não conhece e que pode proporcionar um novo aprendizado cultural. Além do mais a filha mais velha do jogador estuda na Califórnia e certamente isso pode pesar na decisão já que embora até aceite, nenhum pai gosta de ficar longe dos filhos. A essa altura até o Vasco tem interesse em abrir mão de Juninho, que é uma pedrinha na chuteira da diretoria. Juninho faz cobranças e como aprendeu em campo que o futebol é coletivo suas cobranças também são: quer que o Vasco mantenha os salários de jogadores e funcionários em dia e isso o Vasco não perece ter no momento a menor capacidade de fazer. O Vasco atravessa uma fase assustadora (estou assustadíssimo). Torcedor até sabe que essas fases negativas vão e voltam. A do Vasco está demorando muito para ir. Se for espera-se que não volte. Nunca mais. (Eli Halfoun)

Robinho no Brasil outra vez é um papo que ficou só no sonho

por Eli Halfoun

A torcida do Santos e a brasileira de uma maneira geral podem parar de sonhar com a volta de Robinho ao futebol brasileiro. Bem que o Santos, o time que o lançou tentou, mas acabou descartando definitivamente essa possibilidade diante do que lhe foi proposto financeiramente: Robinho queria mais de um milhão de reais mensais de salário e o Milan, que o tem sob contrato, pede R$27 milhões para liberá-lo. O Santos decidiu que investirá em jogadores que atuam por aqui e buscará em sua base os novos craques. É o que deveriam fazer todos os nossos sempre endividados clubes de futebol. (Eli Halfoun)

sábado, 8 de dezembro de 2012

Mano Menezes é o sonho maior do Flamengo. Sonhar não custa nada, se custasse o Fla estava fora

por Eli Halfoun

A recém-eleita diretoria do Flamengo, que afasta Patrícia Amorim da presidência do clube, não confirma oficialmente, mas nota exclusiva publicada no jornal O Dia, do Rio garante que o clube estaria negociando com o técnico Mano Menezes para assumir mais do que o cargo de técnico. O que o Flamengo quer é que Mano Menezes aceite ser o novo diretor-técnico do clube para enfim organizar as coisas e botar ordem na casa. Mano Menezes também não fala sobre o assunto, mas quem o conhece mais de perto acha que mesmo quando for oficialmente convidado dificilmente aceitará: o plano do ex-técnico da seleção brasileira é dirigir uma seleção do exterior. De preferência uma com a qual não tenha obrigação de ganhar. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Big Bang Theory: nerd se dá bem e casa com uma das mulheres mais bonitas da India... deu no TMZ

Raj, al mare, com a gata indiana. Reprodução TMZ/You Tube
Um video-paparazzo do site TMZ flagrou o ator  Kunal Nayyar, que faz o papel de Rajesh Koothrappali de The Big Bang Theory, em companhia da mulher. Raj, como é chamado pelos colegas do seriado, descolou um monumento indiano. O site descreve a mulher dele como uma "indian beauty queen", vencedora de concursos de beleza no país. Na trama de Big Bang, o personagem de Kunal Nayyar tenta, tenta, mas quase nunca come ninguém. Já na vida real, o moleque nerd mandou bem.
Veja o vídeo. Clique AQUI

13 de janeiro: dia mundial de tirar as calças no metrô

Acontecerá em janeiro a 12ª edição do "No Pants Subway Ride".  É o dia de andar sem calças no metrô. Nova York é a pioneira nesse tipo de evento. Só que para a versão 2013, 59 cidades espalhadas pelo mundo aderiram. O objetivo dos participantes da performance coletiva é, além do conforto, levar um pouco de bom humor à rotina dos passageiros. No ano passado, São Paulo aderiu ao bota-fora das calças.
Veja um vídeo do " 11º No Pants", em NY, em 2012. Clique AQUI 

Fernanda Montenegro: “Internet deixou o homem solto, indomável”


por Eli Halfoun
Nem todos se deixaram picar pelo veneno da obrigatória utilização da informática no mundo moderno. Muita gente ainda resiste às facilidades de convivência através do Facebook e outras ferramentas. Fernanda Montenegro não está entre as mulheres modernas mais entusiasmadas com a informática, embora saiba e reconheça sua importância: “Ainda gosto de escrever à mão. Não me iniciei nesse mundo de Facebook, internet. Acho fantástico. As fronteiras acabaram. É o ser humano solto, indomável” (Eli Halfoun)

Deu no Propmark: tsunami de demissões na mídia brasileira. Passaralho voando baixo em redações de grandes jornais e revistas...



Você deve ter visto, recentemente, em jornais, revistas e TVs, notícias sobre as demissões na empresa aérea Gol, que extinguiu a subsidiária Webjet e mandou embora centenas de funcionários. Já a notícia acima você dificilmente verá publicada em grandes jornais, revistas ou veiculada em telejornais. Assim como nunca viu a mídia noticiar, por exemplo, as muitas greves de jornalistas e gráficos acontecidas já pós-ditadura. As grandes corporações de comunicação silenciam sobre tais eventos internos e praticam forte e explícita auto-censura. Há em curso, no momento, uma verdadeira temporada de caça ao jornalista nos principais veículos. Como em uma guerra, colegas registram listas de baixas no Dia, Folha, Record, no portal IG etc, etc. Mas apenas sites especializados e blogs independentes noticiam essa devastação silenciosa que o passaralho está fazendo nas redações. São tempos de baixo astral e de cruel Natal para muitas famílias.

(O texto abaixo é do Propmark) 
Informações sobre uma série de demissões no Grupo Abril atingem o mercado brasileiro de mídia. As redações, o departamento de marketing e a unidade de negócios das revistas masculinas foram algumas das áreas que sofreram baixas. Entre as publicações, Playboy, Alfa, Guia Quatro Rodas, Viva Mais, Claudia, VIP, Men's Health e Nova Escola tiveram cortes. A Delícias da Calu, revista popular de receitas, foi extinta. Segundo fontes do Propmark, a Abril deve alegar que as movimentações fazem parte do "turnover natural" de um grupo do porte da editora. As demissões chegariam a 180 funcionários. A reestruturação deve ter continuidade até o fim da semana. Há também informações de demissões no portal do jornal O Estado de S.Paulo. Fontes indicam que sete pessoas já foram demitidas, incluindo três editores. Procurados pela reportagem do propmark, até o fechamento desta nota nem o Grupo Estado nem a Editora Abril se posicionaram oficialmente sobre o assunto.
Leia mais, clique AQUI

Pescoço é o homem brasileiro (e mundial) em “Salve Jorge”

Lurdinha (Bruna Marquezine) detesta ser espiada por Pescoço (Nando Cunha). Foto: TV Globo/Divulgação

por Eli Halfoun
Interpretado corretamente pelo ator Nando Cunha, o personagem Pescoço nem tem tanta importância para a trama de “Salve Jorge”, mas de qualquer maneira agrada o público e agrada porque é uma digamos espécie de raios-X do homem brasileiro que, como se diz popularmente, não pode ver mulher. O ator Nando Cunha tem sentido nas ruas nas ruas a repercussão de seu trabalho e sabe o motivo. Ele com a palavra: “O Pescoço não é tarado, é mulherengo. Ele é a personificação de todo homem, pois mesmo o mais certinho, ainda que não traia, pensa e olha para outras mulheres. A diferença é que o Pescoço é descarado”. Nesse mundo felizmente cada vez mais liberal, as mulheres, mesmo que não traiam, não olham apenas para os maridos. Até porque como diz o povão, olhar não tira pedaço. (Eli Halfoun)

A "bruxa" da corrupção que tem tudo a ver com a aparência


por Eli Halfoun
A vida nos ensina que é preciso confiar desconfiando, ou seja, por mais que você confie nas pessoas é chato, mas é necessário, estar atento para que as “pessoas de confiança” não cometam “malfeitos” que geralmente fazem com que se desconfie até da nossa confiança. Mesmo quando delegamos autonomia para o comando de qualquer coisa é fundamental estar atento para que essa autonomia não extrapole a ponto de comprometer todo um trabalho e muitas pessoas. Se o governo tivesse feito nisso, ou seja, confiar desconfiando, essa sra. Rosemary Noronha não teria chegado tão longe em seus desmandos. Confesso que por mais que acompanhe esse novo (certamente não o último escândalo de corrupção) não consigo entender como uma senhora que nem tinha tanto poder assim conseguiu acumular influência suficiente para enrolar tantas pessoas. A senhora Rosemary ainda tem muito a esclarecer: é acusada de praticamente comandar uma quadrilha agindo como uma bruxa malvada. Inclusive fisicamente. (Eli Halfoun)

Rodrigo Lombardi se sente roubado pelos paparazzi. Não é aparecer na mídia o que ele queria?


por Eli Halfoun
“Acho um saco! Uma gente que rouba você, que te esgota, que te incomoda, que te cerca.... mas temos que conviver com eles” - a declaração é de Rodrigo Lombardi (o Theo de “Salve Jorge”) e está na revista "A", de Ana Maria Braga. Lombardi não é o primeiro e nem será o último ator a reclamar da perseguição dos paparazzi, que, aliás, eles, atores, adoram quando buscam a fama, como o próprio Lombardi certamente adorava quando passou dificuldades para atuar (pensou até em desistir da carreira). Qualquer um que se proponha a investir em uma carreira que o possa transformar em uma pessoa pública precisa estar preparado para esse tipo de exposição. Acompanho profissionalmente o meio artístico há 40 anos e sei que protestar contra os fotógrafos perseguidores faz parte do ofício. Os atores ainda não aprenderam a lidar com esse tipo de situação que, às vezes, é mesmo exagerada simplesmente porque se escondem e correm como se tivessem algo de muito grave para esconder. No dia em que perceberem que se deixando fotografar normalmente estarão colocando um fim na perseguição dos paparazzi que, ao contrário do que diz Lombardi, não fazem parte da turma que rouba ninguém. Pelo contrário são profissionais corretos, responsáveis, tentando fazer o que seu o trabalho, tão chato para eles quanto para os artistas. Se o artista se deixa fotografar normalmente acaba com o mistério e, portanto, com o interesse dos fotógrafos. Débora Nascimento e José Loreto deram recentemente um belo exemplo: quando passaram a ser foco de lentes fotográficas indesejadas vieram a público (foram juntos e assumidos ao “Domingão do Faustão”) e colocaram ponto final na graça de fotografá-lo às escondidas. Débora não ficou menos interessante para a mídia. Loreto também não, mas o namoro que atraia curiosidade ficou público e, portanto, interessante apenas para o casal. O mesmo aconteceu com Murilo Benício e Deborah Falabella que ao assumirem o namoro puderam ter uma lua-de-mel tranquila e sem lentes fotográficas como testemunhas. Quem procura fama precisa de saída aprender a conviver com ela porque no dia em que a fama diminuir ou acabar os mesmos artistas que reclamam agora da perseguição dos fotógrafos e que passarão a perseguir as lentes fotográficas. Como, aliás, sempre fazem em início de carreira. (Eli Halfoun)

Morte de Niemeyer repercute no mundo inteiro... mas aqui houve quem o chamasse de idiota









Os principais jornais do mundo, portais de notícias e sites de grandes revistas dedicaram matérias especiais sobre o arquiteto brasileiro. Por aqui, O Globo, Folha de São Paulo, Extra, Estado de Minas, Correio Braziliense e Estado de São Paulo publicaram cadernos especiais. Mas circula no twitter, Facebook e blogs uma onda de indignação: a Veja noticiou a morte do arquiteto com um curto e grosso título, reproduzido abaixo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Viu isso? Foi em Curitiba...

Veja a cena. Clique AQUI

Tchecas, as vítimas do Pânico na TV...

Reprodução
Nada de censura. O Pânico caiu na "pegadinha" das Tchecas e foi à justiça. Faltou fair play... no c. dos outros...O programa é o rei de fazer "pegadinhas", colocar os outros em situações ridículas e sacanear minorias, quando caiu em uma bem bolada - a das belas modelos da cerveja "Proibida" - apelou. Dizem que a RedeTV, aquela que atrasa salários, ganhou em primeira instância. Sou mais as Tchecas. Viva a liberdade de expressão!

Atualização: a Companhia Brasileira de Bebidas Premium, fabricante da cerveja "Proibida", informou à imprensa que não há ainda decisão da Justiça com relação ao pedido de indenização da ação da RedeTV! contra a CBBP no caso "As Tchecas do Pânico".
  

Niemeyer: uma vida imortal que nem a morte conseguirá apagar

por Eli Halfoun

De tudo o que se disse sobre a morte do genial Oscar Niemeyer, a frase mais bonita foi, sem dúvida, a da presidente Dilna Roussef: "É dia de chorar a morte. É dia de saudar sua vida". A frase sintetiza tudo o que Niemeyer representou para o país e o mundo e é também uma lição para que aprendamos a lidar com a morte de amigos e parentes: em vez de apenas chorar a morte será mais profundo e justo saudar a vida de quem morreu e que sempre nos deixa além de saudade um legado de exemplos e ensinamentos. Oscar Niemeyer deixou muitos. Tive o privilégio de entrevistá-lo uma única e inesquecível vez para a minha longa vida jornalística. Ele me recebeu (eu e outros colegas da "Revista Nacional") no estúdio que mantinha na Avenida Atlântica (Posto 6) e do qual podíamos contemplar através e imensa janela totalmente envidraçada (Niemeyer amava e respeitava a arquitetura da natureza) um iluminado mar suave e  tranqüilo como o próprio Niemeyer, que durante mais de duas horas de entrevista falou de seus planos ( já estava bem idoso) e se mostrou como um menino entusiasmado com novos projetos. Naquela manhã, Niemeyer parecia o doce e sábio avô do grupo (ele foi isso para todos) de jornalistas que o entrevistava. Falava pausadamente (não por cansaço, mas para que todos entendessem). Cada frase e resposta era uma lição de vida que é claro tratei de absorver ao máximo. Confesso que até esqueci que ali estava para exercer a função de repórter e me deixei quase hipnotizar por tudo o que Niemeyer dizia com convicção, sabedoria e verdade. Saí de seu estúdio consciente de que no dia em que ele deixasse essa vida perderíamos mais do que um arquiteto genial. A perda é de homem um admirável. Um construtor de vidas que deveria ser imortal para nos ensinar cada vez mais. (Eli Halfoun)

Quando Oscar Niemeyer aconteceu na Manchete...

por José Esmeraldo Gonçalves 
Em 2008, durante a preparação da coletânea "Aconteceu na  Manchete, as histórias que ninguém contou", lançada pela editora Desiderata, o grupo de autores, todos jornalistas que atuaram na extinta Bloch, considerou indispensável para a abertura do livro um texto de uma personalidade cuja trajetória se cruzava com a editora. Era Oscar Niemeyer, caro amigo de Adolpho Bloch. A Manchete acompanhou cada passo da brilhante carreira do arquiteto que, inúmeras vezes, visitou a redação da revista. A própria construção de Brasília foi documentada, tijolo por tijolo, curva por curva, por repórteres e fotógrafos da Manchete. Coube ao arquiteto projetar a sede da editora, na Rua do Russell. Outra das suas obras no Rio também o aproximaria ainda mais da revista. Manchete transformava o carnaval carioca em um grande acontecimento. E coube a Niemeyer construir seu palco apoteótico, o Sambódromo, cena de memoráveis coberturas jornalisticas da revista e da Rede Manchete.
Foi assim que, convidado por Lenira Alcure, uma das autoras do "Aconteceu", o saudoso Niemeyer escreveu especialmente para o livro um texto afetivo, com um suave traço da poesia que gravava na ousadia das suas criações em concreto. Leia, a seguir.

  

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

É preciso aprender a ser (ou estar) só

por Eli Halfoun

O ser humano tem como uma de suas mais fortes características a necessidade de reclamar de quase tudo, mesmo quando esse quase tudo está muito bom. Uma das reclamações mais constantes é a da solidão: quem está só reclama da solidão, mas quando está acompanhado reclama da chatice de ter mais uma pessoa dividindo o espaço. Conviver com a solidão é só uma questão de aprendizado e de conviver com o próprio eu que às vezes é mais chato do que supomos. Depois que ficou viúva e morando sozinha Fernanda Montenegro aprendeu e ensina a lidar com a solidão, que nem sempre é solidão mesmo. Diz aí Fernanda: "Eu gosto de estar só. Não que goste da solidão. A minha não é vazia". (Eli Halfoun)

Vinho não é bebida proibida. Pelo contrário: é remédio

por Eli Halfoun

Uma cervejinha cai muito bem nesse calor infernal, mas se, por algum motivo, você estiver proibido de beber tem uma boa desculpa para tomar pelo menos uma taça de vinho tinto seco por dia (é pouco, mas é melhor do que nada). Cardiologistas garantem que apenas uma (bem que podia ser mais) taça de vinho diariamente é um santo remédio. Por conter resveratol o vinho (só uma taça diária) ajuda a prevenir a ateroesclerose, a hipertensão, o colesterol alto e o mal de Alzheimer. Está esperando o que? Faça um brinde agora. (Eli Halfoun)

Falta muita gente na cadeia. Também faltam muitas vagas para tantos ladrões

por Eli Halfoun

Ainda falta muita gente atrás das grades, mas o Brasil já tem 514 mil presos para 300 mil vagas. Se todos os que merecem estivessem nas cadeias a falta de vagas seria de pelo menos o dobro. Levantamento do Fundo Penitenciário Nacional revela que já somos a quarta maior população carcerária do mundo. Os países com o maior número de presos são os Estados Unidos com 2,2 milhões; a China com 1,6 milhões e a Rússia com 740 mil. Se quiser (vai precisar) aumentar o número de vagas nos presídios o Brasil terá de investir R$ 4,2 bilhões: o custo médio para criar uma vaga é de R$ 20 mil. Se esse dinheiro tivesse sido aplicado em educação certamente não haveria tantos presidiários. O que desanima é que mesmo os que supostamente tiveram boa formação andam roubando mais e fazendo inveja em qualquer ladrãozinho de esquina. (Eli Halfoun) 

Neymar aproveita o embalo e lança produtos da NJR 11, a sua marca

por Eli Halfoun

Quem acredita que a chuteira é que faz o craque e sonha (só em sonho mesmo) jogar como Neymar pode usar chuteira idêntica a que ele calçou na recente partida (se é que se pode chamar assim) entre as seleções do Brasil e da Argentina. Foi nessa partida que o jovem craque estreou a chuteira da marca NJR 11, que começa a ser comercializada. A chuteira é apenas o primeiro produto que Neymar lançará com sua assinatura. Como aconteceu com a R10 de Ronaldo a nova marca de Neymar também terá várias ofertas (a maioria para esportes) em fase de confecção. A variedade de marcas esportivas personalizadas aumentará no ano que vem quando o também craque Oscar, que anda comendo a bola no inglês Chelsea, lançará sua marca. Por enquanto, são os únicos com a bola cheia para fazer isso e apostar no entusiasmo consumista da torcida. (Eli Halfoun)

Neymar: “Meu objetivo é ser feliz e não o maior jogador do mundo”

por Eli Halfoun

É costume dizer que a vida é a nossa maior e melhor escola. É mesmo, desde que saibamos aprender com ela, a vida. Aos 20 anos, Neymar (o maior craque brasileiro da atualidade) aprendeu com a fama e o futebol o que existe de melhor e mais intenso na vida: a felicidade. Ao contrário de empresários e torcedores, Neymar não está nada preocupado em ser o melhor jogador do mundo (para ele o melhor é Messi) e diz: "Ser o melhor jogador do mundo não é o meu objetivo. Meu objetivo é estar feliz. Para mim felicidade está em primeiro lugar". Só assim é realmente possível ser feliz. (Eli Halfoun)

Contigo! nas bancas, edição de aniversário, recorde histórico de páginas de publicidade

A Contigo! que está nas bancas celebra seus 49 anos. Com Ivete e o marido, Daniel, na capa, a revista bate recorde de anúncios. São 139 páginas pagas, excetuado-se permutas e bonificadas. 

Filme sobre Allan Kardec contará a história de criação da doutrina espírita

por Eli Halfoun

Os milhões de brasileiros adeptos da doutrina espírita poderão conhecer melhor a vida de Allan Kardec, o criador da doutrina. A produtora Conspiração, a mesma que fez "Gonzaga de Pai para Filho", filmará no ano quem vem um longa-metragem sobre Kardec e acredita que terá mais um sucesso de bilheteria. Se levarmos em conta o público conquistado por outros filmes do gênero (incluindo Chico Xavier) o entusiasmo é perfeitamente justificado. (Eli Halfoun)

Isabeli Fontana na “Maria Claire” espanhola

por Eli Halfoun

Aos 29 anos nossa bela modelo Isabeli Fontana continua conquistando espaço em revistas internacionais de moda. Agora ela é atração da "Marie Claire" espanhola em fotos sensualíssimas. Isabeli posou com poucas peças assinadas por Karl Lagerfeld e Balmain. Isabeli aproveita também para desmentir que, ao contrário do que se comenta, esteja procurando um novo namorado. Diz aí Isabeli: "Estou linda e solteira. Estou preocupada em arrumar contrato e não em arrumar um homem". Arruma os dois tranquilamente. (Eli Halfoun)

Em mtéria de real “Deus nos acuda” e seja louvado

por Eli Halfoun

A inútil discussão que alegando motivos religiosos (como se não houvesse o mesmo Deus para todas as religiões e até para os que não acreditam em sua existência) tentou, mas não conseguiu tirar das notas de real a inscrição "Deus seja louvado" poderia ter sido evitada com uma simples mudança nas notas: trocar o "Deus seja louvado" por "Deus nos acuda" que convenhamos tem muito mais a ver com o valor do nosso dinheiro e que sempre acaba antes do final do mês. (Eli Halfoun)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Madonna e "paquitas": programa furado...

Madonna foi vaiada, a plateia para provocar gritou em coro o nome de Lady Gaga. Tudo porque a cantora chegou atrasada para o show no Rio de Janeiro. Simplesmente, três horas de atraso. Se entendesse português a gringa ouviria que a galera a mandou para a pqp. Isso tudo para ver "inovações" como a "revolucionária" coreografia da cantora com "paquitas". A midia pouco comenta isso, claro, na área vip estava tudo tranquilo. A imagem acima foi reproduzida da Folha.   

Do cigarro ao cinema


O ator Glen Ford como garoto-propaganda
por JABarros
Comecei a fumar entre os 10 e 11 anos.  Nessa idade, nas tardes de domingo, com os centavos que sobravam da semana ia ao “poeira”, o cinema do bairro em que morava, no Largo do Moura. A sessão das duas da tarde era um verdadeiro inferno. Até o apagar da luzes e começar a rodar o filme não se podia nem conversar tamanha era a gritaria dentro daquele salão imenso e as brigas entre os meninos e as “gangs” que vinham de outros bairros tomavam conta do ambiente. Os “lanterninhas”, os empregados fardados que de lanterna em punho fiscalizavam o salão, corriam para apartar as brigas e expulsar os mais violentos. Nessa corrida para manter a ordem dentro do cinema ou os “lanterninhas saiam com algum ferimento ou os meninos ficavam machucados, mas nada tão grave que os impedissem de conseguir voltar ao salão e assistir ao filme. De um jeito ou de outro eles voltavam. Até hoje nunca entendi como conseguiam reentrar no cinema sem que os “lanterninhas” percebessem. Naquela época, os nossos heróis do cinema eram dos filmes de “cowboys”  estrelados por Hoppalong Cassidy, Tom Mix, O Mascarado com seu cavalo Sylver e o índio Tonto, o seriado “Império Submarino” com Buster Crable e o Zorro sempre sendo perseguido pelo sargento Garcia, que nunca conseguia prendê-lo. Mas esses heróis não fumavam e os bandidos é que fumavam cigarrilhas ou os cigarros enrolados pelas suas mãos em pequenos pedaços de papel. O cigarro, na época desses heróis, era do mal.
O herói era perfeito. Sempre dentro da lei, perseguindo os bandidos, não cometia erros e muitos menos bebia ou fumava. Perseguia e prendia os foras-da-lei. Essa era a imagem que procuravam passar para os espectadores e muito mais para os meninos e as meninas que iriam passar, no mínimo 2 horas, dentro do salão do cinema assistindo as suas peripécias na luta contra os bandidos. Esses sim é que fumavam e bebiam durante todo o desenrolar da história daqueles filmes. Mas, como os maus exemplos permanecem, muitos de nós, por imitação, inclusive eu, achávamos bacana fumar, era elegante levar, à boca, o cigarro entre os dedos com estilo e personalidade. Esses gestos nos emprestava um ar de poder e de machão além de impressionar as meninas do bairro e da escola. E vieram depois os filmes com os Gary Cooper, Carole Lombar, Gary Grant, John Waine trazendo nos dedos o cigarro, já como produto industrial na imagem que permanece até hoje. Naquela época os cigarros eram por sua natureza mais duros e mais fortes. O fumo era quase puro e as primeiras tragadas faziam o pulmão doer. O cigarro com filtro não tinha sido inventado Mas mesmo assim continuávamos a insistir a fumar até aprender a tragar e nos tornarmos viciados.
Rita Hayworth em cena do filme "Gilda". Foto:Divulgação
Tornei-me um viciado no cigarro por imitação. Anos mais tarde viria a enfartar por fumar três carteiras de cigarro por dia. Esse foi o preço cobrado pelo vício. A indústria do fumo cresceu vertiginosamente e precisava aumentar o seu consumo e foi encontrar no cinema o seu grande veículo de publicidade. O cinema, a grande máquina de ganhar dinheiro, precisava de um financiador e na Indústria tabagista encontrou o seu grande investidor. Como se diz: juntaram-se a fome e a vontade comer. A indústria cinematográfica cresceu verticalmente e a indústria do fumo se agigantou ainda mais aumentando em números inimagináveis a quantidade de viciados espalhados pelo mundo inteiro. Hoje, a propaganda do cigarro não está limitada às salas de projeção de cinema está nas salas de nossas casas nas telas da TV. Da poltrona da minha sala, na semana passada, assisti a um filme chamado, “Casino”, estrelado pelo grande ator Robert de Niro em que ele passa, durante todo o filme, com mais de duas horas de projeção, com um cigarro entre os dedos, fumando alucinadamente, mesmo no fim quando entra no carro, que explode, para fugir dos “mafiosos” que o querem morto, é queimado e ferido de morte,mas com o cigarro entre os dedos. Essa publicidade, dizem os entendidos, é uma das mais eficientes publicidades criadas pelo homem.  Subliminarmente ela vai pondo na cabeça do espectador que fumar faz dele um homem mais homem, mais moderno, mais atual e com mais charme diante das mulheres.
Ronald Reagan , então ator, anuciando Chesterfield
Qual será a campanha contra o fumo que conseguirá vencer a sociedade de duas indústrias unidas visceralmente para se enriquecerem às custas uma da saúde do homem e a outra às custas do bolso dele apesar de ter como motivo levar o prazer do entretenimento e algumas horas de bom humor e alegre distração a essa mesma criatura que se tornou vítima da ganância industrial?

Olha a folhinha! Começou a temporada dos calendários 2013

O calendário da atriz e modelo britânica Kelly Brook
Kelly Brook


Kelly Brook


O calendário das torcedoras do Barcelona


Torcedoras do Barcelona


Calendário das cheerleaders do Miami Dolphins


Cheerleader do Miami Dolphins

por Omelete
O fenômeno é mundial. Aproxima-se o fim do ano e belas atletas, torcedoras, mães em campanhas beneficentes, celebridades, aeromoças e até torcedoras de clubes apostam alto em calendários sensuais. Curiosamente, é um marketing que ainda não pegou muito no Brasil e permanece, até hoje, restrito a a poucas iniciativas. Tem gente perdendo grana. Imagine que sucesso faria um calendário com a musa da CPI, Denise Leitão? Ou com a Andressa, mulher do Cachoeira. Até mesmo a Rose, essa que vive agora seus 15 minutos de má fama de musa da maturidade, vá lá? Ou uma folhinha juntando todas essas que tiveram seus instantes de fama?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ex-Empregados da extinta Bloch Editores obtêm vitória na Justiça

Do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Sexta-feira, 30 de novembro. O auditório do Sindicato dos Jornalistas está superlotado, na última reunião do ano da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores. São mais de 150 trabalhadores. A expectativa é de que, em janeiro, aqueles que receberam a primeira parte da correção monetária sejam avisados pela massa falida sobre novo pagamento.
Enquanto isso, 1.800 ex-funcionários da Bloch Editores obtiveram vitórias na Justiça em busca de salários e benefícios não pagos pela empresa, que foi responsável por importantes revistas, como Manchete e Fatos e Fotos. A Comissão de Ex-empregados divulgou duas listas durante a reunião. Numa delas constam 79 nomes de trabalhadores que têm pagamento do valor principal dos processos já liberados pela massa falida, mas que ainda não providenciaram a retirada desses pagamentos. Eles devem ir ao cartório da 5ª Vara Empresarial (no sétimo andar da Av. Erasmo Braga, 115) em busca do mandado para os valores devidos. Em outra relação estão 43 nomes. São ex-funcionários que receberam o crédito principal depois de 30 de abril deste ano, e que começam a ter parte da correção monetária depositada a partir de fevereiro. Segundo a Comissão de Ex-empregados, eles devem ser comunicados pela massa falida sobre estas movimentações em janeiro. "Além disso, há ainda cerca de 700 trabalhadores que devem comparecer à agência do Banco do Brasil, na Avenida Graça Aranha 170, para receber parte da correção monetária até o dia 21 de dezembro", lembra José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-empregados. Depois desta data, o valor deve ser retirado via cartório da 5ª Vara Empresarial. Após o recesso da Justiça, em janeiro, uma lista será divulgada com os nomes no site do Sindicato dos Jornalistas. Durante a assembleia também foram discutidos os resultados de uma reunião de representantes dos ex-empregados com a síndica da massa falida, Luciana Trindade Pessoa da Silva, e com o contador, João Corrêa de Alkmim, quando foi feito balanço financeiro do espólio da Bloch Editores. Segue ainda em discussão, no Superior Tribunal de Justiça sob julgamento da ministra Isabel Gallotti, o direito de herdeiros de Adolpho Bloch terem acesso a valiosas obras de arte antes de irem a leilão. A massa falida não concordou com esta decisão inicial, da Justiça carioca. A venda de esculturas e pinturas que ornavam as dependências da empresa deve ser destinada a pagamento de direitos trabalhistas dos profissionais que fizeram parte da história da imprensa brasileira nas revistas da Bloch Editores.
Leia mais e acesse links com informações importantes. Clique AQUI
Atualização - Nota da Redação: Segundo dirigentes da Comissão dos Ex-Empregados da  Bloch Editores cabe à ministra Isabel Galotti decidir quando as obras de arte irão a leilão. O valor recolhido é essencial para os prosseguimento do justo pagamento dos direitos trabalhistas dos profissionais que ajudaram a construir o patrimônio da extinta empresa e estão na expectativa da decisão da ministra. 

Atualização em 04/12 - Nota da Redação: a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores recebeu informações oficiais sobre o andamento do processo movido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro para localização do Acervo Fotográfico que pertenceu às revistas Manchete, Fatos & Fotos, Amiga, Desfile e dezenas de títulos da extinta empresa. Os advogados que estão à frente da demanda adiantam que "o Juiz determinou a intimação pessoal do arrematante para informar o local onde se encontra o material. Pelo o que consta do site do TJRJ, a carta precatória de intimação já foi cumprida. Agora temos que aguardar sua juntada aos autos para sabermos se foi positiva a intimação.
Em tendo sido positiva, a partir da data da intimação terá o arrematante o prazo de 10 dias para cumprir ou recorrer dessa decisão. Paralelo a isto , o processo está no seu trâmite normal.  Será dado início a fase de produção de provas que antecede a prolação da sentença.

Uma placa de bronze para o Jornal do Brasil

Reprodução da primeira página história que noticiou a derrubada de Allende. 
por Nelio Barbosa Horta
(Trabalhou 45 anos no JB, de maio de 1965 a janeiro de 2011)
O escândalo Proconsult, de manipulação da apuração das eleições com o objetivo de impedir a vitória de Brizola. Denúncia da Rádio JB e do Jornal do Brasil impediram a fraude.
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia  (INTO) criado em 1994, é um órgão do Ministério da Saúde, localizado na Avenida Brasil, 500, e que atende exclusivamente pacientes do SUS, no tratamento de doenças e traumas ortopédicos. Instalado no antigo prédio onde funcionou desde 1970 o JORNAL DO BRASIL,  poderia fazer uma homenagem ao histórico jornal, impresso até 2010. Fundado em 1891 por Rodolfo Dantas, era um jornal de nível elevado, pois contava na sua fase inicial com colaboradores como Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Aristides Spínola e Ulísses Viana, o Barão do Rio Branco. O jornal inovou na sua estrutura empresarial, o parque gráfico e a distribuição em carroças tendo correspondentes estrangeiros como Eça de Queirós. Rui Barbosa assumiu, em 1893, a função de redator-chefe. Em 16 de dezembro de 1891, após a morte de D. Pedro II, o jornal foi "empastelado". O presidente Floriano Peixoto, determinou o fechamento do jornal  e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto, por ter publicado um manifesto do Contra-Almirante Custódio de Melo, quando da eclosão da Segunda Revolta da Armada em 6 de setembro de 1893. O jornal ficou fechado por um ano e quarenta e cinco dias. No século XX, o JORNAL DO BRASIL  instalou-se em um dos primeiros arranha-céus do Rio de Janeiro, então capital federal, na Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco. Na década de 1970, transferiu-se para a Av. Brasil, 500, no Cais do Porto. O JORNAL DO BRASIL tornou-se propriedade do Conde Pereira Carneiro e Maurina Pereira Carneiro, e, posteriormente do seu genro Manuel Francisco do Nascimento Brito.  Nos anos 1950, o designer gráfico Amilcar de Castro revolucionou o design dos jornais do Brasil com  a grande reforma gráfica do JB.  Segundo Jânio de Freitas o JB foi o principal jornal durante o regime militar. Liderou iniciativas de apoio ao regime, utilizando  expressões como "Milagre brasileiro", "Brasil grande", ou a designação de terroristas a opositores. Após o golpe de 1964, com a deposição do Presidente João Goulart, e com  o AI-5, e a crescente onda  de protestos da população brasileira,  que o JB viria a se posicionar de maneira efetiva,  enfrentando a censura, como no golpe contra Salvador Allende. Proibida a manchete, o jornal a suprimiu, narrando a traição criminosa de Pinochet, com  texto em corpo grande. Uma sacada de Alberto Dines, editor-chefe na época e que até hoje é lembrada como das  grandes  tiradas  do jornalismo em todos os tempos. Foram também os anos do chamado "milagre econômico" brasileiro, período de intenso crescimento econômico e de posterior endividamento. De 1968 a 1973 o PIB do Brasil cresceu acima de 10% ao ano, em média, apesar da inflação, que oscilou entre 15% e 20% ao ano, e da grande concentração de renda, com redução dos salários reais, acentuação da desigualdade social e aumento da pobreza, com cerceamento às liberdades individuais associado à repressão política.
O caso da Proconsult
No dia 18 de novembro de 1982, Leonel Brizola, candidato do PDT ao governo do estado, foi  a sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, e exigiu espaço para falar. Ele via na emissora o braço direito da conspiração, pelo modo faccioso com que se comportou, ao desconhecer os resultados favoráveis a Brizola, que eram corretamente projetados pelo JORNAL DO BRASIL e a Rádio JORNAL DO BRASIL. Mais tarde, segundo denúncias do livro "Brizola Tinha Razão", do jornalista FC Leite Filho,  foi veiculada a acusação de que as Organizações Globo, juntamente com o SNI, estavam envolvidas naquilo que ficou conhecido como Operação Proconsult
Por as atitudes do JB e coerência no seu dever com os leitores e a honestidade com a informação durante tantos anos, seria  justo que se prestasse uma homenagem ao jornal e ao grande número de funcionários que por ali passaram colocando uma placa de bronze comemorativa, em  2013, na frente do INTO mostrando  para o público,  que ali funcionou, um jornal de combate, ponto de referência para todos que descem da ponte e da Linha Amarela, quando o jornal completará  122 anos, já que continua existindo na versão digital desde agosto de 2010.(Nelio Barbosa Horta  (de Saquarema)
Fonte: Wikipédia