por Eli Halfoun
Os torcedores brasileiros podem ficar tranquilos: apesar das ameaças de alguns de nossos clubes Maradona não virá pra nenhum time tupiniquim fazer suas “papagaiadas” como técnico. Desempregado desde que deixou o comando da seleção argentina, Maradona está acertando com o inglês Aston Villa para ser o novo técnico do clube. O time inglês garante que Maradona está aberto à idéia de mudar-se para a Inglaterra. Que alivio! Já imaginaram o Maradona dar uma volta nu pela cidade para comemorar um título?
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Comércio brasileiro quer conquistar a América Latina com eletrodomésticos
por Eli Halfoun
Os comerciantes do varejo de eletrodomésticos não podem reclamar (mas sempre reclamam): as vendas dos mais variados produtos (de televisões a liquidificadores) andam tão boas que muitas lojas famosas andam pensando em expandir suas atuações em todos os países da América Latina. O pontapé inicial será das Casas Bahia, segundo revelou seu presidente Michael Klein em recente Fórum de Marketing Empresarial realizado em Guarujá, São Paulo. Como se vê a turma anda reclamando de barriga cheia, o que, aliás, é mania de brasileiro. Em qualquer classe social.
Os comerciantes do varejo de eletrodomésticos não podem reclamar (mas sempre reclamam): as vendas dos mais variados produtos (de televisões a liquidificadores) andam tão boas que muitas lojas famosas andam pensando em expandir suas atuações em todos os países da América Latina. O pontapé inicial será das Casas Bahia, segundo revelou seu presidente Michael Klein em recente Fórum de Marketing Empresarial realizado em Guarujá, São Paulo. Como se vê a turma anda reclamando de barriga cheia, o que, aliás, é mania de brasileiro. Em qualquer classe social.
A mídia se arrepia também...
por Gonça
Deu no Globo, hoje. Veja a reprodução. O resultado da última pesquisa do Ibope saiu discreto, discreto, espremido entre uma caricatura do Chico pró-Serra/Indio e o canto da folha. Se empurrasse um pouquinho pra direita nem aparecia na página. E é uma pesquisa encomendada pela própria Globo. Entre os tucanos e demos havia a expectativa de que essa pesquisa feita após o debate e as entrevistas dos candidatos no Jornal Nacional refletisse alguma reação da chapa Serra-Indio. Aparentemente, o pânico está se instalando nas hostes neo-liberais. A esperança deles agora é o horário eleitoral que começa hoje. Para os marqueteiros tucanos-demos, o desafio é encontrar novas estratégias. O Serra já foi "fofo" evitando falar mal do Lula, já foi "técnico", destacando suas supostas realizações, agora deve encarnar um modelito "agressivo". Mas não se iludam, o tom da oposição vai se acirrar e, afinada, a repercussão na grande mídia. Calma, pessoal, a urna, a verdadeira pesquisa, ainda está longe. O meu candidato Plinio de Arruda Sampaio até vai subir um pouquinho. Apesar de ter apenas 2 minutos para dar o seu recado.
Ui! Jabor está arrepiado
por Gonça
Leia Jabor no Globo de hoje. É altamente revelador. Como Regina Duarte em 2002, ele se confessa "arrepiado". Considera que o país está diante de um mistério: "Dilma ou Serra? Teremos a sabotagem radical da tropas pelegas impedindo Serra de governar ou o revival do arremedo de socialismo que já era ridículo em 63? Arrepio-me" - escreve o colunista. É no mínimo curioso o retrato neo-liberal que Jabor traça de um dos aspectos da campanha política, aquela etapa tradicional que leva candidato às ruas. Folclore à parte, o chamado corpo-a-corpo ainda é o único momento em que candidatos são confrontados pela população, seja em associações de moradores, igrejas, escolas, sindicatos ou no boteco da esquina. O elitismo do colunista se arrepia com essa prática. Olha só a visão cinematográfica do rapaz: "Os candidatos têm que comer pasteis de vento, de carne, de palmito, de buchada de bode e dizer que gostaram, têm de beber cerveja com bicheiros e vagabundos, têm de abraçar gordos fedorentos e aguentar velhinhas sem dentes, beijar criancinhas mijadas, têm de ostentar atenção forçada aos papos com idiotas" (...). Alguém precisa informar ao colunista arrepiado que fora dos salões elegantes e das associações das "classes produtoras", há brasileiros trabalhadores, com dentes ou sem dentes, não necessariamente "vagabundos" ou "idiotas". Eu, por exemplo, acho que os cofres do país correm menos riscos de serem assaltados durante o pastel na esquina do que no caviar dos encontros dos candidatos em salões elegantes com empresários, lobistas e empreiteiros. A "conta" do apoio destes costuma chegar bem rápido, não falha e é alta. Daria para pôr dentes nas velhinhas e fraldas nas criancinhas "mijadas" que assediam candidatos na periferia.
Leia Jabor no Globo de hoje. É altamente revelador. Como Regina Duarte em 2002, ele se confessa "arrepiado". Considera que o país está diante de um mistério: "Dilma ou Serra? Teremos a sabotagem radical da tropas pelegas impedindo Serra de governar ou o revival do arremedo de socialismo que já era ridículo em 63? Arrepio-me" - escreve o colunista. É no mínimo curioso o retrato neo-liberal que Jabor traça de um dos aspectos da campanha política, aquela etapa tradicional que leva candidato às ruas. Folclore à parte, o chamado corpo-a-corpo ainda é o único momento em que candidatos são confrontados pela população, seja em associações de moradores, igrejas, escolas, sindicatos ou no boteco da esquina. O elitismo do colunista se arrepia com essa prática. Olha só a visão cinematográfica do rapaz: "Os candidatos têm que comer pasteis de vento, de carne, de palmito, de buchada de bode e dizer que gostaram, têm de beber cerveja com bicheiros e vagabundos, têm de abraçar gordos fedorentos e aguentar velhinhas sem dentes, beijar criancinhas mijadas, têm de ostentar atenção forçada aos papos com idiotas" (...). Alguém precisa informar ao colunista arrepiado que fora dos salões elegantes e das associações das "classes produtoras", há brasileiros trabalhadores, com dentes ou sem dentes, não necessariamente "vagabundos" ou "idiotas". Eu, por exemplo, acho que os cofres do país correm menos riscos de serem assaltados durante o pastel na esquina do que no caviar dos encontros dos candidatos em salões elegantes com empresários, lobistas e empreiteiros. A "conta" do apoio destes costuma chegar bem rápido, não falha e é alta. Daria para pôr dentes nas velhinhas e fraldas nas criancinhas "mijadas" que assediam candidatos na periferia.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O fascínio do poder vale uma taça de champagne
deBarros
É preciso ter caráter. O que adianta dizer que lutou pela liberdade, tentando implantar uma ideologia marxista-leninista, num país dominado por uma ditadura militar. O que adianta dizer que lutou para derrubar o capitalismo que dominava o país. O que adianta dizer que lutou, expondo sua vida a perigo, para acabar com a invasão do capital estrangeiro.
O que adianta dizer tudo isso se ao menor aceno do poder do capital sai correndo para brindar com taças de champagne "Moet et Chandon" o acesso a essa sociedade corrupta que encanta e seduz.
Faroeste Spaghetti, lembra?
De 24 de agosto a 10 de setembro, o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, exibirá 20 filmes da era dourada dos cowboys da Cinecittá. Destaque para as obras restauradas de Sergio Leone, o principal diretor do ciclo. Dólar Furado, Por um Punhado de Dólares, entre outros, na tela do CCBB.
Tá todo mundo na garupa. Inclusive o falastrão Serra
por Eli Halfoun
Só mesmo para divulgar nacionalmente a imagem é que certamente os candidatos à Presidência da República aceitam dar entrevistas de 12 minutos cravados para o Jornal Nacional. A verdade é que as entrevistas nada acrescentam politicamente, mas alimentam a necessidade vaidosa de botar a cara naquele que ainda é o telejornal mais visto do país, mas não necessariamente o melhor. Foi nele, aliás, que José Serra tentou derrubar Dilma Roussef do cavalo dizendo que “não se pode governar na garupa”. Estranho dizer esse tipo de coisa porque é exatamente o que Serra tenta fazer: tudo o que diz ou promete é na garupa do governo Fernando Henrique Cardoso do qual ele fez arte. Sempre na garupa
Só mesmo para divulgar nacionalmente a imagem é que certamente os candidatos à Presidência da República aceitam dar entrevistas de 12 minutos cravados para o Jornal Nacional. A verdade é que as entrevistas nada acrescentam politicamente, mas alimentam a necessidade vaidosa de botar a cara naquele que ainda é o telejornal mais visto do país, mas não necessariamente o melhor. Foi nele, aliás, que José Serra tentou derrubar Dilma Roussef do cavalo dizendo que “não se pode governar na garupa”. Estranho dizer esse tipo de coisa porque é exatamente o que Serra tenta fazer: tudo o que diz ou promete é na garupa do governo Fernando Henrique Cardoso do qual ele fez arte. Sempre na garupa
Twitter: o fim da privacidade ou o fim da informação?
por Eli Halfoun
O twitter conquistou os artistas que o utilizam como espécie de agenda diária para postar mensagens pessoais. Susana Viera, que acaba de gravar um CD para o projeto Brasil Encena é uma exceção e coloca e discussão a utilização do twitter. Para a jornalista Heloisa Tolipan, Susana disse: “Tenho três computadores em casa, mas sou do papel e do lápis, do diálogo cara a cara. Acho engraçado atores que reclamam da falta de privacidade e depois ficam dizendo na internet: “comi um sanduíche, passei mal. Ai, credo Quanto a disponibilizar uma música, eu acho interessante e vou conversar com a gravadora”. Já a jornalista Joyce Pascovitch acha que o twitter não banalizou a informação “apenas refrescou e pulverizou não exatamente a informação, mas a maneira de ver o mundo”.
O twitter conquistou os artistas que o utilizam como espécie de agenda diária para postar mensagens pessoais. Susana Viera, que acaba de gravar um CD para o projeto Brasil Encena é uma exceção e coloca e discussão a utilização do twitter. Para a jornalista Heloisa Tolipan, Susana disse: “Tenho três computadores em casa, mas sou do papel e do lápis, do diálogo cara a cara. Acho engraçado atores que reclamam da falta de privacidade e depois ficam dizendo na internet: “comi um sanduíche, passei mal. Ai, credo Quanto a disponibilizar uma música, eu acho interessante e vou conversar com a gravadora”. Já a jornalista Joyce Pascovitch acha que o twitter não banalizou a informação “apenas refrescou e pulverizou não exatamente a informação, mas a maneira de ver o mundo”.
Simple Minds é do Rio nessa quinta-feira
por Eli Halfoun
Foi uma longa (15 anos) espera, mas o Simple Minds volta ao Brasil e a partir dessa quinta-feira faz seu primeiro show no Viva Rio. O grupo se apresentará em vários estados como parte da comemoração de seus 30 anos de carreira. Os ingressos para a apresentação no Viva Rio custam R$ 120. Mais informações em http://www.vivario.com.br/
Foi uma longa (15 anos) espera, mas o Simple Minds volta ao Brasil e a partir dessa quinta-feira faz seu primeiro show no Viva Rio. O grupo se apresentará em vários estados como parte da comemoração de seus 30 anos de carreira. Os ingressos para a apresentação no Viva Rio custam R$ 120. Mais informações em http://www.vivario.com.br/
domingo, 15 de agosto de 2010
TAM, fusão e confusão...
por JJcomunic
A TAM foi comprada pela LAN? É fusão? É uma combinação? Ninguém explicou direito. Há que diga que a TAM, na verdade, foi vendida. A operação teria sido maquiada já que as leis brasileiras só permitem participação de estrangeiros em companhias aéreas até o limite de 20%. Uma complicada engenharia financeira criou uma holding onde a empresa chilena teria maioria.
Perguntinhas: a TAM vai mandar apagar da fuselagem da sua frota a frase "Orgulho de ser brasileira"? Vai trocar para "Orgulho de ser chilena". Ou apaga tudo e não se "orgulha" de mais nada? (Foto: Divulgação)
Perguntinhas: a TAM vai mandar apagar da fuselagem da sua frota a frase "Orgulho de ser brasileira"? Vai trocar para "Orgulho de ser chilena". Ou apaga tudo e não se "orgulha" de mais nada? (Foto: Divulgação)
Paris Hilton é mais Devassa com novos comerciais
por Eli Halfoun
Censura é uma ação abominável sob todos os aspectos, mas mesmo assim pode de certa forma ser usada de maneira benéfica. Exemplo: nem todo o alarde feito, inclusive com a retirada do comercial fez com que a cerveja Devassa desista de ter Paris Hilton como a principal garota-propaganda do produto. Paris acaba de ser novamente convocada para uma nova série de comerciais que, aliás, já estão sendo gravados em Los Angeles, Estados Unidos. Agora é esperar para ver não só os novos comerciais, mas principalmente como será a ação cerceadora da tesoura maldita. (Foto: Reprodução do comercial da Devassa)
Censura é uma ação abominável sob todos os aspectos, mas mesmo assim pode de certa forma ser usada de maneira benéfica. Exemplo: nem todo o alarde feito, inclusive com a retirada do comercial fez com que a cerveja Devassa desista de ter Paris Hilton como a principal garota-propaganda do produto. Paris acaba de ser novamente convocada para uma nova série de comerciais que, aliás, já estão sendo gravados em Los Angeles, Estados Unidos. Agora é esperar para ver não só os novos comerciais, mas principalmente como será a ação cerceadora da tesoura maldita. (Foto: Reprodução do comercial da Devassa)
Marion Jollès, a repórter-musa da Fórmula 1
A repórter francesa Marion Jollès, à esquerda, foi eleita pelos pilotos - em votação promovida pelo jornal alemão Bild - como a mulher mais bonita dos bastidores da Fórmula 1. Marion é namorada do piloto Romain Grosjean, que corre na GP2. É o que publicou o site Terra España, aqui reproduzido, que comparou a jornalista à espanhola Sara Carbonero, a musa da Copa, à direita. Além de cobrir os boxes durantes as corridas, Marion Jollès tem um programa de esporte na TF-1.
Veja o vídeo: clique AQUI
sábado, 14 de agosto de 2010
Esse engarrafamento aí é...
...privado. Só para esclarecer: tudo no Brasil é atribuido ao chamado poder público. Pois bem, essa infração é particular mas falta a Guarda Municipal na área para combater a fila dupla. No poste, um cartaz irregular, com um logo poderoso, que também deveria ser retirado.
Memória: Aconteceu no...
A versão impressa do Jornal do Brasil circulará, pela última vez, no dia 31 de agosto, uma terça-feira. Este blog revive até lá alguns fatos e curiosidades do lendário JB.
Já é história o episódio em que o Vasco da Gama foi expulso da Federação por admitir negros e mulatos na equipe. Era o primeiro clube de futebol brasileiro a desafiar o racismo que imperava no Flamengo, Botafogo, Fluminense, América e outros. O pretexto hipócrita para expulsar o Vasco foi o de que o time não tinha um estádio. Desafiada, a colônia portuguesa se mobilizou e construiu São Januário, inteiramente financiado por contribuições de imigrantes e seus descendentes, ricos e pobres. Comerciantes, industriais, feirantes, sapateiros, açougueiros, feirantes, padeiros, donos de botequins e restaurantes, motorneiros e outras categorias, com tostões ou milhões, ergueram o maior estádio do Brasil. Foi inaugurado em 21 de abril de 1927. "Eis o estádio que diziam nos faltar", diziam os vascainos com justificado orgulho. O resto da história já se sabe: os negros, mulatos e brancos da Colina passaram a colecionar títulos em cima dos "dândis" adversários. Com o tempo, os times da Zona Sul do Rio foram obrigados a buscar reforços menos "arianos". (Foto: Reprodução/JB)
Leitor alerta: adesivos para desmascarar jornais e revistas
Em tradução livre, os recados dos adesivos da série"Warning". "Jornalista esconde sua própria opinião usando frases como 'algumas pessoas alegam...".
"O jornalista não entende nada do assunto sobre o qual escreve."
"Este artigo contém informações não checadas extraidas da Wikipedia."
"Para cumprir o prazo de fechamento, esta matéria foi plagiada de outra fonte jornalística."
"Este artigo foi baseado em fontes anônimas não checadas."
"Esta matéria foi copiada de um press-release."
por JJcomunic
Começou como uma piada, mas ganhou força e forma. O comediante inglês Tom Scott criou alguns adesivos que você mesmo pode colar em certas reportagens de jornais e revistas. Uma forma de protesto bem-humorado. Deu no site Boing Boing. A ideia é colar os recados em exemplares que ficam ambientes de leitura coletiva: pubs, consultórios, metrô (o jornal que você deixa no assento para o próximo passageiro) etc. Veja alguns exemplos que cabem perfeitamente em numerosas matérias publicadas em jornais e revistas brasileiros. Um alerta, aliás, que bem poderia ser posto em prática por aqui. Os leitores de jornais e revistas brasileiros andam merecendo - e muito, esses avisos.
Maracanã só fecha para obras em outubro. Se fechar...
por Gonça
Deveria ter fechado em março, segundo o primeiro cronograma. Na época, a alegação era a de que o Flamengo estava na Libertadores. O Urubu dançou e a enrolação continuou. Agora, em ato de risco, vai ser apenas parcialmente interditado. Ou seja, começam finalmente as obras mas a bola continua rolando. Com o isolamento por tapumes do setor inferior, a capacidade do estádio ficará reduzida para pouco mais de 40 mil pessoas. Quando o jogo for de maior importância, com duas torcidas grandes, dá para antecipar a zorra que vai ser. Essa polêmica do Maracanã é um mistério. As autoridades negam pressões para mantê-lo aberto. Só que ninguém consegue fechá-lo. Espera-se que as torcidas incorporem a paz, não briguem e ignorem marretas, picaretas, pedras, estacas etc, material comum em obras...
O Brasil já contabiliza meses de atrasos na reforma ou construção dos estádios para a Copa. Na semana que vem, desembarca no Rio o presidente da FIFA. Blatter que conferir de perto a preparação. Já sabe do descumprimento de prazos dos problemas legais e políticos que impedem as obras. Mas ficar ainda mais surpreso ao descobrir que... não há nada para ver.
Um complicador: as autoridades políticas, a quem cabe acelerar o processo, estão agora envolvidas nas suas campanhas eleitorais; em janeiro, novos governadores assumem seus estados e já há dúvidas se as licitações necessárias (e os perdedores ainda costumam contestar os resultados na justiça, o que demanda mais tempo) se efetivarão.
Os corredores da Fifa estão agitados. Espanha, agora reforçada pelo título de campeã, e Colômbia se colocam no banco de reservas para sediar a Copa, em emergência. Duvidam? Não seria a primeira vez na história que a entidade se veria obrigada a tirar o time de campo para não comprometer o maior evento esportivo do mundo. Te cuida, Brasil.
Deveria ter fechado em março, segundo o primeiro cronograma. Na época, a alegação era a de que o Flamengo estava na Libertadores. O Urubu dançou e a enrolação continuou. Agora, em ato de risco, vai ser apenas parcialmente interditado. Ou seja, começam finalmente as obras mas a bola continua rolando. Com o isolamento por tapumes do setor inferior, a capacidade do estádio ficará reduzida para pouco mais de 40 mil pessoas. Quando o jogo for de maior importância, com duas torcidas grandes, dá para antecipar a zorra que vai ser. Essa polêmica do Maracanã é um mistério. As autoridades negam pressões para mantê-lo aberto. Só que ninguém consegue fechá-lo. Espera-se que as torcidas incorporem a paz, não briguem e ignorem marretas, picaretas, pedras, estacas etc, material comum em obras...
O Brasil já contabiliza meses de atrasos na reforma ou construção dos estádios para a Copa. Na semana que vem, desembarca no Rio o presidente da FIFA. Blatter que conferir de perto a preparação. Já sabe do descumprimento de prazos dos problemas legais e políticos que impedem as obras. Mas ficar ainda mais surpreso ao descobrir que... não há nada para ver.
Um complicador: as autoridades políticas, a quem cabe acelerar o processo, estão agora envolvidas nas suas campanhas eleitorais; em janeiro, novos governadores assumem seus estados e já há dúvidas se as licitações necessárias (e os perdedores ainda costumam contestar os resultados na justiça, o que demanda mais tempo) se efetivarão.
Os corredores da Fifa estão agitados. Espanha, agora reforçada pelo título de campeã, e Colômbia se colocam no banco de reservas para sediar a Copa, em emergência. Duvidam? Não seria a primeira vez na história que a entidade se veria obrigada a tirar o time de campo para não comprometer o maior evento esportivo do mundo. Te cuida, Brasil.
Todo mundo quer uma boquinha na próxima eleição
por Eli Halfoun
Qualquer um pode ser candidato a qualquer coisa em um regime democrático. A próxima eleição está mostrando que até quem nunca participou politicamente de nada está usando a fama para garantir mais um bom e bem pago emprego e, o que é melhor, para na maioria das vezes não fazer absolutamente nada. Um rápido levantamento revela que em todo o país são muitos os pretendentes artistas ou atletas que buscam ser eleitos. Do esporte aparecem, entre outros, Acelino Popó, Romário, Marcelinho Carioca, Vampeta e Tulio Maravilha. Maguila também seria candidato, mas foi vetado. Da área artística, estão correndo atrás de votos, entre outros, Gaúcho da Fronteira, Kiko (do KLB), Leandro, Netinho de Paula, Reginaldo Rossi, Renner (da dupla Rick e Renner), Sergio Reis, Tati Quebra-Barraco e Lecy Brandão. É claro que comediantes de verdade não poderiam ficar de fora e estão candidatos, Pedro Manso, Dedé Santana, Tiririca e Batoré. As mulheres frutas não poderiam ficar de fora e são representadas pela Mulher Melão e pela Mulher Pêra. O estilista Ronaldo Ésper também entra nessa salada de frutas. Eleição é uma verdadeira festa na qual pelo visto vale tudo.
Qualquer um pode ser candidato a qualquer coisa em um regime democrático. A próxima eleição está mostrando que até quem nunca participou politicamente de nada está usando a fama para garantir mais um bom e bem pago emprego e, o que é melhor, para na maioria das vezes não fazer absolutamente nada. Um rápido levantamento revela que em todo o país são muitos os pretendentes artistas ou atletas que buscam ser eleitos. Do esporte aparecem, entre outros, Acelino Popó, Romário, Marcelinho Carioca, Vampeta e Tulio Maravilha. Maguila também seria candidato, mas foi vetado. Da área artística, estão correndo atrás de votos, entre outros, Gaúcho da Fronteira, Kiko (do KLB), Leandro, Netinho de Paula, Reginaldo Rossi, Renner (da dupla Rick e Renner), Sergio Reis, Tati Quebra-Barraco e Lecy Brandão. É claro que comediantes de verdade não poderiam ficar de fora e estão candidatos, Pedro Manso, Dedé Santana, Tiririca e Batoré. As mulheres frutas não poderiam ficar de fora e são representadas pela Mulher Melão e pela Mulher Pêra. O estilista Ronaldo Ésper também entra nessa salada de frutas. Eleição é uma verdadeira festa na qual pelo visto vale tudo.
O retorno à política dos coronéis
deBarros
Nos idos de 1930, um grupo de tenentes do Exército Brasileiro, fez uma revolução armada no Brasil, tendo como um dos objetivos, senão o mais importante, acabar com as eleições de cabresto – como eram chamadas essas eleições – que elegiam ora um candidato do Estado de Minas Gerais, ora um candidato do Estado de São Paulo. Era a política "Café com Leite".
A revolução atingiu a sua finalidade, apesar de passar antes por um regime ditatorial, que por ironia, um dos seus líderes revolucionários, Getúlio Vargas, se tornou o ditador do país por longos 15 anos. Mas, depois da ditadura, esse país passou a ter suas eleições dentro de um espírito democrático, sem intervenções do governo constituido através do presidente, que garantia a lisura do processo eleitoral, sem intervir e sem promover um seu candidato.
Tudo ia bem, dentro de um honesto processo democrático, quando, sem mais nem menos, o atual presidente resolve intervir nesse processo e escandalosamente indica um seu candidato ao cargo de presidente, passando deslealmente a usar todos os recursos e poderes do cargo que ocupa a apoiar esse candidato na intenção mais clara possível de que o elegendo irá se eternizar no poder e fará do eleito um fantoche, facilmente manipulado por ele.
Com isso, o país regride oitenta anos atrás, trazendo a mesma política de coronéis e fazedores de candidatos, ao bel prazer do poder, no momento, constituido.
Pensem bastante antes de votar, meus amigos!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Uma ótima sexta-feira 13 para todos!
por Jussara Razzé
Gilberto Gil, o gato. Com todo respeito ao homônimo baiano, ele também é uma celebridade. Um dos seus vídeos, entre a série que tem no YouTube, já foi visto por quase 20 mil pessoas. Foto: Jussara Razzé
Clique AQUI
Gilberto Gil, o gato. Com todo respeito ao homônimo baiano, ele também é uma celebridade. Um dos seus vídeos, entre a série que tem no YouTube, já foi visto por quase 20 mil pessoas. Foto: Jussara Razzé
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O mistério da vez
por Gonça
Virou tradição. A suposta "convulsão" de Ronaldo", na França, a farra e os obesos da Alemanha, o afastamento de Romário na fase das Eliminatórias antes da Copa de 94 (só foi convocado por Parreira quando a vaca estava com a pata no brejo e o Brasil precisava ganhar do Uruguai) e a "água com psicotrópico" que Maradona deu para o Branco na Copa de 90. São alguns dos "mistérios" que a seleção costuma trazer das copas. Dessa vez, é a tardia constatação do problema no joelho do Kaká. A imprensa, cuja função é apurar essas zonas de sombra - no futebol como em qualquer atividade - também tem sua tradição; costuma se distrair nas copas e passa batida por todos essas caixas-pretas. A regra parece clara: copa perdida, perguntas não respondidas.
Virou tradição. A suposta "convulsão" de Ronaldo", na França, a farra e os obesos da Alemanha, o afastamento de Romário na fase das Eliminatórias antes da Copa de 94 (só foi convocado por Parreira quando a vaca estava com a pata no brejo e o Brasil precisava ganhar do Uruguai) e a "água com psicotrópico" que Maradona deu para o Branco na Copa de 90. São alguns dos "mistérios" que a seleção costuma trazer das copas. Dessa vez, é a tardia constatação do problema no joelho do Kaká. A imprensa, cuja função é apurar essas zonas de sombra - no futebol como em qualquer atividade - também tem sua tradição; costuma se distrair nas copas e passa batida por todos essas caixas-pretas. A regra parece clara: copa perdida, perguntas não respondidas.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O pinguço do photoshop ataca novamente
Scarlett Johansson é a mulher-elástico. Pelo menos foi nisso que o diretor de arte bêbado transformou o braço esquerdo da atriz. É quilométrico e ainda falta um pedaço. O velho diagramador tomou umas canas, ligou o photoshop e viajou na maionese. Para acomodar todos os elementos no layout que bolou amputou sem anestesia o antebraço da bela Scarlett e colou o dito cujo na nuca do coadjuvante. Resolvido o problema, foi tomar mais umas 51 e aguardar o próximo serviço. Confiram no site
http://photoshopdisasters.blogspot.com/
http://photoshopdisasters.blogspot.com/
Tabloide do Luis Nassif agora encartado em 10 jornais
Dez jornais da Rede APJ - Associação Paulista de Jornais, passaram a publicar desde ontem o tabloide “Cash Finanças Pessoais”, que já circula em seis estados, produzido pelo jornalista Luis Nassif com informações e serviço sobre economia. “Cash” é encartado todas as terças-feiras na Rede APJ, exceto o Jornal de Jundiaí, que publicará às segundas-feiras. Na primeira edição, reportagens sobre o que fazer caso o celular comprados esteja com defeito, como aumentar a renda pessoal investindo em aluguel de ações em bolsa e o aumento dos planos de saúde antigos acima da inflação. Editado pela Agência Dinheiro Vivo, o tablóide de 12 páginas é dirigido a leitores como microempresários, donas de casa, empregados, investidores, profissionais liberais, estudantes e aposentados. A rede APJ é formada pelos jornais Folha da Região (Araçatuba), Jornal da Cidade (Bauru), Jornal de Jundiaí, Jornal de Limeira, Jornal de Piracicaba, O Diário (Mogi das Cruzes), O Imparcial (Presidente Prudente), O Liberal (Americana), O Vale (S. José dos Campos) e Tribuna Impressa (Araraquara).
Luiza Brunet: “Mulher sarada é um horror”
por Eli Halfoun
Houve um tempo e nem tão distante assim em que assistir concurso de Miss era programa quase obrigatório. Agora não faz realmente a menor diferença, embora o ultrapassado concurso insista em existir. Quem quiser dar uma olhadinha pode marcar na agenda o próximo dia 23 quando 83 candidatas disputam em Las Vegas o título de Miss Universo. O Brasil está lá, representado pela beleza de Débora Lyra. Para ver o novo padrão de beleza das misses a TNT transmite o concurso ao vivo com comentários de Luiza Brunet que de saída dá um veredicto que as concorrentes não esperavam: “As mulheres estão mais exuberantes. Só que essas com abdômen de tanquinho não têm chance. Mulher sarada é um horror”.
Houve um tempo e nem tão distante assim em que assistir concurso de Miss era programa quase obrigatório. Agora não faz realmente a menor diferença, embora o ultrapassado concurso insista em existir. Quem quiser dar uma olhadinha pode marcar na agenda o próximo dia 23 quando 83 candidatas disputam em Las Vegas o título de Miss Universo. O Brasil está lá, representado pela beleza de Débora Lyra. Para ver o novo padrão de beleza das misses a TNT transmite o concurso ao vivo com comentários de Luiza Brunet que de saída dá um veredicto que as concorrentes não esperavam: “As mulheres estão mais exuberantes. Só que essas com abdômen de tanquinho não têm chance. Mulher sarada é um horror”.
Mulheres modernas correm atrás do orgasmo. No mundo inteiro
por Eli Halfoun
As mulheres tiveram várias conquistas, mas muitas acham que ainda falta conquistar o principal: o orgasmo, assunto que, aliás, tem merecido muitos estudos, inclusive científicos. A falta de orgasmo não é uma reclamação apenas das mulheres brasileiras: se espalha pelo mundo e tem sido tema de vários artigos médicos, muitos dos quais publicados em respeitadas revistas médicas, entre outras a “Lancet” e o “New England Journal of Medicin”. O mais recente artigo focalizando o assunto acaba de ser publicado na revista da Associação Britânica de Cirurgiões Urológicos, que é feita nos Estados Unidos, onde o maior número de queixas é das mulheres entre 18 e 30 anos, mas em todas as faixas etárias é uma das principais inquietações sexuais femininas. Para tentar dar uma digamos “mãozinha” para as queixosas a HBO prepara para breve a estréia de um programa semanal que será apresentado por Mara Altman, autora do bestseller “Thanks for Coming”. No Brasil, livros sobre orgasmo também tem sido muito procurado por homens que querem proporcionar e mulheres que querem ter. Os mais vendidos são “Orgasmos: Como Chegar lá”, da americana Jerry Hare e “O Guia do Bom Orgasmo”, de Kate Taylor. Nada a estranhar: afinal, é lendo que se aprende.
As mulheres tiveram várias conquistas, mas muitas acham que ainda falta conquistar o principal: o orgasmo, assunto que, aliás, tem merecido muitos estudos, inclusive científicos. A falta de orgasmo não é uma reclamação apenas das mulheres brasileiras: se espalha pelo mundo e tem sido tema de vários artigos médicos, muitos dos quais publicados em respeitadas revistas médicas, entre outras a “Lancet” e o “New England Journal of Medicin”. O mais recente artigo focalizando o assunto acaba de ser publicado na revista da Associação Britânica de Cirurgiões Urológicos, que é feita nos Estados Unidos, onde o maior número de queixas é das mulheres entre 18 e 30 anos, mas em todas as faixas etárias é uma das principais inquietações sexuais femininas. Para tentar dar uma digamos “mãozinha” para as queixosas a HBO prepara para breve a estréia de um programa semanal que será apresentado por Mara Altman, autora do bestseller “Thanks for Coming”. No Brasil, livros sobre orgasmo também tem sido muito procurado por homens que querem proporcionar e mulheres que querem ter. Os mais vendidos são “Orgasmos: Como Chegar lá”, da americana Jerry Hare e “O Guia do Bom Orgasmo”, de Kate Taylor. Nada a estranhar: afinal, é lendo que se aprende.
Novo Diário de S.Paulo
por JJcomunic
Fim de semana passado em em SP, hora de atualizar o que se passa nas bancas de jornais. Um boa surpresa: a leitura agradável e a boa seleção de assuntos exclusivos do novo Diário de S.Paulo. Na gestão J.Hawilla, com o jornalista Flávio Pestana como diretor-geral e Nelson Nunes como editor-chefe, o Diário está com diagramação atraente, limpa, sem firulas, cumprindo o essencial: provocar e facilitar a leitura. Com boa utilização de fotos coloridas, o jornal não se deixa seduzir pela onda, que até já perdeu força, de se inspirar em visual pseudo-moderninho da internet e poluir a página com quadros, chapadas e vinhetas como se fosse uma home page. Aparentemente, os diretores de arte já perceberam que uma coisa é a leitura na internet e outra coisa a leitura em meio impresso. Nada de páginas caóticas que lembram video-games. Ao contrário, um bom jogo de espaços (recurso, por sinal, não muito utilizado em home pages) organiza e orienta a leitura. A revista Diário Dez, editada por Ana Paula Alfano, acompanha a edição de domingo. Segue a linha de serviço e informações úteis ) beleza, moda, decoração, sexo...) com apenas uma reportagem-âncora, a da capa. É bem feita, mas parece pouco. Quem sabe, em futuro próximo, a Diário Dez cresça (no momento, tem apenas 34 páginas, talvez melhore o papel e apareça. No geral, bom veículo no dinâmico e concorrido mercado de São Paulo.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
A ofensiva das Teles
Parece irreversível a chegada de novos operadores e produtores de conteudo jornalístico e de entretenimento. Mas os novos parceiros do jogo são vistos como ameaça por grupos tradicionais de comunicação. Nos bastidores, é acirrada a briga política. Parodiando o ditado, mercado aberto no dos outros é refresco.
O primeiro passo da longa caminhada rumo a 2014
Calma, pessoal. Os meninos mandaram bem mas é apenas o começo, um bom começo, sem esquecer que a seleção americana continua ingênua, foi um arremedo, um time fast food que em vários momentos mostrou desconhecer os fundamentos do futebol coletivo. Uma goleada teria sido um resultado mais normal. A conclusão geral é de que Brasil recuperou o futebol-arte. Ok, mas difícil é praticar futebol-arte jogando com uma seleção que marca, tranca a jogada e parte para contra-ataques velozes, o que não foi o caso ontem. A Espanha e a Alemanha fizeram isso na África do Sul. Alguém já disse que uma caractéristica dos jornalistas é tirar conclusões muito rápidas. Pois é: já concluiram, em comentário após o primeiro jogo, que o Brasil, com esse time, chegará à final de 2014, no Maracanã, como favorito. (Foto: Divulgação CBF)
Como proibir piadas em um tema que é o próprio humor?
por Eli Halfoun
Os programas humorísticos estão proibidos pelo Superior Tribunal Eleitoral de fazer piadas com os candidatos. É uma medida absurda e incoerente. Absurda porque humor e política sempre caminharam de mãos dadas: o humor dá evidência aos candidatos e brinca com a coisas sérias que geralmente são verdadeiras piadas. É aí que entra a incoerência: se é para proibir humor com políticos e política é o caso de proibir que os candidatos apareçam em qualquer programa (inclusive os de propaganda gratuita) já que são eles que proporcionam os melhores programas humorísticos da televisão. Principalmente quando acreditam que estão falando sério.
Os programas humorísticos estão proibidos pelo Superior Tribunal Eleitoral de fazer piadas com os candidatos. É uma medida absurda e incoerente. Absurda porque humor e política sempre caminharam de mãos dadas: o humor dá evidência aos candidatos e brinca com a coisas sérias que geralmente são verdadeiras piadas. É aí que entra a incoerência: se é para proibir humor com políticos e política é o caso de proibir que os candidatos apareçam em qualquer programa (inclusive os de propaganda gratuita) já que são eles que proporcionam os melhores programas humorísticos da televisão. Principalmente quando acreditam que estão falando sério.
Dinheiro de doação política é a própria “Conceição”
por Eli Halfoun
Campanhas políticas costumam ser um grande negócio no qual entra dinheiro de todo lado (na maioria das vezes um dinheiro inexplicável), o que entre outras coisas prova que concorrer a um cargo político é acima de tudo um investimento. Agora os pedintes da política contam com mais um forte aliado: a internet através da qual podem ser feitas doações de eleitores, como se o dinheiro pago aos políticos já não fosse uma doação que o povo é obrigado a fazer mesmo que não concorde e não queira. Doação através da internet é um bom negócio também para as instituições financeiras que lucram com as operações feitas pelos contribuintes. O TSE não impede que as operadoras abram mão das taxas que giram em torno de 3%, mas para que a isenção possa ser utilizada é necessário que partidos e operadoras formalizem contrato civil registrando as doações. Isso ninguém quer fazer porque impede o comum exercício do caixa 2. Aquela que faz do dinheiro uma espécie de “Conceição”: “se sumiu ninguém sabe, ninguém viu”.
Campanhas políticas costumam ser um grande negócio no qual entra dinheiro de todo lado (na maioria das vezes um dinheiro inexplicável), o que entre outras coisas prova que concorrer a um cargo político é acima de tudo um investimento. Agora os pedintes da política contam com mais um forte aliado: a internet através da qual podem ser feitas doações de eleitores, como se o dinheiro pago aos políticos já não fosse uma doação que o povo é obrigado a fazer mesmo que não concorde e não queira. Doação através da internet é um bom negócio também para as instituições financeiras que lucram com as operações feitas pelos contribuintes. O TSE não impede que as operadoras abram mão das taxas que giram em torno de 3%, mas para que a isenção possa ser utilizada é necessário que partidos e operadoras formalizem contrato civil registrando as doações. Isso ninguém quer fazer porque impede o comum exercício do caixa 2. Aquela que faz do dinheiro uma espécie de “Conceição”: “se sumiu ninguém sabe, ninguém viu”.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Bye, bye Voyager
por Gonça
O Brasil estava sob regime militar, Jimmy Carter era presidente dos Estados Unidos, não havia aids, a seleção se preparava para a Copa de 1978, na Argentina, outra ditadura, a Globo exibia as novelas Dona Xepa, Espelho Mágico e Locomotivas. Naqueles dias, a Nasa lançou a sonda espacial Voyager 1. O ano era 1977, o dia, 5 de setembro. Trinta e três anos depois a nave deixa o sistema solar. Durante a viagem de 19 bilhões de quilômetros, a Voyager 1 revelou, em imagens impressionantes, a beleza de vários planetas. Além de fotos, a nave transmitiu dados e informações valiosos. Podem ser úteis. Por coincidência, no momento em que a Voyager se despede do nosso sistema, o físico Stephen Hawking diz, em entrevista, que se os seres humanos não encontrarem outro planeta para habitar serão extintos. "Estamos entrando em um período perigoso. Estamos acabando com os recursos naturais. Nossa única chance de sobrevivência a longo prazo é espalhar a humanidade pelo espaço".
Só que não há, ainda, tecnologia para esse êxodo. Para que a viagem seja possível, é preciso desenvolver naves que se desloquem à velocidade da luz e adaptar os ambientes do novo habitat. Ou tornar realidade as máquinas de teletransporte que os filmes de ficção científica costumam mostrar. E distribuir bilhões de senhas para organizar a fila de embarque (em 2050, por exemplo, estima-se que a Terra terá perto de 9 bilhões de habitantes. Vai ser um bota-fora de proporções diluvianas). Melhor relaxar. O que não tem solução, está resolvido. (Nas fotos da Nasa/Divulgação, o planeta Saturno)
O Brasil estava sob regime militar, Jimmy Carter era presidente dos Estados Unidos, não havia aids, a seleção se preparava para a Copa de 1978, na Argentina, outra ditadura, a Globo exibia as novelas Dona Xepa, Espelho Mágico e Locomotivas. Naqueles dias, a Nasa lançou a sonda espacial Voyager 1. O ano era 1977, o dia, 5 de setembro. Trinta e três anos depois a nave deixa o sistema solar. Durante a viagem de 19 bilhões de quilômetros, a Voyager 1 revelou, em imagens impressionantes, a beleza de vários planetas. Além de fotos, a nave transmitiu dados e informações valiosos. Podem ser úteis. Por coincidência, no momento em que a Voyager se despede do nosso sistema, o físico Stephen Hawking diz, em entrevista, que se os seres humanos não encontrarem outro planeta para habitar serão extintos. "Estamos entrando em um período perigoso. Estamos acabando com os recursos naturais. Nossa única chance de sobrevivência a longo prazo é espalhar a humanidade pelo espaço".
Só que não há, ainda, tecnologia para esse êxodo. Para que a viagem seja possível, é preciso desenvolver naves que se desloquem à velocidade da luz e adaptar os ambientes do novo habitat. Ou tornar realidade as máquinas de teletransporte que os filmes de ficção científica costumam mostrar. E distribuir bilhões de senhas para organizar a fila de embarque (em 2050, por exemplo, estima-se que a Terra terá perto de 9 bilhões de habitantes. Vai ser um bota-fora de proporções diluvianas). Melhor relaxar. O que não tem solução, está resolvido. (Nas fotos da Nasa/Divulgação, o planeta Saturno)
Grapette volta ao mercado para mostrar que quem bebe, repete
por Eli Halfoun
Lembra do Grapette, aquele que quem bebe, repete? Sucesso nas décadas de 60 e 80, o refrigerante voltará ao mercado com força total e provavelmente com o mesmo e famoso slogan. O “quem bebe Grapette, repete”, que foi usado na campanha publicitária da década de 60. Na década de 80, o slogan utilizado também tinha rima fácil: “Hey, Bete, vamos tomar um Grapette". A volta do Grapette é uma iniciativa do Gruo Pakera, que já tem outros refrigerantes no mercado. Um dos mistérios do Grapette será mantido: a fórmula. Enquanto muitos garantem que é feito de suco de uva com aromatizante, outros apostam que o Grapette é de framboesa. A fórmula é um segredo guardado a sete chaves, como é também a discutida fórmula da Coca-Cola. Na dúvida, prefira água. Faz bem para a saúde. (Na reprodução, anúncio dos anos 60)
Lembra do Grapette, aquele que quem bebe, repete? Sucesso nas décadas de 60 e 80, o refrigerante voltará ao mercado com força total e provavelmente com o mesmo e famoso slogan. O “quem bebe Grapette, repete”, que foi usado na campanha publicitária da década de 60. Na década de 80, o slogan utilizado também tinha rima fácil: “Hey, Bete, vamos tomar um Grapette". A volta do Grapette é uma iniciativa do Gruo Pakera, que já tem outros refrigerantes no mercado. Um dos mistérios do Grapette será mantido: a fórmula. Enquanto muitos garantem que é feito de suco de uva com aromatizante, outros apostam que o Grapette é de framboesa. A fórmula é um segredo guardado a sete chaves, como é também a discutida fórmula da Coca-Cola. Na dúvida, prefira água. Faz bem para a saúde. (Na reprodução, anúncio dos anos 60)
Julia Roberts tem em casa seu "lugar no mundo"
por Eli Halfoun
Não é sempre que acontece, mas muitas vezes a atriz consegue uma quase completa identificação com a personagem que interpreta. É o caso de Julia Roberts em “Comer, rezar, amar”, vivendo uma mulher que tenta encontrar seu lugar no mundo. Aos 42 anos, Julia também encontrou o lugar que procurava: “Sabia com certeza que a minha vida ia continuar evoluindo até que encontrei esse lugar para ocupar e viver que é o lar que tenho agora”. Julia Roberts é casada com o cinegrafista Daniel Moder e o casal tem filhos gêmeos (Hazel e Henry Daniel).
Não é sempre que acontece, mas muitas vezes a atriz consegue uma quase completa identificação com a personagem que interpreta. É o caso de Julia Roberts em “Comer, rezar, amar”, vivendo uma mulher que tenta encontrar seu lugar no mundo. Aos 42 anos, Julia também encontrou o lugar que procurava: “Sabia com certeza que a minha vida ia continuar evoluindo até que encontrei esse lugar para ocupar e viver que é o lar que tenho agora”. Julia Roberts é casada com o cinegrafista Daniel Moder e o casal tem filhos gêmeos (Hazel e Henry Daniel).
Lilia Cabral é a nova estrela de Aguinaldo Silva
por Eli Halfoun
A internet virou uma espécie de mural para que celebridades postem informações e evitem um amontoado de boatos. Em seu blog, por exemplo, Aguinaldo Silva, que está em Portugal, escreve sobre “Fina estampa”, sua próxima novela para a Globo. Diz aí Aguinaldo: “São 55 personagens, há vagas para muitas pessoas de fino trato e, quando voltar ao Brasil, eu e o Wolf Maya, que dirigirá a novela, vamos conversar a respeito. Por enquanto, tudo o que posso dizer é que não faltarão no elenco lindinhos e lindinhas. Mas nenhum deles será (de um jeito ou de outro) meu parente ou aderente”. Certo mesmo é que a novela terá Lilia Cabral como protagonista, interpretando a personagem Griselda.
A internet virou uma espécie de mural para que celebridades postem informações e evitem um amontoado de boatos. Em seu blog, por exemplo, Aguinaldo Silva, que está em Portugal, escreve sobre “Fina estampa”, sua próxima novela para a Globo. Diz aí Aguinaldo: “São 55 personagens, há vagas para muitas pessoas de fino trato e, quando voltar ao Brasil, eu e o Wolf Maya, que dirigirá a novela, vamos conversar a respeito. Por enquanto, tudo o que posso dizer é que não faltarão no elenco lindinhos e lindinhas. Mas nenhum deles será (de um jeito ou de outro) meu parente ou aderente”. Certo mesmo é que a novela terá Lilia Cabral como protagonista, interpretando a personagem Griselda.
Um país onde a palavra "preso" faz sentido
por Gonça
O assassino de John Lennon quer sair da cadeia. Pela sexta vez, Mark Chapman faz um pedido de liberdade condicional. Nas outras ocasiões, a autorização foi negada, com os juízes levando em consideração a opinião de Yoko Ono, viúva de Lennon. Chapman, 55, cumpre pena há 30 anos. Bem parecido com o Brasil, não? Aqui, assassinos são liberados após cumprirem um sexto da pena, e isso quando cumprem, recebem visitas íntimas ou não várias vezes por semana, têm uma espécie de intensa vida social, vão para casa no Natal, dia dos pais, dia das mães, da sogra, do santo de sua devoção etc. Lobby de advogados e a liberalidade dos juízes se encarregam de dar boa vida aos condenados. Imagine se as autoridades levariam, como nunca levaram, em consideração a palavra de uma mãe como Glória Perez, por exemplo, que teve a filha brutalmente assassinada e hoje vê os seus crueis matadores curtindo as delícias da liberdade, um deles chega a posar como celebridade para TVs e revistas.
Nessa matéria, as instituições brasileiras costumam escolher o lado dos algozes e preferem debochar das vítimas.
O assassino de John Lennon quer sair da cadeia. Pela sexta vez, Mark Chapman faz um pedido de liberdade condicional. Nas outras ocasiões, a autorização foi negada, com os juízes levando em consideração a opinião de Yoko Ono, viúva de Lennon. Chapman, 55, cumpre pena há 30 anos. Bem parecido com o Brasil, não? Aqui, assassinos são liberados após cumprirem um sexto da pena, e isso quando cumprem, recebem visitas íntimas ou não várias vezes por semana, têm uma espécie de intensa vida social, vão para casa no Natal, dia dos pais, dia das mães, da sogra, do santo de sua devoção etc. Lobby de advogados e a liberalidade dos juízes se encarregam de dar boa vida aos condenados. Imagine se as autoridades levariam, como nunca levaram, em consideração a palavra de uma mãe como Glória Perez, por exemplo, que teve a filha brutalmente assassinada e hoje vê os seus crueis matadores curtindo as delícias da liberdade, um deles chega a posar como celebridade para TVs e revistas.
Nessa matéria, as instituições brasileiras costumam escolher o lado dos algozes e preferem debochar das vítimas.
Vovô Maluquinho e as coelhinhas...
Olha o Ziraldo e suas respeitáveis sobrancelhas de Pai Tomás, mais feliz do que o Menino Maluquinho, cercado de coelhinhas na festa de lançamento da Playboy da Cleo Pires, ontem, no Jockey Clube, no Rio. (Foto: Cleomir Tavares/Divulgação)
Memória: Aconteceu no...
Musas do Verão de 1911
por JJcomunic
Daqui a 21 dias, a não ser que um fato novo mude os rumos, você não mais verá o tradicional logotipo acima em versão imprensa. Para as 14 letras que titulavam o jornal, restará encabeçar a versão digital, como um banner. Como uma homenagem ao velho JB, um referência da imprensa brasileira, que tal recordar aqui nas próximas semanas algumas curiosidades, fatos ou fotos que pontuaram tantas edições?
Como uma notícia publicada em 11 de março de 1911 que registrava um incidente na Avenida Central. Duas mulheres trajando "jupes-culotte", moda que havia sido lançada em Paris um ano antes, foram xingadas e vaiadas por moças e rapazes passantes. Pagaram caro a ousadia. A dupla escapou de levar uns tapas graças a dois delegados de polícia que passavam no local. As moças de saia-calça foram abrigadas pela Camisaria Franceza até que as autoridades providenciassem um carro de aluguel que as livrou da ira moral. A turba se irritou com as leves transparências do figurino que insinuava algumas curvas das musas - se já houvesse o título criado pelo JB décadas depois - do Verão de 1911. (Foto: Reprodução JB)
O silêncio vale ouro, presidente!
deBarros
É inacreditável que um presidente de um país venha a público declarar que: "Graças a Deus que os bancos estão lucrando". Porque ele não declara também que: "Graça a Deus o povo está pagando esses juros altíssimos, só cobrados nesse país, enriquecendo os banqueiros e empobrecendo o povão".
O presidente se esquece que o povo, além dos juros altos que paga, tem que suportar a carga de impostos mais caros de todos os paises do mundo.
O presidente, inebriado pelos indíces de aceitação popular, passa a falar mais besteiras do que falava antes. É preciso repetir a fala do Rei da Espanha"
? Por que no te calas?
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