segunda-feira, 24 de junho de 2019

FENAJ exige apuração dos assassinatos de jornalistas ocorridos em Maricá (RJ)



A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) expressa seu mais veemente repúdio ao assassinato do jornalista Romário da Silva Barros, do site de notícias Lei Seca Maricá, ocorrido na noite de terça-feira, 18. Ele foi executado com três tiros na cabeça, no bairro de Araçatuba, ao voltar ao seu carro, depois de caminhar na orla do bairro.

Romário foi o segundo jornalista assassinado em Maricá, em menos de um mês. Na noite do dia 25 de maio, Robson Giorno, do jornal O Maricá, foi morto a tiros, disparados por um homem encapuzado, na porta de sua residência, Assim como o assassinato de Robson Giorno, é evidente que Romário também foi vítima de um crime premeditado, configurando uma execução.

A investigação de ambos os assassinatos deve ter como ponto de partida o exercício profissional e é preciso empenho para que os culpados sejam identificados e punidos. Exigimos das autoridades competentes celeridade na apuração dos casos, para que a população de Maricá e, em especial, os familiares dos jornalistas e a categoria possam ter uma resposta do Estado.

A FENAJ lembra que a maior parte dos assassinatos de jornalistas fica impune e que a impunidade é o combustível da violência contra os profissionais.

A entidade máxima de representação dos jornalistas lembra ainda que toda violência contra os profissionais caracteriza-se como atentado à liberdade de imprensa e, consequentemente, como cerceamento ao direito do cidadão e da cidadã brasileiros de ter acesso à informação jornalística.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

Um comentário:

Gabriel disse...

Brasil é um dos paises que mais mata jornalistas. No interior, principalmente, alguns políticos, traficantes, milicianos, grileiros, madeireiros, fazendeiros reagem a denúncias com assassinatos encomendados. Os governo geralmente fecham os olhos, muitos dos mandantes são aliados do poder.