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"Profissão Repórter" focaliza o trabalho dos fotógrafos. Na foto, Fernando Quevedo e a repórter Valéria Almeida. Foto TV Globo/Divulgação |
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Programa "Profissão Repórter" acompanha a vida e a rotina dos fotógrafos
Deixem o barrigão de Ronaldo em paz
por Eli Halfoun
Nem mesmo agora que se aposentou como jogador, Ronaldo está livre para aumentar e exibir sua “barriga de cerveja”. Bastou mostrar o barrigão em uma praia de Ibiza para a foto de seu “desleixo” correr o mundo. Tudo bem que, enquanto atleta Ronaldo, fosse cobrado e tivesse o dever profissional de exibir um corpo atlético, mas agora embora não possa e não deva exagerar no peso por uma fundamental questão de saúde, Ronaldo tem todo o direito de deixar a vida (e a balança) o levar sem maiores compromissos. O que não pode é ele continuar vítima de uma patrulha fiscalizadora que nunca o deixou em paz e que não o deixa viver livremente, Afinal, ele conquistou com inegável esforço profissional o direito de fazer de sua vida e de seu corpo o que bem entender. Não serão patrulhas estéticas que farão com que esse sempre craque deixe de curtir momentos prazerosos. Como lembra a jornalista Nina Lemos, da Folha de São Paulo, “agora ele aparece exibindo sua barriga com orgulho e dá uma banana para a patrulha do corpo alheio”. Faz muito bem. (Eli Halfoun)
Nem mesmo agora que se aposentou como jogador, Ronaldo está livre para aumentar e exibir sua “barriga de cerveja”. Bastou mostrar o barrigão em uma praia de Ibiza para a foto de seu “desleixo” correr o mundo. Tudo bem que, enquanto atleta Ronaldo, fosse cobrado e tivesse o dever profissional de exibir um corpo atlético, mas agora embora não possa e não deva exagerar no peso por uma fundamental questão de saúde, Ronaldo tem todo o direito de deixar a vida (e a balança) o levar sem maiores compromissos. O que não pode é ele continuar vítima de uma patrulha fiscalizadora que nunca o deixou em paz e que não o deixa viver livremente, Afinal, ele conquistou com inegável esforço profissional o direito de fazer de sua vida e de seu corpo o que bem entender. Não serão patrulhas estéticas que farão com que esse sempre craque deixe de curtir momentos prazerosos. Como lembra a jornalista Nina Lemos, da Folha de São Paulo, “agora ele aparece exibindo sua barriga com orgulho e dá uma banana para a patrulha do corpo alheio”. Faz muito bem. (Eli Halfoun)
Uma fundação virtual para valorizar a obra de Nelson Rodrigues
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Nelson Rodrigues na redação da Manchete Esportiva, em 1956. Reprodução/Manchete Esportiva N°53. |
Ninguém que admira as excelentes peças, os bons livros e as ótimas crônicas e todos os ótimos textos com que Nelson Rodrigues nos presenteou ao longo de sua vida pode ficar alheio à comemoração, ano que vem, de seu centenário. Quem teve como eu o privilégio de conviver com o fanático tricolor (nunca mais ninguém mostrou o futebol com tanta maestria literária) certamente terá muito a reconhecer na obra “rodriguiana”. Na redação da Última Hora, na mesa ao lado da que Nelson costumava ocupar todas as tardes, vi nascerem algumas de suas antológicas peças e convivi com personagens reais como, por exemplo, o repórter policial Amado Ribeiro que virou importante personagem em “O Beijo no Asfalto”. Os 100 anos de Nelson Rodrigues se completam em 2012, mas as homenagens começam ainda esse ano: o cineasta Marco Antonio Braz propõe uma revisão da obra daquele que é considerado o maior dramaturgo do Brasil. Braz começa revisando “O Beijo no Asfalto” que ganhará nova montagem em data a ser ainda definida. Homenagear Nelson Rodrigues não é peça que caiba em um único ato: como segundo, ato a proposta é criar uma fundação dedicada ao dramaturgo e que será em princípio uma fundação virtual já que uma sede só poderá ser levantada pelos herdeiros de Nelson, que certamente farão isso. Não só em homenagem ao pai, mas também à dramaturgia brasileira que conta sua história com o antes e o depois de NR. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Atentados de 11 de setembro: dez anos depois
A Globo News fará cobertura especial dos dez anos dos atentados terroristas de 11 de setembro. O pacote jornalístico começa no dia 11 de agosto. Serão 29 especiais inéditos, durante um mês. Todo o material foi produzidos pela Globo News em viagens aos EUA, Europa e pelo Brasil. Os repórteres Jorge Pontual, Luis Fernando Silva Pinto, Silio Boccanera, Tonico Ferreira, Geneton Moraes Neto e Sandra Coutinho descobrem personagens e trazem depoimentos inéditos. Veja alguns destaques: no domingo, dia 14, o ‘Globo News Especial’ traz uma reportagem de Jorge Pontual sobre a vida do ex-presidente americano George W. Bush. O repórter vai às cidades americanas de Dallas e de Crawford, no Texas, onde o ex-presidente tem um rancho. O especial “Procurando Bush” vai ao ar a partir das 20h30 no canal. O ‘Milênio’ de segunda-feira, dia 15, tenta explicar como se processa a radicalização de militantes islâmicos, tanto no Ocidente quanto nos países de maioria muçulmana. O repórter Silio Boccanera entrevista Ghaffar Hussein, autor do livro “Uma História Breve do Islamismo” e diretor da Fundação Quilliam, em Londres, voltada para o estudo de radicalização e desradicalização de muçulmanos. Domingo, dia 21, o ‘Globo News Especial’ traz uma reportagem sobre o que os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 mudaram na vida das pessoas ao redor do mundo. Em setembro, a Globo News continua a cobertura especial dos dez anos dos atentados. Mais 19 programas especiais inéditos entram na programação do canal. Entre eles o ‘Dossiê Segredos de Estado’, que estreia no sábado, dia 03 de setembro. O jornalista Geneton Moraes Neto entrevista agentes da CIA, espiões, pilotos militares, ex-soldados e ex-assessores do presidente Bush. O ‘Jornal das Dez’ também trará uma novidade especial em setembro. O telejornal, exibido às 22h, viajará para Nova York. Dos dias 8 a 11 de setembro, ele será ancorado pelo apresentador André Trigueiro diretamente da cidade americana que foi o alvo principal dos atentados.
Fonte: Globo News
Fonte: Globo News
Anotações de viagem-3: Londres, verão nota 10
por Lenira Alcure
Acabo de copiar uma citação de Proust afixada num cartaz em frente a uma igreja Unitarian ( não sei o que é isso) em Notting Hill Gate: “A viagem mais importante não é a que se faz descobrindo novas terras, mas aquela em que abrimos os olhos para o mundo perto ou longe,de uma nova maneira”. Mme de Stael, que viveu entre os sécs 18 e 19, escrevia suas impressões da Itália com a mesma idéia, a de que uma paisagem vale a pena pelo que aprendemos da presença humana ali. Sem pretensões de chegar a esses ilustres imortais, meu bisavô Chiquinho~aconselhava às filhas (13!): “A educação de uma moça só está completa quando ela viaja!” Guardei a lição e minhas viagens sempre tiveram razões muito pessoais, algo com antigas paixões que assim vão sendo alimentadas. No ano passado, fui a Reims, completando meu circuito Joana d’Arc, cuja história toda ilustrada li aos 9 anos, meu primeiro livro em francês. Em 1970, fui a Grécia graças às aulas do Prof. Junito, na PUC. A Istambul, fui motivada pelo quadro que herdei da minha bisavó Lissinha e que hoje está na minha sala. Em 1990. atravessei a Dinamarca para ver a casa de Hans Cristian Anderson.
Dia 30 de julho
Meu verão europeu começou hoje, exatamente às 12:32, quando desci da estação do metrô de Leicester Square e pela primeira vez desde que saí do Brasil, senti calor. Dentro e fora da estação, uma grande quantidade de guichês ofereciam lugares de última hora para mais de 30 peças em cartaz. Fiz como todo mundo, uma fila entre muitas para tentar uma entrada para Mousetrap. Não havia lugares, só para segunda, no segundo upper circle, um balcão longe do palco, e sem direito ao desconto dos velhinhos. A própria vendedora me aconselha a procurar na bilheteria, o teatro ficava ali perto, just on the corner.
Por que logo a Mousetrap, 56 anos em cartaz? Por causa de Mrs. Bee Duffell ( não estou bem certa de tantas letras dobradas, but who cares?. Mrs Bee, a lovely old Irish woman has passed away already). Ela foi uma das velhinhas da peça nos anos 70, e também minha professora de inglês naquela época. Eu já havia voltado ao Brasil quando ela me enviou a Playbill que tenho até hoje, com o seu nome no elenco.
Back to London, 2011: não foi fácil encontrar o St Martin Theatre: de novo a história dos mesmos nomes em diferentes locais: são ruas, praças, ruelas, passagens, tudo St Martin, o que me fez andar em círculos, passando várias vezes pelo mesmo lugar até encontrar um bondoso gentleman, mais ou menos contemporâneo de Mrs. Bee, quem sabe até mesmo enviado por ela, e que me deu a indicação precisa. Cheguei. Há um lugar, fila D 15, melhor impossível, mas sem desconto, 41 libras. A do Upper Circle era 34! Não hesito. Agora é esperar até segunda, anoto as indicações para não me perder de novo.
Faz calor, o termômetro indica 24 graus, vou me desembaraçando das várias camadas de roupa. Em compensação, o peso da mochila aumenta. Saio leve e vou almoçar, num restaurante que me parece inglês. Mas o prato que escolho é francês, salmão sobre um risoto com aspargos, peço uma taça de rosé também francês, harmonia cromática com a comida.
Dali vou até London Bridge, procuro o Globo ou melhor The Globe, o teatro reconstruído como na época de Shakespeare. Nem tour, nem peça, tudo sold out. Compro entrada para uma palestra no domingo: “Read are not Dead”. Sigo o conselho da Laís e mais à frente, logo ali, entro na Modern Tate, onde está uma exposição de Miró.De quebra, aproveito a bela vista sobre o Tamisa do alto do prédio. Preciso voltar. Marquei com a Simone, que também foi aluna da PUC, em frente á estação de Convent Garden.
De novo, dou voltas e voltas, como na véspera: se entro por um lado e a saída é no outro, já não sei onde estou, perco as referências, meu fio de Ariadne se rompe. Duas moças me salvam, também estão indo ao Convent, vamos de ônibus. Encontro Simone e o fim de tarde é ótimo. Atravessamos para o outro lado do Tamisa, nós e uma festa de gente pelo sunny day. O panorama visto da ponte é maravilhoso, com a torre do Big Ben, e a silhueta da House of Parliament em contraste com o azul cobalto que vai tomando conta deste pedaço de céu londrino. Sentamos para um lanche, há música por toda parte, performances ao ar livre e outras, não, só para convidados, como a Vintage Party, que descobrimos nas roupas de época de alguns participantes.
Dublin que me perdoe. Mas Londres no verão é nota 10.
Acabo de copiar uma citação de Proust afixada num cartaz em frente a uma igreja Unitarian ( não sei o que é isso) em Notting Hill Gate: “A viagem mais importante não é a que se faz descobrindo novas terras, mas aquela em que abrimos os olhos para o mundo perto ou longe,de uma nova maneira”. Mme de Stael, que viveu entre os sécs 18 e 19, escrevia suas impressões da Itália com a mesma idéia, a de que uma paisagem vale a pena pelo que aprendemos da presença humana ali. Sem pretensões de chegar a esses ilustres imortais, meu bisavô Chiquinho~aconselhava às filhas (13!): “A educação de uma moça só está completa quando ela viaja!” Guardei a lição e minhas viagens sempre tiveram razões muito pessoais, algo com antigas paixões que assim vão sendo alimentadas. No ano passado, fui a Reims, completando meu circuito Joana d’Arc, cuja história toda ilustrada li aos 9 anos, meu primeiro livro em francês. Em 1970, fui a Grécia graças às aulas do Prof. Junito, na PUC. A Istambul, fui motivada pelo quadro que herdei da minha bisavó Lissinha e que hoje está na minha sala. Em 1990. atravessei a Dinamarca para ver a casa de Hans Cristian Anderson.
Dia 30 de julho
Meu verão europeu começou hoje, exatamente às 12:32, quando desci da estação do metrô de Leicester Square e pela primeira vez desde que saí do Brasil, senti calor. Dentro e fora da estação, uma grande quantidade de guichês ofereciam lugares de última hora para mais de 30 peças em cartaz. Fiz como todo mundo, uma fila entre muitas para tentar uma entrada para Mousetrap. Não havia lugares, só para segunda, no segundo upper circle, um balcão longe do palco, e sem direito ao desconto dos velhinhos. A própria vendedora me aconselha a procurar na bilheteria, o teatro ficava ali perto, just on the corner.
Por que logo a Mousetrap, 56 anos em cartaz? Por causa de Mrs. Bee Duffell ( não estou bem certa de tantas letras dobradas, but who cares?. Mrs Bee, a lovely old Irish woman has passed away already). Ela foi uma das velhinhas da peça nos anos 70, e também minha professora de inglês naquela época. Eu já havia voltado ao Brasil quando ela me enviou a Playbill que tenho até hoje, com o seu nome no elenco.
Back to London, 2011: não foi fácil encontrar o St Martin Theatre: de novo a história dos mesmos nomes em diferentes locais: são ruas, praças, ruelas, passagens, tudo St Martin, o que me fez andar em círculos, passando várias vezes pelo mesmo lugar até encontrar um bondoso gentleman, mais ou menos contemporâneo de Mrs. Bee, quem sabe até mesmo enviado por ela, e que me deu a indicação precisa. Cheguei. Há um lugar, fila D 15, melhor impossível, mas sem desconto, 41 libras. A do Upper Circle era 34! Não hesito. Agora é esperar até segunda, anoto as indicações para não me perder de novo.
Faz calor, o termômetro indica 24 graus, vou me desembaraçando das várias camadas de roupa. Em compensação, o peso da mochila aumenta. Saio leve e vou almoçar, num restaurante que me parece inglês. Mas o prato que escolho é francês, salmão sobre um risoto com aspargos, peço uma taça de rosé também francês, harmonia cromática com a comida.
Dali vou até London Bridge, procuro o Globo ou melhor The Globe, o teatro reconstruído como na época de Shakespeare. Nem tour, nem peça, tudo sold out. Compro entrada para uma palestra no domingo: “Read are not Dead”. Sigo o conselho da Laís e mais à frente, logo ali, entro na Modern Tate, onde está uma exposição de Miró.De quebra, aproveito a bela vista sobre o Tamisa do alto do prédio. Preciso voltar. Marquei com a Simone, que também foi aluna da PUC, em frente á estação de Convent Garden.
De novo, dou voltas e voltas, como na véspera: se entro por um lado e a saída é no outro, já não sei onde estou, perco as referências, meu fio de Ariadne se rompe. Duas moças me salvam, também estão indo ao Convent, vamos de ônibus. Encontro Simone e o fim de tarde é ótimo. Atravessamos para o outro lado do Tamisa, nós e uma festa de gente pelo sunny day. O panorama visto da ponte é maravilhoso, com a torre do Big Ben, e a silhueta da House of Parliament em contraste com o azul cobalto que vai tomando conta deste pedaço de céu londrino. Sentamos para um lanche, há música por toda parte, performances ao ar livre e outras, não, só para convidados, como a Vintage Party, que descobrimos nas roupas de época de alguns participantes.
Dublin que me perdoe. Mas Londres no verão é nota 10.
Anotações de viagem-4: Londres, teoria geral dos ovos...
por Lenira Alcure
Domingo, 31 de julho
Reflexões sobre a minha improvável Teoria Geral dos Ovos (rooms) Japoneses no Éden Plaza Kensigton, onde estou hospedada: parodiando Orwell, todos os ovos são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros. Mudei para o quarto andar, com direito a janela. Continua um ovo, mas é um ovo aberto, com uma pequena janela sem vista para o parque, mas de todo modo menos claustrofóbico. Deram-me agora uma double, depois que eu reclamei da algazarra que me acordou cedo, vinda do maids room, ao lado. O ovo útero já não assombra mais. A cama é maior, mas o espaço ficou ainda mais apertado. Mas me arranjo bem, treinada desde o colégio interno quando dormia num quarto desse tamanho.
Estou indo a Candem Town. Amigos, me desculpem os fans, não vou procurar a casa da Amy Winehouse, para onde as procissões continuam fluindo. Pulo a pobre Amy, sigo direto ao Market. Hoje o dia está mais quente. Acho que faz 26º. Almoço em uma das barracas, na dúvida entre uma paella valenciana e um curry indiano. Acabo decidindo pela Índia, porque a vendedora é mais simpática: Namastê para ela.
O local é um point nos domingos, uma multidão se acotovelando, não resisto e compro uma mochilinha que dobra toda. Não sei se vai dar tempo para a palestra em O Globe, para a qual já comprei o ingresso ( 5 libras). A estação de metrô está fechada para a volta. E agora? Sofro a síndrome de abstinência do fio de Ariadne. A história li em criança, num dos livros de Monteiro Lobato: a namorada do Teseu deu a ele fio que desenrolado ao logo do percurso permitiu ao herói entrar e sair da caverna do Minotauro pelo mesmo caminho.
Descubro um ônibus que vai até Lancaster Gate. Mudo o programa: é para lá que eu vou. Tento achar o endereço onde morei, 49 Lancaster Gate. De novo, são milhares de LG, vou margeando o Hyde Park, hesito, retomo a caminhada. Finalmente, chego, está lá a antiga Casa do Brasil em Londres. Nenhum sinal de vida à porta. Tento o vizinho, um hotel no número 50. Pergunto se o 49 também faz parte do hotel. Não, ele me explica, são apartamentos particulares.Tiro fotos na frente do prédio. Sem saudosismo piegas, estou contente, é bom ter passado, lembrar os bons momentos ali vividos. Sem tristeza: good memories last for ever.
A alma leve como passarinho, pego um ônibus até Notting Hill Gate. Poderia ser Nothing Hill gate, porque não há nada lá. Tomo outro, na direção de Kensigton Gardens. Passo pelo Princess Diana Memorial Walk. Não, amigos, bypasso essa homenagem também. Desço em outro mais antigo, o Prince Albert Memorial , um tanto kitsch para o meu gosto, e em frente sigo para o Royal Albert Hall.
Nos anos 70, o local estava meio caidaço, explica a guia do tour para o qual consigo a última entrada disponível. Jovem e solta, ela contagia o pequeno grupo pelo entusiasmo. O Hall é todo ele magnífico, inaugurado pela rainha Victoria em homenagem ao príncipe Alberto, marido e príncipe consorte, morto aos 42 anos, de tifo (!!!). A reforma é dos anos 90 e ali acontecem concertos de todo tipo, dos clássicos aos mais modernos ( Beatles e Frank Sinatra já se apresentaram lá) e também eventos esportivos, espetáculos de dança e performances diversas.Em julho e agosto, o Hall recebe as BBC Promenades, com concertos de música clássica todos os dias. O de hoje é com uma Filarmônica da Rússia. Dos 5.220 lugares que o Hall comporta, mil são colocados á disposição de interessados no dia de cada concerto, por apenas 5 libras. 800 desses lugares na verdade ficam atrás das galerias, sem direito a assento. Obrigada, de pé nem sem pagar. Mas nós do tour assistimos a uma parte do ensaio, nas poltronas ao lado do camarote da Rainha. Os 26 parentes e convidados desse camarote devem seguir três regras: roupa de gala, nada de bebidas ou comidas, nada de dança, também. Mas -explica a guia- , o protocolo foi quebrado durante a visita do então presidente sul-africano Nelson Mandela. Ele apareceu sem gravata e quando a orquestra começou a tocar músicas africanas, não agüentou e dançou como sempre faz. Parece que, no inicio, a Rainha ficou impassível. Depois de algum momento, as royal mãos começaram a marcar o ritmo e daí a pouco, ela ondulava também, um modo elegante de permitir ao ilustre convidado a quebra do protocolo.
Faço um lanche na cafeteria do Hall, muito British e só aberto para quem tem conivite, no nosso caso, o ticket do tour (7,50 libras para seniors...). Dali sigo a pé, agora já sei onde estou, sigo a Queengate a partir do Parque, menos de 10 minutos e estou no hotel. Sai para jantar num restaurante libanês aqui perto. Volto, preciso dormir. Amanhã, terei muita coisas por fazer. Mas acho que agora só dou notícias do Algarve, ou quem sabe, no Brasil mesmo. Até mais.
Domingo, 31 de julho
Reflexões sobre a minha improvável Teoria Geral dos Ovos (rooms) Japoneses no Éden Plaza Kensigton, onde estou hospedada: parodiando Orwell, todos os ovos são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros. Mudei para o quarto andar, com direito a janela. Continua um ovo, mas é um ovo aberto, com uma pequena janela sem vista para o parque, mas de todo modo menos claustrofóbico. Deram-me agora uma double, depois que eu reclamei da algazarra que me acordou cedo, vinda do maids room, ao lado. O ovo útero já não assombra mais. A cama é maior, mas o espaço ficou ainda mais apertado. Mas me arranjo bem, treinada desde o colégio interno quando dormia num quarto desse tamanho.
Estou indo a Candem Town. Amigos, me desculpem os fans, não vou procurar a casa da Amy Winehouse, para onde as procissões continuam fluindo. Pulo a pobre Amy, sigo direto ao Market. Hoje o dia está mais quente. Acho que faz 26º. Almoço em uma das barracas, na dúvida entre uma paella valenciana e um curry indiano. Acabo decidindo pela Índia, porque a vendedora é mais simpática: Namastê para ela.
O local é um point nos domingos, uma multidão se acotovelando, não resisto e compro uma mochilinha que dobra toda. Não sei se vai dar tempo para a palestra em O Globe, para a qual já comprei o ingresso ( 5 libras). A estação de metrô está fechada para a volta. E agora? Sofro a síndrome de abstinência do fio de Ariadne. A história li em criança, num dos livros de Monteiro Lobato: a namorada do Teseu deu a ele fio que desenrolado ao logo do percurso permitiu ao herói entrar e sair da caverna do Minotauro pelo mesmo caminho.
Descubro um ônibus que vai até Lancaster Gate. Mudo o programa: é para lá que eu vou. Tento achar o endereço onde morei, 49 Lancaster Gate. De novo, são milhares de LG, vou margeando o Hyde Park, hesito, retomo a caminhada. Finalmente, chego, está lá a antiga Casa do Brasil em Londres. Nenhum sinal de vida à porta. Tento o vizinho, um hotel no número 50. Pergunto se o 49 também faz parte do hotel. Não, ele me explica, são apartamentos particulares.Tiro fotos na frente do prédio. Sem saudosismo piegas, estou contente, é bom ter passado, lembrar os bons momentos ali vividos. Sem tristeza: good memories last for ever.
A alma leve como passarinho, pego um ônibus até Notting Hill Gate. Poderia ser Nothing Hill gate, porque não há nada lá. Tomo outro, na direção de Kensigton Gardens. Passo pelo Princess Diana Memorial Walk. Não, amigos, bypasso essa homenagem também. Desço em outro mais antigo, o Prince Albert Memorial , um tanto kitsch para o meu gosto, e em frente sigo para o Royal Albert Hall.
Nos anos 70, o local estava meio caidaço, explica a guia do tour para o qual consigo a última entrada disponível. Jovem e solta, ela contagia o pequeno grupo pelo entusiasmo. O Hall é todo ele magnífico, inaugurado pela rainha Victoria em homenagem ao príncipe Alberto, marido e príncipe consorte, morto aos 42 anos, de tifo (!!!). A reforma é dos anos 90 e ali acontecem concertos de todo tipo, dos clássicos aos mais modernos ( Beatles e Frank Sinatra já se apresentaram lá) e também eventos esportivos, espetáculos de dança e performances diversas.Em julho e agosto, o Hall recebe as BBC Promenades, com concertos de música clássica todos os dias. O de hoje é com uma Filarmônica da Rússia. Dos 5.220 lugares que o Hall comporta, mil são colocados á disposição de interessados no dia de cada concerto, por apenas 5 libras. 800 desses lugares na verdade ficam atrás das galerias, sem direito a assento. Obrigada, de pé nem sem pagar. Mas nós do tour assistimos a uma parte do ensaio, nas poltronas ao lado do camarote da Rainha. Os 26 parentes e convidados desse camarote devem seguir três regras: roupa de gala, nada de bebidas ou comidas, nada de dança, também. Mas -explica a guia- , o protocolo foi quebrado durante a visita do então presidente sul-africano Nelson Mandela. Ele apareceu sem gravata e quando a orquestra começou a tocar músicas africanas, não agüentou e dançou como sempre faz. Parece que, no inicio, a Rainha ficou impassível. Depois de algum momento, as royal mãos começaram a marcar o ritmo e daí a pouco, ela ondulava também, um modo elegante de permitir ao ilustre convidado a quebra do protocolo.
Faço um lanche na cafeteria do Hall, muito British e só aberto para quem tem conivite, no nosso caso, o ticket do tour (7,50 libras para seniors...). Dali sigo a pé, agora já sei onde estou, sigo a Queengate a partir do Parque, menos de 10 minutos e estou no hotel. Sai para jantar num restaurante libanês aqui perto. Volto, preciso dormir. Amanhã, terei muita coisas por fazer. Mas acho que agora só dou notícias do Algarve, ou quem sabe, no Brasil mesmo. Até mais.
domingo, 31 de julho de 2011
Falta de bebida pode ter sido a causa da morte de Amy Winehouse
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Amy Winehouse na capa da Contigo! |
“Ter parado completamente de beber durante três semanas teria sido um choque letal para seu corpo minúsculo” – essa é a nova hipótese levantada em torno da morte (ainda sem laudo oficial) de Amy Winehouse. A informação-especulação é do jornal inglês “The Sun” com base em entrevista de fonte próxima à família da cantora. O “mui amigo” revela ainda que Amy teria ignorado conselhos médicos para largar o uso da bebida gradualmente “para que seu corpo não sofresse com a abstinência de forma muito violenta”. A imprensa inglesa informa ainda que Amy Winehouse teria ido a uma consulta médica um dia antes de morrer. Já era muito tarde. (Eli Halfoun)
“Globo Repórter”: o caminho é o resgate da reportagem nacional
por Eli Halfoun
Os 41 anos de exibição (estreou nos anos 70) não fizeram o Globo Repórter envelhecer (jornalismo de boa qualidade nunca envelhece) e o programa se mantém não só com sucesso, mas também como uma referência de jornalismo-documental na televisão. O “Globo Repórter” foi criado com inspiração (talvez cópia seja a palavra exata) no “60 Minutes”, jornalístico da CBS News e no início tentou ser “cinema na TV” com programas (documentários) dirigidos por cineastas. Aos poucos entendeu que precisava estar mais próximo do telespectador e passou a ser um programa de reportagens, formato que mantém inalterado. É verdade que às vezes o programa exagera na exibição de temas científicos que falam de futuros avanços, mesmo sabendo que o telespectador está mais interessado no hoje do que no amanhã. O “Globo Repórter acerta em cheio quando busca temas brasileiros, ou seja, os que tem mais a ver com seu público. Como aconteceu, por exemplo, no programa que mostrou como o brasileiro criativo é capaz de enfrentar qualquer dificuldade para superar-se e transformar-se em um fenomenal artista de rua, que, afinal, é o palco de todos nós. O ‘Globo Repórter" fez uma reportagem e não um documentário. Essa deveria ser sempre a característica do programa. Principalmente quando coloca em cena brasileiros que sem duvida servem de exemplo para outros brasileiros. (Eli Halfoun)
Os 41 anos de exibição (estreou nos anos 70) não fizeram o Globo Repórter envelhecer (jornalismo de boa qualidade nunca envelhece) e o programa se mantém não só com sucesso, mas também como uma referência de jornalismo-documental na televisão. O “Globo Repórter” foi criado com inspiração (talvez cópia seja a palavra exata) no “60 Minutes”, jornalístico da CBS News e no início tentou ser “cinema na TV” com programas (documentários) dirigidos por cineastas. Aos poucos entendeu que precisava estar mais próximo do telespectador e passou a ser um programa de reportagens, formato que mantém inalterado. É verdade que às vezes o programa exagera na exibição de temas científicos que falam de futuros avanços, mesmo sabendo que o telespectador está mais interessado no hoje do que no amanhã. O “Globo Repórter acerta em cheio quando busca temas brasileiros, ou seja, os que tem mais a ver com seu público. Como aconteceu, por exemplo, no programa que mostrou como o brasileiro criativo é capaz de enfrentar qualquer dificuldade para superar-se e transformar-se em um fenomenal artista de rua, que, afinal, é o palco de todos nós. O ‘Globo Repórter" fez uma reportagem e não um documentário. Essa deveria ser sempre a característica do programa. Principalmente quando coloca em cena brasileiros que sem duvida servem de exemplo para outros brasileiros. (Eli Halfoun)
Sucesso faz “O Astro” ganhar mais uma semana
por Eli Halfoun
Apesar de críticos e telespectadores mais antiquados acharem que a nova versão de “O Astro” está apelando para a baixaria com cenas de sexo (não há, convenhamos nada de exagerado para o horário), a Globo está bastante satisfeita com a audiência da novela (tem dado uma surra na nova edição de “A Fazenda” da Record) e não pretende fazer qualquer mudança no texto de Geraldo Carneiro e Alcides Nogueira . Pelo contrário: está decidido que “O Astro” ganhará mais uma semana de exibição e os autores já preparam a continuação. “O Astro” tem um elenco afiado, roteiro perfeito e uma realização que nada deixa a desejar. É, portanto, a maior homenagem que a Globo e o público poderiam prestar a Janete Clair, autora da versão original. (Eli Halfoun)
Apesar de críticos e telespectadores mais antiquados acharem que a nova versão de “O Astro” está apelando para a baixaria com cenas de sexo (não há, convenhamos nada de exagerado para o horário), a Globo está bastante satisfeita com a audiência da novela (tem dado uma surra na nova edição de “A Fazenda” da Record) e não pretende fazer qualquer mudança no texto de Geraldo Carneiro e Alcides Nogueira . Pelo contrário: está decidido que “O Astro” ganhará mais uma semana de exibição e os autores já preparam a continuação. “O Astro” tem um elenco afiado, roteiro perfeito e uma realização que nada deixa a desejar. É, portanto, a maior homenagem que a Globo e o público poderiam prestar a Janete Clair, autora da versão original. (Eli Halfoun)
sábado, 30 de julho de 2011
A largada para a Copa de 2014: sorteio das eliminatórias no Rio
Anotações de viagem-2: de Dublin a Londres
29 de julho
Eu ia escrever sobre os dois últimos dias na Irlanda. Mas cheguei hoje à tarde e Londres, 41 anos depois de ter morado aqui por sete meses, de repente tornou a minha Irlanda pequenina... Estou em uma das mil e umas Queensgate (os ingleses adoram isso, pegam um nome só e batizam uma porção de ruas, uma perto da outra com um mesmo nome e um nickname geralmente abreviado: tem a Queensgate square, a Q plaza, a Q.terrace e por aí vai. Uma loucura. Um amigo meu daquele época dizia que a Inglaterra é um Portugal que deu certo!! Faz sentido.
Bem a saída de Dublin foi tranqüila. Nada do horror que passei na vinda. Mas o trasnsfer que contatei do Brasil não deu certo. No fundo, acho que eu queria mesmo era ver meu nome num cartaz daqueles que a gente vê nas saídas dos vôos de chegada. Alguém me esperando em Londres!! No show up! Bem acabei pegando o expresso para a Victoria Station. No problems at all. E de lá um táxi, total: 24 pounds e alguns cents, em vez dos 70 que eu ia pagar. Agora, quero ver se eles me vão cobrar no cartão, alegando que meu telefone estava desligado.
Agora, o hotel: o Éden Plaza Kensigton por fora é uma bela mansão no melhor estilo Georgiano, o surrounding magnífico. (Sorry, periferia, e os amigos que devem estar me achando muito pernóstica. Estou entrando no clima do bairro).
Voltando ao Éden, por fora é o que eu já disse. Por dentro, uma caixa de ovos japoneses, com atendentes indianos: são 800 ovos, quero dizer 800 rooms!! O quarto é mínimo, mas o aproveitamento de espaço fantástico. Consegui me meter aqui com as minhas duas malas, meus casacos, não sei quantas quinquilarias, ligar o computador e o carregador da câmera. Gente, pra que mais espaço?? E 90 libras por dia é um preço mais do que conveniente na Londres atual. (Quando eu morei aqui em Lancaster Gate, que é também um ótimo endereço, pagava 12 libras por semana, com direito a café da manhã e jantar!!!Não foi à toa que foi a época mais feliz da minha vida, vivi um dos meus grandes amores e amei essa cidade também.
Back to the present: depois de tudo arrumado fui ao Victoria e Albert Museum, que fica a duas ou três quadras daqui. Por acaso, eu tinha lido numa dessas colunas de turismo que durante o verão, na última sexta do mês, o museu fica de portas abertas até as 10 da noite. Foi um deslumbramento. Além do prédio,simplesmente uma das jóias da Coroa ( nossa, como veio tanta riqueza do que foi o maior império do mundo!) o Friday Late Summer Camp Idea oferece de tudo um pouco: tive uma aula sobre o Hamlet de Shakespaere, no meio da grama, dez ou quinze atentos alunos (eu inclusive) e no final fiquei sabendo por uma das moças presentes que era o diretor da Shakespeare Society, assim em mangas de camisa, explicando e narrando com encantamento. Nem vou contar das outras oficinas que fucei, mas do MIDI (Musical Instrument Digital Interface) karokê, com um ‘charming retrô’, segundo o prospecto e todo mundo cantando Let it be, Yesterday... Imagine, vocês, que emoção! Vou tentar enviar algumas fotos, mas ainda não transferi da câmera). Eram 9:40, já estava escurecendo, por onde eu havia entrado tinha fechado. Me encaminharam pela main entrance, e aí acabei me perdendo. Na rua, uma moça tentou me ajudar com o GPS do telefone dela, achou o meu hotel, mas eu não. Acabei mesmo vindo de táxi, tarifa 2 por causa do horário, 6 libras!!!!
Por hoje chega, são muitas digressões. E eu não acabei de escrever as minhas outras impressões dublineses, com a decepção de não ter visto a Torre Martello, onde começa o Ulisses de Joyce, nem o cemitério de Glasnevin, onde acaba (tenho o livro há mais de 20 anos, nunca tive coragem de ler, será o projeto dos pr, se alguém quiser me fazer companhia, ótimo). Também não vi o celebrado verde mar da Irlanda, mas sim o plúmbeo espelho d’água refletindo as nuvens baixas que encobriam o céu. Adorei poder usar o ‘plúmbeo’, tem tudo a ver, cor de chumbo mesmo.!
Last, but not least: descobri que viajar sozinha pode ser um antídoto para ao menos retardar o Alzheimer. Tem que se estar atento a tudo, incorporar novos conhecimentos de todo tipo, falar três línguas quase que ao mesmo tempo, enfim um mega exercício para despertar os preguiçosos neurônios.
E amanhã, lá vou eu conhecer o Globe, de Londres!! Bye, folks. I’m going to sleep.
Gisele Bundchen em cartoon
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Gisele Bundchen, heroina de desenho animado no Canal Cartoon. |
Anotações de viagem-1: Dublin
Em férias, a professora de Comunicação e jornalista Lenira Alcure - uma das autoras do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" - passou por Dublin. De lá, enviou para os amigos suas impressões de viagem, que o blog compartilha com seus leitores. Observem que o texto tem um saboroso - e saudoso - estilo de carta, que talvez seja mesmo o meio ideal e autêntico para transmitir os prazeres de uma viagem. Pois aí está a carta da Lenira. Cybercarta moderna, que chegou por email...
por Lenira Alcure
Dublin: num primeiro momento, fiquei imaginando que as pessoas aqui
passam o dia comendo e bebendo, tantos bares e restaurantes, de todos
os tipos e origens, a preços convenientes. Engana-se quem pensar que
Dublin é uma opção para os mais velhos. Os jovens enchem a cidade,
com suas mochilas, as roupas descoladas e o gosto pelos contrastes que
o ambiente oferece.
Se Bordeaux é uma pequena Paris, a capital irlandesa é um cantinho de Londres. As duas cidades chegaram ao apogeu na mesma época (sécs18 e 19), graças às riquezas provenientes do comércio marítimo com o Novo Mundo. A arquitetura de uma e outra reflete as respectivas influências.
Aqui, como em Londres, os prédios cor de tijolo se alinham próximos às grandes construções de linhas e tons severos. O lúgubre dos granitos e outros tipos de pedras escuras está nos grandes prédios, muitos deles abrigam hoje grandes Bancos, os vampiros do mundo moderno: não por acaso Bram Stocker, o criador do Drácula, nasceu e viveu por aqui. Mas esse lado gótico que encanta jovens de todos os países se ilumina pela profusão das cores fortes em portas e janelas das casas adjacentes: grenás, verdes, amarelos, laranjas,vermelhos.
Meu hotel fica no Temple Bar, o local mais animado da cidade. Tive de trocar de quarto, porque o primeiro me fez ficar uma noite sem dormir. O atual dá para a Upper Exchange Street, uma ruazinha que o motorista árabe não encontrou no dia em que cheguei e acabou me deixando com duas malas na porta do Turkish Bar ao lado do letreiro Hotel e diante de uma campainha que ninguém atendia. O jeito foi deixar as malas sozinhas no bar e pedir ajuda ao garçom em outra sala. Foi quem me mostrou o caminho e ainda me serviu de carregador. Minha coluna sinceramente lhe será sempre grata. O quarto é ótimo. De bom tamanho, super confortável, banheiro novinho e com chuveiro!!! Nada como o terrível ‘telefone’ que encontrei no Les 4 Soeurs, o simpático hotel bordelês (ops! Não confundir, as irmãs fazem gênero família!).
O primeiro dia foi de programa light para compensar a terrível viagem: 13 horas entre vôo, táxis e aeroportos, fazendo e desfazendo as malas, jogando um bocado de coisas fora até chegar ao peso permitido (10 quilos na mão, uma só valise, sem bolsa nem nada, é uma só e 15 no porão. Saí do Rio com 14 quilos na maior e 9 na menor. Certo? Não, errado. Pagar o excesso? Compensar uma pela outra? A gentil ( não é ironia, era mesmo gentil) senhora do balcão da Ryanair foi taxativa: era preciso arrumar tudo de novo! Uma novela, abrir duas malas, trocar daqui e dali, duas, três vezes. Mas no final, deu certo. A Ryanair ganha dinheiro de todo o jeito. Os preços são realmente low, mas eles vendem tudo: comida no avião, loteria, perfumes, quinquilharias chinesas. Uma feira! E ainda tocam trombetas (literalmente!) na aterrissagem aos solavancos, mas rigorosamente no horário. A companhia se orgulha de vários recordes, o de menos acidentes e da pontualidade. Enfim, cheguei. E agora, vou conhecer a terra de James Joyce, Bernard Shaw, Johnathan Swift, Edna O’Brien, Oscar Wilde, para citar alguns.
Para conhecer um pouco da inland do país, já havia escolhido uma excursão parte trem, parte ônibus. Pena que o dia amanheceu nublado e a vista do trem junto ao mar ficou prejudicada. Mas os locais visitados valeram a pena. Vi campos enormes, verdes e beges de todos os tipos, uma cidade medieval encantadora (Kilkenny). Nosso grupo de apenas 10 pessoas permitiu que se fizessem pequenos grupos: no meu, éramos três, uma japonesa, um de Taiwan e eu. Mas os demais também se relacionavam.
Hoje vou começar o tour de Dublin com o meu ticket 2 dias hip hop: ônibus de dois andares passam por 23 pontos da cidade a cada 15 minutos. Dá para descer, ver o que interessa e voltar a ronda. São tantas coisas que tenho pena de só ter mais 48 horas. Por isso, vou parando por aqui.
Dublin: em frente à sede gótica de um banco |
Dublin: num primeiro momento, fiquei imaginando que as pessoas aqui
passam o dia comendo e bebendo, tantos bares e restaurantes, de todos
os tipos e origens, a preços convenientes. Engana-se quem pensar que
Dublin é uma opção para os mais velhos. Os jovens enchem a cidade,
com suas mochilas, as roupas descoladas e o gosto pelos contrastes que
o ambiente oferece.
Se Bordeaux é uma pequena Paris, a capital irlandesa é um cantinho de Londres. As duas cidades chegaram ao apogeu na mesma época (sécs18 e 19), graças às riquezas provenientes do comércio marítimo com o Novo Mundo. A arquitetura de uma e outra reflete as respectivas influências.
Aqui, como em Londres, os prédios cor de tijolo se alinham próximos às grandes construções de linhas e tons severos. O lúgubre dos granitos e outros tipos de pedras escuras está nos grandes prédios, muitos deles abrigam hoje grandes Bancos, os vampiros do mundo moderno: não por acaso Bram Stocker, o criador do Drácula, nasceu e viveu por aqui. Mas esse lado gótico que encanta jovens de todos os países se ilumina pela profusão das cores fortes em portas e janelas das casas adjacentes: grenás, verdes, amarelos, laranjas,vermelhos.
Meu hotel fica no Temple Bar, o local mais animado da cidade. Tive de trocar de quarto, porque o primeiro me fez ficar uma noite sem dormir. O atual dá para a Upper Exchange Street, uma ruazinha que o motorista árabe não encontrou no dia em que cheguei e acabou me deixando com duas malas na porta do Turkish Bar ao lado do letreiro Hotel e diante de uma campainha que ninguém atendia. O jeito foi deixar as malas sozinhas no bar e pedir ajuda ao garçom em outra sala. Foi quem me mostrou o caminho e ainda me serviu de carregador. Minha coluna sinceramente lhe será sempre grata. O quarto é ótimo. De bom tamanho, super confortável, banheiro novinho e com chuveiro!!! Nada como o terrível ‘telefone’ que encontrei no Les 4 Soeurs, o simpático hotel bordelês (ops! Não confundir, as irmãs fazem gênero família!).
O primeiro dia foi de programa light para compensar a terrível viagem: 13 horas entre vôo, táxis e aeroportos, fazendo e desfazendo as malas, jogando um bocado de coisas fora até chegar ao peso permitido (10 quilos na mão, uma só valise, sem bolsa nem nada, é uma só e 15 no porão. Saí do Rio com 14 quilos na maior e 9 na menor. Certo? Não, errado. Pagar o excesso? Compensar uma pela outra? A gentil ( não é ironia, era mesmo gentil) senhora do balcão da Ryanair foi taxativa: era preciso arrumar tudo de novo! Uma novela, abrir duas malas, trocar daqui e dali, duas, três vezes. Mas no final, deu certo. A Ryanair ganha dinheiro de todo o jeito. Os preços são realmente low, mas eles vendem tudo: comida no avião, loteria, perfumes, quinquilharias chinesas. Uma feira! E ainda tocam trombetas (literalmente!) na aterrissagem aos solavancos, mas rigorosamente no horário. A companhia se orgulha de vários recordes, o de menos acidentes e da pontualidade. Enfim, cheguei. E agora, vou conhecer a terra de James Joyce, Bernard Shaw, Johnathan Swift, Edna O’Brien, Oscar Wilde, para citar alguns.
Para conhecer um pouco da inland do país, já havia escolhido uma excursão parte trem, parte ônibus. Pena que o dia amanheceu nublado e a vista do trem junto ao mar ficou prejudicada. Mas os locais visitados valeram a pena. Vi campos enormes, verdes e beges de todos os tipos, uma cidade medieval encantadora (Kilkenny). Nosso grupo de apenas 10 pessoas permitiu que se fizessem pequenos grupos: no meu, éramos três, uma japonesa, um de Taiwan e eu. Mas os demais também se relacionavam.
Hoje vou começar o tour de Dublin com o meu ticket 2 dias hip hop: ônibus de dois andares passam por 23 pontos da cidade a cada 15 minutos. Dá para descer, ver o que interessa e voltar a ronda. São tantas coisas que tenho pena de só ter mais 48 horas. Por isso, vou parando por aqui.
Suspense na vida real... faltam 72 horas
Até terça-feira, dia 2, o Congresso americano deve aprovar, ou não, a elevação do endividamento público. Se Obama vencer a queda de braço, a moratória estará pelo menos adiada; se perder, as consequências serão mundiais. Os economistas e analistas de risco, a julgar pelos trôpegos comentários na TV, não estão bem certos do que vai acontecer. Por enquanto, praticam o velho esporte - são bons nisso - do chutômetro. Se houver o rebaixamento da classificação dos títulos da dívida americana, um dos países favorecidos deverá ser a Alemanha, que tem os seus “bunds” em alta conta. É o qaue dizem. Mas ao mesmo tempo alertam que se o volume de investidores for grande, faltarão "bunds" para os "refugiados". A China poderia ser outro destino, mas o fato de estar "pendurada" em títulos do governo americano não favorece a confiança dos investidores. Em tudo isso, é espantosa a posição dos republicanos. No poder, com Bush e companhia, os republicamos armaram essa arapuca financeira, gastando os tubos em guerras que buscavam "armas de destruição em massa" inexistentes. O que se vê agora é uma brutal reação às políticas sociais de Obama, à sua intenção de taxar grandes empresas em vez de penalizar o contribuinte, à sua reforma da saúde pública que de tão destroçada deixa cerca de 30 milhões de americanos desprotegidos e um toque de racismo. tal como já apareceu na campanha e, recentemente, quando para responder a ataques americanos, o presidente teve que mostrar sua certidão de nascimento para provar que é cidadão dos Estados Unidos. De olho na sucessão, a oposição torce pelo caos. Alguma semelhança?
Neymar também guarda dinheiro na cueca. Muito
por Eli Halfoun
Não é, ainda, em campo, um craque mundialmente reconhecido (ele chega lá), mas de qualquer maneia nosso jovem jogador começa a seguir os consagrados passos de Cristiano Ronaldo e David Beckman: assim como o craque português e inglês, Neymar também será garoto-propaganda de cueca. Cristiano Ronaldo e Beckman posaram para a internacional Calvin Klein e Neymar aparecerá de cuequinha nas campanhas da brasileira Lupo: acaba de assinar contrato de quatro anos por R$4,4 milhões. Como se vê, esse negócio de guardar dinheiro na cueca dá certo. Quando é honesto. (Eli Halfoun)
Não é, ainda, em campo, um craque mundialmente reconhecido (ele chega lá), mas de qualquer maneia nosso jovem jogador começa a seguir os consagrados passos de Cristiano Ronaldo e David Beckman: assim como o craque português e inglês, Neymar também será garoto-propaganda de cueca. Cristiano Ronaldo e Beckman posaram para a internacional Calvin Klein e Neymar aparecerá de cuequinha nas campanhas da brasileira Lupo: acaba de assinar contrato de quatro anos por R$4,4 milhões. Como se vê, esse negócio de guardar dinheiro na cueca dá certo. Quando é honesto. (Eli Halfoun)
Oitentão, Silvio Santos ainda é um bem pago garoto-propaganda
por Eli Halfoun
Aos mais de 80 anos, Silvio Santos continua sem um garoto... e garoto propaganda bem pago: mesmo depois de concretizar a venda das lojas do Baú para a empresária Luiza Trajano (do Magazine Luiza), Silvio continuará ligado ao seu velho e pioneiro negócio: foi contratado para anunciar as lojas do Baú (até que virem Luiza) em seus programas no SBT. Silvio sempre foi, aliás, o mais constante garoto-propaganda na programação da emissora e faz esse trabalho com remuneração extra, ou seja. Recebe cachês como qualquer contratado de agência, o que significa desconto de Imposto de Renda na fonte. Essa é uma prática adotada também nas Organizações Globo em relação aos seus diversos e independentes economicamente segmentos: o jornal paga preço de tabela para anunciar na emissora e a emissora paga cash os anúncios publicados no jornal assim como os veiculados na Rádio Globo. O dinheiro corre de mão em mão, mas acaba sempre nas mesmas e poderosas mãos. (Eli Halfoun)
Aos mais de 80 anos, Silvio Santos continua sem um garoto... e garoto propaganda bem pago: mesmo depois de concretizar a venda das lojas do Baú para a empresária Luiza Trajano (do Magazine Luiza), Silvio continuará ligado ao seu velho e pioneiro negócio: foi contratado para anunciar as lojas do Baú (até que virem Luiza) em seus programas no SBT. Silvio sempre foi, aliás, o mais constante garoto-propaganda na programação da emissora e faz esse trabalho com remuneração extra, ou seja. Recebe cachês como qualquer contratado de agência, o que significa desconto de Imposto de Renda na fonte. Essa é uma prática adotada também nas Organizações Globo em relação aos seus diversos e independentes economicamente segmentos: o jornal paga preço de tabela para anunciar na emissora e a emissora paga cash os anúncios publicados no jornal assim como os veiculados na Rádio Globo. O dinheiro corre de mão em mão, mas acaba sempre nas mesmas e poderosas mãos. (Eli Halfoun)
Gaveta neoliberal
Há surpresa nisso? Essas agências neoliberais criadas nos anos 90 vieram exatamente para isso. Todo o poder ao "mercado", o cidadão que se dane. A matéria saiu em O Dia. São mais de 10 mil reclamações de usuários de planos de saúde engavetadas pela ANS.
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E a eleição, estúpido
Aparentemente, a mídia e a oposição queriam Lula de pijama tomando sua cachacinha em São Bernardo. Caiu a ficha e agora a parceria está apreensiva. É freudiana a irritação da turma ao ver o operário fazendo política. Lula viaja, faz palestras, participa de inaugurações e não esquece o povão (ao contrário da palavra de ordem lançada pelo seu antecessor). Será que Lula está em campanha? Uau, agora descobriram: Lula está em campanha. Qual é a dúvida? Ano que vem tem eleição para prefeito. E as pesquisas apontam o operário como o político com maior capacidade de transferência de votos nas eleições municipais. Para redobrar o chilique da mídia, Lula foi convidado para a abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas. Fato raro, tratando de ex-presidente. Tem gente perdendo as penas tucanas hoje ao ler o jornal.
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Censura nacional
Primeiro, o DEM - partido que tem origem no DNA da Arena da ditadura - entrou com uma ação na Justiça; depois, o governo, através do Ministério da Justiça, agiu administrativamente e não emitiu a classificação para o filme, o que na prática impede sua exibição em circuito nacional. Isso tem um nome: é censura. E esta, sim, é obscena. Lembra os tempos em que Sarney proibiu o Je Vous Salue, Marie, além de outras intervenções da ditadura. O longa-metragem Serbian Film é polêmico, mas quem quiser vê-lo tem esse direito. E a classificação está aí precisamente para que obras como esse sejam indicadas somente para adultos. O filme dirigido pelo diretor Srdjan Spasojevic conta a história de um ator pornô aposentado que participa de uma produção erótica de arte. Sem saber, ele está, na verdade, em um snuff movie, produções onde há estupros reais e violência. Mas Serbian Film é... um filme. Alô autoridades, as cenas são simuladas e em algumas delas são usados até robôs. Quem viu, diz que o filme é ruim. Se for ruim mesmo, a censura acaba chamando atenção para uma obra que nem merecia ser vista. O Brasil já passou por essas trevas, em que o governo dizia aos cidadãos o que podiam ler, ver e ouvir. Um tempo que não deixou saudades.
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Agora a realidade precisa copiar a ficção. Urgentemente
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Natalie (Deborah Secco) e Cortez (Herson Capri) em Insensato Coração. Foto TV Globo/Divulgação |
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Marco Aurélio (Reginaldo Farias) em Vale Tudo. Foto TV Globo/Divulgação |
Ainda há muito a fazer, mas não se pode negar que em matéria de impunidade as coisas começam mudar no país que, apesar dos pessimistas, está muito melhor em tudo. A recente cena da condenação do banqueiro Horácio Cortez (Hérson Capri) na novela “Insensato Coração” era inviável em outros tempos quando nem mesmo na ficção nenhum poderoso endinheirado desonesto era condenado. Autores de novelas costumam dizer que procuram fazer tramas que se aproximem ao máximo da realidade e se esse tipo de condenação ainda não é comum, a novela mostrou que estamos mesmo mudando: há alguns poucos anos os ladrões escapavam tranquilamente (em “Vale Tudo”, o desonesto personagem interpretado por Reginaldo Farias fugia tranquilamente e ainda por cima dava uma banana para o país). Agora o que se mostra é esses momentos estão chegando ao fim. Tudo bem que a realidade ainda não é assim em todos os casos. Se as novelas costumam copiar a realidade, vamos torcer para que pelo menos em matéria de roubalheira a realidade comece a copiar a ficção. Mais dia menos dias todos os ladrões e corruptos graúdos estarão na cadeia. Haja cadeia. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Novas fotos de Amy Winehouse: fotógrafo Terry Richardson abre seus arquivos
Terrorista norueguês
A cabeça do terrorista norueguês Anders Behring Breivik guarda um coquetel batido com as piores misturas. E com dose dupla de ingredientes fatais: é de direita e religioso fanático. Deu no que deu.
PSDB na base aliada?
Quem diria, hein?, o PSDB - através do ministro Nelson Jobim, aquele que foi flagrado pelo Wikileaks em conversa de comadre com o embaixador americano, tem um pé no governo. Jobim que declarou seu voto em Serra, contra Dilma, nas últimas eleições, é ligado a FHC, de quem foi ministro e por quem foi nomeado para o STF. E foi deputado federal e líder da bancada do PMDB, partido ao qual é filiado.
Vera Fischer: um exemplo
por Eli Halfoun
A notícia publicada (hoje, 28/7) em O Globo e na Folha de São Paulo de que Vera Fischer, 60 anos, teria sido internada em uma clínica para dependentes químicos, na Barra da Tijuca, Rio, pode (e vai) a princípio gerar um monte de comentários criticando a atriz que, aliás, nunca escondeu a utilização de drogas. A atitude de Vera Fischer nesse momento só merece elogios: o fato de ter pedido para internar-se (dependentes químicos só fazem esse tipo de tratamento quando querem e nunca quando são obrigados) é um bom exemplo para outros doentes que como ela necessitam de tratamento, mas na maioria das vezes não conseguem ou não querem admitir isso. Mais uma vez Vera Fischer assume publicamente seu problema (o que também é muito difícil e complicado) e mais do que isso pede a ajuda de todos nessa cruel batalha que é vencer (ou pelo menos brigar contra) a mortal dependência química. (Eli Halfoun)
A notícia publicada (hoje, 28/7) em O Globo e na Folha de São Paulo de que Vera Fischer, 60 anos, teria sido internada em uma clínica para dependentes químicos, na Barra da Tijuca, Rio, pode (e vai) a princípio gerar um monte de comentários criticando a atriz que, aliás, nunca escondeu a utilização de drogas. A atitude de Vera Fischer nesse momento só merece elogios: o fato de ter pedido para internar-se (dependentes químicos só fazem esse tipo de tratamento quando querem e nunca quando são obrigados) é um bom exemplo para outros doentes que como ela necessitam de tratamento, mas na maioria das vezes não conseguem ou não querem admitir isso. Mais uma vez Vera Fischer assume publicamente seu problema (o que também é muito difícil e complicado) e mais do que isso pede a ajuda de todos nessa cruel batalha que é vencer (ou pelo menos brigar contra) a mortal dependência química. (Eli Halfoun)
Tiririca volta ao antigo picadeiro, mas sem deixar o novo
por Eli Halfoun
Sempre no picadeiro: engana-se quem pensa que o fato de ter sido eleito o deputado federal com a maior votação do país fará com que Tiririca deixe de ser palhaço e abandone a carreira artística. Está voltando para integrar o elenco de “O Curral”, paródia que Tom Cavalcanti faz do programa “A Fazenda” na Rede Record. Tiriirica será presença fixa no “Curral” com o personagem “Cumpade”, uma paródia ao cantor Compadre Washington. Tiririca está feliz da vida: circo por circo tanto faz que seja em São Paulo ou em Brasília. (Eli Halfoun)
Sempre no picadeiro: engana-se quem pensa que o fato de ter sido eleito o deputado federal com a maior votação do país fará com que Tiririca deixe de ser palhaço e abandone a carreira artística. Está voltando para integrar o elenco de “O Curral”, paródia que Tom Cavalcanti faz do programa “A Fazenda” na Rede Record. Tiriirica será presença fixa no “Curral” com o personagem “Cumpade”, uma paródia ao cantor Compadre Washington. Tiririca está feliz da vida: circo por circo tanto faz que seja em São Paulo ou em Brasília. (Eli Halfoun)
Jornais americanos querem conquistar leitores brasileiros
por Eli Halfoun
Parece que pelo menos os americanos ligados à comunicação não acreditam muito na velha lenda de que o “brasileiro não lê jornal”. Tanto lê que fortes publicações americanas estão decididas a fincar um pé no país: o Financial Times quer imprimir uma edição diária do jornal em São Paulo. Será a mesma edição que circula nos EUA com a vantagem de chegar para os assinantes brasileiros no mesmo dia. Também o Hotting Post está de olho no nosso mercado editorial e planeja lançar, talvez ainda esse ano, uma edição em português. Os bons jornais brasileiros que se cuidem. Ou melhorem. (Eli Halfoun)
Parece que pelo menos os americanos ligados à comunicação não acreditam muito na velha lenda de que o “brasileiro não lê jornal”. Tanto lê que fortes publicações americanas estão decididas a fincar um pé no país: o Financial Times quer imprimir uma edição diária do jornal em São Paulo. Será a mesma edição que circula nos EUA com a vantagem de chegar para os assinantes brasileiros no mesmo dia. Também o Hotting Post está de olho no nosso mercado editorial e planeja lançar, talvez ainda esse ano, uma edição em português. Os bons jornais brasileiros que se cuidem. Ou melhorem. (Eli Halfoun)
Arrogância marca presença de Tainá Muller em “Insensato Coração”
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Paula (Tainá Muller) e Andressa Natália Rodrigues. Foto TV Globo/Divulgação |
A personagem poderia ser vista apenas como “figurante de luxo” se a atriz Tainá Muller não estivesse dando para Paula Cortez toda a antipatia e arrogância que os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares imaginaram. O bom trabalho em “Insensato Coração” garante sem dúvida um lugar em futuras novelas da Globo. Embora Paula seja o seu segundo trabalho na televisão (o primeiro foi em “Eterna Magia"), Tainá é uma atriz experiente no cinema participando de, entre outros, “Cão sem dono” e “Tropa de Elite”. Além dos elogios à sua atuação Tainá também é elogiada pela beleza – uma beleza que nem a arrogância de Paula consegue ofuscar. Já, já acaba nas páginas da Playboy. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Ética? Tem mas viajou...
por JJcomunic
É um desfile de notícias geralmente acompanhadas de justificativas cínicas. O governador que pega carona em jatinho de empresário que tem negócios com o estado; o ministro do STF convidado em boca-livre total para o casamento do advogado amigo, em Capri. Advogado este que defende causas relatados pelo dito ministro; juízes que viajam anualmente para um alegre resort com tudo pago por empresas especialmente campeãs de ações que estão nas mesas dos referidos magistrados; políticos que moram em apartamentos emprestados por amigos etc etc. Bom que essas denúncias venham a público. Mas a cultura do jabá e da boca-livre vai muito além. Alcança a mídia. A reprodução acima é da revista Viagem. No pequeno texto, a publicação avisa que é o único veículo especializado em turismo que não aceita viagens a convite e que paga suas próprias contas. "Isso significa que viajamos de forma independente, como você. Nenhum dos endereços citados nas reportagens é publicidade disfarçada". Um exemplo a ser seguido por muitos jornais, revistas, rádios, TVs e portais. A regra na mídia, em geral, vai no sentido oposto. Poucas editorias escapam. Com hotéis, passagens, transporte local e refeições pagas pela parte interessada, no mínimo uma certa "boa vontade" jornalística estará garantida. Seja na cobertura de lançamentos de produtos, empreendimentos ou roteiros turísticos ou no apoio ao "marketing empresarial" de um setor de negócios (por exemplo, um grupo acusado de agredir o meio ambiente convida a imprensa, em boca livre, para conhecer seus projetos de sutentabilidade). É comum jornalistas viajarem a convite de governos, entidades, ongs, associações de classe, promotores de eventos, seminários e congressos. Não é difícil imaginar que tal prática embute graves conflitos de interesses. Nesse choque, geralmente a informação e a ética saem perdendo. O passaporte pode ser verde, azul ou vermelho... mas a "chapa" não engana... é "branca".
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terça-feira, 26 de julho de 2011
Técnico de futebol também ganha jogos
deBarros
Ora direis, ver jogos de futebol sem ser tomado pela paixão. Como não se apaixonar e não ser tomado de raiva quando vê a sua seleção brasileira perder uma Copa América por não ter um verdadeiro técnico de futebol?
Vamos ver o que é um técnico de futebol.
Nessa Copa América, todos os participantes sabiam que o Paraguai iria jogar para o empate e ganhar nos pênaltis. Isso em todos os jogos. Não deu outra. O Paraguai se classificou para a final nos pênaltis.
O técnico brasileiro não sabia ou nem desconfiou que essa seria a tática do time paraguaio. Na prorrogação, já na certeza que a decisão iria pra os pênaltis, substitui os jogadores de ataque como Neymar, Ganso e Pato, que sabiam bater pênaltis. O Brasil não conseguiu converter um pênalti sequer.
Vamos ver como procedeu um técnico de futebol.
O que fez o técnico do time uruguaio? Mandou os seus jogadores atacarem sem dó o time paraguaio. Nos primeiros 12 minutos, o Uruguaio impressou o time paraguaio no seu campo de defesa até chegar ao gol. Diante desse imprevisto na sua tática, os paraguaios, na busca do empate que os levaria para os pênaltis, partiram para cima dos uruguaios, que em contra ataques mortais venceram a partida por 3 a 0, sagrando-se campeões da Copa América.
Esse é o trabalho de um técnico de futebol que usa táticas inteligentes para vencer e ganhar Copas de Futebol.
Será que o atual técnico de futebol, que perdeu a Copa América, por não saber ser técnico de futebol, vai continuar técnico da Seleção?
Não sabemos. Apenas sabemos que por ser protegido pelos comentaristas esportivos da mídia
pode continuar a não saber ser técnico de Seleção até a próxima Copa. Amém!
Memória: você se lembra do cartão perfurado da Loteria Esportiva?
por José Esmeraldo Gonçalves
Acima, um jurássico cartão perfurado. Sabe o que é isso? Fez 40 anos no ano passado, que passou em branco. Em abril de 1970 foi realizado no então Estado da Guanabara o primeiro "teste". Assim eram chamados os concursos da Loteria Esportiva lançada pela Caixa Econômica em plena ditadura para aproveitar o embalo da Copa do Mundo que se aproximava. O teste experimental foi feito na Cinelândia, Rio de Janeiro. Uma barraca recolhia as apostas enquanto funcionários da Caixa ajudavam os apostadores a entender o processo. O candidato a milionário preenchia nome e endereço em um "volante" onde apontava vencedor ou empate - jogos escolhidos pela Sport Press - e uma perfuradora (a máquininha Port a Puch) transferia a aposta para dois cartões perfurados, um ficava com o apostador outros seria enviado para as "leitoras" dos grandes computadores IBM. O prêmio do primeiro teste foi de cento e tantos ou 200 mil cruzeiros novos, por aí. A aposta mínima custava um cruzeiro novo.
As "zebras" nasceram praticamente junto com a Loteca - como o povo passou a chamar o jogo - mas a personagem Zebrinha criada por Borjalo e que anunciava os resultados no Fantástico só apareceria quase dez anos depois. Nos anos 80, a revista Placar apurou e denunciou a "Máfia da Loteria Esportiva". Os repórteres levantaram provas de manipulação de resultados. Mais de 100 pessoas foram indiciadas posteriormente. Havia jogadores, dirigentes e árbitros envolvidos. Ninguém foi condenado. A partir daí a Loteria Esportiva entrou em progressiva decadência. Há alguns anos, a Caixa criou a Timemania, que não decolou.
Especialistas apontam os sistemas das loterias informatizadas como responsáveis pela desenvoltura e naturalidade com que os brasileiros de todas as faixas etárias passaram a operar caixas bancários eletrônicos, a fazer imposto de renda pelo computador, votar on line, proceder transferências de valores de casa ou simplesmente navegar em redes sociais (o país é um dos líderes mundiais no item). O aprendizado nacional começou aí.
O escriba que vos fala apostou no primeiro "teste" (veja o cartão acima reproduzido), de número de série 001, 1970, no posto de recolhimento de apostas 001. Não ganhou na ocasião nem nas megassenas posteriores. Paciência. Foi esquecido pela Zebrinha. Já o "volante" e o "cartão" da antiga Loteca ficaram na memória.
Acima, um jurássico cartão perfurado. Sabe o que é isso? Fez 40 anos no ano passado, que passou em branco. Em abril de 1970 foi realizado no então Estado da Guanabara o primeiro "teste". Assim eram chamados os concursos da Loteria Esportiva lançada pela Caixa Econômica em plena ditadura para aproveitar o embalo da Copa do Mundo que se aproximava. O teste experimental foi feito na Cinelândia, Rio de Janeiro. Uma barraca recolhia as apostas enquanto funcionários da Caixa ajudavam os apostadores a entender o processo. O candidato a milionário preenchia nome e endereço em um "volante" onde apontava vencedor ou empate - jogos escolhidos pela Sport Press - e uma perfuradora (a máquininha Port a Puch) transferia a aposta para dois cartões perfurados, um ficava com o apostador outros seria enviado para as "leitoras" dos grandes computadores IBM. O prêmio do primeiro teste foi de cento e tantos ou 200 mil cruzeiros novos, por aí. A aposta mínima custava um cruzeiro novo.
As "zebras" nasceram praticamente junto com a Loteca - como o povo passou a chamar o jogo - mas a personagem Zebrinha criada por Borjalo e que anunciava os resultados no Fantástico só apareceria quase dez anos depois. Nos anos 80, a revista Placar apurou e denunciou a "Máfia da Loteria Esportiva". Os repórteres levantaram provas de manipulação de resultados. Mais de 100 pessoas foram indiciadas posteriormente. Havia jogadores, dirigentes e árbitros envolvidos. Ninguém foi condenado. A partir daí a Loteria Esportiva entrou em progressiva decadência. Há alguns anos, a Caixa criou a Timemania, que não decolou.
Especialistas apontam os sistemas das loterias informatizadas como responsáveis pela desenvoltura e naturalidade com que os brasileiros de todas as faixas etárias passaram a operar caixas bancários eletrônicos, a fazer imposto de renda pelo computador, votar on line, proceder transferências de valores de casa ou simplesmente navegar em redes sociais (o país é um dos líderes mundiais no item). O aprendizado nacional começou aí.
O escriba que vos fala apostou no primeiro "teste" (veja o cartão acima reproduzido), de número de série 001, 1970, no posto de recolhimento de apostas 001. Não ganhou na ocasião nem nas megassenas posteriores. Paciência. Foi esquecido pela Zebrinha. Já o "volante" e o "cartão" da antiga Loteca ficaram na memória.
Hora de corrigir uma injustiça: maiores escândalos do mundo não envolvem revistas de celebridades
por Eli Halfoun
Quem se der ao trabalho de fazer uma rápida pesquisa (pode ser até somente através do Google) comprovará com facilidade que se comete uma grande injustiça ao acusar com veemência e frequentemente as publicações hoje chamadas de “revistas de celebridades” de serem as responsáveis por publicar e incentivar grandes fofocas sempre protagonizadas por artistas. Não é bem assim, como comprova recente reportagem na qual o respeitado e mais lido do país jornal Folha de São Paulo enumera os dez maiores escândalos dos últimos anos. Não há nenhum envolvendo artistas: todos estão ligados a personalidades políticas. Relembre:
1- Príncipe Charles e Camila Parker - o casal voltou a reencontrar-se depois do casamento de Charles com Diana. O reencontro virou escândalo mundial com repercussão em livro e divulgação de gravações telefônicas. Livros contam que por causa disso Diana chamava a rival “rotteweiller”, o cão feroz.
2- John Kennedy e Marylin Monroe - embora nunca tenha ficado provado o envolvimento presidente americano com a atriz mais desejada do mundo foi dado como caso consumado em vários livros. Eles teriam mantido um romance (nem tão secreto assim) durante muitos anos, mas o caso só explodiu depois do suicídio da atriz e do assassinato de Kennedy.
3 - Zélia Cardoso de Mello e Bernardo Cabral - considerado pelo então presidente Fernando Collor de Mello como “nitroglicerina pura” o romance ministerial foi uma verdadeira “bomba” na época em que o adultério era crime. O resultado foi a revelação de telefonemas e bilhetes amorosos e a consequência foi o afastamento, a seu próprio pedido, de Cabral do governo e as demissão da ministra confiscadora da poupança.
4 - Silvio Berlusconi e jovem marroquina - o primeiro ministro italiano ainda é alvo de vários escândalos financeiros e sexuais, especialmente por seu envolvimento com mulheres de aluguel. O caso com a com uma a marroquina ganhou maior repercussão porque ela era menor de idade e ele já tinha 74 anos, época em que a polícia investigava uma grane e internacional rede de prostituição da qual, segundo o noticiário fazia parte uma brasileira.
5- Dominique Strauss-Khan e camareira - o escândalo público mais recente e até hoje não explicado envolveu o francês do Fundo Monetário Internacional acusado de abusar sexualmente da camareira do hotel em que estava hospedado. Ele foi preso e solto recentemente quando praticamente se confirmou que foi um golpe e que a camareira era (é) ligada ao grupo de traficantes para fazer chantagem
6- Fernando Lugo e filhos - o ex-bispo católico e Presidente do Paraguai Fernando Lugo entrou em cena escandalosamente depois de reconhecer a paternidade de um filho concebido enquanto bispo, embora segundo o noticiário garanta que ele teve vários filhos enquanto exercia funções religiosas.
7- Renan Calheiros e Mônica Veloso - o senador viveu um complicado romance, que lhe deu até uma filha, com a jornalista. Na época Calheiros era presidente do Senado e foi acusado de quebra de decoro. Acabou renunciando para não ser cassado e conseguiu ser reeleito e até manter o casamento. A jornalista Mônica Veloso posou nua para a revista Playboy por um bom cachê e continua exercendo sua função como apresentadora, mas não fala mais sobre o assunto e recebe uma gorda pensão para a filha.
8- Bill Cinton e Mônica Lewinski - só em 1998 depois do escândalo ter virado manchete mundial, o ex-presidente Bill Clinton admitiu ter tido um longo envolvimento com a então estagiária Mônica Lewinski. Depois de ter admitido o romance Clinton teve de dormir na sala de sua casa para, como disse, “recuperar o respeito da mulher, Hillary"
9- – Governador Eliot Spitz e acompanhante de luxo - 0 casamento do então governador de Nova York terminou quando veio a público a notícia que o governador mantinha relacionamentos com uma rede de prostituição de acompanhantes de luxo pela internet A rede de prostituição estava sendo investigada pela polícia e envolveu a cafetina brasileira Andréa Swartz que acabou voltando ao Brasil na mesma ocasião em que o governador renunciou.
10 - Anthony Neyzen e as relações virtuais - –O representante nova-iorquino na Câmara do Congresso, protagonizou um escândalo envolvendo a internet, através da qual mantinha relações virtuais com várias mulheres. o casamento de Anthony com uma assessora de Hillary Clinton chegou ao fim, ele internou-se em uma clínica de dependentes de sexo e renunciou, mas sem para isso usar a internet. (Eli Halfoun)
Quem se der ao trabalho de fazer uma rápida pesquisa (pode ser até somente através do Google) comprovará com facilidade que se comete uma grande injustiça ao acusar com veemência e frequentemente as publicações hoje chamadas de “revistas de celebridades” de serem as responsáveis por publicar e incentivar grandes fofocas sempre protagonizadas por artistas. Não é bem assim, como comprova recente reportagem na qual o respeitado e mais lido do país jornal Folha de São Paulo enumera os dez maiores escândalos dos últimos anos. Não há nenhum envolvendo artistas: todos estão ligados a personalidades políticas. Relembre:
1- Príncipe Charles e Camila Parker - o casal voltou a reencontrar-se depois do casamento de Charles com Diana. O reencontro virou escândalo mundial com repercussão em livro e divulgação de gravações telefônicas. Livros contam que por causa disso Diana chamava a rival “rotteweiller”, o cão feroz.
2- John Kennedy e Marylin Monroe - embora nunca tenha ficado provado o envolvimento presidente americano com a atriz mais desejada do mundo foi dado como caso consumado em vários livros. Eles teriam mantido um romance (nem tão secreto assim) durante muitos anos, mas o caso só explodiu depois do suicídio da atriz e do assassinato de Kennedy.
3 - Zélia Cardoso de Mello e Bernardo Cabral - considerado pelo então presidente Fernando Collor de Mello como “nitroglicerina pura” o romance ministerial foi uma verdadeira “bomba” na época em que o adultério era crime. O resultado foi a revelação de telefonemas e bilhetes amorosos e a consequência foi o afastamento, a seu próprio pedido, de Cabral do governo e as demissão da ministra confiscadora da poupança.
4 - Silvio Berlusconi e jovem marroquina - o primeiro ministro italiano ainda é alvo de vários escândalos financeiros e sexuais, especialmente por seu envolvimento com mulheres de aluguel. O caso com a com uma a marroquina ganhou maior repercussão porque ela era menor de idade e ele já tinha 74 anos, época em que a polícia investigava uma grane e internacional rede de prostituição da qual, segundo o noticiário fazia parte uma brasileira.
5- Dominique Strauss-Khan e camareira - o escândalo público mais recente e até hoje não explicado envolveu o francês do Fundo Monetário Internacional acusado de abusar sexualmente da camareira do hotel em que estava hospedado. Ele foi preso e solto recentemente quando praticamente se confirmou que foi um golpe e que a camareira era (é) ligada ao grupo de traficantes para fazer chantagem
6- Fernando Lugo e filhos - o ex-bispo católico e Presidente do Paraguai Fernando Lugo entrou em cena escandalosamente depois de reconhecer a paternidade de um filho concebido enquanto bispo, embora segundo o noticiário garanta que ele teve vários filhos enquanto exercia funções religiosas.
7- Renan Calheiros e Mônica Veloso - o senador viveu um complicado romance, que lhe deu até uma filha, com a jornalista. Na época Calheiros era presidente do Senado e foi acusado de quebra de decoro. Acabou renunciando para não ser cassado e conseguiu ser reeleito e até manter o casamento. A jornalista Mônica Veloso posou nua para a revista Playboy por um bom cachê e continua exercendo sua função como apresentadora, mas não fala mais sobre o assunto e recebe uma gorda pensão para a filha.
8- Bill Cinton e Mônica Lewinski - só em 1998 depois do escândalo ter virado manchete mundial, o ex-presidente Bill Clinton admitiu ter tido um longo envolvimento com a então estagiária Mônica Lewinski. Depois de ter admitido o romance Clinton teve de dormir na sala de sua casa para, como disse, “recuperar o respeito da mulher, Hillary"
9- – Governador Eliot Spitz e acompanhante de luxo - 0 casamento do então governador de Nova York terminou quando veio a público a notícia que o governador mantinha relacionamentos com uma rede de prostituição de acompanhantes de luxo pela internet A rede de prostituição estava sendo investigada pela polícia e envolveu a cafetina brasileira Andréa Swartz que acabou voltando ao Brasil na mesma ocasião em que o governador renunciou.
10 - Anthony Neyzen e as relações virtuais - –O representante nova-iorquino na Câmara do Congresso, protagonizou um escândalo envolvendo a internet, através da qual mantinha relações virtuais com várias mulheres. o casamento de Anthony com uma assessora de Hillary Clinton chegou ao fim, ele internou-se em uma clínica de dependentes de sexo e renunciou, mas sem para isso usar a internet. (Eli Halfoun)
“Vai dar entrevista ou quer apanhar?”(é o que se pode chamar de pagar na mesma moeda)
por Eli Halfoun
O presidente do Senado José Sarney, que não larga aquela cadeira de jeito nenhum, mandou arquivar o pedido de processo contra o também senador Roberto Requião por ter agredido um repórter durante uma entrevista. A apressadinha decisão de Sarney foi feita com base no parecer da Advocacia do Senado que não viu base para processo de quebra de decoro nas alegações do jornalista agredido. O pedido de processo e conseqüente punição do senador Requião foi feito pelo Sindicato os Jornalistas de Brasília que em sua petição alegou: 1) apropriação indevida de aparelho gravador utilizado pelo jornalista; 2) ameaça de agressão física com o dizer “você quer apanhar?”; 3) chacota pública profissional ao chamá-lo na internet de “engraçadinho”.
Vamos por pontos: 1) apropriação indevida é roubo e roubo dá ou deveria dar cadeia; 2) ameaça de agressão é crime passível de punição; 3) “engraçadinho” mesmo tem sido o senhor Requião, que, aliás, já perdeu a indevida pensão que recebia e que foi o motivo de toda essa confusão. Certamente o senhor RR não seria condenado (senadores nunca são, principalmente em processos no Senado) se o processo seguisse em frente, mas ao arquivá-lo o Senado abre um precedente perigoso: agora qualquer um poderá ser ameaçado e cerceado impunemente. Depois ninguém poderá reclamar se um repórter faixa preta agarrar um senador pelo colarinho e ameaçar: “vai dar entrevista ou quer apanhar?” (Eli Halfoun)
O presidente do Senado José Sarney, que não larga aquela cadeira de jeito nenhum, mandou arquivar o pedido de processo contra o também senador Roberto Requião por ter agredido um repórter durante uma entrevista. A apressadinha decisão de Sarney foi feita com base no parecer da Advocacia do Senado que não viu base para processo de quebra de decoro nas alegações do jornalista agredido. O pedido de processo e conseqüente punição do senador Requião foi feito pelo Sindicato os Jornalistas de Brasília que em sua petição alegou: 1) apropriação indevida de aparelho gravador utilizado pelo jornalista; 2) ameaça de agressão física com o dizer “você quer apanhar?”; 3) chacota pública profissional ao chamá-lo na internet de “engraçadinho”.
Vamos por pontos: 1) apropriação indevida é roubo e roubo dá ou deveria dar cadeia; 2) ameaça de agressão é crime passível de punição; 3) “engraçadinho” mesmo tem sido o senhor Requião, que, aliás, já perdeu a indevida pensão que recebia e que foi o motivo de toda essa confusão. Certamente o senhor RR não seria condenado (senadores nunca são, principalmente em processos no Senado) se o processo seguisse em frente, mas ao arquivá-lo o Senado abre um precedente perigoso: agora qualquer um poderá ser ameaçado e cerceado impunemente. Depois ninguém poderá reclamar se um repórter faixa preta agarrar um senador pelo colarinho e ameaçar: “vai dar entrevista ou quer apanhar?” (Eli Halfoun)
Debby Lagranha, da Rede Manchete para o Paparazzo


www.paparazzo.com.br/Divulgação
por Omelete
Debby Lagranha, hoje com 19 anos, foi apresentadora do Clube da Criança, na Rede Manchete, além de participar de vários filmes de Renato Aragão. A menina cresceu e foi parar em ensaio no site Paparazzo. Confira AQUI
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Popó sai no tapa na Esplanada dos Ministérios. É a despedida
por Eli Halfoun
As lutas políticas travadas entre deputados não costumam ser das mais honestas e transparentes, mas pelo menos uma luta poderá ser assistida pelos eleitores. Embora esteja cada vez mais gordinho, o boxeador e deputado federal Acelino Popó Freitas resolveu dizer adeus aos ringues publicamente: está organizando sua luta de despedida em Brasília. A luta deverá acontecer (em data ainda não definida) na Esplanada dos Ministérios. Corre o risco dos deputados se empolgarem e saírem esbofeteando uns aos outros, ou seja, fazendo o que o eleitor morre de vontade de fazer com eles. (Eli Halfoun)
As lutas políticas travadas entre deputados não costumam ser das mais honestas e transparentes, mas pelo menos uma luta poderá ser assistida pelos eleitores. Embora esteja cada vez mais gordinho, o boxeador e deputado federal Acelino Popó Freitas resolveu dizer adeus aos ringues publicamente: está organizando sua luta de despedida em Brasília. A luta deverá acontecer (em data ainda não definida) na Esplanada dos Ministérios. Corre o risco dos deputados se empolgarem e saírem esbofeteando uns aos outros, ou seja, fazendo o que o eleitor morre de vontade de fazer com eles. (Eli Halfoun)
Dilma passa esfregão em todos os ministérios. Faxina será geral. Até que enfim
por Eli Halfoun
O Brasil corrupto que se cuide: a presidente (ou presidenta, como ela prefere) Dilma Roussef está decidida a fazer uma faxina completa em todos os ministérios e ainda não deu por encerrada a limpeza geral no Ministério dos Transportes (pelo visto especializado em carros fortes). Quem acompanha o trabalho da presidente garante que a faxina será mesmo para valer porque “com ela corrupção não tem vez”. O Brasil está mesmo precisando de uma limpeza geral. Higiene, principalmente moral, não faz mal a ninguém. (Eli Halfoun)
O Brasil corrupto que se cuide: a presidente (ou presidenta, como ela prefere) Dilma Roussef está decidida a fazer uma faxina completa em todos os ministérios e ainda não deu por encerrada a limpeza geral no Ministério dos Transportes (pelo visto especializado em carros fortes). Quem acompanha o trabalho da presidente garante que a faxina será mesmo para valer porque “com ela corrupção não tem vez”. O Brasil está mesmo precisando de uma limpeza geral. Higiene, principalmente moral, não faz mal a ninguém. (Eli Halfoun)
Adriane Galisteu: a foto que vazou... agora republicada em versão original tal como divulgada há pouco no blog da Playboy

Foto JR Duran/Divulgação Playboy
Na semana passada, o Globo publicou. Agora, veja a mesma foto em cores e formas perfeitas reproduzida do blog da Playboy.
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