quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Argentina encaçapa Mano Menezes
Até aqui, a Era Mano Menezes foi a seguinte: o Brasil ganhou dos fortíssimos adversários Estados Unidos, Irã e Ucrânia. Agora, tentando reciclar Ronaldinho, perdeu da Argentina sem cinco titulares. O próximo adversário é a França, em fevereiro. Vamos em frente. Sem esquecer que na Era Dunga os hermanos eram fregueses...
Nordeste: começou a circular o expresso...
por Gonça
Para quem critica os nordestinos por motivos políticos ou preconceituosos, bobagens em alta após as últimas eleições em certas rodas de imbecis, vale conferir os últimos dados do IBGE.
- O Piauí é o estado que mais cresce no Pais: 8,8%. Em oito anos, o PIB do Piauí cresceu 37%.
- O Ceará, que vem sustentando bons índices de desenvolvimento há mais de cinco anos, cresceu 8,5% no último levantamento anual. E 32,9 entre 2002 e 2008.
Entre os estados com menor aumento do PIB estão:
- Rio Grande do Sul (2,7%), Santa Catarina (3,0%)
- Pernambuco e Bahia estão entre as dez maiores economias do país.
- A participação de São Paulo na economia do Brasil vem caindo sistematicamente: já foi de quase 40% e está agora em 33,9%.
- Pela primeira vez, segundo os novos dados do IBGE, a soma do PIB do Rio, Paraná, Minas e Rio Grande do Sul empata com SP. E a participação somada todos os estados supera a de SP. Ainda é "locomotiva" mas há outros trens na cola.
- Entre 2002 e 2008, o PIB do país cresceu 27,9%. O PIB do Nordeste acelerou 37,9. É índice de "tigre asiático", ou melhor, de "onça pintada", o felino que habita a Chapada do Araripe, nos limites do Crato (CE).
Veja o crescimento acumulado do Nordeste entre 2002 e 2008
Maranhão - 46,0%
Piauí - 37,9%
Bahia - 33,5%
Ceará - 32,9%
Sergipe - 31,2%
Paraíba - 29,5%
Pernambuco - 25,7%
Alagoas - 23,2%
Rio Grande do Norte - 22,7%
Fonte: IBGE
Para quem critica os nordestinos por motivos políticos ou preconceituosos, bobagens em alta após as últimas eleições em certas rodas de imbecis, vale conferir os últimos dados do IBGE.
- O Piauí é o estado que mais cresce no Pais: 8,8%. Em oito anos, o PIB do Piauí cresceu 37%.
- O Ceará, que vem sustentando bons índices de desenvolvimento há mais de cinco anos, cresceu 8,5% no último levantamento anual. E 32,9 entre 2002 e 2008.
Entre os estados com menor aumento do PIB estão:
- Rio Grande do Sul (2,7%), Santa Catarina (3,0%)
- Pernambuco e Bahia estão entre as dez maiores economias do país.
- A participação de São Paulo na economia do Brasil vem caindo sistematicamente: já foi de quase 40% e está agora em 33,9%.
- Pela primeira vez, segundo os novos dados do IBGE, a soma do PIB do Rio, Paraná, Minas e Rio Grande do Sul empata com SP. E a participação somada todos os estados supera a de SP. Ainda é "locomotiva" mas há outros trens na cola.
- Entre 2002 e 2008, o PIB do país cresceu 27,9%. O PIB do Nordeste acelerou 37,9. É índice de "tigre asiático", ou melhor, de "onça pintada", o felino que habita a Chapada do Araripe, nos limites do Crato (CE).
Veja o crescimento acumulado do Nordeste entre 2002 e 2008
Maranhão - 46,0%
Piauí - 37,9%
Bahia - 33,5%
Ceará - 32,9%
Sergipe - 31,2%
Paraíba - 29,5%
Pernambuco - 25,7%
Alagoas - 23,2%
Rio Grande do Norte - 22,7%
Fonte: IBGE
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Copiando o que é bom de olho na reeleição
por Eli Halfoun
Não faz muito tempo comentei em uma postagem aqui que do jeito que as coisas andam violentas nas ruas (vai piorar, como sempre, em tempo de compras de Natal), que não demoraria muito se faria necessária a instalação de UPPs em cada esquina. Não será bem assim, mas agora os jornais noticiam que o prefeito Eduardo Paes decidiu promover um super choque de ordem que prevê a instalação de unidades policiais nas ruas, começando pela Tijuca e entregue à responsabilidade da Guarda Municipal. Não sei se os guardas municipais estão treinados para impor respeito policial para espantar das ruas os ladrões e assaltantes e acabar com os arrastões, mas não deixa de ser uma tentativa para mostrar que quem governa tem mais força e poder do que os bandidos, o que não tem acontecido até agora. O fato é que, por enquanto não apenas da boca para fora, o prefeito mostra preocupação com a violência e ameaça combatê-la. Não poderia ser diferente: ele está de olho em uma possível reeleição e bom aluno sabe que foi o combate à violência que permitiu a fácil reeleição de Sergio Cabral como governador do Estado.
Não faz muito tempo comentei em uma postagem aqui que do jeito que as coisas andam violentas nas ruas (vai piorar, como sempre, em tempo de compras de Natal), que não demoraria muito se faria necessária a instalação de UPPs em cada esquina. Não será bem assim, mas agora os jornais noticiam que o prefeito Eduardo Paes decidiu promover um super choque de ordem que prevê a instalação de unidades policiais nas ruas, começando pela Tijuca e entregue à responsabilidade da Guarda Municipal. Não sei se os guardas municipais estão treinados para impor respeito policial para espantar das ruas os ladrões e assaltantes e acabar com os arrastões, mas não deixa de ser uma tentativa para mostrar que quem governa tem mais força e poder do que os bandidos, o que não tem acontecido até agora. O fato é que, por enquanto não apenas da boca para fora, o prefeito mostra preocupação com a violência e ameaça combatê-la. Não poderia ser diferente: ele está de olho em uma possível reeleição e bom aluno sabe que foi o combate à violência que permitiu a fácil reeleição de Sergio Cabral como governador do Estado.
Um craque que o Vasco não quis
por Eli Halfoun
Por mais que se teorize em torno do assunto, é impossível ter uma opinião definitiva sobre futebol, o esporte sem dúvida mais emocionante e mais imprevisível, dentro e fora de campo, do mundo. Vejam só o que acontece agora: o argentino Conca, um dos responsáveis pelas boas atuações do Fluminense, mesmo quando o pó-de-arroz não estava como essa bola toda, pode, até com justiça, ser escolhido o craque do Campeonato Brasileiro. Conca foi trazido da Argentina pelo meu Vasco que em momento algum lhe deu as oportunidades que merecia enquanto esteve em São Januário. Resultado: Conca transferiu-se, sem alarde e provavelmente sem muita grana, para o Fluminense. Por falta de visão, o Vasco perdeu um craque. Mais um.
Por mais que se teorize em torno do assunto, é impossível ter uma opinião definitiva sobre futebol, o esporte sem dúvida mais emocionante e mais imprevisível, dentro e fora de campo, do mundo. Vejam só o que acontece agora: o argentino Conca, um dos responsáveis pelas boas atuações do Fluminense, mesmo quando o pó-de-arroz não estava como essa bola toda, pode, até com justiça, ser escolhido o craque do Campeonato Brasileiro. Conca foi trazido da Argentina pelo meu Vasco que em momento algum lhe deu as oportunidades que merecia enquanto esteve em São Januário. Resultado: Conca transferiu-se, sem alarde e provavelmente sem muita grana, para o Fluminense. Por falta de visão, o Vasco perdeu um craque. Mais um.
Hora do recreio...
Algumas leis, no Brasil, parecem incomodar os reponsáveis por aplicá-las. Você conhece alguém condenado pela lei Maria da Penha? Já viu um racista ir para a cadeia? E autores de agressões contra prostitutas e homossexuais? Os caras que incendiaram um índio, onde estão? Playboys responsáveis por agressões e até assassinatos em portas de boate pagam pelos seus crimes? Pessoas reponsáveis por atos e falas preconceituosas vão em cana? Não? Pois é.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Ô meu, SP importa filósofo "tucano"...
Francês Alain Touraine "filosofa" sobre política pós-eleitoral. Ele vem debeter não-sei-o-quê. Se é para dar palpite em seminários, melhor mandar a Carla Bruni. Touraine vem a convite do governo de SP. O convescote acontecerá em um hotel de luxo. O chorororô das zélites vai ser imperdível.
Scarlett na GQ
Sobre a polêmica do Enem: conheça este ângulo da notícia

No blog Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha, que aí por volta de 1985 era correspondente internacional da Rede Manchete, fixado em Nova York, destaca-se uma entrevista com o cientista brasileiro Miguel Nicolelis, professor da Universidade de Duke, que aborda a questão do Enem por um ângulo ignorado pela grande mídia comercial. Conceição Lemes é a autora da entrevista.
Clique AQUI
Agora os recados de Íris Abravanel estão em livro
por Eli Halfoun
Setenta e oito das crônicas que publicou na revista Contigo estão reunidas em “Recados Disfarçados”, livro que Íris Abravanel, a senhora Silvio Santos, lança nessa terça-feira, dia 16, na Fnac Pinheiros, em São Paulo. A edição é da Companhia Editora Nacional e já está em várias livrarias. Nas crônicas, Íris manda recados disfarçados para o marido e as filhas. "Os recados refletem cenas comuns do dia a dia de milhares de mulheres trabalhadoras e que estão sempre dispostas a manter o bem-estar da família”.
Setenta e oito das crônicas que publicou na revista Contigo estão reunidas em “Recados Disfarçados”, livro que Íris Abravanel, a senhora Silvio Santos, lança nessa terça-feira, dia 16, na Fnac Pinheiros, em São Paulo. A edição é da Companhia Editora Nacional e já está em várias livrarias. Nas crônicas, Íris manda recados disfarçados para o marido e as filhas. "Os recados refletem cenas comuns do dia a dia de milhares de mulheres trabalhadoras e que estão sempre dispostas a manter o bem-estar da família”.
Deu na Der Spiegel: sexo por uma boa causa
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A entrevista da jornalista na Der Spigel. No título, algo como "provocação sensual". (Reprodução) |
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Charlotte Roche (Reprodução Der Spiegel) |
A atitude é motivada pela política não em troca de uma reportagem ou entrevista exclusiva. Mas a jornalista e escritora Charlotte Roche declarou à revista Der Spiegel que topa transar com o presidente da Alemanha, Christian Wulff, se este vetar a prorrogação do funcionamento de 17 centrais nucleares do país. "Eu durmo com ele, se ele não assinar. Meu marido está de acordo", disse Roche, que inaugura um novo tipo de lobby político, o do toma-lá-dá-cá-sexual. (Foto: Reprodução)
domingo, 14 de novembro de 2010
Sarah Palin em reality show
Candidata a vice-presidente dos Estados Unidos e derrotada na últimas eleições, a republicana Sarah Palin não desceu do palanque e ajudou a derrotar Obama nas recentes eleições legislativas. Foi um das fundadoras do Tea Party, a reunião de direita que funcionou como um espécie de central de boatos contra os Democratas. Temas como aborto, criacionismo, imigrantes, bruxaria, etc foram usados pelos radicais republicanos. Isso lhe lembra alguma campanha recente em um país abaixo do Equador? Pois é. Agora, a Palin, que trabalha para ser candidata a presidente, vai participar de um reality show. Tudo para se manter na mídia. Durante a recente corrida eleitoral no Brasil, surgiram rumores de que os marqueteiros do Serra se inspiraram no arsenal de direita do Tea Party. E Serra já disse que a "luta" continua. Não seria uma boa jogada de marketing o tucano entrar no BBB? Ou o Aécio?
Quem vai de carona no Batmóvel? Atrizes brigam por papel em novo filme do homem-morcego...
Teatros não são para demolição, mas para construir cultura
por Eli Halfoun
São muitos os teatros e cinema que foram transformados em lojas, mercados, comitês eleitorais ou templos de igrejas evangélicas, mas essa festa vai acabar: quem quiser demolir um teatro (como aconteceu com o Glória e o Galeria) terá de se comprometer a construir um novo teatro, que mais do que um local de diversão é um símbolo da cultura. Em seu blog, Arthur Xexeo informa que a Câmara dos Vereadores do Rio tem projeto para colocar um ponto final na derrubada de teatros. O projeto de lei diz entre outras coisas que será “vedada a transformação de uso de salas de espetáculos teatrais para quaisquer outras atividades, salvo se o interessado comprovar a abertura de outra sala com a mesma capacidade de público da que pleiteia a alteração”. Sabemos que as leis não são rigorosamente cumpridas por aqui e que existe sempre um jeitinho de escapar do que elas, as leis, realmente determinam. De qualquer maneira a lei proposta pelo vereador Carlos Caiado abre a possibilidade de evitar mais especulações imobiliárias e tirar do público importantes casas de espetáculos, como se tem feito impunemente nos últimos anos, especialmente para a abertura de templos religiosos. Nesse aspecto, a cultura deve continuar sendo um religião.Com muita fé.
São muitos os teatros e cinema que foram transformados em lojas, mercados, comitês eleitorais ou templos de igrejas evangélicas, mas essa festa vai acabar: quem quiser demolir um teatro (como aconteceu com o Glória e o Galeria) terá de se comprometer a construir um novo teatro, que mais do que um local de diversão é um símbolo da cultura. Em seu blog, Arthur Xexeo informa que a Câmara dos Vereadores do Rio tem projeto para colocar um ponto final na derrubada de teatros. O projeto de lei diz entre outras coisas que será “vedada a transformação de uso de salas de espetáculos teatrais para quaisquer outras atividades, salvo se o interessado comprovar a abertura de outra sala com a mesma capacidade de público da que pleiteia a alteração”. Sabemos que as leis não são rigorosamente cumpridas por aqui e que existe sempre um jeitinho de escapar do que elas, as leis, realmente determinam. De qualquer maneira a lei proposta pelo vereador Carlos Caiado abre a possibilidade de evitar mais especulações imobiliárias e tirar do público importantes casas de espetáculos, como se tem feito impunemente nos últimos anos, especialmente para a abertura de templos religiosos. Nesse aspecto, a cultura deve continuar sendo um religião.Com muita fé.
Vettel campeão
Merecido. A lambança que a Ferrari fez ao longo da temporada foi devidamente punida. A Red Bull-Renault ganhou na pista e na ética. E Massa pisou na bola ao defender publicamente o anti-esportivo e ilegal "jogo de equipe". (Reprodução/Tv Globo)
sábado, 13 de novembro de 2010
Linha direta 1: o intermediário sumiu?
por JJcomunic
A expansão e o alcance das redes sociais estão levando os repórteres ao canto do ringue. Políticos, atletas, executivos, artistas, líderes religiosos, ativistas ambientais, economistas dispõem, agora, de canais próprios para se comunicar com quem os acompanha e, por tabela, com a opinião pública. Começou com as chamadas celebridades, que logo lançaram blogs, sites e twitter próprios para opinar, contar o que estão fazendo, promover peças, filmes, e até divulgar desmentidos a matérias veiculadas pela mídia tradicional. A onda se alastrou. Antes, a fonte passava a notícia para um jornal ou revista. Agora, a fonte joga a informação no twitter, por exemplo, deixando ao jornalista a missão de correr atrás do prejuízo e repercutir o fato. Se a prática ainda não está generalizada, é uma clara e acelerada tendência. Veja abaixo, por exemplo, o impressionte número de "seguidores" (em suma, a audiência direta) de algumas personalidades conhecidas (são números que mudam a cada momento). Os índices superam a circulação dos principais jornais e revistas do país.
Luciano Huck: 2,5 milhões de seguidores no twitter
Kaká: 2,3 milhões
Mano Menezes: 1,7 milhão
Ivete Sangalo: mais de 1 milhão e meio
Claudia Leitte: quase 1 milhão e meio
Danilo Gentili (humorista): mais de 1 milhão
William Bonner, 1 milhão
Luan Santana (cantor): quase 800 mil
Tiago Leiffert(jornalista esportivo): quase 700 mil
Preta Gil: mais de 500 mil
Marina Silva: 350 mil
Eike Batista: 223 mil
Arnaldo Jabor: quase 200 mil
Walcyr Carrasco (escritor): quase 100 mil
A expansão e o alcance das redes sociais estão levando os repórteres ao canto do ringue. Políticos, atletas, executivos, artistas, líderes religiosos, ativistas ambientais, economistas dispõem, agora, de canais próprios para se comunicar com quem os acompanha e, por tabela, com a opinião pública. Começou com as chamadas celebridades, que logo lançaram blogs, sites e twitter próprios para opinar, contar o que estão fazendo, promover peças, filmes, e até divulgar desmentidos a matérias veiculadas pela mídia tradicional. A onda se alastrou. Antes, a fonte passava a notícia para um jornal ou revista. Agora, a fonte joga a informação no twitter, por exemplo, deixando ao jornalista a missão de correr atrás do prejuízo e repercutir o fato. Se a prática ainda não está generalizada, é uma clara e acelerada tendência. Veja abaixo, por exemplo, o impressionte número de "seguidores" (em suma, a audiência direta) de algumas personalidades conhecidas (são números que mudam a cada momento). Os índices superam a circulação dos principais jornais e revistas do país.
Luciano Huck: 2,5 milhões de seguidores no twitter
Kaká: 2,3 milhões
Mano Menezes: 1,7 milhão
Ivete Sangalo: mais de 1 milhão e meio
Claudia Leitte: quase 1 milhão e meio
Danilo Gentili (humorista): mais de 1 milhão
William Bonner, 1 milhão
Luan Santana (cantor): quase 800 mil
Tiago Leiffert(jornalista esportivo): quase 700 mil
Preta Gil: mais de 500 mil
Marina Silva: 350 mil
Eike Batista: 223 mil
Arnaldo Jabor: quase 200 mil
Walcyr Carrasco (escritor): quase 100 mil
Linha direta 2: o descontrole remoto
por JJcomunic
O jornalismo, como o conhecemos até ontem, está no meio de um tsunami. Não se sabe como vai ser, mas se sabe que já não é o que foi. Para muitos especialistas, o meio impresso não sobreviverá, isso é certo, a dúvida é saber até quando vai resistir. Quanto ao meio digital, a pulverização é um desafio a ser vencido. Desafio para os controladores da mídia, para o público o rateio e a oferta de novos meios de comunicação é uma conquista. Por exemplo, um grande jornal investe milhões em um site bem acabado, com design eficiente, etc, mas basta um clique o leitor acessará outro, não tão sofisticado e caro, mas com conteúdo satisfatório. Compare: você chega à banca, atualmente, e encontra cinco ou seis jornais diários. São suas opções. A rede carrega milhões de sites, mas certamente haverá algumas dezenas do seu interesse próximo. Um grande jornal impresso se impõe também pela forma - o logotipo tradicional, a diagramação, a imagem pública, a trajetória, o volume de páginas manuseáveis. Na rede, este impacto físico - o produto na sua mão, a sensação táctil, o peso-, não existe. Por mais sofisticada que seja a versão digital deste mesmo jornal, um "site ao lado", de baixo investimento, poderá ser um concorrente em potencial. Já há exemplos reais na internet dessa nivelação. O que fará a diferença? As cores, o design, a navegação "amigável"? Não. Vão valer a oferta de informações, agilidade, opinião, serviço, sem esquecer uma palavrinha-chave: a credibilidade. E mesmo assim, a concorrência é, e será cada vez mais, acirrada. Há blogs independentes cujos autores já são referências em diversas áreas, da economia à política, do esporte à ecologia e por aí vai. Se a popularização do controle remoto da TV teve impacto na audiência, tornou-a menos passiva, a internet é, um si, um controle remoto universal. O fenômeno é positivo? Claro. Em vez de meia-dúzia de "famílias" donas da informação, o leitor outros canais à sua disposição. A escolher, com um simples clique. Pensando bem, a internet não é um controle remoto. Na prática, é um saudável, indispensável e poderoso descontrole remoto. O direito à expressão e à informação agradecem.
O jornalismo, como o conhecemos até ontem, está no meio de um tsunami. Não se sabe como vai ser, mas se sabe que já não é o que foi. Para muitos especialistas, o meio impresso não sobreviverá, isso é certo, a dúvida é saber até quando vai resistir. Quanto ao meio digital, a pulverização é um desafio a ser vencido. Desafio para os controladores da mídia, para o público o rateio e a oferta de novos meios de comunicação é uma conquista. Por exemplo, um grande jornal investe milhões em um site bem acabado, com design eficiente, etc, mas basta um clique o leitor acessará outro, não tão sofisticado e caro, mas com conteúdo satisfatório. Compare: você chega à banca, atualmente, e encontra cinco ou seis jornais diários. São suas opções. A rede carrega milhões de sites, mas certamente haverá algumas dezenas do seu interesse próximo. Um grande jornal impresso se impõe também pela forma - o logotipo tradicional, a diagramação, a imagem pública, a trajetória, o volume de páginas manuseáveis. Na rede, este impacto físico - o produto na sua mão, a sensação táctil, o peso-, não existe. Por mais sofisticada que seja a versão digital deste mesmo jornal, um "site ao lado", de baixo investimento, poderá ser um concorrente em potencial. Já há exemplos reais na internet dessa nivelação. O que fará a diferença? As cores, o design, a navegação "amigável"? Não. Vão valer a oferta de informações, agilidade, opinião, serviço, sem esquecer uma palavrinha-chave: a credibilidade. E mesmo assim, a concorrência é, e será cada vez mais, acirrada. Há blogs independentes cujos autores já são referências em diversas áreas, da economia à política, do esporte à ecologia e por aí vai. Se a popularização do controle remoto da TV teve impacto na audiência, tornou-a menos passiva, a internet é, um si, um controle remoto universal. O fenômeno é positivo? Claro. Em vez de meia-dúzia de "famílias" donas da informação, o leitor outros canais à sua disposição. A escolher, com um simples clique. Pensando bem, a internet não é um controle remoto. Na prática, é um saudável, indispensável e poderoso descontrole remoto. O direito à expressão e à informação agradecem.
Especulações atrasam a entrada do time em campo também na política
por Eli Halfoun
Uma das marcas que João Saldanha deixou quando atuou como técnico da seleção brasileira de futebol em 1970 foi acabar com especulações e desnecessários mistérios em torno da escalação do time. Assim que assumiu o comando da equipe, Saldanha tratou de anunciar quem seriam as suas “onze feras”: o torcedor ficou sabendo logo como seria a seleção, a imprensa se viu obrigada a buscar notícias reais e fugir das sempre confusas adivinhações. Mais: as “onze feras” escaladas previamente entraram em campo confiantes e sabendo exatamente o que deveriam fazer. Deu certo, mas não foi suficiente para transformar-se em exemplo, nem no futebol e nem em outros segmentos que precisam escolher suas equipes. É o que acontece agora com a indicação dos nomes que formarão o ministério, ou seja, a equipe do governo Dilma Roussef. Basta abrir os jornais diários para saber que existem vários nomes especulados, cada um segundo o interesse do jornal que especula. Não seria mais eficiente se a presidente Dilma Roussef anunciasse logo os nomes dos componentes de sua equipe? Assim eles já estariam trabalhando para entrar em campo com uma “tática de jogo” estabelecida e sabendo exatamente com quem teriam de trocar passes e também limpando a área antes da partida começar pra valer. Mas como política é um jogo muito complicado e feito de “jogadas” que nada tem a ver com a atuação e a união da equipe, o torcedor (no caso eleitor) ficam sem saber como e qual será o time que merecerá sua torcida, mesmo que não concorde com algumas escalações. Tudo bem que no jogo político é preciso negociar, mas apesar disso, a presidente, que acompanhou de perto todo o governo de Lula e está na política desde a juventude, deveria saber antecipadamente que time escalar. Como Saldanha sabia e assim ganhou o jogo até porque deixou o time preparado para seu substituto quando deixou o comando da seleção porque não levava desaforo para casa e não admitia interferência em seu trabalho. Se desde o início Dilma Roussef evitasse especulações certamente já teria um time formado e um comando mais fácil e eficiente para o novo jogo que pretende fazer do país também um campeão.
Uma das marcas que João Saldanha deixou quando atuou como técnico da seleção brasileira de futebol em 1970 foi acabar com especulações e desnecessários mistérios em torno da escalação do time. Assim que assumiu o comando da equipe, Saldanha tratou de anunciar quem seriam as suas “onze feras”: o torcedor ficou sabendo logo como seria a seleção, a imprensa se viu obrigada a buscar notícias reais e fugir das sempre confusas adivinhações. Mais: as “onze feras” escaladas previamente entraram em campo confiantes e sabendo exatamente o que deveriam fazer. Deu certo, mas não foi suficiente para transformar-se em exemplo, nem no futebol e nem em outros segmentos que precisam escolher suas equipes. É o que acontece agora com a indicação dos nomes que formarão o ministério, ou seja, a equipe do governo Dilma Roussef. Basta abrir os jornais diários para saber que existem vários nomes especulados, cada um segundo o interesse do jornal que especula. Não seria mais eficiente se a presidente Dilma Roussef anunciasse logo os nomes dos componentes de sua equipe? Assim eles já estariam trabalhando para entrar em campo com uma “tática de jogo” estabelecida e sabendo exatamente com quem teriam de trocar passes e também limpando a área antes da partida começar pra valer. Mas como política é um jogo muito complicado e feito de “jogadas” que nada tem a ver com a atuação e a união da equipe, o torcedor (no caso eleitor) ficam sem saber como e qual será o time que merecerá sua torcida, mesmo que não concorde com algumas escalações. Tudo bem que no jogo político é preciso negociar, mas apesar disso, a presidente, que acompanhou de perto todo o governo de Lula e está na política desde a juventude, deveria saber antecipadamente que time escalar. Como Saldanha sabia e assim ganhou o jogo até porque deixou o time preparado para seu substituto quando deixou o comando da seleção porque não levava desaforo para casa e não admitia interferência em seu trabalho. Se desde o início Dilma Roussef evitasse especulações certamente já teria um time formado e um comando mais fácil e eficiente para o novo jogo que pretende fazer do país também um campeão.
Silvio Santos vende o SBT. Quem quer comprar?
por Eli Halfoun
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim, parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim, parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”
Quer ver uma autêntica crônica urbana? Veja o vídeo da estátua viva no Largo da Carioca...
Filmado por celular, por Christian Caselli, o vídeo Proibido Parar" é o novo sucesso no You Tube. É o pequeno drama de uma "estátua viva" que se mantém impassível mesmo em vias de ser expulsa pela Guarda Municipal. A multidão é coadjuvante (os diálogos são sensacionais, confira). É a crônica das ruas, hoje tão ausente dos jornais. O cronista que escreve sobre a falta de assunto ou ocupa seu espaço no jornal para relatar o próprio umbigo, a família, o marido, o filme que está lançando, o livro que acabou de escrever, a peça que montou - como virou moda na velha mídia -, não sabe o que está perdendo. Basta guardar o espelho, desligar o ego e olhar o mundo. Veja o vídeo, clique em Proibido Parar
Brasil! Emoção e garra na virada das meninas de Zé Roberto sobre o Japão.
Rumo à final histórica. É Brasil x Rússia, amanhã. Na foto, lágrimas de Jaqueline. (Reprodução Sportv)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Já viu isso? É sobre a Terra Santa...

Colaboradores deste blog, que defende a liberdade de expressão, têm criticado a censura na publicidade. Às vezes, a tesoura é dos talibãs do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), às vezes da Justiça, mas sempre é tesoura. O anúncio do tipo que você pode ver no link abaixo seria de veiculação impossível no Brasil. Mesmo sendo piada, o publicitário que o criasse aqui seria apedrejado em praça pública. Dois garotos, na praia, em Israel, começam disparando palavrões e, em seguida, deslumbrados com "aviões" planando em biquinis, passam a exclamar "Deus!", "Jesus!", "Venha para o papá", "Nossa Senhora!". No final, o narrador conclui: "Israel: não é à toa que é chamada de Terra Santa". Atenção, o vídeo se encerra com um "Holy Cow" ("Vaca Sagrada"). Vale a piada.
Veja o vídeo do Keta-Keta no YT. Clique AQUI
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O calendário das marias-chuteiras


Virou moda. Depois das aeromoças da Ryanair, que tiraram as roupas para um calendário beneficente, belas marias-chuteiras, mulheres e namoradas dos jogadores do Dundee F.C, clube escocês ameaçado de ser rebaixado para a terceira divisão e ameaçado de falência, toparam posar para a folhinha e, assim, arrecadar uma grana para tirar os jogadores do sufoco. O pessoal precisa resgatar uns cheques pendurados, entrar em campo de cabeça fria e tentar ficar na segundona. (Fotos:Divulgação)
O primeiro teste de Mano Menezes
por Gonça
Da Copa pra cá, a seleção brasileira encarou uns amistosos risíveis. Em alguns, até meio ridículos, a mídia vibrou e trombeteou o começo de uma nova era. A torcida espera mesmo que sim, que tenha começado uma era de reafirmação do futebol brasilieiro. Diria que a Copa América, em julho do ano que vem, na Argentina, será o primeiro grande teste para o time de Mano Menezes. Bom lembrar que o Brasil é o atual bicampeão. O vencedor da Copa América garante vaga na Copa das Confederações de 2013, que será disputada no Brasil. Confira as chaves:
GRUPO A
Argentina, Colômbia, Japão (país convidado) e Bolívia.
GRUPO B
Brasil, Paraguai, Equador e Venezuela.
GRUPO C
Uruguai, Chile, México (país convidado) e Peru.
Da Copa pra cá, a seleção brasileira encarou uns amistosos risíveis. Em alguns, até meio ridículos, a mídia vibrou e trombeteou o começo de uma nova era. A torcida espera mesmo que sim, que tenha começado uma era de reafirmação do futebol brasilieiro. Diria que a Copa América, em julho do ano que vem, na Argentina, será o primeiro grande teste para o time de Mano Menezes. Bom lembrar que o Brasil é o atual bicampeão. O vencedor da Copa América garante vaga na Copa das Confederações de 2013, que será disputada no Brasil. Confira as chaves:
GRUPO A
Argentina, Colômbia, Japão (país convidado) e Bolívia.
GRUPO B
Brasil, Paraguai, Equador e Venezuela.
GRUPO C
Uruguai, Chile, México (país convidado) e Peru.
Tiririca: como exigir o que não se dá?
por Eli Halfoun
Foi duplamente constrangedora a presença de Francisco Everardo Oliveira Silva no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para provar que sabe ler e escrever. Situação constrangedora para aquele que foi o campeão de votos (1,3 milhão) na recente eleição para deputado em todos os estados. Foi sem dúvida uma situação muito mais constrangedora para o Brasil exigir esse tipo de teste já que milhões de brasileiros não sabem ler e escrever porque ao longo de sua história de mais de 500 anos o país não teve competência para alfabetizar o seu povo. Pode-se dizer sem exagero que foi uma palhaçada até porque um palhaço profissional comandou o triste espetáculo. Tiririca passou no teste, mas certamente milhões de brasileiros que como ele nasceram no esquecido e abandonado interior do Brasil e tiveram uma infância miserável e desprezada pelos governos não passariam no teste de leitura e escrita simplesmente porque não tiveram como deveriam ter nenhuma oportunidade de frequentar a mais precária das escolas, não porque não quisessem, mas sim porque o país não lhes permitiu subir nem o mais baixo degrau da educação. A pergunta que não quer calar é essa: será que o Brasil pode exigir de seu povo que saiba ler e escrever se nunca fez muito para alfabetizar e educar a população mais pobre e sempre esquecida. Agora lembrada apenas em episódios realmente e duplamente constrangedores.
Foi duplamente constrangedora a presença de Francisco Everardo Oliveira Silva no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para provar que sabe ler e escrever. Situação constrangedora para aquele que foi o campeão de votos (1,3 milhão) na recente eleição para deputado em todos os estados. Foi sem dúvida uma situação muito mais constrangedora para o Brasil exigir esse tipo de teste já que milhões de brasileiros não sabem ler e escrever porque ao longo de sua história de mais de 500 anos o país não teve competência para alfabetizar o seu povo. Pode-se dizer sem exagero que foi uma palhaçada até porque um palhaço profissional comandou o triste espetáculo. Tiririca passou no teste, mas certamente milhões de brasileiros que como ele nasceram no esquecido e abandonado interior do Brasil e tiveram uma infância miserável e desprezada pelos governos não passariam no teste de leitura e escrita simplesmente porque não tiveram como deveriam ter nenhuma oportunidade de frequentar a mais precária das escolas, não porque não quisessem, mas sim porque o país não lhes permitiu subir nem o mais baixo degrau da educação. A pergunta que não quer calar é essa: será que o Brasil pode exigir de seu povo que saiba ler e escrever se nunca fez muito para alfabetizar e educar a população mais pobre e sempre esquecida. Agora lembrada apenas em episódios realmente e duplamente constrangedores.
Internet e eleições: sai da frente que a banda é larga
por Gonça
Há dois temas no ar, pedindo para serem estudados por especialistas estudantes de Comunicação. Com isenção, de preferência. São eles: a partidarização da velha mídia nas últimas eleições e o desempenho e influência crescentes da internet na corrida eleitoral. Os marqueteiros - que têm sido apontados pelo baixo nível da campanha - correram para tentar usar a rede social mas, aparentemente, sem régua nem compasso, sem mouse nem pendrive. Coube ao verdadeiro dono da rede - o público - difundir opiniões, debater e influenciar eleitores. Houve baixo nível na conversa digital? Sim. Como houve baixíssimo nível na cobertura da mídia tradicional. Esta, aparentemente, limitou-se a temas que, supostamente, na opinião dos seus proprietários, causariam danos na campanha candidata de Lula. Não é exagero constatar que os rumos do Brasil foram muito mais discutidos no meio digital do que no papel.
A cada dia, milhares de brasileiros se conectam à rede. Uma progressão geométrica irresistível que será força e voz a atuar ainda mais nas próximas eleições. Para a democracia, nada melhor. Atribui-se às redes sociais, por exemplo, a escalada de Marina Silva e, na reta final para o segundo turno, a sustentação de Dilma frente à ofensiva midiática de Serra. Em recente reunião em São Paulo, estrategistas da campanha avaliaram que a operação tucana junto à velha mídia, até por encontrar boa receptividade, foi eficiente. Mas tanto o comando da campanha como a própria velha mídia subestimaram o poder da rede social. A mídia tradicional acusou o golpe e ensaiou uma reação ao tentar generalizar e colar em toda e qualquer manifestação política que circulou na internet o rótulo de caluniosa e irresponsável. Serra chegou a se referir aos "blogs do mal" e a imprensa fez coro. Não funcionou. Quem navega na rede aprende a diferenciar as fontes. E "correntes" de emails ofensivos que atingiram Dilma e Serra não traduzem o conteúdo principal das redes sociais. Aliás, muitos "fatos" absurdos difundindos nessas "correntes" nasceram em comitês de campanha. Os próprios internautas, em "contra-correntes", se encarregaram de desmolarizar esse recurso.
Resumindo: as redes sociais foram um poderoso instrumento para a liberdade de expressão diante do "pensamento em bloco" difundido pela mídia comercial.
Sai da frente, amigo, que a banda é larga e a sociedade ganhou um canal para se expressar.
Há dois temas no ar, pedindo para serem estudados por especialistas estudantes de Comunicação. Com isenção, de preferência. São eles: a partidarização da velha mídia nas últimas eleições e o desempenho e influência crescentes da internet na corrida eleitoral. Os marqueteiros - que têm sido apontados pelo baixo nível da campanha - correram para tentar usar a rede social mas, aparentemente, sem régua nem compasso, sem mouse nem pendrive. Coube ao verdadeiro dono da rede - o público - difundir opiniões, debater e influenciar eleitores. Houve baixo nível na conversa digital? Sim. Como houve baixíssimo nível na cobertura da mídia tradicional. Esta, aparentemente, limitou-se a temas que, supostamente, na opinião dos seus proprietários, causariam danos na campanha candidata de Lula. Não é exagero constatar que os rumos do Brasil foram muito mais discutidos no meio digital do que no papel.
A cada dia, milhares de brasileiros se conectam à rede. Uma progressão geométrica irresistível que será força e voz a atuar ainda mais nas próximas eleições. Para a democracia, nada melhor. Atribui-se às redes sociais, por exemplo, a escalada de Marina Silva e, na reta final para o segundo turno, a sustentação de Dilma frente à ofensiva midiática de Serra. Em recente reunião em São Paulo, estrategistas da campanha avaliaram que a operação tucana junto à velha mídia, até por encontrar boa receptividade, foi eficiente. Mas tanto o comando da campanha como a própria velha mídia subestimaram o poder da rede social. A mídia tradicional acusou o golpe e ensaiou uma reação ao tentar generalizar e colar em toda e qualquer manifestação política que circulou na internet o rótulo de caluniosa e irresponsável. Serra chegou a se referir aos "blogs do mal" e a imprensa fez coro. Não funcionou. Quem navega na rede aprende a diferenciar as fontes. E "correntes" de emails ofensivos que atingiram Dilma e Serra não traduzem o conteúdo principal das redes sociais. Aliás, muitos "fatos" absurdos difundindos nessas "correntes" nasceram em comitês de campanha. Os próprios internautas, em "contra-correntes", se encarregaram de desmolarizar esse recurso.
Resumindo: as redes sociais foram um poderoso instrumento para a liberdade de expressão diante do "pensamento em bloco" difundido pela mídia comercial.
Sai da frente, amigo, que a banda é larga e a sociedade ganhou um canal para se expressar.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Zé do Caixão é horror também para as crianças
por Eli Halfoun
“O livro horripilante de Zé do Caixão”. O título pode parecer assustador até para os adultos, mas é o livro infantil que José Mojica Marins, o intérprete e criador do personagem Zé do Caixão, que acabou virando quase um nome próprio, lançará breve. O livro terá ilustrações de Laurent Cardon e pretende conquistar o público entre 7e 12 anos, para quem Zé do Caixão falará com grande experiência: ele é pai de sete filhos, tem onze netos e diz que sabe contar histórias de terror para a garotada: “Meus filhos e netos cresceram vendo os meus filmes e em casa tenho sete caixões, aranhas e eles não se importam mais”. Os pais podem ficar tranqüilos: Zé avisa que as sete histórias de terror incluídas no livro terminam sempre com uma mensagem de amor.
“O livro horripilante de Zé do Caixão”. O título pode parecer assustador até para os adultos, mas é o livro infantil que José Mojica Marins, o intérprete e criador do personagem Zé do Caixão, que acabou virando quase um nome próprio, lançará breve. O livro terá ilustrações de Laurent Cardon e pretende conquistar o público entre 7e 12 anos, para quem Zé do Caixão falará com grande experiência: ele é pai de sete filhos, tem onze netos e diz que sabe contar histórias de terror para a garotada: “Meus filhos e netos cresceram vendo os meus filmes e em casa tenho sete caixões, aranhas e eles não se importam mais”. Os pais podem ficar tranqüilos: Zé avisa que as sete histórias de terror incluídas no livro terminam sempre com uma mensagem de amor.
Adote um publicitário. A censura não deixa os caras trabalharem
por Gonça
Não é fácil ser publicitário no Brasil. A patrulha moral pega geral. De um lado, o Conar, do outro as autoridades. A vítima agora é um comercial do Sedex. O Ministério Público Federal de Minas Gerais investiga se o anúncio onde uma moça tira rapidamente a blusa foi exibido em horário impróprio e visto por crianças. Veja se esse comercial atenta contra a moral, os bons costumes e a segurança nacional, como se dizia na época da ditadura. Clique AQUI
Não é fácil ser publicitário no Brasil. A patrulha moral pega geral. De um lado, o Conar, do outro as autoridades. A vítima agora é um comercial do Sedex. O Ministério Público Federal de Minas Gerais investiga se o anúncio onde uma moça tira rapidamente a blusa foi exibido em horário impróprio e visto por crianças. Veja se esse comercial atenta contra a moral, os bons costumes e a segurança nacional, como se dizia na época da ditadura. Clique AQUI
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