por Gonça
O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) manteve hoje a liminar que proibiu a veiculação do comercial da cerveja Devassa com Paris Hilton. A veiculação foi proibida para jornais, TV e internet e liberada para o rádio. Rádio? Só pode ser porque os carolas, quer dizer, os caras do Conar têm problema de audição...Hã, Paris?, Roma?, comercial de quê mesmo? Hã? Devassa? De graça? Hã?
Veja quantas vezes quiser, envie para um amigo, e mande um alô para os aiatolás do Conar. Clique AQUI
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 30 de março de 2010
Mais humor e entretenimento na Rede Record
por Eli Halfoun
Mostrar a vida com humor é o novo foco da televisão e agora quem promete um novo estilo de humorismo é o apresentador Marcos Mion em “Legendários”, o novo programa que estréia dia 10 de abril na Record. Mion, que também é o idealizador e diretor da atração, diz que será um programa de entretenimento com humor e não necessariamente um humorístico. Quer criar um novo tipo de humor. O programa terá, entre outras coisas, quadros com imitações, sátiras musicais e reportagens. Tudo sempre igual.
Mostrar a vida com humor é o novo foco da televisão e agora quem promete um novo estilo de humorismo é o apresentador Marcos Mion em “Legendários”, o novo programa que estréia dia 10 de abril na Record. Mion, que também é o idealizador e diretor da atração, diz que será um programa de entretenimento com humor e não necessariamente um humorístico. Quer criar um novo tipo de humor. O programa terá, entre outras coisas, quadros com imitações, sátiras musicais e reportagens. Tudo sempre igual.
Fusão de lojas: bom para elas, ruim para nós
por Eli Halfoun
A fusão de grandes lojas de eletrodomésticos pode ser um ótimo negócio para os donos das lojas, mas ameaça ser péssimo para os consumidores: engana-se quem pensa que as fusões determinarão baixas nos preços. Pode acontecer exatamente o contrário: sem concorrentes, as lojas poderão determinar os preços que bem entenderem, mesmo que tenham adquirido mais produtos com melhores preços nos fabricantes. Para o professor Maurício Morgado, do Centro de Excelência do Varejo da Fundação Getúlio Vargas “o preço pode subir com o tempo já que a procura é alta e há pouca concorreê3ncia.”. Em entrevista ao Jornal do Brasil, o professor disse anda que “haverá poucas opções para os compradores pesquisarem preços, mas a consequência pior será para os fabricantes - fornecedores ficarão na mão de grandes varejistas e terão menos clientes”. Portanto, consumidor, não se iluda com promessas de preços mais em conta. Na hora de comprar nós é que, como sempre, pagaremos a conta das negociações deles.
A fusão de grandes lojas de eletrodomésticos pode ser um ótimo negócio para os donos das lojas, mas ameaça ser péssimo para os consumidores: engana-se quem pensa que as fusões determinarão baixas nos preços. Pode acontecer exatamente o contrário: sem concorrentes, as lojas poderão determinar os preços que bem entenderem, mesmo que tenham adquirido mais produtos com melhores preços nos fabricantes. Para o professor Maurício Morgado, do Centro de Excelência do Varejo da Fundação Getúlio Vargas “o preço pode subir com o tempo já que a procura é alta e há pouca concorreê3ncia.”. Em entrevista ao Jornal do Brasil, o professor disse anda que “haverá poucas opções para os compradores pesquisarem preços, mas a consequência pior será para os fabricantes - fornecedores ficarão na mão de grandes varejistas e terão menos clientes”. Portanto, consumidor, não se iluda com promessas de preços mais em conta. Na hora de comprar nós é que, como sempre, pagaremos a conta das negociações deles.
Vídeo de cantora que tira a roupa no lugar onde Kennedy foi assassinado vira polêmica
por Gonça
A cantora Erykah Badu nasceu em Dallas, Texas. Por isso, achou muito natural escolher como cenário do seu clipe o lugar que é a maior atração turística da cidade: a Dealey Plaza, onde John Kenndy foi mortalmente alvejado, em novembro de 1963. Aliás, na cena final do vídeo, ela desaba no chão como se levasse um tiro. A música é "Window Seat", tem 5 minutos e 35 segundos de duração. Badu é focalizada saindo de carro, caminha e vai tiran do a roupa. Mais promocional, impossível. (Foto/Reprodução AboveTopSecret). Quer ver o vídeo? Clique AQUI
A cantora Erykah Badu nasceu em Dallas, Texas. Por isso, achou muito natural escolher como cenário do seu clipe o lugar que é a maior atração turística da cidade: a Dealey Plaza, onde John Kenndy foi mortalmente alvejado, em novembro de 1963. Aliás, na cena final do vídeo, ela desaba no chão como se levasse um tiro. A música é "Window Seat", tem 5 minutos e 35 segundos de duração. Badu é focalizada saindo de carro, caminha e vai tiran do a roupa. Mais promocional, impossível. (Foto/Reprodução AboveTopSecret). Quer ver o vídeo? Clique AQUI
Os mágicos e ilusionistas
deBarros conta
O Brasil lembra muito o time do Botafogo, porque só nesse time que as coisas mais incriveis acontecem. Vejam bem: no escândalo do "Mensalão", onde correu dinheiro de um lado e para outro, na cueca, fora da cueca, em malotes e mochilas e ninguém sabia de nada.
Agora, estoura um novo escândalo, envolvendo mais de cinco milhões de reais, desviados em favor de políticos cassados, onde aparecem instituições como, além do Bancoop, Fundos de Pensão da Previ, Funcef e Petros, poderosos fundos do Banco do Brasil, do Portus, da Caixa Econômica e da Petrobras e mais uma vez, ninguém sabe de nada. Mas o dinheiro sumiu. Ninguém sabe onde está, ninguém se responsabiliza por nada, até porque na cabeça deles não houve nada. É a mídia, escandalosa como sempre, ávida de notícias, que joga no ar e nas páginas dos jornais essas notícias,sem confirmação. É preciso parar a imprensa caluniosa com notícias alarmantes e destruidoras de caracteres de homens honestos e puros. Começo a desconfiar que o cenário político brasileiro é composto por mágicos e ilusionistas, que fazem desaparecer dos cofres públicos milhares e milhares – diria milhões – de reais, não deixando nem um centavo como amostra.
"Até quando, mágicos e ilusionistas, abusarão da nossa paciência?"
Um dia a casa pode cair!
Saiba aqui se você está mesmo estressado
por Eli Halfoun
Está nervoso ou contrariado? O diagnóstico é fácil: estresse. Não precisa ser exatamente um diagnóstico médico. É o que todos dizem simplesmente porque já tem um tempo que a palavra estresse virou moda e pelo visto uma moda que chegou para ficar. Apesar de ser muito utilizada poucos sabem exatamente o que é estresse. Para os especialistas “o estresse é uma reação do organismo a influências nocivas de ordem física psíquica ou infecciosa, capazes de perturbar o equilíbrio interno do ser humano. O estresse é considerado a doença dos tempos modernos e entre os fatores mais importantes estão a correria do dia-a-dia, a instabilidade profissional, o trânsito caótico e a violência dos grandes centros, que desencadeiam um turbilhão de pensamentos diversificados e a mente não consegue compartilhar esse acúmulo de informações o que faz o corpo reagir de maneira prejudicial à saúde física e emocional”. Tá complicado entender? Não fique estressado. O estresse tem sintomas: dores de cabeça; cansaço e esquecimento; tristeza e angústia; batimentos cardíacos acelerados e aflição; mau humor e choro sem motivo; medo e pânico; músculos doloridos; mãos frias e úmidas e alterações de apetite. Para evitar o estresse (se é que e mesmo possível nos agitados dias de hoje) anote aí algumas recomendações: comer abacaxi, carboidratos, chocolate (aproveite a desculpa da Páscoa), tomar suco de maracujá, consumir proteínas e seus aminoácidos, comer pistache e usar vitaminas C, complexo B e minerais. Sem dúvida mais um estresse é garantido na hora de pagar essa conta.
Está nervoso ou contrariado? O diagnóstico é fácil: estresse. Não precisa ser exatamente um diagnóstico médico. É o que todos dizem simplesmente porque já tem um tempo que a palavra estresse virou moda e pelo visto uma moda que chegou para ficar. Apesar de ser muito utilizada poucos sabem exatamente o que é estresse. Para os especialistas “o estresse é uma reação do organismo a influências nocivas de ordem física psíquica ou infecciosa, capazes de perturbar o equilíbrio interno do ser humano. O estresse é considerado a doença dos tempos modernos e entre os fatores mais importantes estão a correria do dia-a-dia, a instabilidade profissional, o trânsito caótico e a violência dos grandes centros, que desencadeiam um turbilhão de pensamentos diversificados e a mente não consegue compartilhar esse acúmulo de informações o que faz o corpo reagir de maneira prejudicial à saúde física e emocional”. Tá complicado entender? Não fique estressado. O estresse tem sintomas: dores de cabeça; cansaço e esquecimento; tristeza e angústia; batimentos cardíacos acelerados e aflição; mau humor e choro sem motivo; medo e pânico; músculos doloridos; mãos frias e úmidas e alterações de apetite. Para evitar o estresse (se é que e mesmo possível nos agitados dias de hoje) anote aí algumas recomendações: comer abacaxi, carboidratos, chocolate (aproveite a desculpa da Páscoa), tomar suco de maracujá, consumir proteínas e seus aminoácidos, comer pistache e usar vitaminas C, complexo B e minerais. Sem dúvida mais um estresse é garantido na hora de pagar essa conta.
Literatura policial faz uma operação de risco
por Eli Halfoun
Geralmente são os livros que inspiram filmes e até programas de televisão. Dessa vez foi ao contrário: o programa policial “Operação de Risco”, exibido pela Rede TV animou Beto Ribeiro, autor dos roteiros do programa, a escrever o livro “Operação Policial” no qual o autor relata dez ações exibidas na televisão. As histórias são sobre diferentes tipos de crimes e de estratégias criadas pelos policiais. O livro tem também 350 ilustrações e um guia sobre a organização da polícia em São Paulo. Pode-se dizer que é um revólver literário, mas que não mata ninguém. Pelo contrário: literatura é vida. Sempre.
Geralmente são os livros que inspiram filmes e até programas de televisão. Dessa vez foi ao contrário: o programa policial “Operação de Risco”, exibido pela Rede TV animou Beto Ribeiro, autor dos roteiros do programa, a escrever o livro “Operação Policial” no qual o autor relata dez ações exibidas na televisão. As histórias são sobre diferentes tipos de crimes e de estratégias criadas pelos policiais. O livro tem também 350 ilustrações e um guia sobre a organização da polícia em São Paulo. Pode-se dizer que é um revólver literário, mas que não mata ninguém. Pelo contrário: literatura é vida. Sempre.
Estádios vazios
por Omelete
Com a brilhante exceção do Santos, os clubes não estão atraindo muitos torcedores aos estádios. Os campeonatos regionais, especialmente, andam mornos. Mas um certo torneio, em São Paulo, está quentíssimo. Trata-se do concurso - valendo dez mil reais para a primeira colocada - que vai eleger a Gata do Paulistão. Nas fotos, o clássico Palmeiras (Priscila Mônaco) x Corinthians (Fernanda Passos). Se estiver cansado dos Adrianos, Obinas, Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos e Vagner Love da vida, vá ao site da Federação Paulista de Futebol e exerça seu direito de cidadão: sufrague! Aposto que essas candidatas não decepcionarão você, bem ao contrário da turma que vem aí disputar seu voto... (Fotos:Divulgação) - Clique AQUI
Deu no Los Angeles Times: Angelina Jolie deverá interpretar o papel da rainha má do conto-de-fadas A Bela Adormecida. O nota não diz quem está cotada para ser a mocinha, mas com uma vilã dessas a atriz a ser escalada para o papel principal vai ter que rebolar, literalmente, para não ser ofuscada pela Malévola.
Livros sobre futebol entram em campo e fazem um golaço
por Eli Halfoun
A sempre apaixonante literatura sobre futebol é que está fazendo um golaço por conta da Copa do Mundo. Muitos livros estão sendo lançados, inclusive para a garotada. A editora Rocco, por exemplo, coloca no mercado a partir de abril a coleção Gol de Letras, com várias histórias. Em “Minha Paixão pelo Futebol”, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou melhor, o craque Júnior, hoje comentarista, entra no campo literário com uma boa atuação. A emoção do tipicamente brasileiro futebol de rua está em “O cachorro que jogava na ponta esquerda” texto no qual Luís Fernando Veríssimo fala sobre um time sem nome, sem camisa e sem chuteiras. A coleção Gol de Letras tem onze títulos: além de Veríssimo e Júnior também vêm aí, entre outros, os compositores Moacyr Luz e Aldir Blanc e o jornalista Fernando Molica que em “O misterioso craque da Vila Belmira” relata a aventura de um menino vindo do interior do Rio que surpreende os garotos que costumam jogar futebol em frente a uma vila na Rua Belmira, Piedade. Já sabe: se o jogo transmitido pela televisão estiver muito chato dê um tempo e faça entrar em campo um dos livros da coleção Gol de Letras.
A sempre apaixonante literatura sobre futebol é que está fazendo um golaço por conta da Copa do Mundo. Muitos livros estão sendo lançados, inclusive para a garotada. A editora Rocco, por exemplo, coloca no mercado a partir de abril a coleção Gol de Letras, com várias histórias. Em “Minha Paixão pelo Futebol”, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou melhor, o craque Júnior, hoje comentarista, entra no campo literário com uma boa atuação. A emoção do tipicamente brasileiro futebol de rua está em “O cachorro que jogava na ponta esquerda” texto no qual Luís Fernando Veríssimo fala sobre um time sem nome, sem camisa e sem chuteiras. A coleção Gol de Letras tem onze títulos: além de Veríssimo e Júnior também vêm aí, entre outros, os compositores Moacyr Luz e Aldir Blanc e o jornalista Fernando Molica que em “O misterioso craque da Vila Belmira” relata a aventura de um menino vindo do interior do Rio que surpreende os garotos que costumam jogar futebol em frente a uma vila na Rua Belmira, Piedade. Já sabe: se o jogo transmitido pela televisão estiver muito chato dê um tempo e faça entrar em campo um dos livros da coleção Gol de Letras.
Âncoras da Globo não podem mostrar que são mulheres de peito
por Eli Halfoun
As apresentadoras dos noticiosos da Globo também chamam a atenção do público pela beleza, que se não chega a ser deslumbrante também não é de se jogar fora. Para evitar que a presença feminina chame mais atenção do que as notícias, a direção de jornalismo da emissora distribuiu recentemente comunicado solicitando que vistam roupas de mangas curtas e muito menos decotadas. O pedido-ordem não é nenhuma novidade: faz muito tempo que o jornalismo da Globo adota essa conduta para “não desviar a atenção do telespectador do para o foco principal que é a notícia”. O novo comunicado foi distribuído depois que a emissora percebeu que suas âncoras estavam usando decotes mais acentuados. Nem tanto.
As apresentadoras dos noticiosos da Globo também chamam a atenção do público pela beleza, que se não chega a ser deslumbrante também não é de se jogar fora. Para evitar que a presença feminina chame mais atenção do que as notícias, a direção de jornalismo da emissora distribuiu recentemente comunicado solicitando que vistam roupas de mangas curtas e muito menos decotadas. O pedido-ordem não é nenhuma novidade: faz muito tempo que o jornalismo da Globo adota essa conduta para “não desviar a atenção do telespectador do para o foco principal que é a notícia”. O novo comunicado foi distribuído depois que a emissora percebeu que suas âncoras estavam usando decotes mais acentuados. Nem tanto.
Armando Nogueira: uma vida de amor pelo futebol
por Eli Halfoun
Pelé, Garrincha e tantos outros craques encantaram Armando Nogueira com gols, seus dribles mágicos, suas jogadas de pura arte como se bailarinos fossem. Armando Nogueira nos encantou com suas palavras, sua visão de jogo e fez como ninguém do futebol mais do que um esporte uma poesia.
Armando Nogueira não conseguiu driblar a morte. Nem precisava: já tinha na vida e na carreira o jogo ganho. De goleada.
Armando Nogueira nos deixou várias lições de jornalismo, de amor pelo esporte, mas a maior delas foi a de mostrar sem hipocrisia que o cronista esportivo não precisa esconder o time de sua preferência porque com um trabalho sério e honesto sempre saberá diferenciar-se de um torcedor para ser um cronista isento.
Armando Nogueira dizia ser botafoguense. Não era não. Era todos os times. Era um apaixonado por futebol que sempre comentou com isenção porque sabia ver beleza, arte e poesia também nas jogadas dos adversários. Que para ele nem existiam: a beleza do futebol que Armando Nogueira via independia da competição.
Pelé, Garrincha e tantos outros craques encantaram Armando Nogueira com gols, seus dribles mágicos, suas jogadas de pura arte como se bailarinos fossem. Armando Nogueira nos encantou com suas palavras, sua visão de jogo e fez como ninguém do futebol mais do que um esporte uma poesia.
Armando Nogueira não conseguiu driblar a morte. Nem precisava: já tinha na vida e na carreira o jogo ganho. De goleada.
Armando Nogueira nos deixou várias lições de jornalismo, de amor pelo esporte, mas a maior delas foi a de mostrar sem hipocrisia que o cronista esportivo não precisa esconder o time de sua preferência porque com um trabalho sério e honesto sempre saberá diferenciar-se de um torcedor para ser um cronista isento.
Armando Nogueira dizia ser botafoguense. Não era não. Era todos os times. Era um apaixonado por futebol que sempre comentou com isenção porque sabia ver beleza, arte e poesia também nas jogadas dos adversários. Que para ele nem existiam: a beleza do futebol que Armando Nogueira via independia da competição.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Armando Nogueira, um craque da palavra
por Gonça
Nesta segunda-feira, dia 29, a Globo News homenageia Armando Nogueira. O programa ‘Arquivo N’ contará, às 23h30, a trajetória do jornalista, sua atuação no telejornalismo brasileiro, suas crônicas e livros e a grande paixão pelo esporte. Armando, que lutava contra um câncer há dois anos e meio, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos de idade. Ele começou a carreira em 1950, no Diário Carioca. Passou também pelas redações do jornal O Cruzeiro, do Jornal do Brasil, da TV Rio, colaborou com as revistas Manchete e Manchete Esportiva, teve papel decisivo na história da Rede Globo.
Um dos livros de crônicas do Armando, "Bola na Rede", é um clássico da literatura do futebol. Sim, existe isso, craques do texto falando sobre craques da bola. Armando, João Máximo, João Saldanha, Nelson Rodrigues, Ney Bianchi, Paulo Perdigão, Ruy Castro, Luís Fernando Veríssimo, Sandro Moreira, Edilberto Coutinho e Mário Filho estão nesse time. Leia ou releia alguns tiros diretos, trivelas, embaixadinhas, dribles e bicicletas de Armando Nogueira em forma de texto:
- "Tenho doze anos de Pelé. Sou do tempo em que ele matava no peito e, antes de fulminar o goleiro sueco, ainda arranjava um lençol no beque mais próximo. Conheço-o de mil tabelinhas: quando não havia Pagão, ele tabelava com Coutinho - quando não havia Coutinho, ele tabelava com Tostão - quando não havia ninguém, ele tabelava com as pernas do próprio adversário. Pelé dos gols de placa, dos dribles verticais, oblíquos, horizontais. Pelé das antevisões criadoras de espaços impressentidos. Pelé ao mesmo tempo arco e flecha acionando e alvejando."
- "Driblar, tendo pernas tão tortas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que eu não ouso explicar; driblar, tendo uma perna mais curta do que a outra - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que tu não ousas explicar; driblar, tendo a bacia deslocada no sentido oposto ao desalinho das pernas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrinha que nós não ousamos explicar; driblar, como já o vi driblar, tendo o ombro enfaixado, o braço imobilizado, a clavícula quase quebrada - e driblar como niguém - eis um mistério de Garrincha que eles não ousam explicar; driblar - e driblar com tanta graça e naturalidadee - eis um mistério de Garrinhcha que só Deus pode explicar."
- "Vivo tristezas, vivo alegrias, tenho chorado, já cantei muito, às vezes rezo, vendo a bola correr na grande área. Nem mesmo os sentimentos mais subalternos da alma humana - nem deles a grande área do futebol me tem poupado o coração. Já tremi de medo, já odiei, já invejei. A paixão do futebol tem me pesado a vida de tantas emoções que já não tenho o direito de lastimar se um dia a morte me queira surpreender no instante de um gol."
Nesta segunda-feira, dia 29, a Globo News homenageia Armando Nogueira. O programa ‘Arquivo N’ contará, às 23h30, a trajetória do jornalista, sua atuação no telejornalismo brasileiro, suas crônicas e livros e a grande paixão pelo esporte. Armando, que lutava contra um câncer há dois anos e meio, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos de idade. Ele começou a carreira em 1950, no Diário Carioca. Passou também pelas redações do jornal O Cruzeiro, do Jornal do Brasil, da TV Rio, colaborou com as revistas Manchete e Manchete Esportiva, teve papel decisivo na história da Rede Globo.
Um dos livros de crônicas do Armando, "Bola na Rede", é um clássico da literatura do futebol. Sim, existe isso, craques do texto falando sobre craques da bola. Armando, João Máximo, João Saldanha, Nelson Rodrigues, Ney Bianchi, Paulo Perdigão, Ruy Castro, Luís Fernando Veríssimo, Sandro Moreira, Edilberto Coutinho e Mário Filho estão nesse time. Leia ou releia alguns tiros diretos, trivelas, embaixadinhas, dribles e bicicletas de Armando Nogueira em forma de texto:
- "Tenho doze anos de Pelé. Sou do tempo em que ele matava no peito e, antes de fulminar o goleiro sueco, ainda arranjava um lençol no beque mais próximo. Conheço-o de mil tabelinhas: quando não havia Pagão, ele tabelava com Coutinho - quando não havia Coutinho, ele tabelava com Tostão - quando não havia ninguém, ele tabelava com as pernas do próprio adversário. Pelé dos gols de placa, dos dribles verticais, oblíquos, horizontais. Pelé das antevisões criadoras de espaços impressentidos. Pelé ao mesmo tempo arco e flecha acionando e alvejando."
- "Driblar, tendo pernas tão tortas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que eu não ouso explicar; driblar, tendo uma perna mais curta do que a outra - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que tu não ousas explicar; driblar, tendo a bacia deslocada no sentido oposto ao desalinho das pernas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrinha que nós não ousamos explicar; driblar, como já o vi driblar, tendo o ombro enfaixado, o braço imobilizado, a clavícula quase quebrada - e driblar como niguém - eis um mistério de Garrincha que eles não ousam explicar; driblar - e driblar com tanta graça e naturalidadee - eis um mistério de Garrinhcha que só Deus pode explicar."
- "Vivo tristezas, vivo alegrias, tenho chorado, já cantei muito, às vezes rezo, vendo a bola correr na grande área. Nem mesmo os sentimentos mais subalternos da alma humana - nem deles a grande área do futebol me tem poupado o coração. Já tremi de medo, já odiei, já invejei. A paixão do futebol tem me pesado a vida de tantas emoções que já não tenho o direito de lastimar se um dia a morte me queira surpreender no instante de um gol."
Dalce Maria: memórias de Brasília no blog da Paola Lma
por Dalce Maria* "Brasília e eu, ainda meninas"
"Minha primeira lembrança de Brasília é um velocípede ao pé do avião aterrissado. Apesar da então pouca idade, a situação era a da maioria trazida à força naqueles primeiros tempos, por motivos profissionais ou familiares. Vim na cauda do aumento de salário do papai, assessor de imprensa do Jango, desde Vice-Presidente.
Carioca detestava a cidade que usurpara a condição de Capital Federal. Eu não entendia desta perda. Mas não ver vovô, não brincar no Fluminense, não ir à praia, disto, tinha ódio! Daí precisar ser convencida pelo brinquedo. Para adultos, incentivos eram compensações financeiras, apartamentos funcionais, passagens aéreas pra terra de origem, e muito mais. E centenas não topavam - não só os do Rio. Vantagens e empregos não valiam morar no fim do mundo – como qualificavam Brasília.
Os que vinham conquistavam vida melhor. No meio do nada. Era tão seco que armários entortavam se não guardassem copos cheios de água. O vento armava rodamoinhos de poeira vermelha que giravam um carro – os “lacerdões”, referência ao maior inimigo político do JK. Para a gente grande, o tédio: mamãe dava berros em casa, só para ouvir um som. Para crianças, era o máximo. Espaço e liberdade para crescer. E ser.
O banzo do Rio murchou. A cada correria embaixo do bloco com amiguinhos de todos os estados. A cada dia na escola em que se estudava de manhã e brincava a tarde toda. A cada passeio no cerrado catando frutas que não conhecia. A cada chuva de granizo que nem sonhava existir. A cada mergulho na piscina do Brasília Palace Hotel. A cada saída no chapa branca que conduzia papai entre casa e trabalho. A cada visita ao Palácio da Alvorada, onde morava o Presidente, meu amado “tio Jango”.
Uma noite no fim de março, uma tal revolução. Minha mãe voltou do Ministério e chorou. Meu pai só chegou de madrugada: estava ao microfone, chefiando uma tal Cadeia da Legalidade, em defesa do Governo Jango. A noite foi esquisita. Pela manhã, olhando da janela, a W3 Sul, vi pessoas com bandeiras do Brasil e a cantar o Hino Nacional, indo de encontro a um pelotão de soldados. Quando os grupos se aproximaram, os fardados atiraram. Foi um tal de correr, se benzendo…
Meu pai fêz uma mala e colocou perto do hall dividido com a família do outro apartamento: médico, mulher e trigêmeas pequenas. Voltou ao quarto, como se esperasse que o buscassem. Nada perguntei: a intuição me calou. De fato, um silêncio, sinistro, tomou conta da família. E da vizinhança. Dava para ouvir o elevador. Quando subia, as lágrimas da mãe desciam. E o pai me abraçava. Quando o barulho passava do andar, o alívio – grande a ponto de uma criança entender.
Até que à tarde, estava na janela e um carrão preto parou. Uns homens, fardados, desceram. Fez-se o som do elevador, que não passou do nosso andar: parou. Meu pai me beijou. Minha mãe desmaiou. Não entendi, mas congelei. A porta do apartamento era de vidro, via-se através. Do elevador, desceram os fardados. Meu pai pegou a malinha. Mas os homens foram ao outro apartamento de onde saíram com o médico, de jaleco, algemado.
Susto, pena, medo, revolta, impotência. Assim grande parte de Brasília se sentiu entre 31 de março e 1º de abril de 1964. Fatos irreversíveis. Vidas de ponta cabeça. Eu, menina pequena, num dia, filha de autoridade, no outro, de perseguido político. A recém-nascida Capital amadureceu a força. Eu também.
(*Dalce Maria é jornalista, espectadora real da história de Brasília e abre a série de artigos em homenagem ao cinquentenário da capital no blog da jornalista Paola Lima)
(http://www.blogdapaola.com.br/?m=201003)
"Minha primeira lembrança de Brasília é um velocípede ao pé do avião aterrissado. Apesar da então pouca idade, a situação era a da maioria trazida à força naqueles primeiros tempos, por motivos profissionais ou familiares. Vim na cauda do aumento de salário do papai, assessor de imprensa do Jango, desde Vice-Presidente.
Carioca detestava a cidade que usurpara a condição de Capital Federal. Eu não entendia desta perda. Mas não ver vovô, não brincar no Fluminense, não ir à praia, disto, tinha ódio! Daí precisar ser convencida pelo brinquedo. Para adultos, incentivos eram compensações financeiras, apartamentos funcionais, passagens aéreas pra terra de origem, e muito mais. E centenas não topavam - não só os do Rio. Vantagens e empregos não valiam morar no fim do mundo – como qualificavam Brasília.
Os que vinham conquistavam vida melhor. No meio do nada. Era tão seco que armários entortavam se não guardassem copos cheios de água. O vento armava rodamoinhos de poeira vermelha que giravam um carro – os “lacerdões”, referência ao maior inimigo político do JK. Para a gente grande, o tédio: mamãe dava berros em casa, só para ouvir um som. Para crianças, era o máximo. Espaço e liberdade para crescer. E ser.
O banzo do Rio murchou. A cada correria embaixo do bloco com amiguinhos de todos os estados. A cada dia na escola em que se estudava de manhã e brincava a tarde toda. A cada passeio no cerrado catando frutas que não conhecia. A cada chuva de granizo que nem sonhava existir. A cada mergulho na piscina do Brasília Palace Hotel. A cada saída no chapa branca que conduzia papai entre casa e trabalho. A cada visita ao Palácio da Alvorada, onde morava o Presidente, meu amado “tio Jango”.
Uma noite no fim de março, uma tal revolução. Minha mãe voltou do Ministério e chorou. Meu pai só chegou de madrugada: estava ao microfone, chefiando uma tal Cadeia da Legalidade, em defesa do Governo Jango. A noite foi esquisita. Pela manhã, olhando da janela, a W3 Sul, vi pessoas com bandeiras do Brasil e a cantar o Hino Nacional, indo de encontro a um pelotão de soldados. Quando os grupos se aproximaram, os fardados atiraram. Foi um tal de correr, se benzendo…
Meu pai fêz uma mala e colocou perto do hall dividido com a família do outro apartamento: médico, mulher e trigêmeas pequenas. Voltou ao quarto, como se esperasse que o buscassem. Nada perguntei: a intuição me calou. De fato, um silêncio, sinistro, tomou conta da família. E da vizinhança. Dava para ouvir o elevador. Quando subia, as lágrimas da mãe desciam. E o pai me abraçava. Quando o barulho passava do andar, o alívio – grande a ponto de uma criança entender.
Até que à tarde, estava na janela e um carrão preto parou. Uns homens, fardados, desceram. Fez-se o som do elevador, que não passou do nosso andar: parou. Meu pai me beijou. Minha mãe desmaiou. Não entendi, mas congelei. A porta do apartamento era de vidro, via-se através. Do elevador, desceram os fardados. Meu pai pegou a malinha. Mas os homens foram ao outro apartamento de onde saíram com o médico, de jaleco, algemado.
Susto, pena, medo, revolta, impotência. Assim grande parte de Brasília se sentiu entre 31 de março e 1º de abril de 1964. Fatos irreversíveis. Vidas de ponta cabeça. Eu, menina pequena, num dia, filha de autoridade, no outro, de perseguido político. A recém-nascida Capital amadureceu a força. Eu também.
(*Dalce Maria é jornalista, espectadora real da história de Brasília e abre a série de artigos em homenagem ao cinquentenário da capital no blog da jornalista Paola Lima)
(http://www.blogdapaola.com.br/?m=201003)
Por falar em BBB...
...Carlos, Dourado e Fernanda são os finalistas. A despedida de Lia foi uma das mais longas da edição, com abraços demorados em seus companheiros. A paulista até tentou segurar o choro, mas depois de ver seu amigo Kadu chorando, irredutível, foi difícil conter as lágrimas. Do lado de fora, ao lado de Pedro Bial, Eliane falou quanto vale uma amizade: “Vale muito mais do que qualquer dinheiro do mundo. Dinheiro a gente ganha trabalhando.” E contou ao apresentador que sua vontade é que as pessoas vejam o programa como “a vida como é, como os seres humanos são, pessoas que erram e acertam.” (Foto TV Globo/Divulgação)
domingo, 28 de março de 2010
Por falar em carros, em 1970, há 40 anos, o Brasil rodava assim
O combustível...
...o utilitário...
...o duas portas TL...
...a prática Variant...
...e ele, o dono da cidade.
Havia outros modelos como o luxuoso Gálaxie, o Corcel... mas estes eram os carros da moda. Em outubro de 1970, a edição de Seleções trazia esses anúncios. Nenhuma dessas marcas de atomóveis sobreviveu (e a Atlantic foi comprada pela Ipiranga).
Caça aos sonegadores
por Gonça
Veja como é difícil correr atrás dos grandes devedores tributários. Sim, os grandes, os super, já que a grande maioria dos brasileiros tem seus impostos descontados na fonte ou pagos na boca do caixa. Estão no Congresso projetos que dão mais agilidade à Fazenda Nacional na cobrança dessas enormes dívidas. A OAB e deputados da oposição já se mobilizam para torpedear a iniciativa. Alegam que as novas leis darão à Fazenda o poder de fazer penhora de bens dos devedores, coisa que hoje, só um juiz, e após longa tramitação, pode autorizar. As críticas são prontamente rebatidas pela Procuradoria-Geral: a Fazenda Pública poderá fazer a penhora mas precisará submeter a decisão ao Judiciário num prazo de 30 dias e caberá recurso tanto na área administrativa quando judicial. O propósito dos projetos é tornar o processo de a cobrança mais rápido. Você está preocupado com isso? Certamente, não. Só a OAB e os megadevedores.
Veja como é difícil correr atrás dos grandes devedores tributários. Sim, os grandes, os super, já que a grande maioria dos brasileiros tem seus impostos descontados na fonte ou pagos na boca do caixa. Estão no Congresso projetos que dão mais agilidade à Fazenda Nacional na cobrança dessas enormes dívidas. A OAB e deputados da oposição já se mobilizam para torpedear a iniciativa. Alegam que as novas leis darão à Fazenda o poder de fazer penhora de bens dos devedores, coisa que hoje, só um juiz, e após longa tramitação, pode autorizar. As críticas são prontamente rebatidas pela Procuradoria-Geral: a Fazenda Pública poderá fazer a penhora mas precisará submeter a decisão ao Judiciário num prazo de 30 dias e caberá recurso tanto na área administrativa quando judicial. O propósito dos projetos é tornar o processo de a cobrança mais rápido. Você está preocupado com isso? Certamente, não. Só a OAB e os megadevedores.
Polícia Federal pede reforço ao governo para combater...
...a corrupção. Boa matéria. Leia no JBonline. Clique AQUI
Sonho ou pesadelo? Rita Cadilac quer entrar no BBB 11
por Eli Halfoun
Ver Rita Cadilac todo mundo quer ou já quis, mas ouvi-la cantando já é outra história. De qualquer maneira, a mais famosa chacrete está soltando a voz como cantora. Depois de se apresentar em uma festa na Kitschnet, Rita tenta descolar marcas outras apresentações em casas noturnas do Rio para mostrar um repertório com músicas de Rita Lee, que realmente não merecia isso. Rita poderá ser também atração em novos filmes pornôs e nem precisará mais filmar porque “tenho gravadas mais de 20 cenas de sexo. Dá para a produtora ainda colocar no mercado uns 200 filmes, mas eu não faço mais”. Não faz nem no cinema e nem na vida real: “Agora quando tenho vontade de transar tomo um banho frio”. Aos mais de 50 anos, Rita nem pensa em parar de trabalhar: está participando ativamente do lançamento do documentário “Rita Cadilac, a lady do povo” no qual o diretor Toni Venturini “retrata a dançarina do Chacrinha, a rainha dos garimpeiros, dos caminhoneiros e dos presidiários e faz contraponto com a mulher real”. A mulher que ainda corre “atrás dos trampos” alimenta um novo sonho, como revelou para a jornalista Heloisa Tolipan: “Agora eu quero é entrar para o BBB11. Vou fazer campanha.” Isso é que é masoquismo.
Ver Rita Cadilac todo mundo quer ou já quis, mas ouvi-la cantando já é outra história. De qualquer maneira, a mais famosa chacrete está soltando a voz como cantora. Depois de se apresentar em uma festa na Kitschnet, Rita tenta descolar marcas outras apresentações em casas noturnas do Rio para mostrar um repertório com músicas de Rita Lee, que realmente não merecia isso. Rita poderá ser também atração em novos filmes pornôs e nem precisará mais filmar porque “tenho gravadas mais de 20 cenas de sexo. Dá para a produtora ainda colocar no mercado uns 200 filmes, mas eu não faço mais”. Não faz nem no cinema e nem na vida real: “Agora quando tenho vontade de transar tomo um banho frio”. Aos mais de 50 anos, Rita nem pensa em parar de trabalhar: está participando ativamente do lançamento do documentário “Rita Cadilac, a lady do povo” no qual o diretor Toni Venturini “retrata a dançarina do Chacrinha, a rainha dos garimpeiros, dos caminhoneiros e dos presidiários e faz contraponto com a mulher real”. A mulher que ainda corre “atrás dos trampos” alimenta um novo sonho, como revelou para a jornalista Heloisa Tolipan: “Agora eu quero é entrar para o BBB11. Vou fazer campanha.” Isso é que é masoquismo.
Oposição: lá, como cá
por Gonça
Obama conquistou uma grande vitória no Congresso ao conseguir a aprovação da reforma do sistema de saúde americano. Mais do que isso: realiza a mais importante mudança nas leis sociais do país nas últimas décadas. Com o forte avanço do neo-liberalismo nos EUA nas últimas administrações republicanas, 32 milhões de americanos foram postos à margem do sistema de saúde. Com a quase falência do atendimento público, o "deus" mercado e os caríssimos planos de saúde selecionavam quem e quando atender, curar e salvar. Isso lembra a você algum outro país? A reforma torna obrigatória a aquisição de planos de saúde, mas cidadãos até determinadas faixas de renda, idosos e pequenas empresas receberão subsídios. Só que Obama levou essa mas não outras batalhas virão. A nova lei foi aprovada sem votos republicanos. Em novembro, haverá eleições para o Congresso. Até lá, os republicanos vão torcer para que o sistema dê errado e ameaçam entrar com ações judiciais de inconstitucionalidade. Temem que Obama ganhe votos com a reforma. Se os 32 milhões de cidadãos terão melhor atendimento, se há um ganho social para os mais pobres, isso, para os conservadores, é mero detalhe. A guerra promete ser suja: deputados e senadores democratas têm recebido ameaças de morte. (Foto de Ricardo Stucker/Presidência da República)
Obama conquistou uma grande vitória no Congresso ao conseguir a aprovação da reforma do sistema de saúde americano. Mais do que isso: realiza a mais importante mudança nas leis sociais do país nas últimas décadas. Com o forte avanço do neo-liberalismo nos EUA nas últimas administrações republicanas, 32 milhões de americanos foram postos à margem do sistema de saúde. Com a quase falência do atendimento público, o "deus" mercado e os caríssimos planos de saúde selecionavam quem e quando atender, curar e salvar. Isso lembra a você algum outro país? A reforma torna obrigatória a aquisição de planos de saúde, mas cidadãos até determinadas faixas de renda, idosos e pequenas empresas receberão subsídios. Só que Obama levou essa mas não outras batalhas virão. A nova lei foi aprovada sem votos republicanos. Em novembro, haverá eleições para o Congresso. Até lá, os republicanos vão torcer para que o sistema dê errado e ameaçam entrar com ações judiciais de inconstitucionalidade. Temem que Obama ganhe votos com a reforma. Se os 32 milhões de cidadãos terão melhor atendimento, se há um ganho social para os mais pobres, isso, para os conservadores, é mero detalhe. A guerra promete ser suja: deputados e senadores democratas têm recebido ameaças de morte. (Foto de Ricardo Stucker/Presidência da República)
Pretty Woman, 20 anos
por Gonça
1990 aparentemente, não deixou muitas saudades. Foi o ano em que o Brasil perdeu a Copa na Itália (e João Saldanha partiu fazendo o que mais gostava: cobrir futebol), vivíamos a desastrada era Collor, aquelle, o presidente com quem toda a mídia subiu a rampa com suspeito entusiasmo de cheerleaders,e, para desgosto maior, foi o ano em que o PFL, ex-Arena e atual Dem, elegeu nove governadores. Deu no que deu. Mas, para refresco geral, em 1990 foi lançado o filme Pretty Woman (Uma Linda Mulher), com Julia Roberts, aos 21 anos, despontando para o estrelato. Quer ver o trailer do filme? Clique AQUI
1990 aparentemente, não deixou muitas saudades. Foi o ano em que o Brasil perdeu a Copa na Itália (e João Saldanha partiu fazendo o que mais gostava: cobrir futebol), vivíamos a desastrada era Collor, aquelle, o presidente com quem toda a mídia subiu a rampa com suspeito entusiasmo de cheerleaders,e, para desgosto maior, foi o ano em que o PFL, ex-Arena e atual Dem, elegeu nove governadores. Deu no que deu. Mas, para refresco geral, em 1990 foi lançado o filme Pretty Woman (Uma Linda Mulher), com Julia Roberts, aos 21 anos, despontando para o estrelato. Quer ver o trailer do filme? Clique AQUI
Demorô
Duas notícias da Folha de hoje: o Brasil volta a ser oficialmente a oitava economia do mundo e a segunda das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Uma boa recuperação, já que a partir de 1998 o país despencou e chegou até à 12ª posição. À frente do Brasil estão EUA, Japão, China, Alemanha, França, Reino Unido e Itália. Logo atrás do Brasil estão Espanha, Canadá, India e Rússia.
A outra vem da mais recente pesquisa do Datafolha. A nove meses de deixar o governo, o presidente Lula atinge sua melhor avaliação desde que assumiu o cargo em janeiro de 2003: 76% da população consideram seu governo ótimo ou bom.
A outra vem da mais recente pesquisa do Datafolha. A nove meses de deixar o governo, o presidente Lula atinge sua melhor avaliação desde que assumiu o cargo em janeiro de 2003: 76% da população consideram seu governo ótimo ou bom.
Convidados com segurança no casamento de Adriano
por Eli Halfoun
Desde que anunciou a decisão de casar em maio com sua eterna noiva Joana Machado, aquela forte e bonitona que armou o maior barraco recentemente, o jogador Adriano virou motivo de gozação dos amigos e até os mais íntimos convidados para a cerimônia, que será realizada na casa do jogador, em Búzios, fazem questão de perguntar se devem comparecer acompanhados de seguranças. Só por precaução.
Desde que anunciou a decisão de casar em maio com sua eterna noiva Joana Machado, aquela forte e bonitona que armou o maior barraco recentemente, o jogador Adriano virou motivo de gozação dos amigos e até os mais íntimos convidados para a cerimônia, que será realizada na casa do jogador, em Búzios, fazem questão de perguntar se devem comparecer acompanhados de seguranças. Só por precaução.
Mão leve nas verbas públicas...
É surpresa, Terta? Claro que não. Esta é uma bola cantada. Normalíssma. Ou o governo se coça e abre os cofres ou o cronograma de construção dos estádio para a Copa vai pro brejo. Empresários privados vão ficar na moita, esperando que a grana pública pague as obras e, em seguida, se candidatrão às concessões a preço de banana. Não tem sido assim? O mais grave é que essas concessões de estádios públicos não incluem, como deveriam, cláusulas sociais. Que, pelo menos, os concessionários tenham a obrigação contratual de uma contrapartida à comunidade, escolas por exemplo, para uso esportivo das instalações. Além do problema do Engenhão, que não abre para atletas em formação as pistas de atletismo, caríssimos estádios do Pan estão subutilizados ou viraram casas de show.
Leia a nota na coluna do Ancelmo no Globo de hoje no destaque a seguir: "A ideia de se construir e se reformar os 12 estádios da Copa de 2014 com dinheiro privado é cada vez mais sonho de verão. A turma privada desconfia de que os estádios não sejam sustentáveis economicamente após a Copa. No caso do Engenhão, erguido no Rio para o Pan de 2007, a manutenção mensal custa de 400 mil a 700 mil reais."
Leia a nota na coluna do Ancelmo no Globo de hoje no destaque a seguir: "A ideia de se construir e se reformar os 12 estádios da Copa de 2014 com dinheiro privado é cada vez mais sonho de verão. A turma privada desconfia de que os estádios não sejam sustentáveis economicamente após a Copa. No caso do Engenhão, erguido no Rio para o Pan de 2007, a manutenção mensal custa de 400 mil a 700 mil reais."
sábado, 27 de março de 2010
O metrô, o bonde e os Itas
deBarros conta
Nova Iorque continua a perfurar o subsolo expandindo o seu metrô. Na Itália, a mesma coisa, o metrô continua se expandindo assim como no resto da Europa. O metrô, no entender dos especialistas, técnicos e administradores urbanos, é o grande meio de transporte de massa nas grandes metrópoles, que atende, com velocidade, sem engarrafamentos, os usuários das cidades.
Há mais de cinquenta anos, um grupo de investidores japoneses veio ao Brasil trazendo a proposta de implantar uum sistema ferroviário de transporte de passageiros através de túneis subterrâneos abertos sob a cidade. A única condição seria a exploração do sistema pelo período de 90 anos. Claro que as forças "progressistas" procurando resguardar o país de invasões extrangeiras, pôs logo nas ruas a campanha do "o metrô é nosso". Os japoneses foram embora e ainda hoje o Rio não tem um sistema de metrô que atenda a sua população.
Logo depois, se já não tinha metrô, passou também a não ter mais os bondes. Os políticos administradores, eleitos pelo povo, acharam que o bonde era um veículo ultrapassado e acabaram com ele e inauguraram o troleybus, que não deu certo, sem ninguem dar uma explicação. O Rio ficou sem metrô, sem bonde e sem troleybus.
Um grande presidente deste país, que quis fazer 50 anos de administração em 5 anos, ergueu uma cidade num planalto desértico, implantou uma industria automobilística que acabou com a malha ferroviária e pra não ficar só nisso acabou também com o serviço de cabotagem, que, através dos Itas, trazia os nordestinos, fugitivos das secas, para o Sul Maravilha. Como castigo para esses nordestinos, obrigou-os a viajarem nos famosos "paus de araras" em viagens sufocantes que quando não matava a metade chegavam no Rio ou em São Paulo mais mortos do que vivos, depois de vários dias de viagem em cima da carroceria de caminhão.
São Paulo, como sempre saiu na frente, o seu metrô não fica a dever em nada aos melhores metrôs do mundo e continua perfurando e expandindo o seu sistema de transporte. Tem estações que têm três plataformas de acesso.
O Rio de Janeiro continua com um sistema de metrô altamente deficiente, atendendo precariamente à sua população, que continua engarrafada, presa nos onibus que infestam a cidade, levando horas para chegar ao seu destino.
Por ocasião dos Jogos Panamericanos, os governos Federal e Estadual juraram de pés juntos que levariam o metrô até a Barra. Não cumpriram a promessa e, novamente, com eventos como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, voltaram novamente a jurar – agora até pela mãezinha deles – que o metrô chegaria na Barra da Tijuca.
Até a Praça General Osório, ele chegou. Um carioca mais atrevido e incrédulo pregou no meio da praça uma placa com o texto "No Passarás". Quem viver verá!
Para uma tarde de sábado...
...visite o Rio. Na janela ao lado da imagem principal há uns ícones verdes onde você pode escolher o ângulo do seu tour. Feito por um gringo, Olek Gaponuk, que obviamente se rendeu à música e à beleza da cidade. Clique AQUI
O sonho não acabou: aos 70 anos John Lennon está vivo em Liverpool
por Eli Halfoun
O sonho não acabou: 50 anos depois de sua criação completados agora em 2010 (que marca também os 40 anos do fim do grupo) os Beatles ainda são um imbatível fenômeno de popularidade não só como grupo, mas também individualmente. Esse ano as atenções se voltam para o gênio John Lennon que no dia 9 de outubro estaria completando 70 anos. A data será lembrada com música, filmes e poesias reunidas em um festival que acontecerá em Liverpool, Inglaterra, cidade em que o grupo foi criado. O festival terá dois meses de duração: de 9 de outubro a 9 de dezembro e promete levar milhares de fãs até Liverpool, onde não faltarão emoções e lembranças para os beatlemaníacos que ainda são muitos em todo o mundo.
O sonho não acabou: 50 anos depois de sua criação completados agora em 2010 (que marca também os 40 anos do fim do grupo) os Beatles ainda são um imbatível fenômeno de popularidade não só como grupo, mas também individualmente. Esse ano as atenções se voltam para o gênio John Lennon que no dia 9 de outubro estaria completando 70 anos. A data será lembrada com música, filmes e poesias reunidas em um festival que acontecerá em Liverpool, Inglaterra, cidade em que o grupo foi criado. O festival terá dois meses de duração: de 9 de outubro a 9 de dezembro e promete levar milhares de fãs até Liverpool, onde não faltarão emoções e lembranças para os beatlemaníacos que ainda são muitos em todo o mundo.
Carros, fora
por Gonça
Já passou da hora de administradores antenados com o futuro do planeta formularem projetos para banir carros e motos das principais vias das grandes e médias cidades. São impressionantes os dados do Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículo Automotores Rodoviários divulgados ontem no Rio. O país tem 36 milhões de veículos. Os individuais, ou seja, carros e motos, são responsáveis por 87% das emissões de monóxido de carbono. Os coletivos emitem 3%. O número de pessoas transportadas é o mesmo, mas carros e motos poluem 40 vezes mais. Metrô, trens, VLTs e vias expressas para coletivos são as opções racionais. Melhorar o transporte coletivo e inviabilizar é o futuro, carro e moto só eletricos. E pensar que o Rio tinha uma das maiores malhas de trilhos urbanos do mundo. A incompetência dos políticos aliada à dobradinha adminstradores-empresários corruptos destruiu, em vez de modernizar, como fizeram várias capitais europeias, o nosso sistema de bondes. O mesmo aconteceu em várias cidades brasileiras. E isso não é nostalgia. É constatação da burrice ou má fé nacionais. (Na reprodução abaixo, bonde no Largo da Glória. Se quiser saber mais sobre bondes, clique no fotolog do André Decourt AQUI . Ou vá ao site da Light, AQUI
Já passou da hora de administradores antenados com o futuro do planeta formularem projetos para banir carros e motos das principais vias das grandes e médias cidades. São impressionantes os dados do Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículo Automotores Rodoviários divulgados ontem no Rio. O país tem 36 milhões de veículos. Os individuais, ou seja, carros e motos, são responsáveis por 87% das emissões de monóxido de carbono. Os coletivos emitem 3%. O número de pessoas transportadas é o mesmo, mas carros e motos poluem 40 vezes mais. Metrô, trens, VLTs e vias expressas para coletivos são as opções racionais. Melhorar o transporte coletivo e inviabilizar é o futuro, carro e moto só eletricos. E pensar que o Rio tinha uma das maiores malhas de trilhos urbanos do mundo. A incompetência dos políticos aliada à dobradinha adminstradores-empresários corruptos destruiu, em vez de modernizar, como fizeram várias capitais europeias, o nosso sistema de bondes. O mesmo aconteceu em várias cidades brasileiras. E isso não é nostalgia. É constatação da burrice ou má fé nacionais. (Na reprodução abaixo, bonde no Largo da Glória. Se quiser saber mais sobre bondes, clique no fotolog do André Decourt AQUI . Ou vá ao site da Light, AQUI
Roberto Carlos volta ao cinema com aventura no mar
por Eli Halfoun
Perto de completar 70 anos de idade, Roberto Carlos volta a fazer planos cinematográficos e no ano que vem começa um novo filme. A idéia é desenvolver um roteiro de uma história ambientada em um transatlântico. A sugestão é do próprio Roberto animado com o sucesso dos shows que tem feito em cruzeiros marítimos. Monique Gardenberg, que dirigiu a versão cinematográfica de “Ó Paí, ó” poderá ser a diretora do filme que permitirá que RC use um dos apetrechos quer mais curte: quepe de comandante. Além de já ter participado de filmes dirigidos por Roberto Farias (o de maior sucesso foi “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, RC teve experiências cinematográficas em algumas chanchadas da Atlântida dirigidas por Watson Macedo, entre as quais “Alegria de Viver” e “Aguenta o Rojão”. Ele agüentou... no difícil início de carreira.
Perto de completar 70 anos de idade, Roberto Carlos volta a fazer planos cinematográficos e no ano que vem começa um novo filme. A idéia é desenvolver um roteiro de uma história ambientada em um transatlântico. A sugestão é do próprio Roberto animado com o sucesso dos shows que tem feito em cruzeiros marítimos. Monique Gardenberg, que dirigiu a versão cinematográfica de “Ó Paí, ó” poderá ser a diretora do filme que permitirá que RC use um dos apetrechos quer mais curte: quepe de comandante. Além de já ter participado de filmes dirigidos por Roberto Farias (o de maior sucesso foi “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, RC teve experiências cinematográficas em algumas chanchadas da Atlântida dirigidas por Watson Macedo, entre as quais “Alegria de Viver” e “Aguenta o Rojão”. Ele agüentou... no difícil início de carreira.
Memórias da redação: Aconteceu na...
Na sua crônica, em Manchete nº2.258, em 1995, o jornalista Fernando Morais conta o "causo" do "Fantasma do Ataliba". Para os velhor jornalistas, a história não é nova, mas é bom que a rapaziada da mídia atual conheça a outra metade da missa: "Em 1945, o apurado olfato de Assis Chateaubriand farejou que a ditadura do Estado Novo estava nos estertores. Um belo dia, ele acordou e, sem consultar ninguém, deu a ordem a todos os jornais de sua rede para enxotar das redações os censores do DIP (o temido Departamento de Imprensa e Propaganda). Secretário do Estado de Minas, Carlos Castello Branco chegou ao jornal e transmitiu a ordem do chefe a Ataliba, o censor que por oito anos decidiu o que o jornal podia ou não publicar: "Ataliba, hoje você não vai ler o jornal na Redação. Se quiser ler o Estado de Minas, vai ter que comprá-lo na banca amanhã de manhã". No que ele respondeu: "Não tem importância, seu Castello. Eu vou embora, mas qualquer dia, eu volto.
O censor tinha razão, 19 anos depois, em 1964, em era de trevas, milhares de Atalibas foram convocados pelos generais-ditadores e sentaram praça por longo tempo em jornais, revistas, rádios e TVs.
Fonte: Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Editora Desiderata)
O censor tinha razão, 19 anos depois, em 1964, em era de trevas, milhares de Atalibas foram convocados pelos generais-ditadores e sentaram praça por longo tempo em jornais, revistas, rádios e TVs.
Fonte: Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Editora Desiderata)
Invasão inglesa
por JJcomunic
A revista Wallpaper desembarcou 17 jornalistas no Rio para produzir sua edição de junho, inteiramente dedicada ao Brasil. Segundo o editor Tony Chambers, o objetivo é traçar um inadiável retrato de um país que "esta pegando fogo". Os ingleses vão focalizar comportamento, arquitetura, meio-ambiente, moda etc. Wallpaper trará "uma história de amor sobre as bundas", seja lá o que isso signifique, e um ensaio fotográfico com garotas da laje - as belas meninas das comunidades - usando grifes sofisticadas.
A revista Wallpaper desembarcou 17 jornalistas no Rio para produzir sua edição de junho, inteiramente dedicada ao Brasil. Segundo o editor Tony Chambers, o objetivo é traçar um inadiável retrato de um país que "esta pegando fogo". Os ingleses vão focalizar comportamento, arquitetura, meio-ambiente, moda etc. Wallpaper trará "uma história de amor sobre as bundas", seja lá o que isso signifique, e um ensaio fotográfico com garotas da laje - as belas meninas das comunidades - usando grifes sofisticadas.
Falta de imaginação pra "chamar de sua"
por JJcomunic
Um dicionário, por favor. Alguém faz pronta-entrega urgente de sinônimos, antônimos, verbos, substantivos e adjetivos? Em nome do saco dos leitores, mande uma "quentinha" de palavras para as redações de jornais, suplementos principalmente. Há duas décadas, pelo menos, Erasmo Carlos compôs a canção "Um homem pra chamar de seu". Pra quê? De lá pra cá, a expressão é a preferida de jornalistas para titular matéria. O jornal está fechando, falta o título? Não tem problema, reparem, o versinho surrado do Erasmo serve para rigorosamente tudo: "um carro pra chamar de seu", "uma casa pra chamar de sua", "um programa de TV para chamar de seu", "um celular pra chamar de seu", "um banheiro pra chamar de seu"... e falta de imaginação para chamar de todos.
Um dicionário, por favor. Alguém faz pronta-entrega urgente de sinônimos, antônimos, verbos, substantivos e adjetivos? Em nome do saco dos leitores, mande uma "quentinha" de palavras para as redações de jornais, suplementos principalmente. Há duas décadas, pelo menos, Erasmo Carlos compôs a canção "Um homem pra chamar de seu". Pra quê? De lá pra cá, a expressão é a preferida de jornalistas para titular matéria. O jornal está fechando, falta o título? Não tem problema, reparem, o versinho surrado do Erasmo serve para rigorosamente tudo: "um carro pra chamar de seu", "uma casa pra chamar de sua", "um programa de TV para chamar de seu", "um celular pra chamar de seu", "um banheiro pra chamar de seu"... e falta de imaginação para chamar de todos.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Já viu o Bush no Haiti? Cumprimentando o povão e limpando a mão...
na camisa do Bill Clinton?
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O cinquentão Astérix
por Eli Halfoun
Pouco mais de 50 anos depois de seu lançamento o personagem Astérix continua sendo um dos mais populares, divertidos e consumidos do mundo através de revistas, livros e filmes. Astérix é uma criação de dois desenhistas considerados gênios das histórias em quadrinhos: Réne Goscinny e Albert Uderzo, que estavam decididos a criar um personagem que, embora vivendo no passado, fosse um retrato do cotidiano. Astérix nasceu em 1958 e um ano depois, em outubro de 1959, a primeira tira do desenho foi publicada na francesa revista Pilote, mas somente dois anos depois ganhou seu primeiro álbum. Os críticos acham que quando se pensa nos simbolismos imediatos do personagem percebe-se que o gaulês Astérix “é uma transposição direta com conflitos contemporâneos”. Astérix não deixou como marca apenas o desenho, mas também um texto que se tornou praticamente obrigatório toda vez que se apresenta o personagem: “Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Galiléia foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquariuym,, Laudanum e Peribonum”.
Pouco mais de 50 anos depois de seu lançamento o personagem Astérix continua sendo um dos mais populares, divertidos e consumidos do mundo através de revistas, livros e filmes. Astérix é uma criação de dois desenhistas considerados gênios das histórias em quadrinhos: Réne Goscinny e Albert Uderzo, que estavam decididos a criar um personagem que, embora vivendo no passado, fosse um retrato do cotidiano. Astérix nasceu em 1958 e um ano depois, em outubro de 1959, a primeira tira do desenho foi publicada na francesa revista Pilote, mas somente dois anos depois ganhou seu primeiro álbum. Os críticos acham que quando se pensa nos simbolismos imediatos do personagem percebe-se que o gaulês Astérix “é uma transposição direta com conflitos contemporâneos”. Astérix não deixou como marca apenas o desenho, mas também um texto que se tornou praticamente obrigatório toda vez que se apresenta o personagem: “Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Galiléia foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquariuym,, Laudanum e Peribonum”.
Perdeu, Rio...
por Gonça
No Engenhão, construído para ser um palco de disputas esportivas limpas, o jogo é sujo. Sabe-se, agora, que um laudo feito há 11 meses aponta uma série de problemas no estádio. De falhas de construção e de projeto a problemas de manutenção. É um retrato do eterno descaso com os bens e as verbas públicas. Hoje, no Globo, o colunistas Renato Maurício Prado responsabiliza administradores e políticos. Tá certo. Só faltou acrescentar os empreiteiros e as empresas vencedoras das sempre encrencadas concorrências para obras desse porte. É essa a coalizão perversa que se repete na maioria dos empreendimentos cujas contabilidades vão parar nos tribunais. O Engenhão foi caro - com suspeitas de superfaturamento -, dizia-se que atenderia à comunidade, já que foi construido com dinheiro público, que teria utilização olímpica (ou seja, o atletismo não perderia espaço no seu estádio) etc etc. Na prática foi concedido ao um clube em troca de aluguel, vive vazio, a comunidade passa longe e, agora, terá de ser reformado apenas três anos após ter sido inaugurado. Perdeu, Rio. De goleada.
No Engenhão, construído para ser um palco de disputas esportivas limpas, o jogo é sujo. Sabe-se, agora, que um laudo feito há 11 meses aponta uma série de problemas no estádio. De falhas de construção e de projeto a problemas de manutenção. É um retrato do eterno descaso com os bens e as verbas públicas. Hoje, no Globo, o colunistas Renato Maurício Prado responsabiliza administradores e políticos. Tá certo. Só faltou acrescentar os empreiteiros e as empresas vencedoras das sempre encrencadas concorrências para obras desse porte. É essa a coalizão perversa que se repete na maioria dos empreendimentos cujas contabilidades vão parar nos tribunais. O Engenhão foi caro - com suspeitas de superfaturamento -, dizia-se que atenderia à comunidade, já que foi construido com dinheiro público, que teria utilização olímpica (ou seja, o atletismo não perderia espaço no seu estádio) etc etc. Na prática foi concedido ao um clube em troca de aluguel, vive vazio, a comunidade passa longe e, agora, terá de ser reformado apenas três anos após ter sido inaugurado. Perdeu, Rio. De goleada.
Rodrigo Santoro vence nos EUA como um guerreiro
por Eli Halfoun
A torcida pode até parecer grande, mas a verdade é que mesmo assim brasileiro não bota muita fé em brasileiro. O ator Rodrigo Santoro, por exemplo, foi totalmente desacreditado quando se aventurou no cinema americano. Agora ele dá uma resposta definitiva com seu reconhecido trabalho: o guerreiro Xerxes, que interpretou em "300", será o principal personagem da continuação do filme de Zack Snyder. A continuação do filme será na verdade um retrocesso para mostrar a trajetória do guerreiro dez anos antes. Assim Rodrigo Santoro será um guerreiro em dobro: no filme e na vida real lutando para vencer como ator no difícil e complicado mercado cinematográfico americano.
A torcida pode até parecer grande, mas a verdade é que mesmo assim brasileiro não bota muita fé em brasileiro. O ator Rodrigo Santoro, por exemplo, foi totalmente desacreditado quando se aventurou no cinema americano. Agora ele dá uma resposta definitiva com seu reconhecido trabalho: o guerreiro Xerxes, que interpretou em "300", será o principal personagem da continuação do filme de Zack Snyder. A continuação do filme será na verdade um retrocesso para mostrar a trajetória do guerreiro dez anos antes. Assim Rodrigo Santoro será um guerreiro em dobro: no filme e na vida real lutando para vencer como ator no difícil e complicado mercado cinematográfico americano.
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