domingo, 8 de julho de 2012

Bial precisa aprender a falar menos para não ser o dono da verdade

por Eli Halfoun

"Na Moral", o novo programa de Pedro Bial para a Globo, estreou bem mostrando que é possível buscar soluções renovadoras para os programas de entrevistas e sair daquela mesmice de colocar no ar apenas perguntas e respostas. Ao reunir pelo menos três convidados para discutirem o mesmo tema, Bial coloca questões que fazem parte do dia a dia e para as quais as quais não há uma única e resposta. O programa é descontraído e por isso mesmo não chega a ser um daqueles chatíssimos debates que nunca apresentam conclusão. A fórmula é boa e o único defeito é que como experiente repórter Bial não parece ainda não aprendeu que não pode falar mais do que os convidados como, aliás, Jô Soares também costuma fazer. A impressão que se tem no "Na Moral" é que Bial acha que tem mais moral do que seus convidados e tenta impor, mesmo que educadamente, sua visão dos fatos como se fosse o domo da verdade. Nesse caso nem precisaria de convidados: bastava ler um editorial. (Eli Halfoun)

sábado, 7 de julho de 2012

Jornal da Tarde muda e promete uma nova revolução na mídia

por Eli Halfoun

Considerado o jornal que revolucionou a mídia impressa nos anos 60, o Jornal da Tarde (pertence ao grupo "Estado de São Paulo") está partindo para uma grande reforma editorial e gráfica como tentativa de recuperar leitores e espaço. O JT, que chegou a vender 150 mil exemplares diariamente, amarga agora uma vendagem de apenas 30 mil exemplares. O novo projeto (lançamento nos próximos dias) promete mais uma revolução gráfica e editorial e uma reformulação geral que inclui o fim da edição dominical, que será trocada por uma edição especial aos sábados. Será uma edição para durar ser a semana inteira. (Eli Halfoun)

Imitação bem feita não precisa apelar para a grosseria e o mau gosto

por Eli Halfoun
É exagero dizer que os famosos gostam de ser imitados em programas humorísticos. Embora boa parte use a desculpa de dizer que recebe a imitação como uma homenagem, a maioria não suporta as caricaturas criadas pelos humoristas e muitas vezes as considera uma agressão, além de brincadeira de extremo mau gosto. Existem sim imitações bem feitas (Tom Cavalcanti, por exemplo, é craque na criação de imitações). No computo geral, as imitações tem deixado muito a desejar. Também não são todos os famosos que servem para a criação de uma caricata imitação: o jeito e a cara de alguns auxiliam, mas nem, sempre o resultado final é satisfatório, o que acaba criando desentendimento entre imitado e imitador. Agora o autor de "Gabriela", Walcyr Carrasco, ameaça recorrer judicialmente para tirar do ar sua imitação no programa "Pânico na Band". O programa, aliás, compra muita briga com suas imitações que na maioria das vezes exageram e se tornam realmente ofensivas e não apenas uma brincadeira, mesmo que Carioca e Ceará sejam bons imitadores. Não é de hoje que o "Pânico na Band" confunde humor com desrespeito e grosseria. Duvido que qualquer imitado se ofenda quando a imitação é bem feita apenas como uma brincadeira. Brincar com a realidade é uma das maiores armas do humorismo, mas é preciso saber diferenciar uma brincadeira comum e divertida de uma brincadeira de mau gosto e agressiva. Nesse caso brincadeira não tem hora e não cabe em qualquer humorístico. Nem como piada. (Eli Halfoun)

Pesquisa revela uma enorme torcida contra o Corinthians

por Eli Halfoun

A recente e festejada conquista da Taça Libertadores pelo Corinthias liderou a audiência na televisão e motivou. às vésperas do jogo decisivo. um novo tipo de pesquisa: a empresa Stochos Sports & Entrertaiment quis saber como andava a torcida contra o Timão e obteve um resultado que não chegou a ser surpreendente. Segundo a pesquisa. 85% dos fãs do Palmeiras torceriam contra o Corinthians e 73% dos torcedores do São Paulo também. O número caiu para 67% de santistas. O Rio não ficou fora: a pesquisa revelou que torcedores do Flamengo, Fluminense e Vasco consideram o Corinthians um rival maior do que o Botafogo. Torcer contra também faz parte do futebol até quando a seleção brasileira entra em campo. Principalmente essa desacreditada dirigida por Mano Menezes. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

E a arte da interpretação? Para onde vai?


por deBarros
Tempos atrás antes de se assistir um filme procurava-se nos jornais as opiniões dos críticos. Criaram até a figura do bonequinho que classificava os filmes. Se era muito ruim o bonequinho aparecia dormindo na poltrona, mas se eram muito bom o bonequinho aparecia em pé aplaudindo. Não se tinha mais dúvidas que o filme era bom e valia a pena ir comer pipocas vendo o filme em questão.
Indo mais além na suas criticas os atores eram elogiados chamando a atenção para suas qualidades histriônicas. Muitos críticos acertavam quais atores seriam os ganhadores do Oscar daquele ano e também os filmes premiados.
Assim era crítica de cinema dos tempos que se foram. E hoje? Que tipo de criticas temos dos filmes atuais? Depois que inventaram os dubladores das vozes dos atores de cinema entendi que as críticas acabaram. Por que acabaram? Por que esses críticos de cinema não se preocupam em fazer crítica do filme em si, mas estão mais preocupados em destacar as vozes do dubladores, que nunca, pode-se dizer, tiveram criticas ruins, todas até agora, sempre muito elogiadas. Ora, fico sempre a me perguntar, diante das dublagens, em quase todos os filmes que venho assistindo pela televisão, porque vozes inexpressivas, que não conseguem transmitir a emoção verdadeira dos artistas que interpretam determinadas ações de cenas em que se passa o filme passaram a ser mais importantes que as vozes dos atores?
Artistas que estudaram o tom da voz a ser usada naquele personagem. Expressões vocais para tornar as cenas o mais perto da realidade dramática do momento da cena, que foram conseguidas através de seu trabalho durante horas seguidas no estudo desse personagem que está sendo criado.
Para que todo esse esforço e trabalho do ator se amanhã em países distantes, no caso o Brasil, vão jogar tudo na lata do lixo em total desprezo pela criação artística de atores que levaram a sua vida estudando arte dramática para trabalharem nos palcos dos teatros e nos sets dos cinemas. Para dar emprego a artistas desempregados?
Alguém, pelo menos, que já assistiu o filme Júlio César, com Marlon Brando, de toga interpretando Marco Antônio, nas escadarias do Senado romano, fazendo o discurso diante do cadáver do Conquistador da Gália, que acabara de ser assassinado por Brutus e Caio, senadores romanos, ser dublado por alguem que se formou, em pouco meses, em dublagem de vozes em um curso de São Paulo?  Ou, quem viu, Lawrence Olivier, no filme “Hamlet”, uma das obras primas de Shakespeare, recitando “To be or not To be? That the question? “.
Tudo isso está me parecendo brincadeira de donos de estúdios de gravação de vozes que querem ganhar dinheiro tirando do telespectador, no caso, a força dramática emprestada pelo ator nas cenas dos filmes que interpretam.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Fifa não perdoa. Com Mano Menezes, a Seleção Brasileira está na segundona (pela primeira vez ficou fora da elite, as dez melhores seleções do mundo)

O técnico Mano Menezes divulgou a lista de convocados para disputar os Jogos Olímpicos. .. Na gestão Mano, a Seleção Brasileira despencou no ranking da Fifa divulgado nessa semana e atinge sua pior colocação na história: 11º lugar. O Brasil está fora da elite - o primeiro grupo de dez inclui Argentina e Uruguai - e encabeça a segundona (fica no segundo grupo de dez seleções). A Olimpíada poderá ser uma chance de reabilitação. Isso, se a Fifa considerar que o torneio olímpico conta ponto para o ranking.
Confira o ranking oficial:  1º Espanha; 2º Alemanha; 3º Uruguai; 4º Inglaterra; 5º Portugal; 6º Itália; 7º Argentina; 8º Holanda; 9º Croácia; 10º Dinamarca.
Na segundona: 11º Brasil; 12º Grécia; 13º Rússia; 14º França; 15º Chile; 16º Costa do Marfim; 17º Suécia;  18º República Checa; 19º México; e 20º Japão. 
E veja a lista de convocados pelo Mano para tentar sair desse buraco em Londres: Goleiros: Rafael - Santos/ Neto - Fiorentina; Laterais:Alex Sandro - Porto/ Danilo - Porto/ Marcelo - Real Madrid/ Rafael - Manchester United; Zagueiros:Bruno Uvini - São Paulo/ Thiago Silva - Milan/ Juan - Inter de Milão; Volantes:Rômulo - Spartak Moscow/ Sandro - Tottenham; Meias:Ganso - Santos/ Lucas - São Paulo/ Oscar - Internacional; Atacantes:Alexandre Pato - Milan/Leandro Damião - Internacional/Neymar - Santos/Hulk - Porto.

Globo noticia localização do acervo fotográfico que pertenceu às revistas da Bloch

Reprodução O Globo
Finalmente, um passo dado rumo à localização e esclarecimento da verdadeira situação do arquivo fotográfico que reúne imagens da Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, EleEla, Desfile, Sétimo Céu, Mulher de Hoje, Geográfica, Manchete Esportiva, Domingo Ilustrado, Manchete Rural, Pais & Filhos, Tendência, Carinho e outra publicações da extinta Bloch Editores. Virtualmente sumido, depois que foi leiloado, o acervo agora está à disposição da Justiça, segundo notificação entregue ao proprietário, até que seja tomada uma decisão sobre o processo movido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e fotógrafos que trabalharam na empresa que faliu em 2000. A noticia publicada no Segundo Caderno de O Globo,hoje, e reproduzida acima foi enviada por José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores.

É hora de parar de se esconder atrás do voto secreto. O país exige a verdade

por Eli Halfoun
Tudo indica que com a aprovação no Senado do fim do voto secreto na decisão final da cassação de mandatos, o recurso terá fim também na Câmara dos Deputados, onde a Emenda ainda será votada. O Brasil não acredita que os deputados terão a cara-de-pau de não seguirem um, enfim, bom exemplo dos senadores. Acabar com o voto secreto apenas nas questões de cassação é pouco, mas não deixa de ser uma porta aberta para que o país coloque ponto final uma de suas maiores vergonhas políticas. Historicamente, o voto secreto tem sido apenas um ato de covardia de parlamentares que estão sempre de calça curta e tem medo de mostrar cara e o resto. Nem o voto do eleitor é tão secreto quanto se imagina: qualquer eleitor sempre revela em quem votou simplesmente porque não tem vergonha de assumir sua escolha e opinião mesmo que depois, e na maioria das vezes, se arrependa de ter "jogado um voto fora". O eleitor tem direito de saber o que fazem e realmente pensam os parlamentares e os políticos têm o dever de botar a cara a tapa e mostrar com clareza que não precisam (o pior é que sempre precisam) esconder alguma coisa. Na Câmara ou no Senado o voto secreto é covardia - a covardia dos que preferem se esconder atrás de um segredo para não permitir que se descubra toda a verdade sobre eles. (Eli Halfoun)

Salve o Corinthians

por Eli Halfoun
Até o chamado apito final havia dúvida (mínima, é verdade) que o Corinthians pudesse ganhar do Boca até com certa facilidade. O que não se duvidava desde a semana que antecedeu o jogo era que a torcida corintiana faria uma festa empolgada e emocionante. A explosão festiva da chamada Fiel seria tão grande e tão apaixonada como se a conquista histórica tivesse sido, por exemplo, do Flamengo ou do Vasco. As lágrimas vitoriosas que a torcida derramou fizeram o maior espetáculo do final da Libertadores e confirmaram que o Corinthians tem uma das mais entusiasmadas torcidas do futebol mundial. Para a maioria dos corintianos torcer pelo Timão não é apenas gostar muito de um clube. É acima der tudo viver em função do time. O Corinthians ganhou com méritos a Libertadores, mas a maior campeã do torneio foi sem dúvida sua torcida. Como teriam sido as do Flamengo ou a do Vasco. Agora a torcida fiel pode gritar sem medo: "é nóis, mano, com a faixa no peito" (Eli Halfoun)

Um Tufão de verdade no talento de Murilo Benicio

Foto: Tv Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
É tão forte a criação da personagem Carminha que sua intérprete, a atriz Adriana Esteves, praticamente monopolizou as atenções da novela. Ela merece, mas não se pode relegar ao segundo plano a presença de Murilo Benicio interpretando o ex-jogador Tufão. Benicio confere ao personagem a bondade e ingenuidade que fazem de Tufão a melhor e menos complicada pessoa-personagem entre as muitas envolvidas na novela. Também cabe a Tufão mostrar que o amor é sempre possível e mostra isso através de um sentimento verdadeiro pelos filhos Jorginho e Agata, que nem seus filhos são. Mesmo assim é Tufão quem mais os ama. É sem dúvida esse amor que o mantém sempre bem em sua ingenuidade, que, como na vida real, muitos consideram burrice. O trabalho de Murilo Benicio pode não chamar tanta atenção, mas é um dos mais perfeitos da novela. Murilo Benicio interpreta Tufão com tanta naturalidade que nos faz esquecer que é apenas um personagem. Murilo faz Tufão com tanto realismo que o público até acredita que é uma pessoa de verdade É isso o que caracteriza os grandes atores. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A capa vazou na web: a musa do vôlei Mari Paraíba na Playboy

Em tempo de Olimpíada, a Playboy chega às bancas com a jogadora de vôlei Mari Paraíba. Tudo a ver.

Roberto Muggiati: aventura cultural na Revista Senhor

por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
A capital do país mudou para o Planalto, mas os cariocas não tomaram conhecimento. Quando surgiu a sigla da construtora de Brasília, Novacap, eles batizaram sua cidade de Belacap, e capital da beleza nacional ela continuou sendo – e também da inteligência. A beleza se media nos badalados concursos de Miss. Já o talento intelectual desfilava na passarela de uma nova revista, lançada em março de 1959. Sediada no Rio, ela começou com o logotipo SR., a palavra SENHOR inserida verticalmente na perna do R, e o lema "Uma revista para o senhor". Seu modelo era mais a tradicional Esquire do que a Playboy, que estourava no mercado dos EUA. Senhor tratava de elegância, etiqueta, política, economia e literatura (publicando contos e crônicas), mas não deixava de ter um olho arregalado também para mulher bonita, embora não exibisse corpos nus como alcatra num açougue, A tônica da Senhor (o logotipo passou a aparecer por extenso a partir de abril de 1960) era o bom gosto e a sofisticação. Formulava um estilo de vida para o novo homem brasileiro que emergia do desenvolvimentismo de JK. Eram tempos vibrantes: bossa nova, cinema novo, sputnik, revolução cubana, beats, cool jazz — e, claro, revolução sexual. Todos esses temas encontravam espaço nas páginas da Senhor. O aquecimento do mercado garantia um respaldo publicitário para manter a Senhor nas bancas todo mês, com anúncios de moda, automóveis, eletrodomésticos, linhas aéreas. Foi uma bela aventura cultural que durou até janeiro de 1964, um total de 59 edições, que têm sua memória resgatada agora pela antologia facsimilar O Melhor da SR, ideia e coordenação de Maria Amélia Mello, organização de Ruy Castro (520 páginas, Imprensa Oficial de São Paulo). Revejo com satisfação e – por que não? – orgulho, minha assinatura no ensaio em página dupla "Os Moralistas Corruptores", que a Senhor publicou em outubro de 1962, quando eu já estava em Londres, trabalhando na BBC.
Leia mais na Gazeta do Povo. Clique AQUI

Inverno em Ipanema

A posse que não houve: "Um mistério na Redação", segundo Cony

Reproduzido da Folha de São Paulo
por José Esmeraldo Gonçalves
Em artigo na página 2 da Folha, ontem, Cony revela um desses curiosos episódios de redação. No caso, curioso e surpreendente. Aconteceu na revista Fatos, em março de 1985. Ao lado de J.A. Barros e de Roberto Muggiati, fui testemunha do "mistério". Quando o Brasil esperava a posse de Tancredo Neves - nós, inclusive, em pleno trabalho de edição de cerca de 40 páginas sobre a vida e a trajetória política do presidente, um caderno especial que deveria acompanhar a cobertura da posse - Cony nos chama em um canto da sala no oitavo andar do prédio do Russell e joga a bomba: "Vamos mudar toda a edição, Tancredo não toma posse". O petardo jornalístico, que, depois, abalaria o país, ainda era notícia guardada em silêncio mineiro pela família do político. Naquele momento, TVs, rádios, jornais e revistas já antecipavam a festa da posse. Era tão impensável a notícia que, por um momento, achamos que fosse uma brincadeira do Cony. Não era. Era a História acontecendo.
Clique na imagem acima para ampliar e leia a reprodução da coluna do Cony

terça-feira, 3 de julho de 2012

Dinheiro desperdiçado: Brasil terá mais de 50 mil vereadores a partir de outubro

por Eli Halfoun

Estamos correndo um sério risco: reportagem de O Globo informa que o Brasil terá a partir da eleição de outubro mais 5.070 vereadores ocupando as vagas criadas pela Emenda Constitucional 58, em 2008. No total, o país terá 56.818 vereadores. É muita gente para não fazer nada (fazem sim: a maioria mete a mão na nossa grana). O Globo informa ainda que a Emenda "impôs restrições financeiras às Câmaras para evitar acréscimo de despesas diretamente com os novos vereadores". Também de nada adiantará: eles sempre arranjam uma maneira de engordar suas contas bancárias e uma dessas maneiras é nomear funcionários em cargos comissionados desde que devolvam ao vereador pelo menos 70% do salário com o qual foram nomeados. O número de vereadores é tão absurdo e desnecessário que os mais de 50 mil beneficiados são demais até para encher todos os nossos presídios. (Eli Halfoun)

Na televisão um alerta inadequado para toda a programação

por Eli Halfoun

Antes de exibir qualquer programa ou filme, as emissoras de televisão são obrigadas a informar a faixa etária para o qual o programa não é recomendado (é só um alerta porque é impossível proibir já que em casa cada um escolhe o que quer ver). O aviso geralmente diz que "esse programa não é recomendado para menores de 12 anos". Aviso errado: o alerta adequado seria informar que "esse programa não é recomendado para ninguém" de tão ruim que é. Aliás, um alerta que se encaixaria com perfeição na quase totalidade da programação. (Eli Halfoun)

Grupo português procura um sócio para o portal IG

por Eli Halfoun

Editar os jornais "Brasil Econômico" e "O Dia" ainda não tem sido motivo de dor de cabeça para o grupo português Ongoing. O mesmo não acontece com o recentemente adquirido portal IG. A internet não tem dado ao grupo a mesma tranquilidade. Pelo contrário: a resposta comercial não seria a que se esperava e por isso mesmo o grupo estaria decidido a aceitar pelo menos um sócio que adquiria 30% do portal. Até agora não se fala em nenhum provável interessado, mas o grupo português acredita que acabará encontrando um sócio. (Eli Halfoun)

Médico aconselha Lula a falar menos. Quer o impossível

por Eli Halfoun
"Pegar leve, descansar e não falar" é o conselho que o médico Roberto Kalil tem dado ao ex-presidente, seu paciente mais famoso. São três coisas que dificilmente Lula acatará, (especialmente falar menos já que ele não consegue frear a língua). De qualquer maneira, o médico decidiu também diminuir o número de visitas de Lula ao Hospital Sírio Libanês para avaliações. As avaliações continuarão feitas, mas não tão assiduamente. Ao evitar que Lula vá o hospital com muita freqüência, os médicos uerem mesmo é acabar com as especulações que surgem sempre que o ex-Presidente visita o hospital. De uma forma ou de outra sempre haverá entre os políticos e os politiqueiros quem fale demais, mesmo não tendo certeza de nada. (Eli Halfoun)

Gabriela no telhado: em dois tempos.

Juliana Paes (Gabriela) em 2012. Foto: TV Globo/Divulgação

Sonia Braga (Gabriela) em 1975. Reprodução TV Globo
Trinta e sete anos separam as duas imagens acima. Gabriela (Sonia Braga) e Gabriela (Juliana Paes) nos telhados da Ilhéus de Jorge Amado. Lembra? A famosa cena, agora em versão Juliana Paes, vai ao ar no capítulo de hoje da novela Gabriela.
Correção: a cena foi gravada hoje mas vai ao ar no dia 24 de julho, segundo informa a Globo.

Reply girl: uma nova maneira de ganhar dinheiro no You Tube?

Reprodução You Tube
Reprodução You Tube
Reprodução You Tube
por Gonça
Na velocidade da era da banda larga, novidades não param de chegar. Uma delas, no You Tube, tem gerado polêmica. São as reply girls, garotas que faturam um cachê apenas para aparecer em vídeos comentando outros vídeos e alimentando virais. Algumas, as mais, digamos, convincentes, faturam até 30 mil dólares. Com jeito e figurinos de meninas normais, elas comentam vídeos como se estivessem falando com amigas. Pela repercussão que seus próprios clipes alcançam - algumas chegam a lançar dez por dia - funcionam.
Veja uma das reply girl. Clique AQUI

Escrever à mão é prática em extinção?

por Gonça
Para o jornal alemão Bild, o sinal de alerta já está digitado e merece matéria de capa. É cada vez menor o número de pessoas que escrevem à mão. Pare pra pensar: há quanto tempo você não escreve um bilhete, uma carta? Um recado? Uma declaração de amor, uma cobrança de dívida. Não vale por email, nem twitter ou facebook. Há quanto tempo você não retira uma carta do escaninho da portaria do seu prédio. Só chegam contas ao seu endereço? Pois é. Aliás, pensando bem, só apontador do jogo do bicho é quem ainda usa o lápis encaixado na aba da orelha. E Zuenir Ventuira, que declarou recentemente que escreve seus livros à mãos, em caderninhos escolares.

Quem foi a anta que colocou essa lei na Constituição?


Reprodução O Globo
por Gonça
A Constituição diz que quanto mais cresce a população, mais representantes as cidades e os estados devem ter nas câmaras de vereadores e de deputados estaduais e federais. Já nas próximas eleições, em função desse vergonhoso artigo, serão 5.070 vereadores a mais a mamar nos orçamentos de municípios que não têm escola, postos de saúde nem vergonha. É tipicamente uma lei para cabide de emprego. A democracia representativa não depende desse trem da alegria acelerado. O legislador que bolou essa artigo deveria ter seu nome revelado e virar busto em praça pública. Para os pombos, naturalmente. Nesse ritmo, o Congresso Nacional, em não muito tempo, terá que se reunir ao ar livre, na Esplanada dos Ministérios. A notícia boa é que os estádios construidos para a Copa do Mundo de 2014 não ficarão ociosos: vão abrigar as reuniões das futuras e alegres hordas de deputados estaduais e vereadores.

Deu no Photoshop Disasters: e o diretor de arte que não gosta de curvas?

por Gonça
É mais um vacilo do Photoshop. Foi tão exagerada a dose de tratamento da foto que a modelo perdeu a preferência internacional. Compare as fotos laterais, onde curvas suaves se destacam, com o resultado, foto central, após a devastação empreendida pelo diretor de arte enlouquecido. A modelo, coitada, virou manequim de loja do Saara.
Veja mais no site PSD (Photoshop Disaters). Clique AQUI

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Deu no IG: uma polêmica na máquina do tempo

Reprodução IG
Reprodução IG
por Gonça
O portal IG faz um entrevista com o ator Mário Gomes, hoje na Record. Por incrível que pareça, o título remete a uma polêmica de 1976: o famoso "caso da cenoura". O próprio Mário, na entrevista, detalha a "armação" que, admite, prejudicou sua carreira. Para ilustrar a matéria - e mostrar como Mário Gomes era um dos maiores ídolos da época - o IG fez uma colagem de reprodução da revista Amiga. 
Leia mais. Clique AQUI  

Samba é Música Popular Brasileira, mas não é MPB. Vai entender...

por Eli Halfoun
Além do muitos ritmos, uma das mais marcantes características da Música Popular Brasileira é (foi) a qualidade de suas letras saídas da inspiração e sensibilidade (só para cita alguns) de Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Noel Rosa, Paulo Sergio Valle, Aldir Blanc e mais de uma centena de outros fabulosos letristas. Essa turma boa de poesias musical não deve estar entendendo muito as letras que acompanham agora as melodias (melodias?). Os mais recentes sucessos musicais do país sofrem a síndrome da falta de qualidade e sem exagero, falta de letra. Atualmente parece bastar um tchun, um tchan ou um terere e outras expressões que se encaixem no agitado movimento das músicas (músicas?) que fazem pular (aquilo é divertido, mas não é dançar) para que o sucesso esteja praticamente garantido. Tudo bem quer são expressões de fácil entendimento e de mais fácil repetição, não são "letras" simplesmente porque não dizem (e não são) absolutamente nada, o que é um perigo: o sucesso musical pode acabar condenado e limitado a expressões apenas divertidas.
Embora tenha convivido durante anos perto de todos os movimentos musicais do país e em consequência de músicos nunca entendi direito o que é exatamente MPB. A sigla representa Música Popular Brasileira, mas é estranho que quando se fala em samba, a maior expressão musical do país, não se esteja falando de MPB. Se o samba é o nosso ritmo mais importante por que será que ele não é MPB quando se fala em Música Popular Brasileira. Afinal, samba é música popular de que país? (Eli Halfoun)

Estréia de Gilberto Barros deixa o sábado mais total e mais igual

por Eli Halfoun
Talvez porque Silvio Santos tenha comandado durante anos as tardes de domingo com seu, na época, movimentado programa de auditório (só deixou a Globo quando conseguiu a concessão de sua emissora de televisão, que começou como TV S e hoje é SBT) os programas de variedades com a presença do público se fizeram tradicionalmente uma atração dominical de todas (ou quase todas) as emissoras. Hoje os programas de auditório (que mantém a mesma e insubstituível forma utilizada há anos por Silvio) fazem das tardes de sábado o dia preferido. Desde o último sábado, a televisão ganhou mais um programa de auditório comandado por Gilberto Barros, o Leão. Gilberto não é melhor apresentador do que nenhum outro, mas também não é pior do que ninguém. Seu novo "Sábado Total" não pretende renovar nada, mas mesmo assim será muito vantajoso para a Rede TV, que vai mal das pernas e que Barros certamente ajudará a não cair de vez. "Sábado Total" é um programa de auditório com as mesmas brincadeiras, as mesmas digamos bailarinas, enfim o mesmo esquema que ninguém jamais ousou modificar com medo de "quebrar a cara", o que certamente aconteceria porque programas de auditório precisam ser exatamente o que tem sido ao longo da história: ruins, mas divertidos.

 Em matéria de animar a festa, Gilberto Barros cumpre seu papel com perfeição: é alegre, despojado, engraçado, cara de pau e extremamente carismático (é uma característica dos gordos) o que pode não lhe garantir o aplauso de todos, mas sem dúvida lhe garantirá a simpatia da maioria do público. Só que na hoje antipatizada Rede TV será muito difícil transformar essa simpatia em audiência. Não importa: importante mesmo é que Barros recuperou seu lugar na televisão e fará com que a competição seja benéfica para a programação das tardes de sábado. Mesmo que continue (e continuará) muito ruim. (Eli Halfoun)

Conhece esse tipo de jornalismo? É a edição "assim é se lhe parece"

por Gonça
A direita americana quer que Obama vá para... o Havaí. A vontade é tanta que, na semana passada, a Fox News  e a CNN noticiaram que a Suprema Corte dos Estados Unidos havia barrado a reforma de saúde proposta pelo presidente norte-americano. Erraram. Obama ganhou aquele julgamento decisivo para o seu governo. Apressados em divulgar a "derrota", os repórteres das duas redes leram apenas a primeira página da decisão. Não entenderam mas tiveram a impressão de que a reforma havia sido considerada inconstitucional. E mandaram a falsa notícia ao ar.

Claudia Abreu é a maior garantia do sucesso de “Cheias de Charme”

por Eli Halfoun
Bons e bem interpretados personagens são fundamentais para garantir o sucesso das novelas. No item personagens, a bola da vez é, sem dúvida, a Carminha, criada com perfeição por Adriana Esteves na novela "Avenida Brasil". Adriana, que agora se impõe definitivamente como uma senhora atriz, não é o único destaque nas novelas: também é perfeito o trabalho de Claudia Abreu como a Chayene de "Cheias de Charme". Claudia, atriz que sempre fez crescer e valorizar qualquer personagem, poderia ter feito de Chayene apenas uma personagem caricata e ainda assim o faria bem. Ela foi mais adiante: embora a personagem até tenha algumas características caricatas ou, se preferirem, de comédia, o talento de Claudia Abreu está conseguindo mostrar em Chayene uma mulher egoísta e insegura - uma cantora deslumbrada com o sucesso e que por conta disso se acha dona do mundo. Claudia Abreu carrega o sotaque nordestino o tempo inteiro e não parece estar fazendo a menor força para isso. Claudia Abreu vive mais um momento deslumbrante em sua carreira e até me arrisco dizer que, embora todo o elenco da novela esteja muito bem, se não fosse a excelente criação da cantora Chayene "Cheias de Charme" certamente não seria o maior sucesso dos últimos anos entre as novelas das 19 horas. (Eli Halfoun)

Rio, um orgulho e patrimônio de todos os brasileiros

por Eli Halfoun
É bom e importante, mas não adianta nos orgulharmos apenas de ser carioca e de ter nascido ou morar na mais bela cidade do mundo. De agora em diante temos a responsabilidade maior de mostrar ao mundo que o Rio é sim - e não só no papel - Patrimônio Cultural da Humanidade, título concedido pela UNESCO ontem (domingo) pela manhã. Patrimônio cultural da humanidade é muito mais do que ter bons espetáculos, museus importantes e bem conservados e outras atividades consideradas culturais. O patrimônio cultural que o Rio precisa continuar mostrando ao mundo está também na educação e no comportamento de cada cidadão especialmente no que diz respeito a conservação de prédios e ruas históricas e de uma total limpeza em toda a cidade para que ela continue sendo além de patrimônio cultural a cidade Maravilhosa da qual não tenho dúvidas o Brasil inteiro se orgulha. O título concedido ao Rio é de todo o país e confirma a importância com que o Brasil está sendo visto por todas as nações e todos os povos. Aos olhos do mundo o Rio é uma beleza total: afinal ultimamente conquistamos muitos eventos internacionais desde o Rio+20 até a realização da cobiçada Olimpíadas de 2016. Que cidade conseguiu isso tão rapidamente? O Rio não é só dos cariocas que aqui nasceram. É de todo o país (aliás, como tem "carioca" de outros estados vivendo na cidade e ajudando-a crescer). O Rio é de todo o país, o é do Brasil e sem dúvida agora um orgulho maior de todos os brasileiros. (Eli Halfoun) 

domingo, 1 de julho de 2012

PARABÉNS RIO DE JANEIRO!!!

A Cidade Maravilhosa, que eu adotei para viver e pela qual sou profundamente apaixonada, ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade conferido pela UNESCO, em São Petersburgo, na Rússia.
Ipanema, Dois Irmãos. Foto: Jussara Razzé
 

sábado, 30 de junho de 2012

"Fina Estampa" ganha versão na TV americana

por Eli Halfoun
Falar mal da nossa televisão está entre as muitas manias desenvolvidas pelo brasileiro que nunca consegue reconhecer a qualidade do que é criado e produzido por aqui e que ninguém no mundo consegue fazer melhor. Mania exagerada que compromete a emoção de orgulhar-se do Brasil. Azar o nosso. Nesse aspecto as novelas têm sido vitimas constantes de certo desprezo de alguns exagerados, que mesmo assistindo avidamente os capítulos insistem em achar que nossas novelas são um lixo. Não são. Tanto não é assim que o mundo reconhece a qualidade dos folhetins brasileiros que, aliás, sempre ganham espaço de sucesso em vários países. Agora será a vez de “Fina Estampa”. Com o título de “Fine Pedigree” a novela de Aguinaldo Silva ganhará uma nova produção da Telemundo pare ser exibida nos Estados Unidos e em muitos outros países. A nova “Fina Estampa”, ou melhor, “Fine Pedigree” terá 135 capítulos (perderá 50 dos 185 exibidos aqui) e será gravada em Miami, embora fazendo a trama desenvolver-se em Los Angeles. Novelas são um dos muitos bons produtos que o Brasil tem para mostrar ao mundo e que como muitos outros precisam ser valorizados. Está na hora do brasileiro reconhecer a qualidade e valorizar o que é daqui. Afinal, por mais que tentem tomá-lo o Brasil é nosso. Portanto, ninguém tasca. Principalmente os próprios brasileiros. (Eli Halfoun)

"Quanto mais quente melhor" ganha versão brasileira para o teatro

por Eli Halfoun
A versão brasileira que o jornalista Arthur Xexeo está escrevendo para o teatro com base no filme “Quanto mais quente melhor” não é a primeira para palco: uma versão teatral foi feita pelo diretor Billy Wilder para a Broadway em 1972 com o título de “Sugar”. Foi Wilder quem dirgiu a versão cinematográfica considerada um cult, em 1959, e estrelada por Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon. Muitos estudiosos de cinema consideram “Some Like It Hot” o melhor filme de Marilyn. O musical ainda não tem atriz escolhida para a versão nacional, mas não faltarão bons nomes: o Brasil trem um punhado de boas (antigas e novas) estrelas. (Eli Halfoun)

Plagiou na moral?

por JJcomunic
O programa de Pedro Bial nem estreou - deve ir ao ar na próxima quinta-feira - e já é acusado de plágio. Segundo a coluna de Monica Bergamo, da "Folha de S. Paulo", o "Na Moral" usou o título de uma atração de Leandro Karam no Paraná. A Rede Globo, segundo a colunista, nega a acusação. Karam rebate com um vídeo que o  "Fantástico" exibiu em 2011 com imagens cedidas pelo seu "Na Moral". A briga promete.
Atualização: a TV Globo enviou nota ao blog informando que negociou o uso da marca com uma produtora que é detentora do título. Leia em Comentários.

Deu no Portal Imprensa: mídia internacional apelida milionário brasileiro de "homem-bolha"

Leia mais no site da Forbes. Clique AQUI

por JJcomunic
Na última quarta-feira, a empresa OGX, de Eike Batista, sofreu um baque de 44% de suas ações no mercado financeiro. A queda contaminou outras empresas do grupo. A imprensa internacional repercutiu a crise X. A Forbes comenta que alguns críticos já chamam o milionário de "homem-bolha".

Leia no Portal Imprensa. Clique AQUI

No Vasco uma presença importante e sem limites

por Eli Halfoun

A presença do técnico Ricardo Gomes em recente treino do Vasco foi mais importante do que se pensa, mesmo que tenha sido apenas uma visita de cortesia. Também fui vítima (e aos 26 anos) de um AVC e sei como foi importante para Ricardo Gomes entrar novamente no campo de jogo e de certa forma recuperar o contato com a bola e a profissão. Não deixar a peteca cair, como Ricardo Gomes não tem deixado, é fundamental nessa fase de intenso tratamento fisioterápico para recuperar o controle motor e seguir em frente. Muito importante também é que em nenhum momento a cordial visita do técnico criou qualquer tipo de especulação sobre seu retorno ao comando do time (mais dia menos dia isso acontecerá) e a uma dispensa de Cristóvão Borges, o ex-técnico interino que conseguiu fazer com que o Vasco seguisse seu caminho muito bem e sem tropeços perigosos como, aliás, Ricardo Gomes também tem feito em seu novo momento de vida. Limites físicos consequentes de um AVC só nos tiram do jogo da vida se nos deixarmos vencer por eles. Ricardo Gomes não está deixando e sua luta para vencer todas as limitações é, não tenho dúvida, o maior e melhor exemplo que os jogadores do Vasco têm recebido. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Justiça localiza arrematante do arquivo fotográfico que pertenceu à Bloch Editores

Durante assembleia realizada no Sindicato dos Jornalistas, José Carlos Jesus...
...presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, coordena a sessão que  discutiu o andamento dos processos trabalhistas e informou sobre a situação do arquivo fotográfico que pertenceu às revistas Manchete, Fatos e Fotos, Desfile, Amiga e demais publicações da extinta editora. Fotos: Ana Paula Migliari
A reunião no auditório do SJPMRJ. Foto Ana Paula Migliari
No site do Sindicato dos Jornalistas, a matéria sobre a localização do arquivo fotográfico da extinta Bloch
por Gonça
Durante a Assembléia dos Ex-Empregados Bloch Editores, realizada hoje no auditório João Saldanha, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (destinada a manter o grupo informado sobre o andamento dos seus processos trabalhistas e o pagamento das indenizações), os participantes do encontro receberam uma notícia importante: a Justiça finalmente localizou o arrematante do arquivo fotográfico da extinta Bloch. O acervo, que foi leiloado pela Massa Falida, era dado como desaparecido. Há alguns meses, fotógrafos que trabalharam nas revistas da Bloch entraram com uma ação judicial, juntamente com o SJPMRJ, solicitando informações sobre o estado de conservação dde cerca de dez milh]oes de fotos, pedindo a proibição da comercialização das imagens sem pagamento dos direitos autorais e até mesmo a anulação do leilão. Com a intimação do arrematante, os fotógrafos esperam que a ação avance e que seja recuperado um dos mais importantes e históricos acervos de imagens do Brasil.
Leia mais no site do SJPMRJ. Clique AQUI

Revista brasileira tipo exportação. É a Trip alemã

O Brasil importa muitos títulos (com o respectivo design) de revistas. Marie Claire, Playboy, Época, RG, Vogue, Caras, são muitos os exemplos. Exportar é que é raridade. Há décadas, a extinta O Cruzeiro chegou a ter um edição em espanhol para circulação na América do Sul. Algumas editoras firmaram parcerias para títulos brasileiros no mercado português mas tais iniciativas não prosperaram. Só um título, editado em São Paulo, conseguiu ser uma autêntica revista-exportação. A Trip brasileira gerou a Trip alemã, que tem tiragem de 100 mil exemplares.  

“Playboy” está de olho nas “damas” do Bataclan de “Gabriela”

por Eli Halfoun
A novela "Gabriela" tem conquistado o olhar atento do time que faz a revista Playboy: a turma tem dedicado especial atenção para as "damas" que formam na equipe da boate Bataclan: a atenção se justifica: a Playboy anda querendo engrossar a relação de mulheres para enfeitar suas páginas. Depois de um não da atriz Ildi Silva, a Quitéria da novela, conquistou o sim de Leona Cavallli, a Zarolha, que aos 42 anos aceitou mostrar que ainda está em plena forma como, aliás, mostrou na novela. A Playboy insiste, mas o não de Ildi Silva é definitivo embora com seus belos 29 anos, ela tenha feito cenas de nudez. Menos nua do que a revista sonha mostrar e o público quer ver. (Eli Halfoun)

Ninguém quer mudar de vida ao lado de Val Marchiori

por Eli Halfoun
Quando convidou a riquinha Val Marchiori para participar do reality "Mudando de Vida", a Record achou que a atenção conquistada em "Mulheres Ricas", na Bandeirantes (não se pode chamar aquilo de sucesso) facilitaria as coisas. Quebrou a cara: está sendo justamente o contrário: nenhuma das convidadas até agora aceitou participar do programa com Val e suas esquisitices. Só para lembrar: "Mudando de Vida" é a adaptação tupiniquim do programa americano "Simple Life" que conseguiu alguma repercussão ao juntar Paris Hilton e Nicole Ritchie. Só não virou dupla caipira por falta de um corajoso produtor.  (Eli Halfoun)

Rio está rasgando a camisa da violência. O Rio de janeiro continua lindo

por Eli Halfoun
Faz algum tempo, o empresário paulista (carioca de habitação e coração) Ricardo Amaral disse que "o Rio veste a camisa da violência". Foi a melhor definição sobre a fama de violência que persegue a cidade mais bonita e invejada do Brasil e talvez do mundo. O que Amaral quis dizer é que os próprios cariocas se encarregavam de multiplicar essa fama fazendo-a em palavras mais violenta do que foi. Continua violenta sim, mas já não tão apavorante e perigosa quanto em um passado não muito distante. Além da redução (segundo estatísticas oficiais) em assaltos, assassinatos e vários outros tipos de crime é preciso levar em conta que o carioca, agora mais orgulhoso de sua cidade, está contando menos casos de violência, muitas vezes com histórias exageradas. O Rio está deixando de vestir a camisa a violência e o resultado que é a cidade ficou mais segura até verbalmente. Mesmo assim ainda não se pode dar mole. Nos últimos dias, a violência que assusta os paulistas vem merecendo grande espaço na mídia com arrastões em restaurantes, assaltos a condomínios e com ônibus queimados nas ruas. Se as imagens que São Paulo tem mostrado ao Brasil estivessem acontecendo no Rio o noticiário ganharia sem dúvida maior repercussão e a Cidade Maravilhosa voltaria a ser a mais perigosa do país. Não é e nunca foi. Foi apenas a que caiu na boca do povo, simplesmente porque é a mais conhecida mundialmente e a mais sonhada por todos os brasileiros. Quem não pode sonhar bonito transforma seu sonho em pesadelo. Mesmo que não levemos em conta os fatos de agora vale a pergunta: será que um dia a São Paulo dos trombadinhas foi realmente menos violenta do que o Rio. A diferença é que o Rio vestiu a camisa da violência e São Paulo se escondeu atrás de camisas sociais de marca.  (Eli Halfoun)