Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
A história se repete
Alô, polícia!
Não faz muito tempo presenciei um freguês sendo preso por funcionários em um grande supermercado onde câmeras de segurança o flagraram colocando (na base do escondidinho) um alicate de unha em seu carrinho de compras que só tinha o básico (arroz, feijão, macarrão, batata e óleo). O freguês, um senhor alto e quase careca aparentando ter pouco mais de uns 50 anos de idade, foi levado para uma sala reservada onde, dizem, apanhou como um cachorro vira-lata e ficou detido até explicar direitinho o furto de um simples alicate, que certamente não custava R$50 mil, mas roubo é roubo com qualquer quantia. Agora as câmeras flagram o governador de Brasília José Roberto Arruda do DEM (Dinheiro Em Moeda?) e seus assessores (asseclas seria a palavra correta) recebendo pacotes e mais pacotes de dinheiro (só vale dinheiro em moeda, que é supostamente menos comprometedor do que cheque ou depósito bancário) e ninguém vai preso para explicar direitinho essa história. Talvez o senhor Arruda (nós é que temos de usar arruda para espantá-lo das nossas vidas) também apanhasse se fosse pobre e tivesse tentado furtar um simples alicate de unhas. Nada acontece e ele, assim como seus asseclas, tem a cara-de-pau de dizer que é inocente, como se todos nós cidadãos-eleitores fôssemos cegos ou idiotas. As imagens que a televisão tem mostrado repetidamente representam com perfeição como se faz e se conduz a política nesse país que na verdade não precisa mais de políticos. Precisa sim é de policiais, muitos policiais, para prender os políticos que ainda estão por aí. Impunes e rindo de e nas nossas caras de idiotas.
Pixinguinha: enfim um alívio para os nosso ouvidos
por Eli Halfoun
O axé e pagode que tomaram conta da música brasileira (parecem ser sempre a mesma melodia com letras diferentes) são, não se pode negar, ritmos divertidos (só dá para curtir em baladas), mas quem quiser ouvir música brasileira mais consistente e realmente de qualidade já tem para onde correr: está nas lojas a Caixa Pixinguinha (lançamento da Rob Digital) com três CDs (Pixinguinha no Cinema, Pixinguinha Sinfônico Popular e Pixinguinha Sinfônico) que são sem dúvida um belo passeio auditivo proporcionado por aquele que é o mais respeitado de nossos músicos populares. A Caixa reúne 36 músicas que “revelam o amplo olhar do mestre sobre a diversidade musical brasileira. São valsas, maxixes, polcas, modinhas, macumbas e sambas que nas mãos de Pixinguinha foram transformadas em trilhas cinematográficas e em orquestrações sinfônicas surpreendentes”. Os produtores dos três imperdíveis CDs garantem que a Série Pixinguinha “é o resultado de um criterioso trabalho de pesquisa desenvolvido no acervo particular do artista com o intuito de apresentar ao público o lado menos conhecido do compositor, instrumentista e, principalmente, do arranjador”. A seleção Pixinguinha é uma versão de luxo para colecionadores (uma caixa com os 3 discos e um livreto com depoimentos e fotos). A série de Luxo tem edição limitada. Ta esperando o que para comprar?
Lançamento: O Jogo do Resta Um, Guina Ramos
Saiba tudo (ou quase) em
http://ojogodoresta1.blogspot.com/
Veja o vídeo, leia o blog... e compre o livro!
Para quem não está ligando o nome à pessoa, Guina é Aguinaldo Ramos, o fotógrafo que atuou em vários veículos e fez parte do time de grandes profissionais da revista Manchete.
Mensalão 1
Bota fé? Então, vai nessa!
Tem gente que acredita: seguir as orientações da numerologia pode fazer com que daqui pra frente “tudo vai ser diferente”. Se você está entre os que botam fé nesse tipo de coisa, anote aí as recomendações do numerólogo e engenheiro dimensional (alguém pode explicar direitinho o que é isso?) Gilson Chveid Oen. De saída, separe uma roupa ( de preferência nova) lilás, amarela, branca ou bronze para a passagem de ano. São as cores do ano que podem não mudar nada, mas pelo menos você terá uma roupa nova no armário. A numerologia garante que 2010 atinge a Sala 3 do Inconsciente Humano (2+0+1+0=3) que tem experiências sensoriais relativas ao surgimento da Criança e assim esse será o ano da Criança, da Comida e da Comunicação, ou seja, época na qual “a inocência e a alegria dos indivíduos serão fundamentais para dar vida aos sonhos”. Então tá.
Não é só: 2010 será também, ainda segundo a numerologia, um ano de Criação, Geração de Vida e Renascimento, assim como da mulher guerreira e fêmea procriadora”. O numerólogo Cheid OAend diz mais: “ O sentimento de desconfiança não será bem-vindo em 2010. Homens e mulheres que são naturalmente brincalhões, ingênuos e alegres ocuparão posições de destaque no Brasil e no Mundo, enquanto que os seres humanos céticos e desconfiados terão dias desastrosos. Calma lá que o tom das roupas e os mantras podem ajudar. Faça agora a sua listinha de mantras e bom proveito:
1- Para sedução e relações sólidas: Djumzinando Limer
2- Para reverter disputas a seu favor: Detálas Gôndro
3- Para obter apoio do Universo: Ou Tu Vom Jác Mé Zóndra Tip Cândur Léi Zi lên Dum
4- Para acelerar os negócios: Se Eu To Nessa Eu Quero Pressa
5 - Para alavancar realizações: Falou Mill!
6- Para alavancar a vida material: simdogim renúti gosta zengirêndu
7 – Para focar objetivos: Nizemôndi Bemfizel Vádum Ôgi
8 – Para a saúde debilitada: Curará Curará Paraná
9 – Para a queima de gorduras: Toginzidum Ledice
10 – Para crianças hiperativas: Tunga Lunga Bunga Pongondonis
11 – Para ansiedade e pânico: Bercotímo Panzúmus Múger Vin
12 – Para forçar acontecimentos: Alonbegêni Zimbrid
13 - Para libido: Gou fêma Liames Zêmbin Pinfen
Já deu a sua risadinha disfarçada, então reforce a sorte usando roupas com cores adequadas:
Janeiro: tons de cinza
Fevereiro: cores claras e brilhantes
Março: tons de rosa e azul
Abril: tons pasteis, branco e cinza claro
Maio: tons escuros de marrom ao preto
Junho: tons de rosa ao vermelho
Julho: tons de amarelo, ouro e bronze
Agosto: todos os tons pastéis
Setembro: tons de violeta ao purpura
Outubro: tons de cinza
Novembro: cores claras e brilhantes
Dezembro: tons de rosa e azul
Peraí que tem mais um Teman. Toma lá:
Os cheiros que chegam com a chuva
me mostram o sei que eu queria
comemoram o tempo perdido
e aplaudem as conquistas queridas.
Acredita? Então, vale a pena tentar.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Tupamaro no poder. Tupamaro? Poder?
No final dos anos 60 e, principalmente, nos anos 70, com o Brasil nas sombras e poucos e dispersos movimentos guerrilheiros a lutar aqui contra a ditadura, os Tupamaros eram um mito para nós, então jovens. A ação mais famosa do grupo foi o sequestro e execução do americano Dan Mitrione, agente da CIA, que também esteve no Brasil dando cursinhos e workshops sobre tortura. José Mujica, eleito neste domingo presidente do Uruguai, foi um dos principais líderes do Movimento de Libertação Nacional Tupamaros (MLN-T). Mujica, que foi baleado nove vezes, esteve preso em 1970 e participou da lendária fuga em massa da Prisão de Punta Carretas em 1971. Os Tupamaros não mais existem, Mujica não é mais o mesmo, nem nós, nem o Uruguai, nem o mundo. A história dá voltas mas perde o passo, o tempo e a oportunidade. De qualquer maneira, boa sorte ao velho combatente Mujica e ao sofrido povo uruguaio.
Vem aí um “festival de greves”
A exibição do filme “Lula, o filho do Brasil” dia 3 agora na CUT (Central Única dos Trabalhadores) e dia 4 na Força Sindical pode ser até uma tentativa, mas pelo visto não conseguirá acalmar os ânimos dos sindicalistas que prometem um "festival de greves” (esse filme a gente já viu) a partir de janeiro. As greves, segundo os líderes (entre os quais o deputado Paulinho Pereira da Silva) serão para pressionar entidades patronais e deputados pela votação do PEC que reduz a jornada de trabalho semanal para 40 horas. As greves prometem “parar o Brasil”. Mais?
Obama reconhece golpistas (nenhuma surpresa)
Durou pouco a impressão de que Obama seria sinônimo de mudanças. A direita americana é mais forte. Washington reconheceu o governo golpista de Honduras. Alguma surpresa? Não. Eles reconheceram os piores e mais sangrentos governos da história como os dos golpistas Pinochet, Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo, Pinochet, Somoza, Videla, Batista, Franco, Baby Doc, Salazar, Xá da Pérsia, Saddam (eram aliados, só recentemente viraram inimigos), o rei da Arábia Saudita, Ferdinand Marcos e por aí vai. Uma Honduras a mais ou a menos não fará diferença neste currículo. Certo, Obama?
As balzaqueanas não são mais as mesmas. Ainda bem
Beyoncé no Brasil: haja coração
por Eli Halfoun
Quem tinha esperança de ver a bela cantora Beyoncé, no momento a mais badalada artista americana e segundo a revista Forbes uma das artistas mais ricas do mundo, no réveillon de Copacabana, terá que esperar mais um pouquinho. Ela só virá ao Brasil em fevereiro e não será surpresa se além de seus shows vier a ser atração também em um trio elétrico da Bahia ao lado de Ivete Sangalo, o que certamente fará o trio ficar mais elétrico do que nunca. Ainda não está confirmado o local em que Beyoncé se apresentará no Rio, mas já é certo que no primeiro final de semana de fevereiro estará no Morumbi, em São Paulo. Haja fôlego. E pernas que, aliás, ela tem de sobra e muito bonitas.
Ano novo feliz com prudência nas estradas
Mais do que uma tragédia, o número de acidentes nas estradas registrados nas festas (festas?) de fim de ano, deve ser visto como um alerta pelos viajantes que ocuparão as estradas às vésperas do ano novo. A prevenção é o mais acertado dos cuidados: só assim é possível evitar que 196 pessoas percam a vida e a Polícia Rodoviária volte a registrar 2.561 acidentes, e 1.870 feridos nos 61 mil quilômetros de rodovias brasileiras. A Polícia Rodoviária garante que a imprudência é o principal motivo para a ocorrência de acidentes e segundo pesquisa 80,75% dos acidentes acontecem em trechos com pista boa, 71,4% nas retas, 53,6% com a luz do dia e 63% com tempo bom. A falta de atenção é o motivo mais alegado pelos condutores (31,3%) que se envolvem em acidentes.
O número de acidentes aumentou também no Rio, mas com menor quantidade de vítima. Levantamento da Polícia Rodoviária reforça a necessidade de prudência. Anote aí
1) verificar a calibragem dos pneus;
2) o nível de água da bateria;
3) o reservatório do radiador;
4) o óleo do motor;
5) alinhamento de rodas;
6) regulagem dos faróis;
7) funcionamento das luzes:
8) reservatório de água e palhetas do pára-brisa;
9) pastilhas e nível de fluído do freio.
Especialistas aconselham usar óculos com lentes verdes para proteger-se dos raios ultravioleta e de lentes amarelas para atenuar a luz dos faróis. Mais:
1) não beba
2) não dirija com sono
3) controle a distância do veículo
4) deixe os faróis acesos durante o dia
5) não dirija horas seguidas: faça uma parada de 10 a 15 minutos para caminhar, tonificar os músculos e melhorar a circulação.
Cuidado com assaltos: não pare se um pneu furar ou um objeto bater na lataria. Siga até um posto ou um lugar seguro. Se der de cara com uma pessoa estendida na pista ou acostamento e não houver indício de acidente, não pare: pode ser uma armadilha. Avise a polícia. Só dirigindo com prudências é que se evitam acidentes Aí sim é possível brindar por um FELIZ ANO NOVO.
Deu Positivo: Mariana Ximenes e Cauã
O filme Fã, com a atriz Mariana Ximenes, traz o notebook Positivo Platinum, enquanto o filme Velho, com Cauã Reymond, apresenta o computador “tudo em um” Positivo Union. Ambos têm veiculação em emissoras de TV aberta e canais de TV a cabo a partir de 29 de novembro. Na mídia impressa, a campanha tem um encarte de seis páginas em revistas de circulação nacional, que detalha os lançamentos da linha 2010 da Positivo Informática.
Fala, leitor
- 60% escolheram a alternativa D – “a ferramenta daqui a pouco será substituída por mais uma novidade” –, - 20% optaram pela opção C – "o futuro nos reserva tecnologias mais eficientes e práticas”
- enquanto 18% preferiram a alternativa A – “será fundamental na vida profissional da maioria”
- e somente 4% concordaram com a B – “será a mais eficiente forma de comunicação nos próximos anos
Compota do prazer
A busca do prazer não precisa ser ansiosa e sacrificada. Pode ser doce, bem doce. Basta preparar uma compota indicada pelo engenheiro dimensional Gilson Chveid Oen . A "Compota do Prazer" tem 600 anos , mas foi adaptada aos ingredientes de agora:
300 gramas de ameixas pretas sem caroço,
1009 gramas de maça desidratada,
100 gramas de pêra desidratada,
100 gramas de passas brancas,
100 gramas de cerejas ao marrasquino com toda a calda,
100 gramas de nozes picadas,
100 gramas de amêndoas sem pele picadas,
um pouquinho de canela em pau,
um pouquinho de cravo,
1 rodela de limão,
1 cálice de vinho tinto.
Prepare assim:
1 - faça uma calda colocando na panela 2 xícaras de chá de açúcar para caramelar até o açúcar obter um tom caramelado
2- acrescente 1 ½ litro de água fervendo e misture bem
3- coloque primeiro a maça e a pêra desidratadas e quando estiverem quase cozidas acrescente o restante dos ingredientes começando pela ameixa e deixando o vinho para o final
4 – deixe apurar por mais ou menos 40 minutos. Se quiser aumentar a quantidade basta aumentar proporcionalmente a quantidade de cada ingrediente. A "Compota do Prazer" pode durar até dois meses na geladeira, isso se nenhum apagão fora de hora tirar novamente os eletrodomésticos de circulação.
Com essa compota pelo menos um "prazer" é garantido: o de fazer regime para perder alguns quilinhos depois.
Jabor, amor, sexo
Sobre violência, todos os tipos que imperam no país, Jabor admite que há um novo tipo de crueldade em vigor: mata-se por nada. E que o Brasil, tão festejado por seu Carnaval, colorido e vibrante, está virando um carnaval de psicopatas. A reflexão que faz sobre uma série de assassinatos, como o da menina Isabella Nardoni, estende-se à emoção que o brasileiro sente diante desse tipo de morte. Diz Jabor: "Cresce em nós uma pele de rinoceronte na alma".
Em Dia a Dia, o comentarista põe ainda mais fogo em assuntos considerados polêmicos, como o das células-tronco embrionárias. "Quem é contra tem a ignorância como fé", afirma ele. E lança uma pergunta ao leitor para tentar definir a importância de algumas personalidades, entre elas, Oscar Niemeyer, Antônio Carlos Jobim, Glauber Rocha e a mulher-objeto Marilyn Monroe: "O que seria de nós sem eles?".
Os comentários de Jabor no capítulo Cinema têm a ver com certa nostalgia que sente acerca de filmes de um passado recente, salpicados com boa dose de poesia. Jabor acha que, não por acaso, filmes como Ônibus 174 e Tropa de Elite fazem tremendo sucesso, porque o que mudou foram os olhos do espectador. "Os filmes que esses olhos desejam são brutos, rápidos demais, violentos", escreve.
E como tudo no Brasil sempre acaba em sexo, o assunto volta à baila porque Jabor tem saudade dos tempos em que não se falava de orgasmo. "Era quase um pecado. Hoje, tem algo de descarrego, virou uma espécie de recorde esportivo, um gol." (Da assessoria de imprensa da Globo Livros)
Bike elétrica
Sabor carioca: segurança como prato principal
O homem está sempre em busca do novo. Afinal, são as novidades que movem nossa curiosidade e incentivam o prazer das descobertas e das emoções. O homem precisa estar mudando sempre em busca do desconhecido. Talvez esse seja um dos motivos que faz com que os chamados lugares da moda tenham prazo de validade: depois de um período ficam desinteressantes e repetitivos. É como um casal de namorados que precisa se reinventar e redescobrir diariamente para não entrar em uma rotina geralmente fatal. Um grupo de empresários do ramo de bares e restaurantes de Copacabana parece ter entendido isso e decidiu revitalizar o Lido, que já foi ponto de encontro obrigatório da boemia em (e de) Copa. Inicialmente a idéia é devolver ao local as saborosas receitas que, em outros tempos, fizeram a alegria do paladar boêmio. Pode ser que funcione, mas como não se pesca o freguês apenas pela boca é preciso oferecer mais, muito mais. É fundamental incluir no cardápio um clima de segurança que permita que o local possa ser freqüentado em medo. A praça do Lido é hoje um triste retrato da realidade transformada em endereço de moradores de rua, de meninos também de rua fumando crack e cheirando cola como se estivessem em uma luxuosa tabacaria, e de prostitutas que oferecem seus já cansados e debilitados corpos, muitas vezes em troca de um prato de lasanha. Aliás, as belas praças do Rio não permitem mais a presença de crianças brincando e de casais de namorados trocando inocentes carícias. Tem sempre o perigo de qualquer momento um ladrão cair do galho de uma árvore direto na nossa carteira e relógio. Revitalizar é criar o novo, mesmo que esse novo seja apenas uma releitura do passado. Devolver ao velho Lido os encantos da boemia é devolver ao Rio uma de suas tradições, como deveriam fazer em muitos outros badalados pontos da cidade, mas não basta oferecer comida, o que pode ser uma boa nesses tempos de comida a peso, ou melhor, aquilo de comida). É preciso também ofertar bebida honesta, higiene e acima de tudo tranquilidade. Só assim o Lido (e isso vale para todo o Rio) voltará a ter o sabor carioca que o fez famoso.
domingo, 29 de novembro de 2009
Muggiati na Gazeta do Povo
Inspirados pelo cineasta nova-iorquino, intelectuais brasileiros sugerem roteiros possíveis para o diretor de Manhattan realizar seu longa-metragem carioca".
O panis cum ovum recomenda. Clique no link abaixo.
Roberto Muggiati - Especial para a Gazeta do Povo, do Paraná.
Ashley Greene: a vampira sai das sombras
É tempo de listas. Ou seria rol?
O fim de ano está aí, o que quer dizer que já, já começam a espocar por aí variadas listas de melhores de 2009. Tem escolha de tudo até porque em muitos casos essa é uma maneira de faturar (em divulgação ou em grana mesmo) com as festas de entrega dos, digamos, prêmios. A revista VIP, que anualmente destaca em suas páginas as dez mulheres mais bem vestidas esse ano dará destaque também aos homens considerados os mais elegantes, cada um com estilo diferente (social, despojado, jovem e por aí vai) de se vestir. A relação completa só será anunciada no final de dezembro, mas já se sabe que nela estão o chef Alex Atalla e os atores Rodrigo Santoro e Wagner Moura. As mulheres são as mais interessadas em conhecer a relação, mas os homens também estão curiosos, embora prefiram a lista que mostram as mulheres mais bem despidas. Afinal, saber tirar a roupa também é uma arte tão ou mais importante do que saber montar um guarda-roupa.
Mulheres & Cores por Dede Fredizzi
Em cartaz em São Paulo, no Dalmau Studio, a exposição Acid Rain, do fotógrafo de moda e publicidade Dede Fedrizzi, reúne fotos de mulheres, em vários países, em um explosão de cores e sensualidade.
Fedrizzi já expôs em Zurique, Madri, Nova York, Paris e nas bienais de São Paulo, Roma e Atenas. (Fotos de Dede Fredizzi/Divulgação)
No meio da Parada Disney, dois personagens cariocas...
sábado, 28 de novembro de 2009
Reencontros e comemorações
Papel higiênico dá rolo
O anúncio do papel higiênico Neve em que é imitada a voz do presidente Lula e faz referências à ministra Dilma Roussef tem sido discutido mas, aparentemente, os dois personagens estão dando a mínima. Pelo menos até agora não se manifestaram. A coluna de Mônica Bergamo, hoje, na Folha, tem uma nota com o título Rádio derruba veto a anúncio que satiriza Lula e Dilma. Dá a falsa impressão de que algum órgão oficial teria censurado o comercial. Na verdade, como a nota deixa bem claro, a rádio CBN voltou atrás em sua própria decisão de tirar o comercial do ar. Escreve a colunista: "A campanha havia sido veiculada na manhã de quinta-feira (26) no Rio e depois saiu da programação. Rubens Campos, diretor-geral do Sistema Globo de Rádio, afirmou ter ficado "preocupado" com a peça publicitária. Campos é também do Conselho de Ética do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). A entidade, porém, declarou oficialmente que não via motivos para a proibição."
Manchetes de jornais neste sábado
Governo do DF é acusado de corrupção
Agora S.Paulo
Fim do fator dificulta acordo para reajuste dos aposentados
O Estado de S.Paulo
Polícia flagra 'mensalão do DEM' no governo do DF
Jornal do Brasil
Pré-sal: perda de 3 bi vai "matar" a Saúde
O Globo
Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
Correio Braziliense
GDF e Distrital são alvo de investigação
Estado de Minas
Bancos propõem acordo para pagar perdas da poupança
Diário do Nordeste
Casa cheia
A Tarde
Negociata foi combinada na Assembleia
Extra
Light, eles também querem gerador
Correio do Povo
Brutalidade na BR 116: três mortes
Zero Hora
Espanhóis planejam novo parque eólico no Estado
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Rússia e China defendem censura de agência do Irã
The Washington Post (EUA)
Mercados mundiais suportam vários choques
The Times (Reino Unido)
Cameron rejeita pacto de referendo americano
The Guardian (Reino Unido)
Bancos britânicos são interrogados por autoridades reguladoras sobre exposição à crise de Dubai
Le Figaro (França)
França ganha posição-chave
Le Monde (França)
Porque escolheram receber a nacionalidade francesa
China Daily (China)
Nenhuma mudança na fiscal, políticas monetárias
El País (Espanha)
O prazo máximo para criar uma empresa é reduzido para cinco dias
Clarín (Argentina)
O campo diz que mais uma vez foi embora de mãos vazias
Garimpado em Paris: já viu uma página de jornal desenhada e diagramada por Picasso?
por José Esmeraldo Gonçalves
Picasso sempre demonstrou interesse pela imprensa. Ainda no seu período de formação, colaborou com jornais e revistas tanto em Barcelona como em Paris. Publicações como Arte Joven, El Liberal, L'Humanité, Le Journal des Étudiants Comunistes, La Nouvelle Critique e outras guardam em seus arquivos páginas criadas por Pablo Picasso ou desenhos alusivos a grandes acontecimentos. Nas reproduções, um portrait de Yuri Gagarin publicado na L'Avant-Garde em 1961 e a capa do Le Patriote de fevereiro de 1963.
Veja Ana Hickmann, desligue a TV e saia de casa (só volte quando Faustão, Gugu e similares forem dormir)
A festa vai rolar. Cada vez mais
Festas de casamento são comuns, mas o que ninguém esperava é que se organizassem também festas para comemorar o divórcio (casamentos e divórcios aumentaram muito e hoje acontecem praticamente ao mesmo tempo). Começam a acontecer também em número cada vez maior as festas das separações ou como preferem alguns, da liberdade: a moda vem, como sempre, da Europa e dos Estados Unidos e ganha cada vez mais força no Rio e em São Paulo, onde em vez de ficarem na “fossa” os (e as) recém-divorciados preferem festejar reunindo amigos (e amigas, evidentemente) também com pompa e circunstância. Como nas festas de casamento nas de divórcio também tem bolo, champanhe e tudo mais a que o divorciado tiver acesso e direito. As doceiras, as mesmas que confeccionam bolos de casamento, especializam-se no preparo de bolos de divórcio que, aliás, são quase iguais. Só que por enquanto as doceiras ainda precisam importar os bonequinhos (não demora muito estarão em qualquer camelô) para enfeitar os bolos. Entre os que mais fazem sucesso nos Estados Unidos e, portanto, também farão por aqui, são os que mostram as noivas empurrando o noivo para fora do bolo (ou vice-versa) ou o dos noivos portando rifles e atirando um no outro. Não se pode negar que é divertido. Principalmente para quem está se divorciando.
A piada do dia
Quando as imagens dizem tudo. E muito mais...
É difícil entender os critérios, geralmente políticos e “interesseiros”, usados na distribuição de verbas federais, estaduais e municipais que deixam em segundo plano as prioridades para beneficiar, sabe-se lá porque , quem (e o que) menos necessita. Foi o que aconteceu em Uberlândia, onde a Câmara dos Vereadores destinou R$ 3 mil para ajudar crianças portadoras de câncer e R$ 30 mil de incentivo ao karatê. Tudo bem que de olho na Olimpíada 2016 é preciso incentivar o esporte, mas essa divisão não poderia ter sido na base do meio a meio. A resposta de quem se preocupa com as crianças doentes veio em forma de um filme publicitário (uma verdadeira obra de arte) repleto de sensibilidade – uma sensibilidade que os senhores vereadores de Uberlândia parecem não ter. É daqueles filmes em que a imagem fala mais - no caso muito mais - do que as palavras. Vale a pena conferir. Clique no link Amor Livre
Saudosos?
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
De volta para o futuro
O carioca que aos poucos vai se acostumando com o ainda mal explicado apagão terá de aprender a conviver também com o caladão da telefonia celular provocada até outra melhor explicação, pelo grande número de aparelhos em uso (ora, se não podem ser usados para que vendem - e vendem cada vez mais) O Brasil ultrapassou a casa dos 168 milhões de celulares, o que significa uma média de 87,6 celulares para cada 100 brasileiros. Esse ano 17,4 milhões de novas linhas foram criadas, mas ainda assim e sem nenhum motivo justificável, em alguns lugares é quase impossível fazer ou receber chamadas pelo celular. Se por conta do apagão estamos sendo obrigados a recorrer a velas e lanternas, o caladão pode acabar nos remetendo outra vez as batidas dos tambores ou ao pombo correio. Êta Brasil esquisito...
Inacreditáááááááááveeeeeeeeeelllllll
Olha só que prato delicioso e fácil de fazer
Os homens descobriram que cozinhar é uma arte (mas sem essa de lavar as panelas depois) e se dedicam cada vez mais à busca de conhecimentos gastronômicos em livros sofisticados (por falar nisso tem um novo livro de Paul Bocuse, o mestre da nova cozinha francesa, nas prateleiras). Como o calor infernal que nos tem atormentado sugere refeições leves e saudáveis, o chef Pascal Valero, do restaurante Kaá, de São Paulo criou o Atum & Chutney, que é saboroso e de fácil preparo. Se quiser aventurar-se na cozinha, anote aí a receita e mãos a obra.
Ingredientes: 500 gr de atum fresco, 500 gr de manga em cubos sem casa, 100 gr de açúcar, 50 ml de vinho tinto, 5 gr de gengibre, 5 gr de alho picado, pimenta e sal a gosto, ervas frescas para decorar, 30 ml de azeite extra virgem.
Pronto: agora é só seguir o passo a passo:
1) faça um caramelo com açucar acrescentando alho e gengibre picado e puxando por dois minutos;
2) adicione o vinagre, deixe evaporar e adicione a manga em cubos;
3) deixe cozinhar até obter uma textura de geléia e tempere a gosto com sal e pimenta;
4) tempere o atum com sal, pimenta e azeite e grelhe na grelha; 5) fatie e monte o prato com ervas e chutney. Bom proveito
Melhor do que aposentadoria
A boca é boa e por isso mesmo nem os jogadores de futebol considerados prontos para a aposentadoria obrigatória, que realmente chega muito cedo, querem pendurar as chuteiras. É o caso do lateral esquerdo Roberto Carlos que, aos 36 anos de idade, mudou os planos de parar com o futebol e pretende continuar em campo, o que fará no Brasil. Ao final de seu contrato, ano que vem, com o Fenerbahce, da Turquia, Roberto Carlos pretende aceitar a proposta do Corinthians, clube com o qual já iniciou negociações. A proposta corintiana é de R$ 300 mil mensais. Quem está dando a maior força para que o negócio seja logo concretizado é Ronaldo Fenômeno, seu amigo. Quando retornar ao Brasil, Roberto Carlos assumirá o comando de sua etiqueta (a RC) de roupas e já há quem sugira que ele e Ronaldo lancem juntos uma linha de pijamas e chinelos para se necessário usarem até em campo.
Alberto Dines faz palestra na Livraria da Travessa, dia 7 de dezembro
"O evento acontece no lançamento da edição comemorativa do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista, pela Summus Editorial. A palestra será das 19h às 20h, seguida de sessão de autógrafos e coquetel. O jornalista Alberto Dines fará palestra no lançamento da edição comemorativa do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista, que sairá pela Summus Editorial, no dia 7 de dezembro (segunda-feira). A palestra acontece no auditório da Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, das 19h às 20h, e será seguida de sessão de autógrafos e coquetel. Veja abaixo mais informações.
Um dos mais conhecidos e respeitados jornalistas brasileiros, Dines é também autor de uma obra clássica da Comunicação. Professor de jornalismo desde os anos 1960, ele discute há décadas o papel da imprensa no desenvolvimento do país. Não é a toa que o seu primeiro livro sobre o tema, publicado em 1974, ocupa lugar privilegiado na bibliografia brasileira de jornalismo. Além de comemorar 35 anos de publicação do livro, Dines retoma um debate superatual: a polêmica questão sobre a necessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.
"Em apenas um ano, com a ajuda de uma conspiração e de manipulação judicial, acabou-se com uma profissão e com sua história", afirma. Para Dines, a decisão do Supremo Tribunal Federal de extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo e a surpreendente constatação de que não se trata de uma profissão específica e regulamentável interrompeu o debate na esfera judicial, mas não o encerra. Coerente com a opção adotada nas versões anteriores, a nova edição é um registro dos registros. Flagrante de uma evolução. "Para que fosse rigorosamente atualizada deveria ser totalmente refeita e nesse caso perderia a sua condição de retrospectiva", explica o autor. Trata-se, portanto, de uma obra progressiva que foi sendo atualizada ao longo de nove edições. Há 35 anos, o contexto era diferente do atual. O mundo enfrentava uma crise de papel, agravada pela alta do petróleo, o que obrigou os jornais a adotar severas medidas de contenção. Além disso, a ditadura militar agonizava e abria-se um espaço para o debate sobre a relação entre imprensa e a construção de uma sociedade democrática no Brasil. No entanto, os principais temas abordados na primeira edição permanecem. O jornalista fala sobre questões fundamentais para o exercício da profissão, como transparência, consciência profissional e interesse público.
A obra - revisada, ampliada e consolidada - reúne informações sobre as três revoluções na comunicação, a TV e o renascimento do jornal diário, os compromissos da imprensa como empresa privada, o jornalista como centro do processo da empresa jornalística, os componentes objetivos e subjetivos da profissão, a responsabilidade e os códigos de ética. O autor aborda também fatos que marcaram o desenvolvimento da imprensa no Brasil, incluindo a censura, a crise do papel e a função do jornal.
Além de captar dados fundamentais do momento histórico, o autor interpreta sistematicamente as variáveis da conjuntura e as articula com as tendências observadas no movimento da imprensa brasileira. Dessa forma, identifica traços capazes de explicar sua trajetória recente e as projeções perceptíveis. Realiza, assim, um trabalho de cientista do jornalismo. Singular pela sua proposta crítica, o livro é indispensável para as novas gerações de jornalistas.
O livro traz vários textos originalmente publicados pelos autores no site "Observatório da Imprensa" - projeto desenvolvido por Dines. Os artigos tratam da especificidade da profissão de jornalista e fazem também reflexões sobre a decisão do STF que revogou a Lei de Imprensa. "Os artigos ajudam a compreender a essência de uma decisão que acabou precipitando um debate indispensável", revela o autor.
A edição comemorativa também presta uma homenagem ao patrono do jornalismo brasileiro, Hipólito da Costa, fundador do Correio Braziliense, primeiro periódico a circular no Brasil, em junho de 1808.
Jornalista desde 1952, Alberto Dines foi repórter das revistas Visão e Manchete, editor da Última Hora e do Diário da Noite e criador de Fatos e Fotos. No Jornal do Brasil, ao longo de quase doze anos, deu sequência a uma reforma editorial que marcou o jornalismo brasileiro. Nesse período, editou os "Cadernos de Jornalismo e Comunicação" (1965-1973), experiência pioneira de reflexão sobre mídia.
Serviço - Palestra: O papel do jornal e a profissão do jornalista, com Alberto Dines - Rio de Janeiro
Data: 7 de dezembro (segunda-feira) - Local: Livraria da Travessa - Shopping Leblon - Endereço: Rua Afrânio de Melo Franco, 290 - Loja 205 A - Rio de Janeiro- Telefone: (21) 3138-9600
*o auditório, que fica no piso superior, tem capacidade para 55 pessoas.
(Divulgação: Grupo Editorial Sumus)