sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Ministério da Justiça reconhece que peça publicitária é equivocada e tira do ar. Anúncio foi acusado de mostrar que vítima de vazamento de foto é "culpada".
O Ministério da Justiça tirou do ar, ontem, uma das peças da campanha publicitária “Bebeu, perdeu”. A cena insinua que fotos de uma garota feitas quando ela estava de pilequinho vazaram na rede. A menina segura um celular, envergonhada, enquanto outras acessam a foto em questão e riem da mancada. O cartaz foi veiculado no Facebook. O Ministério da Justiça recebeu reclamações de pessoas que viram machismo no conceito, estímulo ao bullying, além de passar a mensagem de que a vítima desse tipo de vazamento é a principal culpada. Os responsáveis pela campanha se desculparam, admitiram que o cartaz é equivocado e que o objetivo era alertar os jovens para os riscos do álcool. As outras peças da campanha, que não geraram esse tipo de mal entendido, continuam no ar.
Sports Illustrated: a tradicional edição Swimsuit 2015 é feita para esquentar o inverno americano
A edição especial da Sports Illustrated é tão esperada pelos leitores americanos quanto o dia de ação de graças. Apesar de ser recheada de biquinis é lançada sempre em pleno inverno, quando principais campeonatos já tiveram suas finais. Outra particularidade que até a modelo Hanna Davis, 24, estranhou; não a levaram para posar em uma praia, como é tradição, mas em uma fazenda do Tennessee com menos água do que na Cantareira. Entrevistada por Jimmy Fallon, no Tonight Show, ela falou que não entendeu nada. Em defesa da SI, diga-se que não é feita para ser coerente mas para ser vista. E dizem que é lançada no inverno porque é entretenimento para quem fica preso pela nevasca em casa. A edição é sempre comentada, reproduzida em tabloides, a garota da capa é convidada para todos programas de TV, shows, e eventos esportivos. Mas o anúncio acima reproduzido também tem chamado atenção. Ao lado de um desfile das mulheres mais bonitas do mundo, a SI, que tem uma espécie de rígido padrão, incluiu pela primeira vez, mesmo que em uma matéria publieditorial, uma modelo plus size
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Vexame na TV: o âncora "cascateiro"
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| Reprodução imagem NBC |
Brian Williams não está sozinho no delírio. Fantasiar fatos é mais comum do que pensam os reles mortais. Não faz muito tempo, um sujeito entrevistou um sósia no lugar da figura autêntica e publicou a "exclusiva". Um repórter de uma revista brasileira entregou ao seu editor, certa vez, uma longa matéria sobre violência nos garimpos onde narrava com detalhes como ficou no fogo cruzado de um tiroteio entre grupos rivais. Chegou a ouvir o assobio dos balaços a pouco centímetros da orelha. Para escapar, pulou de uma ponte sobre um rio caudaloso. O fotógrafo que o acompanhava foi cobrado pela falta de fotos da eletrizante sequência e teve que denunciar a 'cascata". No final dos anos 70, começo dos 80, um jornal carioca publicou uma série de matérias sobre um "justiceiro" que fornecia dois, três "presuntos" por semana nos subúrbios do Rio e da Baixada Fluminense. O tal "justiceiro" nunca existiu. A série de matérias apenas atribuía ao "exterminador de bandidos" os assassinatos de autoria desconhecida que aconteciam rotineiramente. Defunto largado na vala logo ganhava status de vítima do matador misterioso. No mais, tudo era ficção: os cartazes que apareciam junto aos corpos, as declarações do "justiceiro", as circunstâncias dos assassinatos. E esse folhetim da violência fez sucesso junto aos leitores e ajudou a dar uma sobrevida ao jornal em dificuldades. E quem não lembra de uma entrevista feita por um apresentador de uma rede de TV com um traficante da pesada? Revelou-se depois que tudo ali era falso, o traficante, as declarações escritas por um roteirista e até os cabelos louros do entrevistador à base de tintura de farmácia. Há ficções políticas também, como a do rumoroso "atentado" com uma bolinha de papel sofrido por um candidato a presidente. Os corredores de uma rede de televisão contam que uma equipe foi cobrir um acidente na estrada no qual um caminhão-baú tinha se incendiado. Quando chegou ao local não havia mais fogo. Só que a equipe soube que a concorrência havia filmado as chamas. As vítimas já haviam sido retiradas, a perícia não havia chegado, e alguém não achou nada demais jogar um pouco de combustível na lateral do veículo e "recriar" o fogaréu. E assim foi feito.
Pelo menos, o americano Brian Williams pediu desculpas no ar. Por aqui, a galera fingiu que nem era com ela.
Trabalhar e caminhar ao mesmo tempo? Conheça a mesa-esteira que treina o corpo e estimula a memória...
Estações de trabalho que são um mix de mesa e esteira para exercícios começam a ser instaladas em alguns escritórios. Que são um equipamento contra o sedentarismo - há quem passe dez, doze horas sentados - é óbvio, o que um estudo revela agora é que a mesa-esteira impulsiona também a capacidade intelectual. Pesquisadores canadenses detectaram efeitos positivos na memória de quem alterna ao longo do dia a cadeira e a esteira. O estudo foi publicado na revista Computers. Um grupo de estudantes foi analisado enquanto caminhava na mesa-esteira por cerca de 1,5 quilômetro; outro grupo foi observado ao desenvolver suas atividades em uma mesa e cadeiras convencionais. Os dois grupos responderam a um questionário e um aparelho de EEG constatou que a memória dos estudantes da esteira foi estimulada e reagiu melhor em um índice de até 39,9% acima do grupo sedentário. Foi demonstrado que a uma velocidade ideal de 1,3 km é confortável combinar andar, ler e escrever com relativa facilidade.
* Essa matéria foi publicada no Mashable com a informação de que o repórter escreveu seu texto enquanto caminhava na esteira.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Madrugada com Odete Lara em Paris
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| Vinicius e Odete. Foto; Acervo Pessoal/Reprodução |
No dia 1º de julho de 1964, quarta-feira, um trio de amigos deixou Londres com a sacra missão de visitar Vinicius de Moraes em Paris: Fernando Sabino, adido cultural do Brasil em Londres; o jornalista Narceu de Almeida, ao volante do seu Morris Mini-Minor; e eu, radialista da BBC. Narceu e eu éramos meros coadjuvantes: o grande amigo de Vinicius era o Sabino. Num dia esplendoroso de verão, deixamos para trás a verdejante paisagem inglesa, atravessamos de ferry o Canal da Mancha e, por entre infindáveis campos de girassóis, chegamos a Paris. Não lembro como – sem celular – descobrimos o local exato onde encontrar o poetinha.
Embora já passasse das nove da noite, raios dourados de sol ainda banhavam a copa dos castanheiros. E lá estava outro trio, no La Feijoada, em seu primeiro endereço parisiense, num cais da Île de Saint Louis. Um trio bem mais carismático: Odete Lara, Baden Powell e Vinícius. Começou aí uma sucessão de quatro noites de loucas conversas regadas a uísque. Em outra ocasião, fomos beber num bar do qual Vinicius era praticamente sócio, Le Calvados. Mas a grande noite foi mesmo na sexta-feira, no apartamento do Poetinha. Um apartamento térreo num daqueles prédios típicos do seizième, nas cercanias do Champs-Elysées, quase sem decoração, embora Vinicius representasse o consulado do Brasil em Paris. Uma vez iniciados os trabalhos etílicos, sua mulher, Nelita – trinta anos mais moça, Vinicius estava com 51 – se recolheu para dormir. Ao longo da noite, toda vez que um marmanjo precisava ir ao banheiro, ele se via obrigado a passar literalmente por cima de Nelita, apagada na cama de casal que tomava todo o quarto. Muita conversa rolou – principalmente entre Vinicius e Sabino – passaram mais de duas horas discutindo Jayme Ovalle. Bebeu-se muito, também, confesso que quase nada lembro. Uma só imagem gravei fotograficamente: lá pelas cinco da manhã, com o sol já querendo se mostrar, pela janela do rez-de-chaussée aberta para a rua, entram duas fadas, Odete Lara e Mylène Demongeot. (Vinícius sempre se cercou de belas mulheres. Com Odete, aliás, gravou seu primeiro álbum como cantor, com músicas suas e de Baden. Foi o primeiro LP do selo Elenco – ouço agora a faixa Deve Ser Amor, do qual o pianista Bill Evans faria depois três versões.) Lembro ainda de Odete em 1960 com nossa musa curitibana Edla Lucy Van Steen no filme de Walter Hugo Khouri Na Garganta do Diabo, filmado espetacularmente nas Cataratas do Iguaçu.
Naquela madrugada, Odete limitou-se a ostentar sua beleza plácida, enquanto a espevitada Mylène esbanjou meia hora de charme e sex-appeal antes de se despedir: “Bem, meus amigos, preciso andar. Na França, se a gente chega em casa depois das seis da manhã, isso significa que ela dormiu fora...” Lembro do ar extasiado com que o Poetinha sorveu a bela sonoridade da frase enunciada pelos lábios carnudos de Mylène: “Ben, les amis, je dois partir. En France, si on arrive chez soi après six heures, ça veut dire qu’on a découché.”
OUÇA "DEVE SER AMOR". CLIQUE AQUI
OUÇA "SAMBA EM PRELÚDIO", CLIQUE AQUI
A Nasa reverencia a tripulação da Apollo 1: vidas em troca da Lua
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| A tripulação da Apollo 1: Grisson, White e Chaffe. Foto Nasa |
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| O cockpit da nave. Foto Nasa |
O lançamento da Apollo 1 estava agendado para o dia 21 de fevereiro de 1967, mas White, Grisson e Chaffee morreram no solo, durante um treinamento, quando um curto circuito provocou um incêndio na cabine de comando. Grisson comunicou via rádio que havia fogo no cockpit e que os três iam tentar sair. A perícia constatou que eles tentaram destravar o mecanismo da escotilha de emergência. Por uma falha de construção, a tranca estava emperrada. Quando a equipe externa abriu acesso não havia mais nada a fazer. Embora o macacão espacial tenha protegido os astronautas contra o fogo, não impediu que eles inalassem fumaça tóxica. Para se ter uma ideia da precariedade da Apollo 1, após o acidente, a Nasa teve que fazer cerca de 1.300 modificações apenas nos sistemas do módulo de comando. No meses seguintes, a Nasa, que acusou o golpe, retomou os testes sem tripulantes e lançou cinco naves antes da Apollo 7, em 1968, que levou Walter Schirra, Don Eiselle e Walter Cunningham, no primeiro voo orbital tripulado do Projeto Apollo.
Criar "campanha" ou "grupo de trabalho": a melhor maneira de não resolver um problema...
por Omelete
Diz-se que o governo, qualquer governo, quando não tem pressa ou não quer resolver um assunto cria um "grupo de trabalho". Boas intenções - o que não quer dizer resultado prático - à parte, a mania agora é criar "campanhas educativas". Ok, são válidas e louváveis, mas se não se fizerem acompanhar de ações consequentes e efetivas vão ficar só na boniteza. São muitos os exemplos. Quantas campanhas foram feitas na base da "conscientização" do "se beber não dirija"? Ou apelos para que não se jogue lixo nas ruas? Ou pedidos para evitar fumo em locais fechados? Ou anúncios educativos implorando ao povo para não soltar balões? Ou para não adotar a prática esperta de "gatos" de água, energia e TV a cabo? Ou gentis mensagens solicitando às pessoas que não depredem equipamentos públicos? Ou que não maltratem animais?
Dirigentes anunciam agora uma campanha nos estádios pedindo paz às torcidas organizadas. Com todo o respeito, firula, palavrinha comum ao futebol e que significa também "fingir que faz", leva a nada. Calma, não se trata de incentivar um "Estado policial", nem de atirar bala de borracha nos infratores ou chamar os "caveiras". Lá fora, você passa em uma rua limpinha, um jardim bem cuidado, um prédio histórico sem pichação (isso nos centros das cidades porque nas periferias - de Paris, por exemplo-, o bicho pega nas áreas de bidonvilles e banlieus) e louva a educação do "primeiro mundo". Só que os cidadãos "educados" são imediatamente multados se jogarem lixo nas ruas e presos se depredarem bens públicos ou privados. O Rio tem um bom exemplo que é a chamada lei do "lixo zero" que permite ao agente da prefeitura solicitar a identificação de quem for flagrado emporcalhando a cidade, lavrar uma multa e até conduzir o sujeito à delegacia mais próxima caso ele se recuse a fornecer suas informações. Nos bairros onde foi implantada, deu bons resultados. Assim como a proibição de o folião dos blocos de carnaval fazer xixi nas ruas, sob pena de multa e prisão. A Lei Seca, outra iniciativa que a reboque de multas altas e condução a delegacias fez baixar sensivelmente as estatísticas de acidentes fatais provocados por motoristas embriagados. É isso: campanhas são ótimas mas um "cipó de aroeira" simbólico, que machuque o bolso dos boçais é remédio que não falha.
Dito isso, racismo nos estádios e violência das torcidas - na verdade, gangues apoiadas por muito cartolas - estão merecendo um corretivo e não um "papo legal" com os maus elementos.
Diz-se que o governo, qualquer governo, quando não tem pressa ou não quer resolver um assunto cria um "grupo de trabalho". Boas intenções - o que não quer dizer resultado prático - à parte, a mania agora é criar "campanhas educativas". Ok, são válidas e louváveis, mas se não se fizerem acompanhar de ações consequentes e efetivas vão ficar só na boniteza. São muitos os exemplos. Quantas campanhas foram feitas na base da "conscientização" do "se beber não dirija"? Ou apelos para que não se jogue lixo nas ruas? Ou pedidos para evitar fumo em locais fechados? Ou anúncios educativos implorando ao povo para não soltar balões? Ou para não adotar a prática esperta de "gatos" de água, energia e TV a cabo? Ou gentis mensagens solicitando às pessoas que não depredem equipamentos públicos? Ou que não maltratem animais?
Dirigentes anunciam agora uma campanha nos estádios pedindo paz às torcidas organizadas. Com todo o respeito, firula, palavrinha comum ao futebol e que significa também "fingir que faz", leva a nada. Calma, não se trata de incentivar um "Estado policial", nem de atirar bala de borracha nos infratores ou chamar os "caveiras". Lá fora, você passa em uma rua limpinha, um jardim bem cuidado, um prédio histórico sem pichação (isso nos centros das cidades porque nas periferias - de Paris, por exemplo-, o bicho pega nas áreas de bidonvilles e banlieus) e louva a educação do "primeiro mundo". Só que os cidadãos "educados" são imediatamente multados se jogarem lixo nas ruas e presos se depredarem bens públicos ou privados. O Rio tem um bom exemplo que é a chamada lei do "lixo zero" que permite ao agente da prefeitura solicitar a identificação de quem for flagrado emporcalhando a cidade, lavrar uma multa e até conduzir o sujeito à delegacia mais próxima caso ele se recuse a fornecer suas informações. Nos bairros onde foi implantada, deu bons resultados. Assim como a proibição de o folião dos blocos de carnaval fazer xixi nas ruas, sob pena de multa e prisão. A Lei Seca, outra iniciativa que a reboque de multas altas e condução a delegacias fez baixar sensivelmente as estatísticas de acidentes fatais provocados por motoristas embriagados. É isso: campanhas são ótimas mas um "cipó de aroeira" simbólico, que machuque o bolso dos boçais é remédio que não falha.
Dito isso, racismo nos estádios e violência das torcidas - na verdade, gangues apoiadas por muito cartolas - estão merecendo um corretivo e não um "papo legal" com os maus elementos.
Roberto Carlos: a imagem do rei chegou ao "volume morto" ou superstições fazem falta?
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| Foto: Nota reproduzida do Globo, coluna Gente Boa |
Dizem que uma característica marcante em Roberto Carlos é a superstição. Ternos azuis, rejeição ao marrom, não se relacionar com o número 13 etc. Em declarações relativamente recentes, ele afirmou que nunca foi supersticioso e assumiu que sofre de TOC (Transtorno Obssessivo Compulsivo). E mais: como forma de superar a síndrome, passou a desafiá-la e chegou até a marcar show para o antes fatídico dia 13. Se, com isso, abandonou os procedimentos supersticiosos, alguma coisa parece ter deixado de funcionar. Com uma carreira de sucesso e imagem idem, RC acumula alguns arranhões públicos. Ultimamente, seu nome foi associado a censura - o tal caso da biografia proibida; ao aparentemente desastrado "Procure Saber", grupo que faz lobby contra a aprovação de leis que permitem as biografias não-autorizadas e a aguardada decisão do SFF sobre o assunto; à polêmica do bifão do Friboi, já que antes da campanha seria vegetariano; a um suposto desprezo a Tim Maia, como registra uma cena do filme, em cartaz, sobre o falecido cantor; e a um documento revelado há duas semanas pelo Arquivo Nacional onde o CIE (Centro de Informações do Exército) o classifica de "aliado do regime". Muito ruído na comunicação. Agora, a coluna Gente Boa, do Globo, revela que a Nestlê, um patrocinador até aqui fiel das suas turnês, decidiu não renovar contrato.
Com se sabe, uma atividade em alta no mundo corporativo é o gerenciamento de crise de imagens. O Brasil tem bons especialistas na área. Estaria a imagem do rei em nível crítico, já na zona do "volume morto"? Ou apenas é o caso de reativar algumas velhas e boas superstições?
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Odete Lara, a musa diz adeus
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| Odete Lara e Norma Bengell em "Noite Vazia", Divulgação |
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| No filme, o relacionamento das personagens chocou os moralistas da época. |
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| Odete em "Bonitinha mas Ordinária". Foto divulgação |
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| Na capa da Manchete, em 1958 e... |
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| ...em 1961 |
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| Na Passeata dos Cem Mil, em 1968, contra a ditaduras. Na sequência partir da esquerda; Eva Todor, Tonia Carrero, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengell. Foto Reprodução Pinterest |
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| Em Cannes, no começo dos anos 60. Reprodução Pinterest |
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Quando essa equação vai ser resolvida? Digital cresce mas publicidade cai e a conta não fecha...
Deu no Meio & Mensagem. Leia mais, clique AQUI
O brasileiro Felipe Nasr faz o melhor tempo nos treinos de hoje da F1, em Jerez de la Frontera
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| Felipe Nasr na Sauber. Foto Studio Colombo/Pirelli |
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| Empolgado com a estreia, Nasr colocou no seu site oficial um cronômetro com a contagem regressiva em dias, horas, minutos e segundos para a primeira corrida na F1, na Austrália, no dia 15 de março. |
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| Além de Nasr, que tem chamado a atenção nos treinos é a pintura do novo carro da Red Bull. Foto Studio Colombo/Pirelli |
Maior avião fabricado no Brasil faz seu primeiro voo
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| KC-390. Foto Ricardo Beccari/FAB |
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| Foto Ricardo Beccari/FAB |
Fonte: Embraer
Segundo Ricardo Feltrin, colunista do UOL, Xuxa vai trabalhar para o "bispo" Macedo
Xuxa Meneghel, às vésperas de completar 52 anos, decidiu fechar contrato com a Record. É a informação que está na coluna de Ricardo Feltrin, no UOL. Desde o ano passado, a apresentadora estava afastada da Globo. O contrato com a emissora evangélica teria sido acertado na segunda-feira, dia 2, em Miami. Segundo o livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" (Desiderata), Xuxa foi descoberta por um funcionário do laboratório da Bloch, chamado Walter, que a viu em um trem e se impressionou com a beleza da menina. O fotógrafo Alexandre Cavalcanti, que trabalhou na Fatos & Fotos, levou uma foto de Xuxa à redação da Carinho, revista feminina dirigida a jovens. A então editora da publicação, a jornalista Daisy Prétola, teve a intuição de que a menina mostrava potencial para modelo e mandou chamá-la. Produzida, maquiada e dirigida, Xuxa, então com 16 anos, foi fotografada no estúdio da Bloch e da sua primeira sessão de fotos profissional saiu sua primeira capa, em 1979. Depois, vieram matérias de moda para a prestigiada Desfile, reportagens na Manchete, Fatos & Fotos, Amiga, Mulher de Hoje e ensaios para a EleEla. A carreira de apresentadora também começou na Rua do Russell. Coube ao diretor Maurício Sherman escalá-la para o programa Clube da Criança, onde estreou em 1983. Três anos depois, deixou a rede Manchete e estreou o Xou da Xuxa, na Globo, em junho de 1986. Ou seja: completaria 30 anos de plimplim só ano que vem. Confirmando-se a saída de Xuxa da Globo, ficam faltando informações sobre que tipo de programa fará na Record. Especula-se que deverá ser algo semelhante ao talk show da apresentadora Ellen DeGenneres.
Atualização
Segundo o colunista Lauro Jardim, no Radar da Veja on line, Xuxa fará na Record um programa diário no horário da tarde.
Edward Snowden, o homem que denunciou a atuação da polícia cibernética americana, é indicado para o Prêmio Nobel da Paz
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| Snowden fotografado em Moscou. Reprodução |
ATUALIZAÇÃO - O New York Times noticia nesta terça-feira que, após as denúncias, Barack Obama teria mandado a polícia cibernética norte-americana suspender a vigilância sobre líderes mundiais. Só que não, segundo o jornal, já que vários chefes de Estado, incluindo os do Brasil e do México, continuam na mira da "gestapo" hi tech.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Memórias da redação: ...e Justino Martins criou Maria Della Costa
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| Reprodução de O Globo |
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| Maria Della Costa na capa da Revista do Globo, de Porto Alegre |
| Já na década de 1950, em matéria na mesma Revista do Globo |
Flávio Moreira da Costa, que trabalhou na Fatos & Fotos, relembra uma das histórias de Justino Martins, ex-diretor da Manchete. Maria Della Costa, a atriz falecida há poucos dias em Paraty, foi uma descoberta do gaúcho, o "Indio", como o Adolpho Bloch o chamava. A bela gaúcha de Flores da Cunha tinha apenas 14 anos quando saía do colégio com uma amiga e impressionou o jornalista. Justino deu-lhe o endereço da Revista do Globo e pediu que ela o procurasse. Acompanhada pela mãe que, desconfiada, queria saber o motivo da abordagem, Maria foi à redação, em Porto Alegre. Duas semanas depois, estava da capa da publicação que, na época, era uma das mais prestigiadas revistas brasileiras. A partir da capa, ela recebeu um convite para uma apresentação no Cassino Copacabana, no famoso hotel do Rio de Janeiro. Era apenas uma performance feérica: surgia sensual de dentro de uma grande taça de champanhe. Em seguida, foi convidada para desfilar pela Casa Canadá. Na época, o ateliê mais famoso do Brasil usava damas da sociedade na apresentação dos seus figurinos, geralmente em festas beneficentes. Maria Della Costa teria sido a primeira modelo profissional do Brasil. Depois, foi convencida a fazer aulas de teatro e estreou em "A Moreninha". Passou um temporada em Portugal e, ao voltar para o Rio, casou-se aos 16 anos, com o produtor Sandro Polônio. O resto é história. Maria Della Costa morreu no dia 24 de janeiro, ao 89 anos. Justino faleceu em 1983, aos 66 anos. Em 1987, foi inaugurada em Cruz Alta, cidade natal do ex-diretor da Manchete, a Casa de Cultura Justino Martins.
sábado, 31 de janeiro de 2015
É carnaval 2015: "Imprensa que Eu Gamo" bota o bloco na rua
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| A redação parou... |
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| e deixou a notícia pra lá. |
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| Um "carro alegórico" importante no enredo do bloco, dada a faixa etária de algumas alas, digamos, mais veteranas. |
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| A bateria e a sua musa |
VEJA O VIDEO DO IMPRENSA QUE EU GAMO 2015
ENVIADO AO BLOG POR JUSSARA RAZZÉ
ENVIADO AO BLOG POR JUSSARA RAZZÉ
No tempo em que o bom humor era apenas... bom humor
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| Fortuna - Charge publicada no Correio da Manhã, em agosto de 1966. Reprodução |
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| Dan Piraro - Charge publicada no site bizarro,com |
A charge do alto foi publicada em 1966. É do cartunista Fortuna, que brincou com a burca em plena era da minissaia, bem antes do Charlie Hebdo. O estúdio do cartunista não foi invadido. A segunda charge é de Dan Piraro, de 2002. Uma boa sacada o diálogo dos travecos: "Gostaria de morar no Ocidente. Ser um travesti aqui não tem sentido...".
Diretor de arte viciado em airbrush transforma atriz em noiva de Frankenstein
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| A descoloração de Drew Barrymore. Reprodução |
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| Ela era assimm... ficou assim (Reprodução) |
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Nem Cerveró, nem o doleiro Youssef, nem Graça Foster... a semana foi de Paolla Oliveira, campeã dos trending topics
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| Paolla Oliveira na já famosa cena de "Felizes para Sempre?".Reprodução |
"Bond, Danny Bond" é o nome da garota de programa que a atriz Paolla Oliveira vive em "Felizes para Sempre?", no ar na Globo. A cena em que ela vai indo, vai indo, foi uma das mais comentadas nas redes sociais nessa semana. Bombou, muita gente se surpreendeu com o potencial da bela atriz, mas o fato é que no filme "Entre Lençois", quando contracenou com Reynaldo Giannechini, ela já havia mostrado que não estava pra brincadeira. Vai vendo, vai vendo... o vídeo de "Felizes para Sempre?" está no link abaixo. E mais abaixo ainda, uma inacreditável cena de "Faça sua História", quando Paolla Oliveira mostra que é uma bandeira viva contra a bulimia que assola algumas modelos e contra os anabolizantes das musas "Schwarzenegger" que despontam neste carnaval.
* VEJA NO YOU TUBE A CENA DE "FELIZES PARA SEMPRE?" QUE BOMBOU NA SEMANA. CLIQUE AQUI
* E O QUE DIZER DESSA INCRÍVEL SEQUÊNCIA DE "FAÇA SUA HISTÓRIA", DE 2011? CLIQUE AQUI
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| Paolla em "Faça sua História", de 2011. Reprodução |
Rede social é do cacete? Só que não: também enche o saco
Rede social é coisa que tem origens, causas e consequências positivas, certo? Oferece um canal a quem quer falar, é um bom atalho para a comunicação privada ao dar um by pass no intermediário - a mídia comercial - mas vamos reconhecer que, às vezes, enche o saco. A Newsweek fez uma reportagem denunciando o sexismo no Vale do Silício. Teoricamente, em apoio ao combate ao assédio moral e à desvalorização profissional que prejudica as mulheres. O editor bolou uma capa curiosa, com algum apelo, provocativa, mas nada excepcional, graficamente até sofrível. Mas foi o que bastou para a revista, cuja edição está nas bancas, ser acusada de... sexismo. Feministas, pastoras, sociólogas etc engrossaram a campanha contra a tal capa. Não há notícia de que tenham invadido a redação. Por enquanto.
É preciso também não supervalorizar a força censória das redes sociais como uma "inquisição" hi tech. Recentemente, os velhinhos "aiatolás" de um conselho que regula publicidade tiraram do ar um comercial - onde o "Cumpadi" Washington chama uma mulher de "ordinária" com bem-humorada entonação - convencidos por apenas 50 pessoas que enviaram reclamações. O comercial era nacional e foi visto, certamente, por mais milhões de brasileiros que entenderam a piada e continuaram a jantar o filé-com-fritas servido política e incorretamente pela "patroa" "danada" e cheia de "abundância, mermão", como diz o "cumpadi". Dias depois, caiu a ficha do vexame do "board" regulatório, que liberou o tal comercial. Resumindo: liberdade de expressão não pode ser relativizada, censura prévia é algo inadmissível e a justiça existe para acolher, ou não, eventuais ações por parte de quem sentir atingido. Data vênia: rede social não é tribunal.
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