quinta-feira, 21 de maio de 2020

Seita do ódio agride jornalista

Reprodução

Jornalistas mineiros denunciam mais uma agressão de bolsonaristas a profissionais da mídia. Dessa vez, o repórter cinematográfico Robson Panzera, da TV Integração, afiliada da Rede Globo em Barbacena (MG), foi agredido, teve a mão fraturada e o equipamento destruído. O membro da seita do ódio que cometeu  a agressão, segundo registros no Twitter, chama-se Leonardo Rivelli e foi parar na delegacia. Antes de partir para cima do repórter, ele berrou "Globo Lixo". Por falta de punição rigorosa e condenações efetivas para esses elementos, os casos de agressão por parte dos fanáticos apoiadores de Bolsonaro se tornam frequentes. Vídeo AQUI

Deputada bozoroca despreza mortos

Reprodução Twitter

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Rindo da desgraça

Aparentemente, nada diverte mais Bolsonaro do que a pandemia. Ontem, o Brasil atingiu a triste marca de 1.179 óbitos em 24 horas.Um morto a cada 73 segundos.
O elemento já celebrou mergulhos no esgoto, segundo ele, hábito do povão, ao dizer que brasileiro tem imunidade, não pega nada. Já ameaçou fazer um churrasco comemorativo. Agora, sugere que a direita tome cloroquina, o tal remédio do qual faz intenso merchandising, e a esquerda tome tubaína.
O Brasil é o único país do mundo cuja política do governo federal para a pandemia é a piada e o deboche.

VEJA O VÍDEO AQUI

terça-feira, 19 de maio de 2020

Lapa na Covid-19: silêncio na beleza e no caos. Por Alex Ferro




por Alex Ferro (texto e fotos)

Covid-19. Bairro da Lapa. Rio de Janeiro. A Lapa essa rainha, chora abandonada e esquecida em pleno domingo de maio, às 17:00.
O maior e mais vibrante “palco” da boemia carioca já está em “lockdown”?
Restaurantes, bares, casas de shows, tudo lacrado. Nas ruas que viviam lotadas agora é o silêncio que impera nesse asfalto solitário.
Som de risos que fluíam pela Lapa, música vinda de diversos locais, criando uma dodecafonia da alegria, desapareceram no rastro do medo da doença.
Realidade sem muita poesia.
Lapa é guerreira. E nessa guerra ela ressurgirá. Com certeza que sim!

As aparências não enganam

Reprodução Twitter

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Na capa da Carta Capital: blitzkrieg por cargos, poder e boa vida


Carnaval 2021 - Na torcida para que o corona deixe o samba sair e o Rio vá à revanche contra a pandemia

A Banda de Ipanema informa que só voltará a sair no carnaval quando houver uma vacina à disposição da população. Não é possível prever, ainda, o impacto da pandemia em 2021, mais precisamente em fevereiro, daqui a nove meses. E não é cedo para começar a falar nisso. O fato é que as escolas, principalmente, estão na expectativa, aguardando o que julho e agosto, meses importantes no cronograma de planejamento e preparação dos desfiles, vão mostrar.

Há cientistas trabalhando intensamente em vários países em pesquisas avançadas. Se não surgir até o fim do ano um coquetel de medicamentos ou uma imunização que detenha o coronavírus, blocos e escolas de samba poderão enfrentar restrições ou até cancelamentos inéditos, como o que anuncia  Banda de Ipanema. Este seria o pior cenário.

No livro "Metrópole à Beira-Mar, o Rio Moderno dos Anos 20, o escritor e jornalista Ruy Castro conta que em 1919, após superar a Gripe Espanhola, os cariocas viveram o carnaval da revanche, a grande desforra contra a peste.

Quem sabe, 2021 não repete a dose?

Fotomemória da Sala de Imprensa do Sambódromo, 2007 - Alex Ferro edita fotos da Manchete de carnaval, sob as vistas de parte da equipe: em pé, Alice Massuca, Jussara Razzé, Marcos Dvoskin, João Salomonde e Orestes Locatel. Sentados: Alexandre Loureiro (de costas) e Alex, que chefiou a equipe de fotógrafos da agência Pedra Viva, e o designer Gustava Vidal (de camisa branca).  Ao fundo, Chico iSilva, da Agnews. Foto de Rudy Trindade
Pouco mais de um século depois, o carnaval, muito além da festa, é uma indústria que cria milhares de oportunidades de trabalho, principalmente para jornalistas. Este ano, eram mais de 2 mil credenciados na avenida, sem contar os profissionais mobilizados para cobrir os blocos ao longo de de um mês.

Por enquanto, é torcer para que o vírus deixe o samba sair e cenas como a da foto se repitam no sambódromo no ano que vem. Depende dos cientistas. O samba no pé está nas mãos deles.

A foto do fato

Reprodução Twitter
A seita bolsonarista tem promovido manifestações na frente do Palácio do Planalto. Pede intervenção militar, fechamento do Congresso e do STF, liberdade para o coronavírus etc. Nas redes sociais e no esquema de robôs, o complô da ultra direita divulga a cena como se fosse uma multidão. Veja a foto acima compartilhada por Petra Costa, autora do documentário "Democracia em Vertigem". Ontem, o sociopata convocou o ministério submisso em apoio às bandeiras dos manifestantes. Tinha tanta autoridade na rampa que quase empatava em número com os bozorocas em manifestação. 

domingo, 17 de maio de 2020

Dona Sylvia, 108 anos, é bi: sobreviveu à Gripe Espanhola e à Covid-19

Foto de Mitsu Yasukawa/People
(link ao lado)
Sylvia Goldscholl, 108, moradora de Nova Jersey, um dos estados mais atingidos pelo coronavírus, venceu a pandemia. "É muito perigoso", disse ela. "Eu sobrevivi a tudo porque estava determinado a sobreviver". Ela cresceu e viveu no Bronx a maior parte de sua vida, e admite que é uma sobrevivente. Dona Sylvia encarou a gripe espanhola quando tinha apenas oito anos. E aquele vírus também não foi páreo para ela. A matéria está na revista PeopleAQUI

E o fim do caminho, é a lama, é a lama


sábado, 16 de maio de 2020

Caiu na rede: flagraram o cabeça oca

Reprodução Twitter

Na capa do Estado de Minas: o mapa do genocídio


Na capa do Estadão: o idiota ao redor


Futebol na quarentena - O dia em que a seleção brasileira entrou em campo para sair da história. R.I.P

Com o futebol em quarentena, as TVs têm reprisados jogos históricos. Se os programadores não acreditam na audiência ou se é por trauma coletivo mesmo, o jogo Alemanha 7 x 1 Brasil ainda não entrou na fila.

Tanto quanto vitórias memoráveis, a seleção coleciona frustrações infelizmente inesquecíveis. 1950, 1982, 1998... a taça estava na mão. Mas aqueles 7 X 1 são bizarros. Foi o delenda, seleção, como diria Catão.

A evolução do futebol e a brutal desigualdade financeira entre Europa e Brasil tornaram a perda da Copa de 2014, em casa, ainda mais decepcionante. De la para cá, a superioridade da Europa virou hegemonia absoluta. Os principais craques, não apenas do Brasil, mas da América do Sul, são exportados ainda cedo, o calendário tornou-se um obstáculo a mais. As seleções sul-americanas mal têm tempo para treinar e as datas Fifa que sobraram estão praticamente ocupadas pelas seleções europeias. A própria Copa do Mundo começa a perder relevância diante da Eurocopa, de alguns campeonatos de alta qualidade, Inglaterra, Espanha e Alemanha, principalmente, e da Copa da Uefa, sem falar da Liga Europa, que preenche as datas restantes.

A Europa, onde o futebol nasceu, tomou de volta o brinquedo.

Não é exagero dizer que a frustração dos 7 X 1 foi premonitória, marcou  fim de uma era. Não por coincidência, a partir daquele ano, a camisa amarela que ia às ruas para comemorar títulos, ganhou um significado, que persiste até hoje, de facção política ou miliciana. Para mais da metade da população, virou uniforme do ódio e intolerância.

Por tudo isso, naquele dia oito de julho de 2014, a seleção entrou em campo para sair da história. Quem viu, viu.
R.I.P.

Ministro Vainatauba tem ataque de pelanca na CNN


O nível é tão baixo que os ministros de Bolsonaro só querem dar "entrevista combinada". Esse é o entendimento que têm do jornalismo. Depois do surto de Regina Duarte, na mesma CNN Brasil, agora foi o Weintraub que, no ar, surpreendido por uma pergunta sobre a demissão do ministro Teich, o breve, da Saúde, reclamou que não era o "combinado" (o trecho em questão está nos primeiros 4 minutos do vídeo). A âncora Monalisa Perrone rebateu. Veja AQUI

Dia histórico para o jornalismo: O Globo publica a palavra "foder" na capa

Reprodução O Globo

por Ed Sá 
Anote essa data: 15 de maio de 2020. O Globo publica na primeira página a palavra "foder'. Claro que vem da boca suja do sociopata, e isso deu importância política à frase. 
Em todo caso, é histórico.
Vão longe os tempos em que o Pasquim era pontilhado de asteriscos para simbolizar o vocabulário cabeludo. Ainda bem que a linguagem jornalística se aproxima da vida real, embora o povão fale "fuder", bem mais orgástico. 
Mas há uma graduação aí. Leila Diniz falando "foder" era poesia pura. Ela tanto amava foder que cabe a redundância. 
Já para o autor das aspas que O Globo reproduz, tudo é ódio. Até o sentido em que usa o verbo em transitivo direto "foder". No caso, como sinônimo de "prejudicar", "lesar'", "causar dano", "deteriorar", "danar", dificultar", "tolher".

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Governo Bolsonaro é Casa da Mão Joana? Não ofenda Mãe Joana, que era gente boa. Leia isso antes. Os puteiros que ela comandava eram organizadíssimos...

Do Twitter

Time Magazine: 5 capas para homenagear os heróis da saúde

A revista Time chega às bancas com cinco diferentes capas e histórias dos profissionais da saúde.

Charlie Hebdo: a capa em que Bolsonaro e Paulo Guedes deveriam fazer figuração

A nova capa do Charlie Hebdo poderia se replicada no Brasil apenas colocado Bolsonaro e Paulo Guedes em primeira plano. São os nossos coveiros dos hospitais públicos. Ambos, juntos e mancomunados, passaram a tesoura nas verbas da saúde no ano passado, ampliando a irresponsabilidade do investigado por corrupção Michel Temer no ano anterior.
Tudo isso em nome de uma política econômica que já havia fracassado antes mesmo das consequências financeiras da pandemia.

Covid-19: o jogo mortal dos sete erros

A BBC aponta sete erros do Brasil no combate ao novo coronavírus.

1) Adesão irregular ao isolamento social
2) Anunciar futura flexibilização da quarentena
3) Falta de restrição de circulação durante feriados
4) Comportamento do presidente minimiza riscos e confunde população
5) Dissonância entre Bolsonaro, governadores e prefeitos confunde e dificulta diretriz única
6) Troca do ministro da Saúde dificultou adesão da população
7) Notícias falsas e promessas de curas milagrosas que desviam atenção da necessidade de isolamento