Candidata a vice-presidente dos Estados Unidos e derrotada na últimas eleições, a republicana Sarah Palin não desceu do palanque e ajudou a derrotar Obama nas recentes eleições legislativas. Foi um das fundadoras do Tea Party, a reunião de direita que funcionou como um espécie de central de boatos contra os Democratas. Temas como aborto, criacionismo, imigrantes, bruxaria, etc foram usados pelos radicais republicanos. Isso lhe lembra alguma campanha recente em um país abaixo do Equador? Pois é. Agora, a Palin, que trabalha para ser candidata a presidente, vai participar de um reality show. Tudo para se manter na mídia. Durante a recente corrida eleitoral no Brasil, surgiram rumores de que os marqueteiros do Serra se inspiraram no arsenal de direita do Tea Party. E Serra já disse que a "luta" continua. Não seria uma boa jogada de marketing o tucano entrar no BBB? Ou o Aécio?
domingo, 14 de novembro de 2010
Quem vai de carona no Batmóvel? Atrizes brigam por papel em novo filme do homem-morcego...
Teatros não são para demolição, mas para construir cultura
por Eli Halfoun
São muitos os teatros e cinema que foram transformados em lojas, mercados, comitês eleitorais ou templos de igrejas evangélicas, mas essa festa vai acabar: quem quiser demolir um teatro (como aconteceu com o Glória e o Galeria) terá de se comprometer a construir um novo teatro, que mais do que um local de diversão é um símbolo da cultura. Em seu blog, Arthur Xexeo informa que a Câmara dos Vereadores do Rio tem projeto para colocar um ponto final na derrubada de teatros. O projeto de lei diz entre outras coisas que será “vedada a transformação de uso de salas de espetáculos teatrais para quaisquer outras atividades, salvo se o interessado comprovar a abertura de outra sala com a mesma capacidade de público da que pleiteia a alteração”. Sabemos que as leis não são rigorosamente cumpridas por aqui e que existe sempre um jeitinho de escapar do que elas, as leis, realmente determinam. De qualquer maneira a lei proposta pelo vereador Carlos Caiado abre a possibilidade de evitar mais especulações imobiliárias e tirar do público importantes casas de espetáculos, como se tem feito impunemente nos últimos anos, especialmente para a abertura de templos religiosos. Nesse aspecto, a cultura deve continuar sendo um religião.Com muita fé.
São muitos os teatros e cinema que foram transformados em lojas, mercados, comitês eleitorais ou templos de igrejas evangélicas, mas essa festa vai acabar: quem quiser demolir um teatro (como aconteceu com o Glória e o Galeria) terá de se comprometer a construir um novo teatro, que mais do que um local de diversão é um símbolo da cultura. Em seu blog, Arthur Xexeo informa que a Câmara dos Vereadores do Rio tem projeto para colocar um ponto final na derrubada de teatros. O projeto de lei diz entre outras coisas que será “vedada a transformação de uso de salas de espetáculos teatrais para quaisquer outras atividades, salvo se o interessado comprovar a abertura de outra sala com a mesma capacidade de público da que pleiteia a alteração”. Sabemos que as leis não são rigorosamente cumpridas por aqui e que existe sempre um jeitinho de escapar do que elas, as leis, realmente determinam. De qualquer maneira a lei proposta pelo vereador Carlos Caiado abre a possibilidade de evitar mais especulações imobiliárias e tirar do público importantes casas de espetáculos, como se tem feito impunemente nos últimos anos, especialmente para a abertura de templos religiosos. Nesse aspecto, a cultura deve continuar sendo um religião.Com muita fé.
Vettel campeão
Merecido. A lambança que a Ferrari fez ao longo da temporada foi devidamente punida. A Red Bull-Renault ganhou na pista e na ética. E Massa pisou na bola ao defender publicamente o anti-esportivo e ilegal "jogo de equipe". (Reprodução/Tv Globo)
sábado, 13 de novembro de 2010
Linha direta 1: o intermediário sumiu?
por JJcomunic
A expansão e o alcance das redes sociais estão levando os repórteres ao canto do ringue. Políticos, atletas, executivos, artistas, líderes religiosos, ativistas ambientais, economistas dispõem, agora, de canais próprios para se comunicar com quem os acompanha e, por tabela, com a opinião pública. Começou com as chamadas celebridades, que logo lançaram blogs, sites e twitter próprios para opinar, contar o que estão fazendo, promover peças, filmes, e até divulgar desmentidos a matérias veiculadas pela mídia tradicional. A onda se alastrou. Antes, a fonte passava a notícia para um jornal ou revista. Agora, a fonte joga a informação no twitter, por exemplo, deixando ao jornalista a missão de correr atrás do prejuízo e repercutir o fato. Se a prática ainda não está generalizada, é uma clara e acelerada tendência. Veja abaixo, por exemplo, o impressionte número de "seguidores" (em suma, a audiência direta) de algumas personalidades conhecidas (são números que mudam a cada momento). Os índices superam a circulação dos principais jornais e revistas do país.
Luciano Huck: 2,5 milhões de seguidores no twitter
Kaká: 2,3 milhões
Mano Menezes: 1,7 milhão
Ivete Sangalo: mais de 1 milhão e meio
Claudia Leitte: quase 1 milhão e meio
Danilo Gentili (humorista): mais de 1 milhão
William Bonner, 1 milhão
Luan Santana (cantor): quase 800 mil
Tiago Leiffert(jornalista esportivo): quase 700 mil
Preta Gil: mais de 500 mil
Marina Silva: 350 mil
Eike Batista: 223 mil
Arnaldo Jabor: quase 200 mil
Walcyr Carrasco (escritor): quase 100 mil
A expansão e o alcance das redes sociais estão levando os repórteres ao canto do ringue. Políticos, atletas, executivos, artistas, líderes religiosos, ativistas ambientais, economistas dispõem, agora, de canais próprios para se comunicar com quem os acompanha e, por tabela, com a opinião pública. Começou com as chamadas celebridades, que logo lançaram blogs, sites e twitter próprios para opinar, contar o que estão fazendo, promover peças, filmes, e até divulgar desmentidos a matérias veiculadas pela mídia tradicional. A onda se alastrou. Antes, a fonte passava a notícia para um jornal ou revista. Agora, a fonte joga a informação no twitter, por exemplo, deixando ao jornalista a missão de correr atrás do prejuízo e repercutir o fato. Se a prática ainda não está generalizada, é uma clara e acelerada tendência. Veja abaixo, por exemplo, o impressionte número de "seguidores" (em suma, a audiência direta) de algumas personalidades conhecidas (são números que mudam a cada momento). Os índices superam a circulação dos principais jornais e revistas do país.
Luciano Huck: 2,5 milhões de seguidores no twitter
Kaká: 2,3 milhões
Mano Menezes: 1,7 milhão
Ivete Sangalo: mais de 1 milhão e meio
Claudia Leitte: quase 1 milhão e meio
Danilo Gentili (humorista): mais de 1 milhão
William Bonner, 1 milhão
Luan Santana (cantor): quase 800 mil
Tiago Leiffert(jornalista esportivo): quase 700 mil
Preta Gil: mais de 500 mil
Marina Silva: 350 mil
Eike Batista: 223 mil
Arnaldo Jabor: quase 200 mil
Walcyr Carrasco (escritor): quase 100 mil
Linha direta 2: o descontrole remoto
por JJcomunic
O jornalismo, como o conhecemos até ontem, está no meio de um tsunami. Não se sabe como vai ser, mas se sabe que já não é o que foi. Para muitos especialistas, o meio impresso não sobreviverá, isso é certo, a dúvida é saber até quando vai resistir. Quanto ao meio digital, a pulverização é um desafio a ser vencido. Desafio para os controladores da mídia, para o público o rateio e a oferta de novos meios de comunicação é uma conquista. Por exemplo, um grande jornal investe milhões em um site bem acabado, com design eficiente, etc, mas basta um clique o leitor acessará outro, não tão sofisticado e caro, mas com conteúdo satisfatório. Compare: você chega à banca, atualmente, e encontra cinco ou seis jornais diários. São suas opções. A rede carrega milhões de sites, mas certamente haverá algumas dezenas do seu interesse próximo. Um grande jornal impresso se impõe também pela forma - o logotipo tradicional, a diagramação, a imagem pública, a trajetória, o volume de páginas manuseáveis. Na rede, este impacto físico - o produto na sua mão, a sensação táctil, o peso-, não existe. Por mais sofisticada que seja a versão digital deste mesmo jornal, um "site ao lado", de baixo investimento, poderá ser um concorrente em potencial. Já há exemplos reais na internet dessa nivelação. O que fará a diferença? As cores, o design, a navegação "amigável"? Não. Vão valer a oferta de informações, agilidade, opinião, serviço, sem esquecer uma palavrinha-chave: a credibilidade. E mesmo assim, a concorrência é, e será cada vez mais, acirrada. Há blogs independentes cujos autores já são referências em diversas áreas, da economia à política, do esporte à ecologia e por aí vai. Se a popularização do controle remoto da TV teve impacto na audiência, tornou-a menos passiva, a internet é, um si, um controle remoto universal. O fenômeno é positivo? Claro. Em vez de meia-dúzia de "famílias" donas da informação, o leitor outros canais à sua disposição. A escolher, com um simples clique. Pensando bem, a internet não é um controle remoto. Na prática, é um saudável, indispensável e poderoso descontrole remoto. O direito à expressão e à informação agradecem.
O jornalismo, como o conhecemos até ontem, está no meio de um tsunami. Não se sabe como vai ser, mas se sabe que já não é o que foi. Para muitos especialistas, o meio impresso não sobreviverá, isso é certo, a dúvida é saber até quando vai resistir. Quanto ao meio digital, a pulverização é um desafio a ser vencido. Desafio para os controladores da mídia, para o público o rateio e a oferta de novos meios de comunicação é uma conquista. Por exemplo, um grande jornal investe milhões em um site bem acabado, com design eficiente, etc, mas basta um clique o leitor acessará outro, não tão sofisticado e caro, mas com conteúdo satisfatório. Compare: você chega à banca, atualmente, e encontra cinco ou seis jornais diários. São suas opções. A rede carrega milhões de sites, mas certamente haverá algumas dezenas do seu interesse próximo. Um grande jornal impresso se impõe também pela forma - o logotipo tradicional, a diagramação, a imagem pública, a trajetória, o volume de páginas manuseáveis. Na rede, este impacto físico - o produto na sua mão, a sensação táctil, o peso-, não existe. Por mais sofisticada que seja a versão digital deste mesmo jornal, um "site ao lado", de baixo investimento, poderá ser um concorrente em potencial. Já há exemplos reais na internet dessa nivelação. O que fará a diferença? As cores, o design, a navegação "amigável"? Não. Vão valer a oferta de informações, agilidade, opinião, serviço, sem esquecer uma palavrinha-chave: a credibilidade. E mesmo assim, a concorrência é, e será cada vez mais, acirrada. Há blogs independentes cujos autores já são referências em diversas áreas, da economia à política, do esporte à ecologia e por aí vai. Se a popularização do controle remoto da TV teve impacto na audiência, tornou-a menos passiva, a internet é, um si, um controle remoto universal. O fenômeno é positivo? Claro. Em vez de meia-dúzia de "famílias" donas da informação, o leitor outros canais à sua disposição. A escolher, com um simples clique. Pensando bem, a internet não é um controle remoto. Na prática, é um saudável, indispensável e poderoso descontrole remoto. O direito à expressão e à informação agradecem.
Especulações atrasam a entrada do time em campo também na política
por Eli Halfoun
Uma das marcas que João Saldanha deixou quando atuou como técnico da seleção brasileira de futebol em 1970 foi acabar com especulações e desnecessários mistérios em torno da escalação do time. Assim que assumiu o comando da equipe, Saldanha tratou de anunciar quem seriam as suas “onze feras”: o torcedor ficou sabendo logo como seria a seleção, a imprensa se viu obrigada a buscar notícias reais e fugir das sempre confusas adivinhações. Mais: as “onze feras” escaladas previamente entraram em campo confiantes e sabendo exatamente o que deveriam fazer. Deu certo, mas não foi suficiente para transformar-se em exemplo, nem no futebol e nem em outros segmentos que precisam escolher suas equipes. É o que acontece agora com a indicação dos nomes que formarão o ministério, ou seja, a equipe do governo Dilma Roussef. Basta abrir os jornais diários para saber que existem vários nomes especulados, cada um segundo o interesse do jornal que especula. Não seria mais eficiente se a presidente Dilma Roussef anunciasse logo os nomes dos componentes de sua equipe? Assim eles já estariam trabalhando para entrar em campo com uma “tática de jogo” estabelecida e sabendo exatamente com quem teriam de trocar passes e também limpando a área antes da partida começar pra valer. Mas como política é um jogo muito complicado e feito de “jogadas” que nada tem a ver com a atuação e a união da equipe, o torcedor (no caso eleitor) ficam sem saber como e qual será o time que merecerá sua torcida, mesmo que não concorde com algumas escalações. Tudo bem que no jogo político é preciso negociar, mas apesar disso, a presidente, que acompanhou de perto todo o governo de Lula e está na política desde a juventude, deveria saber antecipadamente que time escalar. Como Saldanha sabia e assim ganhou o jogo até porque deixou o time preparado para seu substituto quando deixou o comando da seleção porque não levava desaforo para casa e não admitia interferência em seu trabalho. Se desde o início Dilma Roussef evitasse especulações certamente já teria um time formado e um comando mais fácil e eficiente para o novo jogo que pretende fazer do país também um campeão.
Uma das marcas que João Saldanha deixou quando atuou como técnico da seleção brasileira de futebol em 1970 foi acabar com especulações e desnecessários mistérios em torno da escalação do time. Assim que assumiu o comando da equipe, Saldanha tratou de anunciar quem seriam as suas “onze feras”: o torcedor ficou sabendo logo como seria a seleção, a imprensa se viu obrigada a buscar notícias reais e fugir das sempre confusas adivinhações. Mais: as “onze feras” escaladas previamente entraram em campo confiantes e sabendo exatamente o que deveriam fazer. Deu certo, mas não foi suficiente para transformar-se em exemplo, nem no futebol e nem em outros segmentos que precisam escolher suas equipes. É o que acontece agora com a indicação dos nomes que formarão o ministério, ou seja, a equipe do governo Dilma Roussef. Basta abrir os jornais diários para saber que existem vários nomes especulados, cada um segundo o interesse do jornal que especula. Não seria mais eficiente se a presidente Dilma Roussef anunciasse logo os nomes dos componentes de sua equipe? Assim eles já estariam trabalhando para entrar em campo com uma “tática de jogo” estabelecida e sabendo exatamente com quem teriam de trocar passes e também limpando a área antes da partida começar pra valer. Mas como política é um jogo muito complicado e feito de “jogadas” que nada tem a ver com a atuação e a união da equipe, o torcedor (no caso eleitor) ficam sem saber como e qual será o time que merecerá sua torcida, mesmo que não concorde com algumas escalações. Tudo bem que no jogo político é preciso negociar, mas apesar disso, a presidente, que acompanhou de perto todo o governo de Lula e está na política desde a juventude, deveria saber antecipadamente que time escalar. Como Saldanha sabia e assim ganhou o jogo até porque deixou o time preparado para seu substituto quando deixou o comando da seleção porque não levava desaforo para casa e não admitia interferência em seu trabalho. Se desde o início Dilma Roussef evitasse especulações certamente já teria um time formado e um comando mais fácil e eficiente para o novo jogo que pretende fazer do país também um campeão.
Silvio Santos vende o SBT. Quem quer comprar?
por Eli Halfoun
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim, parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim, parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”
Quer ver uma autêntica crônica urbana? Veja o vídeo da estátua viva no Largo da Carioca...
Filmado por celular, por Christian Caselli, o vídeo Proibido Parar" é o novo sucesso no You Tube. É o pequeno drama de uma "estátua viva" que se mantém impassível mesmo em vias de ser expulsa pela Guarda Municipal. A multidão é coadjuvante (os diálogos são sensacionais, confira). É a crônica das ruas, hoje tão ausente dos jornais. O cronista que escreve sobre a falta de assunto ou ocupa seu espaço no jornal para relatar o próprio umbigo, a família, o marido, o filme que está lançando, o livro que acabou de escrever, a peça que montou - como virou moda na velha mídia -, não sabe o que está perdendo. Basta guardar o espelho, desligar o ego e olhar o mundo. Veja o vídeo, clique em Proibido Parar
Brasil! Emoção e garra na virada das meninas de Zé Roberto sobre o Japão.
Rumo à final histórica. É Brasil x Rússia, amanhã. Na foto, lágrimas de Jaqueline. (Reprodução Sportv)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Já viu isso? É sobre a Terra Santa...

Colaboradores deste blog, que defende a liberdade de expressão, têm criticado a censura na publicidade. Às vezes, a tesoura é dos talibãs do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), às vezes da Justiça, mas sempre é tesoura. O anúncio do tipo que você pode ver no link abaixo seria de veiculação impossível no Brasil. Mesmo sendo piada, o publicitário que o criasse aqui seria apedrejado em praça pública. Dois garotos, na praia, em Israel, começam disparando palavrões e, em seguida, deslumbrados com "aviões" planando em biquinis, passam a exclamar "Deus!", "Jesus!", "Venha para o papá", "Nossa Senhora!". No final, o narrador conclui: "Israel: não é à toa que é chamada de Terra Santa". Atenção, o vídeo se encerra com um "Holy Cow" ("Vaca Sagrada"). Vale a piada.
Veja o vídeo do Keta-Keta no YT. Clique AQUI
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O calendário das marias-chuteiras


Virou moda. Depois das aeromoças da Ryanair, que tiraram as roupas para um calendário beneficente, belas marias-chuteiras, mulheres e namoradas dos jogadores do Dundee F.C, clube escocês ameaçado de ser rebaixado para a terceira divisão e ameaçado de falência, toparam posar para a folhinha e, assim, arrecadar uma grana para tirar os jogadores do sufoco. O pessoal precisa resgatar uns cheques pendurados, entrar em campo de cabeça fria e tentar ficar na segundona. (Fotos:Divulgação)
O primeiro teste de Mano Menezes
por Gonça
Da Copa pra cá, a seleção brasileira encarou uns amistosos risíveis. Em alguns, até meio ridículos, a mídia vibrou e trombeteou o começo de uma nova era. A torcida espera mesmo que sim, que tenha começado uma era de reafirmação do futebol brasilieiro. Diria que a Copa América, em julho do ano que vem, na Argentina, será o primeiro grande teste para o time de Mano Menezes. Bom lembrar que o Brasil é o atual bicampeão. O vencedor da Copa América garante vaga na Copa das Confederações de 2013, que será disputada no Brasil. Confira as chaves:
GRUPO A
Argentina, Colômbia, Japão (país convidado) e Bolívia.
GRUPO B
Brasil, Paraguai, Equador e Venezuela.
GRUPO C
Uruguai, Chile, México (país convidado) e Peru.
Da Copa pra cá, a seleção brasileira encarou uns amistosos risíveis. Em alguns, até meio ridículos, a mídia vibrou e trombeteou o começo de uma nova era. A torcida espera mesmo que sim, que tenha começado uma era de reafirmação do futebol brasilieiro. Diria que a Copa América, em julho do ano que vem, na Argentina, será o primeiro grande teste para o time de Mano Menezes. Bom lembrar que o Brasil é o atual bicampeão. O vencedor da Copa América garante vaga na Copa das Confederações de 2013, que será disputada no Brasil. Confira as chaves:
GRUPO A
Argentina, Colômbia, Japão (país convidado) e Bolívia.
GRUPO B
Brasil, Paraguai, Equador e Venezuela.
GRUPO C
Uruguai, Chile, México (país convidado) e Peru.
Tiririca: como exigir o que não se dá?
por Eli Halfoun
Foi duplamente constrangedora a presença de Francisco Everardo Oliveira Silva no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para provar que sabe ler e escrever. Situação constrangedora para aquele que foi o campeão de votos (1,3 milhão) na recente eleição para deputado em todos os estados. Foi sem dúvida uma situação muito mais constrangedora para o Brasil exigir esse tipo de teste já que milhões de brasileiros não sabem ler e escrever porque ao longo de sua história de mais de 500 anos o país não teve competência para alfabetizar o seu povo. Pode-se dizer sem exagero que foi uma palhaçada até porque um palhaço profissional comandou o triste espetáculo. Tiririca passou no teste, mas certamente milhões de brasileiros que como ele nasceram no esquecido e abandonado interior do Brasil e tiveram uma infância miserável e desprezada pelos governos não passariam no teste de leitura e escrita simplesmente porque não tiveram como deveriam ter nenhuma oportunidade de frequentar a mais precária das escolas, não porque não quisessem, mas sim porque o país não lhes permitiu subir nem o mais baixo degrau da educação. A pergunta que não quer calar é essa: será que o Brasil pode exigir de seu povo que saiba ler e escrever se nunca fez muito para alfabetizar e educar a população mais pobre e sempre esquecida. Agora lembrada apenas em episódios realmente e duplamente constrangedores.
Foi duplamente constrangedora a presença de Francisco Everardo Oliveira Silva no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para provar que sabe ler e escrever. Situação constrangedora para aquele que foi o campeão de votos (1,3 milhão) na recente eleição para deputado em todos os estados. Foi sem dúvida uma situação muito mais constrangedora para o Brasil exigir esse tipo de teste já que milhões de brasileiros não sabem ler e escrever porque ao longo de sua história de mais de 500 anos o país não teve competência para alfabetizar o seu povo. Pode-se dizer sem exagero que foi uma palhaçada até porque um palhaço profissional comandou o triste espetáculo. Tiririca passou no teste, mas certamente milhões de brasileiros que como ele nasceram no esquecido e abandonado interior do Brasil e tiveram uma infância miserável e desprezada pelos governos não passariam no teste de leitura e escrita simplesmente porque não tiveram como deveriam ter nenhuma oportunidade de frequentar a mais precária das escolas, não porque não quisessem, mas sim porque o país não lhes permitiu subir nem o mais baixo degrau da educação. A pergunta que não quer calar é essa: será que o Brasil pode exigir de seu povo que saiba ler e escrever se nunca fez muito para alfabetizar e educar a população mais pobre e sempre esquecida. Agora lembrada apenas em episódios realmente e duplamente constrangedores.
Internet e eleições: sai da frente que a banda é larga
por Gonça
Há dois temas no ar, pedindo para serem estudados por especialistas estudantes de Comunicação. Com isenção, de preferência. São eles: a partidarização da velha mídia nas últimas eleições e o desempenho e influência crescentes da internet na corrida eleitoral. Os marqueteiros - que têm sido apontados pelo baixo nível da campanha - correram para tentar usar a rede social mas, aparentemente, sem régua nem compasso, sem mouse nem pendrive. Coube ao verdadeiro dono da rede - o público - difundir opiniões, debater e influenciar eleitores. Houve baixo nível na conversa digital? Sim. Como houve baixíssimo nível na cobertura da mídia tradicional. Esta, aparentemente, limitou-se a temas que, supostamente, na opinião dos seus proprietários, causariam danos na campanha candidata de Lula. Não é exagero constatar que os rumos do Brasil foram muito mais discutidos no meio digital do que no papel.
A cada dia, milhares de brasileiros se conectam à rede. Uma progressão geométrica irresistível que será força e voz a atuar ainda mais nas próximas eleições. Para a democracia, nada melhor. Atribui-se às redes sociais, por exemplo, a escalada de Marina Silva e, na reta final para o segundo turno, a sustentação de Dilma frente à ofensiva midiática de Serra. Em recente reunião em São Paulo, estrategistas da campanha avaliaram que a operação tucana junto à velha mídia, até por encontrar boa receptividade, foi eficiente. Mas tanto o comando da campanha como a própria velha mídia subestimaram o poder da rede social. A mídia tradicional acusou o golpe e ensaiou uma reação ao tentar generalizar e colar em toda e qualquer manifestação política que circulou na internet o rótulo de caluniosa e irresponsável. Serra chegou a se referir aos "blogs do mal" e a imprensa fez coro. Não funcionou. Quem navega na rede aprende a diferenciar as fontes. E "correntes" de emails ofensivos que atingiram Dilma e Serra não traduzem o conteúdo principal das redes sociais. Aliás, muitos "fatos" absurdos difundindos nessas "correntes" nasceram em comitês de campanha. Os próprios internautas, em "contra-correntes", se encarregaram de desmolarizar esse recurso.
Resumindo: as redes sociais foram um poderoso instrumento para a liberdade de expressão diante do "pensamento em bloco" difundido pela mídia comercial.
Sai da frente, amigo, que a banda é larga e a sociedade ganhou um canal para se expressar.
Há dois temas no ar, pedindo para serem estudados por especialistas estudantes de Comunicação. Com isenção, de preferência. São eles: a partidarização da velha mídia nas últimas eleições e o desempenho e influência crescentes da internet na corrida eleitoral. Os marqueteiros - que têm sido apontados pelo baixo nível da campanha - correram para tentar usar a rede social mas, aparentemente, sem régua nem compasso, sem mouse nem pendrive. Coube ao verdadeiro dono da rede - o público - difundir opiniões, debater e influenciar eleitores. Houve baixo nível na conversa digital? Sim. Como houve baixíssimo nível na cobertura da mídia tradicional. Esta, aparentemente, limitou-se a temas que, supostamente, na opinião dos seus proprietários, causariam danos na campanha candidata de Lula. Não é exagero constatar que os rumos do Brasil foram muito mais discutidos no meio digital do que no papel.
A cada dia, milhares de brasileiros se conectam à rede. Uma progressão geométrica irresistível que será força e voz a atuar ainda mais nas próximas eleições. Para a democracia, nada melhor. Atribui-se às redes sociais, por exemplo, a escalada de Marina Silva e, na reta final para o segundo turno, a sustentação de Dilma frente à ofensiva midiática de Serra. Em recente reunião em São Paulo, estrategistas da campanha avaliaram que a operação tucana junto à velha mídia, até por encontrar boa receptividade, foi eficiente. Mas tanto o comando da campanha como a própria velha mídia subestimaram o poder da rede social. A mídia tradicional acusou o golpe e ensaiou uma reação ao tentar generalizar e colar em toda e qualquer manifestação política que circulou na internet o rótulo de caluniosa e irresponsável. Serra chegou a se referir aos "blogs do mal" e a imprensa fez coro. Não funcionou. Quem navega na rede aprende a diferenciar as fontes. E "correntes" de emails ofensivos que atingiram Dilma e Serra não traduzem o conteúdo principal das redes sociais. Aliás, muitos "fatos" absurdos difundindos nessas "correntes" nasceram em comitês de campanha. Os próprios internautas, em "contra-correntes", se encarregaram de desmolarizar esse recurso.
Resumindo: as redes sociais foram um poderoso instrumento para a liberdade de expressão diante do "pensamento em bloco" difundido pela mídia comercial.
Sai da frente, amigo, que a banda é larga e a sociedade ganhou um canal para se expressar.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Zé do Caixão é horror também para as crianças
por Eli Halfoun
“O livro horripilante de Zé do Caixão”. O título pode parecer assustador até para os adultos, mas é o livro infantil que José Mojica Marins, o intérprete e criador do personagem Zé do Caixão, que acabou virando quase um nome próprio, lançará breve. O livro terá ilustrações de Laurent Cardon e pretende conquistar o público entre 7e 12 anos, para quem Zé do Caixão falará com grande experiência: ele é pai de sete filhos, tem onze netos e diz que sabe contar histórias de terror para a garotada: “Meus filhos e netos cresceram vendo os meus filmes e em casa tenho sete caixões, aranhas e eles não se importam mais”. Os pais podem ficar tranqüilos: Zé avisa que as sete histórias de terror incluídas no livro terminam sempre com uma mensagem de amor.
“O livro horripilante de Zé do Caixão”. O título pode parecer assustador até para os adultos, mas é o livro infantil que José Mojica Marins, o intérprete e criador do personagem Zé do Caixão, que acabou virando quase um nome próprio, lançará breve. O livro terá ilustrações de Laurent Cardon e pretende conquistar o público entre 7e 12 anos, para quem Zé do Caixão falará com grande experiência: ele é pai de sete filhos, tem onze netos e diz que sabe contar histórias de terror para a garotada: “Meus filhos e netos cresceram vendo os meus filmes e em casa tenho sete caixões, aranhas e eles não se importam mais”. Os pais podem ficar tranqüilos: Zé avisa que as sete histórias de terror incluídas no livro terminam sempre com uma mensagem de amor.
Adote um publicitário. A censura não deixa os caras trabalharem
por Gonça
Não é fácil ser publicitário no Brasil. A patrulha moral pega geral. De um lado, o Conar, do outro as autoridades. A vítima agora é um comercial do Sedex. O Ministério Público Federal de Minas Gerais investiga se o anúncio onde uma moça tira rapidamente a blusa foi exibido em horário impróprio e visto por crianças. Veja se esse comercial atenta contra a moral, os bons costumes e a segurança nacional, como se dizia na época da ditadura. Clique AQUI
Não é fácil ser publicitário no Brasil. A patrulha moral pega geral. De um lado, o Conar, do outro as autoridades. A vítima agora é um comercial do Sedex. O Ministério Público Federal de Minas Gerais investiga se o anúncio onde uma moça tira rapidamente a blusa foi exibido em horário impróprio e visto por crianças. Veja se esse comercial atenta contra a moral, os bons costumes e a segurança nacional, como se dizia na época da ditadura. Clique AQUI
Fique alerta: mercadorias “sem juros” têm mais juros do que se pensa
por Eli Halfoun
Não acredite que você compra, como garantem os anúncios, mercadorias a prazo sem juros. Mesmo “sem juros”, estamos pagando juros muito altos embutidos nos preços finais, ou seja, os pagos pelo sempre explorado consumidor. O jornalista Giba Um fez um levantamento e concluiu que as taxas de juros incluídas nos produtos anunciados “sem juros” são tão altas quanto as praticadas em pequenos empréstimos, o que coloca o Brasil como sério candidato ao livro de recordes em matéria de cobrança juros. O levantamento de Giba Um mostra alguns números realmente assustadores: a C&A embute juros de 14,52% ao mês e a rede Azteca, do mexicano Carlos Salinas, trabalha com juros de 18,07% ao mês. Na Itaú Financeira, a taxa é de 15.02% mensais enquanto a Crefisa cobra exagerados 23,34%. Nas Lojas Americanas, controladas pelo mesmo grupo que adquiriu a Burguer King e que também controla a Ambev, os juros chegam a 16,99% ao mês. Segundo Giba Um, os juros compostos equivalem entre 550% e 650% ao ano. Como se vê os assaltos não acontecem só nas ruas despoliciadas.
Não acredite que você compra, como garantem os anúncios, mercadorias a prazo sem juros. Mesmo “sem juros”, estamos pagando juros muito altos embutidos nos preços finais, ou seja, os pagos pelo sempre explorado consumidor. O jornalista Giba Um fez um levantamento e concluiu que as taxas de juros incluídas nos produtos anunciados “sem juros” são tão altas quanto as praticadas em pequenos empréstimos, o que coloca o Brasil como sério candidato ao livro de recordes em matéria de cobrança juros. O levantamento de Giba Um mostra alguns números realmente assustadores: a C&A embute juros de 14,52% ao mês e a rede Azteca, do mexicano Carlos Salinas, trabalha com juros de 18,07% ao mês. Na Itaú Financeira, a taxa é de 15.02% mensais enquanto a Crefisa cobra exagerados 23,34%. Nas Lojas Americanas, controladas pelo mesmo grupo que adquiriu a Burguer King e que também controla a Ambev, os juros chegam a 16,99% ao mês. Segundo Giba Um, os juros compostos equivalem entre 550% e 650% ao ano. Como se vê os assaltos não acontecem só nas ruas despoliciadas.
Lula pode ser comentarista político de uma revista semanal
por Eli Halfoun
Em conversa informal com o apresentador Amaury Jr. durante a cerimônia de entrega do Prêmio Carta Capital, em São Paulo, o presidente Lula confirmou a intenção de voltar a morar em São Bernardo, onde pretende ter “uma vida sossegada e simples”. Em tom de brincadeira, Lula comentou ainda, "quem sabem, vou escrever uns artigos para a revista. De repente o Mino Carta me convida para escrever para a Carta Capital”. Embora a declaração tenha sido feita de brincadeira essa hipótese não está totalmente afastada já que Lula e o jornalista Mino Carta mantém boa relação de amizade. Além do mais, a experiência política de Lula não pode ser desprezada. Não será. Sabe-se que a menos de dois meses de deixar o governo, Lula tem recebido muitos convites para fazer palestras todo o país e também no exterior. Vai juntar a fome com a vontade de comer: Lula adora uma viagem tanto quanto gosta de falar em público.
Em conversa informal com o apresentador Amaury Jr. durante a cerimônia de entrega do Prêmio Carta Capital, em São Paulo, o presidente Lula confirmou a intenção de voltar a morar em São Bernardo, onde pretende ter “uma vida sossegada e simples”. Em tom de brincadeira, Lula comentou ainda, "quem sabem, vou escrever uns artigos para a revista. De repente o Mino Carta me convida para escrever para a Carta Capital”. Embora a declaração tenha sido feita de brincadeira essa hipótese não está totalmente afastada já que Lula e o jornalista Mino Carta mantém boa relação de amizade. Além do mais, a experiência política de Lula não pode ser desprezada. Não será. Sabe-se que a menos de dois meses de deixar o governo, Lula tem recebido muitos convites para fazer palestras todo o país e também no exterior. Vai juntar a fome com a vontade de comer: Lula adora uma viagem tanto quanto gosta de falar em público.
Um instante maestro: é hora de aplaudir Flávio Cavalcanti
por Eli Halfoun
Primeiro foi Wilson Simonal, um dos maiores cantores populares que esse país conheceu, que mereceu um filme que lhe fez justiça, especialmente ao tentar colocar um ponto final na lenda de que ele foi (não foi, posso garantir) dedo duro de artistas na época da ditadura militar). Agora outro filme fará justiça ao apresentador Flávio Cavalcanti, também tido e havido como porta-voz da ditadura militar da qual, aliás, sempre foi contra. Foi tão contra que defendeu vários artistas de absurdas perseguições e escondeu a atriz Leila Diniz em sua casa de Petrópolis quando ela foi perseguida pela polícia ditatorial. Lá ela viveu um período tranquila e a polícia não a localizou. Quem conheceu ou trabalhou com Flávio Cavalcanti sabe muito bem que ele era exigente profissionalmente, mas era um amigo leal, presente e muito especial, além de ótimo patrão que empregava muita gente apenas para poder ajudar. Esse Flávio Cavalcanti honesto, humano e leal é que será mostrado ao publico no documentário “Um Instante Maestro”, de Paloma Piragibe, que não poderia estar mais bem assessorada pela jornalista Lea Penteado, amiga e secretária fiel de Flávio e por seu filho Flavio Cavalcanti Jr. Há muito que contar sobre Flávio Cavalcanti que foi o mais apaixonado profissional de televisão que conheci ao longo de meus mais de 40 anos de jornalismo. Um instante, maestro: é hora de aplaudir Flávio Cavalcanti que deixou seu nome, seu estilo e paixão profissional como uma definitiva página da história da televisão.
Primeiro foi Wilson Simonal, um dos maiores cantores populares que esse país conheceu, que mereceu um filme que lhe fez justiça, especialmente ao tentar colocar um ponto final na lenda de que ele foi (não foi, posso garantir) dedo duro de artistas na época da ditadura militar). Agora outro filme fará justiça ao apresentador Flávio Cavalcanti, também tido e havido como porta-voz da ditadura militar da qual, aliás, sempre foi contra. Foi tão contra que defendeu vários artistas de absurdas perseguições e escondeu a atriz Leila Diniz em sua casa de Petrópolis quando ela foi perseguida pela polícia ditatorial. Lá ela viveu um período tranquila e a polícia não a localizou. Quem conheceu ou trabalhou com Flávio Cavalcanti sabe muito bem que ele era exigente profissionalmente, mas era um amigo leal, presente e muito especial, além de ótimo patrão que empregava muita gente apenas para poder ajudar. Esse Flávio Cavalcanti honesto, humano e leal é que será mostrado ao publico no documentário “Um Instante Maestro”, de Paloma Piragibe, que não poderia estar mais bem assessorada pela jornalista Lea Penteado, amiga e secretária fiel de Flávio e por seu filho Flavio Cavalcanti Jr. Há muito que contar sobre Flávio Cavalcanti que foi o mais apaixonado profissional de televisão que conheci ao longo de meus mais de 40 anos de jornalismo. Um instante, maestro: é hora de aplaudir Flávio Cavalcanti que deixou seu nome, seu estilo e paixão profissional como uma definitiva página da história da televisão.
Copa 2014: Cuiabá sai na frente com projeto premiado em Londres

por JJcomunic
Enquanto São Paulo patinou na definição do estádio para a Copa de 2014 e o Rio vacilou e demorou a fechar o Maracanã para o início das obras, Cuibá demonstra seriedade e profissionalismo. A Arena do Pantanal, já em construção, foi premiada em concurso internacional. O GCP Arquitetos (o autor foi o arquiteto Sérgio Coelho) conquistou a medalha de ouro na categoria Empreendimentos Públicos pelo The Americas Property Awards 2010, em Londres. Modernidade, beleza, compromisso sócio-ambiental, foram os itens que destacaram a Arena do Pantanal, que deverá ficar pronta em dezembro de 2012.
Enquanto São Paulo patinou na definição do estádio para a Copa de 2014 e o Rio vacilou e demorou a fechar o Maracanã para o início das obras, Cuibá demonstra seriedade e profissionalismo. A Arena do Pantanal, já em construção, foi premiada em concurso internacional. O GCP Arquitetos (o autor foi o arquiteto Sérgio Coelho) conquistou a medalha de ouro na categoria Empreendimentos Públicos pelo The Americas Property Awards 2010, em Londres. Modernidade, beleza, compromisso sócio-ambiental, foram os itens que destacaram a Arena do Pantanal, que deverá ficar pronta em dezembro de 2012.
Aguinaldo Silva lança site
O novelista Aguinaldo Silva estreou um blog no ano passado e provocou muitas polêmicas na Globo com o seu, digamos, estilo "direto na canela". Agora, lança um site. Duas pílulas colhidas ao acaso no Aguinaldo Digital:
* "Não dá pra entender essa eterna novela entre Adriana Galisteu e Daniela Ciccarelli contra as emissoras de tevê do B. As duas juntas não chegam a dar quatro pontos de Ibope. Mas nas revistas de celebridades são campeãs absolutas de audiência, e nas colunas de tevê estão sempre “a negociar novos contratos”. Como é que pode? Assim eu também quero!"
* "E Ana Paula Arósio, vai trabalhar de novo na Globo ou não? Primeiro ela ia ser proibida, depois – bem, estrela é estrela, né não? Vai que ela sai pra novela de Tiago Santiago no SBT e arrebenta? Já estão providenciando uma personagem pra ela… Na Globo mesmo. Mas as notícias segundo as quais Ana Paula Arósio iria pra “Fina Es-tampa”, a novela do meu patrão de cabelos prateados, por enquanto não se confirmam."
O site promete.
Vá lá, clique AQUI
* "Não dá pra entender essa eterna novela entre Adriana Galisteu e Daniela Ciccarelli contra as emissoras de tevê do B. As duas juntas não chegam a dar quatro pontos de Ibope. Mas nas revistas de celebridades são campeãs absolutas de audiência, e nas colunas de tevê estão sempre “a negociar novos contratos”. Como é que pode? Assim eu também quero!"
* "E Ana Paula Arósio, vai trabalhar de novo na Globo ou não? Primeiro ela ia ser proibida, depois – bem, estrela é estrela, né não? Vai que ela sai pra novela de Tiago Santiago no SBT e arrebenta? Já estão providenciando uma personagem pra ela… Na Globo mesmo. Mas as notícias segundo as quais Ana Paula Arósio iria pra “Fina Es-tampa”, a novela do meu patrão de cabelos prateados, por enquanto não se confirmam."
O site promete.
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Exposição comemora os 75 anos de Luluzinha
por Eli Halfoun
Setenta e cinco anos depois de seu “nascimento”, a personagem Luluzinha ganha mais espaço no Brasil, onde sempre foi admirada nas histórias em quadrinhos. Agora Luluzinha pode ser vista até o próximo dia 15 em uma exposição na Fnac Pinheiros (Praça dos Omaguás, 34, São Paulo). A mostra faz uma retrospectiva da personagem relembrando através de painéis as suas versões clássicas e a teen, que é publicada atualmente pela Criative Liesing em formato mangá. A Criative3 é a responsável pelo licenciamento da personagem no Brasil. Além de imagens, a exposição tem antiguidades relacionadas ao universo de Luluzinha, incluindo brinquedos, livros e mochilas produzidas entre os anos 40 e 50. A menina Luluzinha hoje é uma bem conservada senhora: foi criada em 1935 pela americana Marjorie Henderson e a primeira imagem pública foi uma charge no The Saturday Evening Post. A charge mostrava uma menina irreverente em frente a um casal de noivos e jogando cascas de banana no corredor da igreja. A Little Lulu, que no Brasil virou a Luluzinha, é considerada histórica como a personagem que decretou a independência feminina através dos quadrinhos publicados na década de 30.
Setenta e cinco anos depois de seu “nascimento”, a personagem Luluzinha ganha mais espaço no Brasil, onde sempre foi admirada nas histórias em quadrinhos. Agora Luluzinha pode ser vista até o próximo dia 15 em uma exposição na Fnac Pinheiros (Praça dos Omaguás, 34, São Paulo). A mostra faz uma retrospectiva da personagem relembrando através de painéis as suas versões clássicas e a teen, que é publicada atualmente pela Criative Liesing em formato mangá. A Criative3 é a responsável pelo licenciamento da personagem no Brasil. Além de imagens, a exposição tem antiguidades relacionadas ao universo de Luluzinha, incluindo brinquedos, livros e mochilas produzidas entre os anos 40 e 50. A menina Luluzinha hoje é uma bem conservada senhora: foi criada em 1935 pela americana Marjorie Henderson e a primeira imagem pública foi uma charge no The Saturday Evening Post. A charge mostrava uma menina irreverente em frente a um casal de noivos e jogando cascas de banana no corredor da igreja. A Little Lulu, que no Brasil virou a Luluzinha, é considerada histórica como a personagem que decretou a independência feminina através dos quadrinhos publicados na década de 30.
TV de qualidade é das Cariocas e dos Criativos
por Eli Halfoun
Somos uns eternos insatisfeitos (e ainda bem que é assim) e queremos sempre mais. Talvez seja isso que não nos deixa enxergar (que é bem diferente do que ver) muitas coisas, entre as quais a qualidade da nossa televisão, sem dúvida uma das melhores e mais bem montadas tecnicamente do mundo. Agora a sempre tão criticada (na maioria das vezes injustamente) Globo nos oferece dois trabalhos de indiscutível qualidade com “Criativos” e “As Cariocas”. “Criativos” parte de uma excelente idéia e além de revelar ao público os bastidores da vida artística, que nem, sempre é tão glamurosa quanto se imagina, mostra como é importante e fundamental correr (e não desistir nunca) atrás dos sonhos.
Somos uns eternos insatisfeitos (e ainda bem que é assim) e queremos sempre mais. Talvez seja isso que não nos deixa enxergar (que é bem diferente do que ver) muitas coisas, entre as quais a qualidade da nossa televisão, sem dúvida uma das melhores e mais bem montadas tecnicamente do mundo. Agora a sempre tão criticada (na maioria das vezes injustamente) Globo nos oferece dois trabalhos de indiscutível qualidade com “Criativos” e “As Cariocas”. “Criativos” parte de uma excelente idéia e além de revelar ao público os bastidores da vida artística, que nem, sempre é tão glamurosa quanto se imagina, mostra como é importante e fundamental correr (e não desistir nunca) atrás dos sonhos.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Mais uma vitória: Brasil 3 x 0 Alemanha...
Brasil já na semifinal. A levantadora Fabíola, foi um dos destaques do jogo de hoje. Foto Divulgação/FIBV
FHC na Academia
FHC é apontado como candidato a uma vaga na Academia Brasileira de Letras. É a especulação do momento. O tucano se apresentaria com a obra sociológica que escreveu e pediu a todos que esquecessem que escreveu...
Amy Winehouse vem aí para festival de soul music
por Eli Halfoun
Tudo indica que agora é pra valer: depois de muita especulação, Amy Winehouse vem aí conhecer de perto o imbatível calor do público brasileiro. A contratação da cantora está sendo acertada pela Mondo Entretenimento, que, na verdade, organiza para janeiro um festival de soul music. Além de Amy, o evento terá outras atrações, entre as quais Janelle Monar e Mayer Hawthorne, considerados a maiores revelações do gênero. O festival será apresentado em vários estados e até agora estão confirmados shows em Florianópolis (8 de janeiro), Rio de Janeiro (11 de janeiro), Recife (13 de janeiro) e São Paulo (15 de janeiro). Ainda não estão definidas as datas para o início da venda de ingressos e nem os palcos onde os shows acontecerão, mas o festival está confirmado para o mês de janeiro. Depois o Brasil fica por conta do carnaval – esse sim o maior festival de beleza e de criatividade do mundo.
Tudo indica que agora é pra valer: depois de muita especulação, Amy Winehouse vem aí conhecer de perto o imbatível calor do público brasileiro. A contratação da cantora está sendo acertada pela Mondo Entretenimento, que, na verdade, organiza para janeiro um festival de soul music. Além de Amy, o evento terá outras atrações, entre as quais Janelle Monar e Mayer Hawthorne, considerados a maiores revelações do gênero. O festival será apresentado em vários estados e até agora estão confirmados shows em Florianópolis (8 de janeiro), Rio de Janeiro (11 de janeiro), Recife (13 de janeiro) e São Paulo (15 de janeiro). Ainda não estão definidas as datas para o início da venda de ingressos e nem os palcos onde os shows acontecerão, mas o festival está confirmado para o mês de janeiro. Depois o Brasil fica por conta do carnaval – esse sim o maior festival de beleza e de criatividade do mundo.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Supremo fracasso?
O filme "A Suprema Felicidade", que marca a volta do colunista Arnaldo Jabor ao cinema atraiu 172 mil espectadores em cerca de dez dias de exibição, computados dois fins de semana. Números débeis...
Um show de publicidade nos intervalos que já foram um castigo
por Eli Halfoun
A publicidade brasileira é sem dúvida uma das melhores do mundo em matéria de criatividade e tem feito com que os intervalos comerciais da televisão não sejam mais uma espécie de penitência: agora é um prazer assistir alguns anúncios. É, entre outros, o caso do institucional do Banco Itaú que tem um texto perfeito e imagens de bom gosto e qualidade técnica irrepreensíveis, o que o torna sem dúvida um dos melhores anúncios exibidos esse ano na televisão. Vem aí para dezembro mais um polêmico e certamente bem realizado anúncio da Duloren que já “brincou” até com o Papa e que no Natal mostrará uma modelo com uma taça de champanhe na mão e usando somente calcinha e sutiã. Ao fundo aparecerá um homem usando black-tie e “embrulhado para presente”, ou seja, envolto por um grande laço vermelho. A Duloren, aliás, lançará ano que vem uma linha de lingerie plus size com calcinha extra large e sutiãs até o tamanho 54. As modelos gordinhas que se preparem para fazer os homens vibrar com tanta fartura.
A publicidade brasileira é sem dúvida uma das melhores do mundo em matéria de criatividade e tem feito com que os intervalos comerciais da televisão não sejam mais uma espécie de penitência: agora é um prazer assistir alguns anúncios. É, entre outros, o caso do institucional do Banco Itaú que tem um texto perfeito e imagens de bom gosto e qualidade técnica irrepreensíveis, o que o torna sem dúvida um dos melhores anúncios exibidos esse ano na televisão. Vem aí para dezembro mais um polêmico e certamente bem realizado anúncio da Duloren que já “brincou” até com o Papa e que no Natal mostrará uma modelo com uma taça de champanhe na mão e usando somente calcinha e sutiã. Ao fundo aparecerá um homem usando black-tie e “embrulhado para presente”, ou seja, envolto por um grande laço vermelho. A Duloren, aliás, lançará ano que vem uma linha de lingerie plus size com calcinha extra large e sutiãs até o tamanho 54. As modelos gordinhas que se preparem para fazer os homens vibrar com tanta fartura.
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